Abiec confirma suspensão de importação de carne de 3 empresas brasileiras pela China

A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) confirmou a suspensão temporária de importação de carne bovina de três empresas brasileiras pela China. A medida, que passa a valer nesta segunda-feira (03), abrange uma unidade da JBS em Mozarlândia (Goiás), uma da Frisa em Nanuque (Minas Gerais) e uma da Bon Mart em Presidente Prudente (São Paulo).

Em nota, a Abiec informou que a Administração-Geral de Aduanas da China (GACC) realizou auditorias remotas em três estabelecimentos exportadores de carne bovina do Brasil, dois da Argentina, um do Uruguai e um da Mongólia, este último referente às carnes bovina e ovina. “Em todos os casos, foram identificadas não conformidades em relação aos requisitos chineses para o registro de estabelecimentos estrangeiros”, diz a entidade.

Com isso, o GACC determinou a suspensão temporária das importações destes estabelecimentos a partir de 3 de março de 2025. As empresas envolvidas já foram notificadas e estão adotando medidas corretivas para atender às exigências das autoridades chinesas, segundo a Abiec.

No pronunciamento, a associação destaca que os demais estabelecimentos habilitados seguem operando normalmente, assegurando o fluxo das exportações de carne bovina brasileira ao mercado chinês.

A Abiec afirma ainda que, em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), segue em diálogo com as autoridades competentes “para garantir a rápida resolução da questão”. A entidade encerra a nota dizendo que “o Brasil reafirma sua confiança na robustez do controle sanitário nacional, conduzido pelo Mapa, e segue trabalhando ativamente para solucionar os questionamentos apresentados com celeridade, garantindo a segurança e qualidade da carne bovina exportada”.Procurada, a JBS afirmou que, por ser um tema setorial, o assunto está sendo tratado pela Abiec.

Estadão

Mpox: Anvisa simplifica regra para importação de vacina e medicamento

A diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou resolução que dispensa registro e autorização excepcional de importação de medicamentos e vacinas adquiridos pelo Ministério da Saúde para prevenção ou tratamento da mpox.

A norma, aprovada por unanimidade, tem caráter provisório e excepcional e permite que a pasta solicite a dispensa de registro de medicamentos e vacinas que já tenham sido aprovados para prevenção ou tratamento da doença pelas seguintes autoridades reguladoras internacionais:

– Organização Mundial da Saúde (OMS);

– Agência Europeia de Medicamentos (EMA);

– Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA);

– Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde do Reino Unido (MHRA);

– Agência de Produtos Farmacêuticos e Equipamentos Médicos/Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-estar do Japão (PMDA/MHLW);

– Agência Reguladora do Canadá (Health Canada).

Em nota, a Anvisa destacou que as condições de uso e distribuição dos medicamento e vacinas a serem importados devem ser as mesmas aprovadas e publicizadas pelas autoridades reguladoras listadas. “O medicamento ou vacina deve ter todos os locais de fabricação, incluindo linhas e forma farmacêutica, aprovados por autoridades reguladoras membros do Esquema de Cooperação em Inspeção Farmacêutica.”

Ainda de acordo com o comunicado, o pedido de dispensa de registro será avaliado prioritariamente pelas áreas técnicas da agência e a decisão deverá ocorrer em até sete dias úteis. “A norma prevê um rito simplificado e prioritário para a importação dos medicamentos e vacinas, semelhante ao modelo já adotado para as importações via Covax Facility”, destacou a Anvisa, ao se referir à uma aliança internacional conduzida pela OMS para acelerar o desenvolvimento e a produção de vacinas contra covid-19.

Público-alvo
Segundo a agência, o ministério ficará responsável por estabelecer grupos classificados como vulneráveis e prioritários para o uso de medicamentos e vacinas para mpox. Caberá à pasta, ainda, o monitoramento dos insumos importados e dos pacientes, além da divulgação de orientações para serviços de saúde, notificações de eventos adversos e queixas técnicas.

“[O ministério] também deverá assegurar que os medicamentos ou vacinas atendam às condições aprovadas pela autoridade sanitária internacional e garantir que as vacinas somente sejam utilizadas após sua liberação pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (INCQS/Fiocruz).”

Os medicamentos e vacinas adquiridos por meio desta resolução poderão ser utilizados até o final do seu prazo de validade. “Com a aprovação da norma, a Anvisa tem como objetivo a simplificação documental e a agilidade do processo de importação, de modo a facilitar o acesso da população brasileira aos medicamentos ou vacinas já aprovados por outra autoridade regulatória internacional para o tratamento ou prevenção da mpox. A medida é fundamental para o enfrentamento da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional, declarada novamente pela OMS no último dia 14 de agosto.”

Agência Brasil

Crise no RS faz Brasil importar arroz, que será vendido a R$ 4 o quilo

O governo federal, por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), prepara-se para comprar, nesta terça-feira (21), o primeiro carregamento de arroz importado da safra 2023/2024. A compra foi decidida após perdas de produção no Rio Grande do Sul devido às chuvas.

Ao todo, serão adquiridas 104.035 toneladas do produto. O teto de gastos para a compra de arroz importado pelo governo é de R$ 416,14 milhões. O produto deve chegar à mesa do consumidor brasileiro por, no máximo, R$ 4 o quilo.

“O arroz que vamos comprar terá uma embalagem especial do governo federal e vai constar o preço que deve ser vendido ao consumidor. O preço máximo ao consumidor será de R$ 4 o quilo”, informa o presidente da Conab, Edegar Pretto.

Diário de Pernambuco

Governo revoga imposto de exportação de armas e munições

(Foto: Ilustração)

O governo retirou o imposto de exportação das armas e munições brasileiras que são vendidas para a América do Sul e a América Central, incluindo o Caribe. A revogação do tributo foi publicada nesta 2ª feira (26.jul.2021) no Diário Oficial da União e entra em vigor em 7 dias.

A resolução é assinada pelo secretário-executivo do Ministério da Economia, Marcelo Guaranys. A medida foi aprovada pelo Gecex (Comitê Executivo de Gestão) da Camex (Câmara de Comércio Exterior), em reunião realizada em 14 de julho.

As armas e munições exportadas do Brasil para as Américas eram tributadas em 150% há mais de 20 anos. Por isso, a resolução publicada nesta 2ª feira (26.jul) revoga duas anteriores da Camex, que estabeleciam a tributação e foram publicadas em 2001 e 2010.

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Curso online ensina como importar produtos e fazer renda de até R$ 2.000,00 por mês

Renda gerada de importações pode ajudar no pós-pandemia.

Quem nunca quis aprender a pagar menos por produtos importados de grandes marcas? Esse é um desejo comum, principalmente no Brasil, já que a alta carga de impostos deixa qualquer produto até quatro vezes mais caro. Por exemplo, um iPhone 11 importado, já considerando os impostos, custa cerca de R$ 2.000,00 a menos do que se for comprado no Brasil.

Agora, imagine se você pudesse importar por um valor bem abaixo do que o praticado aqui no nosso país e ter a oportunidade de fazer até R$ 2.000,00 com duas ou três vendas. É isso que alguns cursos online sobre importação têm ensinado.

Mas isso não é só aplicado ao mercado eletrônico. Um curso online de R$ 200,00 pode te ensinar a importar mercadorias como roupas, relógios, produtos novos e usados, e te dar um retorno financeiro bem maior do que o investido. Além disso, os cursos em geral ensinam como realizar vendas pelas redes sociais, Instagram e Facebook.

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Mangas do Vale do São Francisco despertam o interesse da Rússia

Petrolina vai colocar as frutas dentro dos supermercados da rede Auchan. (Foto: Arquivo)

Representantes da terceira maior rede de varejo no mercado russo, estiveram em Petrolina nos últimos dias 23 e 24, com o objetivo de investir na importação de manda e uva da região.

O Vale do São Francisco seria uma opção para livrar a rede Auchan da dependência de distribuidores da Holanda, a investimento em uma câmara frigorífica feita pelo o governo russo, possibilitou o investimento nas frutas do Vale.

“Trata-se de um grupo importante, a terceira maior rede de varejo no mercado russo. Eles estão visitando o Vale do São Francisco para importar, sobretudo, manga. Eles têm mais de 23 supermercados e tendem a depender da câmara (frigorífica) terceirizada, via Holanda, que é um grande hub”, relatou o Presidente da Apex-Brasil, Roberto Jaguaribe. Entre as empresas visitadas, a Fazenda Tambaú, do Grupo Queiroz Galvão e a Finobrasa Agroindustrial, do Grupo Vicunha.

“A coisa nasceu agora. O escritório de Moscou da Apex fez essa captação porque a fruta de Petrolina todinha, quando é exportada, tem um hub na Holanda. Então, eles ficam na mão de distribuidores. Ali, eles têm um frigorífico. Eles, agora, não vão precisar mais do distribuidor. Então, o pessoal de Petrolina vai colocar as frutas dentro dos supermercados deles”, detalha Armando Peixoto.

Com informações do FolhaPE

Hong Kong suspende o embargo e volta a importar carne brasileira

(Foto: Internet)

Hong Kong retomou a compra de carne originária do Brasil, a compra foi interrompida por causa das investigações reveladas pela operação carne fraca. O país analisou 66 amostras de carne brasileira que chegaram nos portos de lá recentemente e constatou que nenhuma delas apresentava problemas.

O governo comemorou a volta de Hong Kong ao mercado brasileiro. Em nota, o Palácio do Planalto disse que com essa medida, todos os grandes mercados para exportações de carnes brasileiras encontram-se novamente reabertos. E que a reabertura confirma a qualidade e a solidez do sistema sanitário nacional.

Com informações do G1

Carne Fraca: MDIC registra grande queda no número de exportações da carne do Brasil

(Foto: Internet)

Segundo dados divulgados pelo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), as exportações de carne brasileira desde a deflagração da Operação Carne Fraca, caíram de maneira brusca. O Brasil exportou US$ 74 mil do produto na terça-feira (21). Antes da Carne Fraca, o valor médio das exportações em março, por dia útil, chegou a US$ 60 milhões.

De acordo com o ministério, ao longo do mês de março, antes da operação, o valor diário das exportações variou de US$ 39 milhões a US$ 90 milhões.

Os frigoríficos brasileiros já deixaram de comprar bovinos de produtores devido às incertezas sobre a possibilidade de venda para o mercado externo.

Com informações do G1

Países importadores anunciam restrições à carne brasileira

(Foto: Internet)

A Operação Carne Fraca, que apontou fiscalização irregular de frigoríficos no Brasil, além da União Europeia, outros países anunciaram restrições temporárias à entrada de carne brasileira nesta segunda-feira (20). Os países responderam por 27% das exportações brasileiras de carne em 2016.

A lista, até o momento conta com a União Europeia, China, Coreia do Sul e Chile. O governo brasileiro trabalha para que as restrições fiquem somente às 21 unidades investigadas, e não a todas exportadoras.

Segundo Michel Temer, 6 das 21 unidades suspeitas de fraudes exportaram nos últimos 60 dias. Entre as investigadas, 5 unidades já foram suspensas de forma preventiva, informaram associações do setor. As unidades com certificação suspensa não podem vender para o mercado interno, nem para o externo.

O Brasil é o segundo maior produtor de carne bovina do mundo e o maior exportador.

Com informações do G1

Partidos e produtores europeus pedem suspensão de carne brasileira

(Foto: Internet)

Partidos políticos e produtores europeus pedem o fechamento das fronteiras do bloco à carne brasileira, elevando a pressão para que a Comissão Europeia adote uma medida temporária contra o produto nacional depois da revelação da fraude no setor de carnes. O apelo vem de setores e países com uma tradição protecionista e que, por anos, vem solicitando que Bruxelas derrube um acordo com o Brasil no setor de carnes.

O jornal “O Estado de S. Paulo” apurou que parlamentares e produtores de países como a Áustria, França, Polônia e Irlanda passaram o fim de semana em contato para tentar estudar a forma de incrementar o lobby e pressionar as autoridades europeias a rever seus planos de autorização de importação da carne nacional. A reportagem foi informada por Bruxelas, porém, que não existiu qualquer caso de fraude registrada no comércio com o Brasil desde 2015.

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