Governo da Bahia distribui 1 milhão e 500 mil livros para prefeituras

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A partir desta quarta-feira, dia 30 de março, será lançado a edição 2016 do programa Educar para Transformar,  pelo Governo do Estado da Bahia pela melhoria da qualidade da educação pública.

Mais de 500 mil crianças serão beneficiadas com 1 milhão e 500 mil livros que serão entregues pelo Governo do Estado para as prefeituras. Participam 416 municípios baianos, que assinaram o acordo de cooperação para alfabetizar todas as crianças até os oito anos de idade, é o que pretende o governo baiano.

Através de parceria com os municípios, 367 mil crianças foram beneficiadas no primeiro ano do programa Educar para Transformar, que também assegurou a formação de 15 mil professores alfabetizadores das redes municipais. Para este ano, a meta é formar 25 mil professores.

Do total de 1 milhão e 500 mil livros que que vão chegar às salas de aula de alfabetização das escolas públicas, 798 mil livros são de literatura infantil de 16 autores baianos.

Os livros foram selecionados mediante edital público e são referenciados na realidade da Bahia, com linguagem e ilustrações, que criam nas crianças uma identificação, e contribuem para o processo de ensino e de aprendizagem. Os outros são de Língua Portuguesa, elaborado em parceria com o Estado do Ceará, e o de Matemática, construído por uma equipe de pesquisadores, sob a coordenação da Secretaria de Educação do Estado da Bahia

Para conter gastos, governo cogita suspender aumento real do mínimo

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O governo cogita adotar programas de desligamento voluntário de servidores e suspensão do aumento real do salário mínimo, como último estágio para enfrentar o eventual descumprimento do limite de gasto na elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA). O anúncio foi feito pelo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), nesta terça-feira (29).

Barbosa disse que está usando como referência, nessa proposta, o que foi feito recentemente nos Estados Unidos, que estabeleceu o acionamento de cláusulas de controle de despesas, chamadas the sequester, ou seja, sequestro de recursos na hipótese de a despesa ou a dívida subir muito.

A ideia do ministro é estabelecer um limite para as despesas primárias federais como um percentual do Produto Interno Bruto (PIB) no Plano Plurianual (PPA). Como passo seguinte, a Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) deverá fixar o valor nominal do limite de gasto para cada ano, que deverá ser observado na LOA.

De acordo com Barbosa, em caso de impossibilidade cumprimento do limite de gasto na elaboração da LOA, serão acionadas automaticamente medidas de redução de despesas em três estágios. O primeiro deles é a suspensão de aumentos reais, com a manutenção apenas de aumentos nominais de despesa de custeio e despesa de pessoal.

Se isso não for suficiente, vai-se para um segundo estágio, com a suspensão dos aumentos nominais de despesas de pessoal e de despesas discricionárias. Se isso for insuficiente, passa-se ao último estágio, com corte de benefícios para servidores, programas de licença voluntária ou, eventualmente, de desligamento voluntário de funcionários públicos, “onde isso for possível”.

Outra medida nesse último estágio é a suspensão temporária do aumento real de salário mínimo, mantendo-se a correção apenas pela inflação. A Lei 13.152/2015 aplica ao salário mínimo, anualmente, até o 2019, o reajuste pelo Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC) e o aumento real com base na taxa de crescimento do PIB.

Credibilidade

Primeiro senador a interpelar o ministro, Ricardo Ferraço (PSDB-ES) classificou Barbosa como “protagonista da tragédia econômica” vivida pelo Brasil, já que integrou os dois governos de Luiz Inácio Lula da Silva e as duas gestões da presidente Dilma Rousseff. Colocação semelhante foi feita também pelo senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO). Ferraço questionou a credibilidade do governo para implementar o programa de reequilíbrio fiscal previsto no Projeto de Lei Complementar 257/2015, enviado pelo Executivo à Câmara dos Deputados.

O ministro da Fazenda respondeu que as ideias contidas no programa não são uma repetição do passado, em que as alterações nas metas fiscais são realizadas no fim do ano. Dessa vez, conforme Barbosa, há uma combinação de medidas de estabilização no curto prazo com regras de maior controle do gasto público no médio e longo prazos.

Para 2016, o governo espera uma “frustração de receitas” de R$ 82 bilhões, devido à queda de arrecadação e de dividendos. Para evitar um corte excessivo, que derrubaria ainda mais a economia, na avaliação do ministro, o governo propôs a redução da meta fiscal de um superávit de R$ 24 bilhões para um déficit de R$ 96,6 bilhões.

Só assim, no entendimento de Barbosa, poderão ser mantidos programas essenciais, em saúde, defesa e investimento (conclusão de obras em andamento), além da regularização do Auxílio Financeiro para Fomento das Exportações (FEX), recursos entregues aos estados para compensar as desonerações dos produtos exportados.

Despesa

O ministro disse que, no médio e longo prazos, deverá se enfrentado o problema da composição da despesa primária. De acordo com o Orçamento de 2016, apenas 8,3% dessas despesas estão na categoria de discricionárias, em que o governo tem maior liberdade para gastar e efetuar cortes (contingenciamentos). A previdência e assistência social, não passíveis de corte, são responsáveis por 44,9% da despesa primária. A fatia com o pagamento do pessoal inativo da União é de 10,3%.

O fato levou o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) a perguntar como reverter as expectativas na economia sem uma reforma na previdência, que, conforme o parlamentar, não tem apoio do partido de sustentação do governo, o PT. O ministro disse que existe uma discussão em andamento sobre o assunto e que “há várias maneiras de promover uma adequação da previdência ao envelhecimento da população”.

— Esse é um desafio para a geração atual do Brasil. A previdência é um tema a ser enfrentado por toda e qualquer democracia – não é só o Brasil – neste século. Todos os países do mundo estão tendo que adequar seu regime de previdência e não somos diferentes. Estamos procurando fazer isso de uma forma antecipada e de forma previsível, sem também querer ser o dono da verdade, porque há várias formas de fazer isso. Portanto, estamos avaliando como foi feito no mundo, principalmente ouvindo as opiniões dos principais interessados — afirmou o ministro.

Inscrição do programa Bolsa Atleta 2016, é adiada

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Os atletas brasileiros que esperam o apoio financeiro do Governo Federal, visando as olimpíadas desse ano, bem como outras competições esportivas, terão que esperar mais um pouco pelo precioso apoio. É que o Ministério do Esporte informa que devido a “problemas técnicos” as inscrições para o programa Bolsa Atleta, exercício 2016, foram adiadas e não terão início nesta quinta-feira (24).

Segundo o Ministério, o calendário com os novos prazos será divulgado posteriormente respeitando o limite de dias estabelecidos no Edital do programa.

Raul Henry assume Governo do Estado por sete dias a partir desta segunda-feira

Paulo Câmara e Raul Henry

O governador Paulo Câmara (PSB) anunciou ontem (06) durante o café da manhã oficial do Galo da Madrugada que irá tirar sete dias de folga a partir da segunda-feira de carnaval.

Dessa forma, o Estado será comandado pelo vice-governador Raul Henry (PMDB). Essa será a primeira vez que o peemdebista assume a Gestão. “O Estado estará em boas mãos com Raul Henry no Governo. Ele está totalmente entrosado com a equipe”, falou o Governador.

PMDB e PSB foram rivais nas eleições pernambucanas nas últimas décadas, mas se aliaram após uma costura política entre Jarbas Vasconcelos e Eduardo Campos. Em 2016, os peemdebistas também são cotados para ocupar a vaga de vice na chapa de reeleição do prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB).

Governo abre licitação para compra de frutas e hortaliças da agricultura familiar nas cidades do Sertão

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O Governo de Pernambuco vai licitar quase meio milhão de reais em produtos agrícolas a produtores rurais de Petrolina, no Sertão de Pernambuco. A chamada pública foi publicada nesta quinta-feira (4) no Diário Oficial do Estado.

Outras cidades do Sertão como Afogados da Ingazeira, Floresta, Salgueiro, Arcoverde e Araripina também serão beneficiadas com R$ 2,8 milhões.

De acordo com a chamada pública, será feita a aquisição de gêneros alimentícios da agricultura familiar e do Empreendedor Familiar Rural Organizado em Grupo Formal (Hort Fruti).

O edital está disponível no site de Licitações de Pernambuco e na Secretaria Estadual de Educação na Várzea. A documentação para habilitação e projeto de venda deve ser entregue até o dia 26 de fevereiro.

Com informações do Elvis

Caminhada pede mais segurança pública para Afrânio

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Cansados da onda de violência que acontece na cidade e assustam os moradores, a população de Afrânio realizou passeata pelas ruas da cidade reclamando do quadro pequeno das polícias Civil e Militar e exigindo mais segurança do Governo do Estado de Pernambuco.

O manifesto realizado nesta terça-feira (02) circulou pelas ruas e avenidas da cidade, de acordo com os organizadores do movimento o número de cidadãos que clamam por mais segurança no município e que participaram da passeata, superou a expectativa.

A Prefeita Lúcia Mariano determinou o fechamento das atividades da Prefeitura logo cedo, seguindo a determinação do comercio que também cerrou as portas para estar junto ao protesto.

A cidade unida mostrou que quando o assunto é proteção das famílias, não existe cores partidárias, preferências religiosas ou condição social. Em Afrânio todo mundo se juntou para o protesto.

A causa da segurança é assunto de todos nós. Se o governo estiver pensando que vamos ficar calados, se enganou, porque vamos continuar lutando pela paz de nossa terra”, destacou a Prefeita Lucia Mariano,

O protesto contou com o apoio da Associação Comercial, CDL e Câmara de vereadores que agradeceram a presença do povo.

Governo anuncia medidas de crédito para injetar R$ 83 bilhões na economia

Dilma DinheiramaPara impulsionar a produção e recuperar o crescimento, o governo anunciou hoje (28) medidas de estímulo ao crédito que injetarão R$ 83 bilhões na economia. Algumas ações de estímulo foram anunciadas mais cedo pela presidenta Dilma Rousseff, no encerramento da reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão.

A medida que, segundo o governo, terá mais impacto sobre a economia é a agilização da aplicação dos recursos do Fundo de Infraestrutura do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS) em empreendimentos da área e a simplificação da emissão de debêntures de infraestrutura, que liberará até R$ 22 bilhões. Essa medida, no entanto, necessita de aprovação do Congresso Nacional.

Em segundo lugar, está a autorização para que parte da multa rescisória do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), paga em demissões sem justa causa, possa ser usada como garantia para o crédito consignado – com desconto das parcelas diretamente no salário – por trabalhadores do setor privado. A expectativa do governo é que a medida resulte na injeção de R$ 17 bilhões em crédito.

Em seguida, vem a abertura da linha de crédito para refinanciar as prestações do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) e do Programa de Financiamento de Máquinas e Equipamentos (Finame), que deverá resultar em empréstimos de R$ 15 bilhões.

O governo também anunciou o reforço da concessão de crédito por bancos públicos com taxas menores que as de mercado. Os principais setores beneficiados serão as micro e pequenas empresas, a construção civil, os exportadores e o agronegócio.

A retomada da linha de pré-custeio agrícola do Banco do Brasil deverá injetar mais R$ 10 bilhões e a aplicação de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em Certificados de Recebíveis Imobiliários deverá impulsionar o crédito habitacional também em R$ 10 bilhões.

A reabertura da linha do BNDES para financiar capital de giro de empresas com garantia do Fundo Garantidor para Investimentos (FGI) e com redução das taxas de juros deverá resultar na liberação de mais R$ 5 bilhões. Por fim, o aumento do prazo máximo de pagamento e a redução da taxa de juros da linha de pré-embarque de produtos exportados injetará R$ 4 bilhões.

Com 47 empresários e 45 representantes da sociedade civil e das centrais sindicais, o Conselhão é um fórum de discussão sobre medidas a serem adotadas para recuperar o crescimento econômico. Depois de um ano e meio sem reuniões, o colegiado foi reativado recentemente pela presidenta Dilma. Segundo o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, deverão ser feitas quatro reuniões no ano. A próxima será em abril.

Com informações da Agência Brasil

Governo admite não ter dinheiro para novas unidades prisionais

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Embora admita iniciar a discussão sobre a desativação do Complexo Prisional do Curado, no bairro do Sancho, Zona Oeste do Recife, o governador Paulo Câmara foi categórico ao dizer, ontem, que não existem recursos para construção de novas unidades carcerárias no Estado, em substituição ao antigo Aníbal Bruno. “Agora, não há o que fazer nesse sentido. Hoje, de fato, se constroem presídios menores. O complexo foi feito numa época diferente, e apresenta falhas. Mas ele existe e precisa ser cuidado. A discussão sobre a desativação vai ficar para um futuro mais amplo”, disse, em entrevista à Rádio CBN, na tarde de ontem.

Atualmente, o governo do Estado toca a construção das unidades de Tacaimbó (com 689 vagas), no Agreste, e Araçoiaba (para 2.574 detentos) no Grande Recife. Ainda tenta desatar o nó jurídico que envolve o presídio de Itaquitinga (3,5 mil vagas), na Zona da Mata Norte, uma malfadada parceria público-privada (PPP) que será assumida integralmente pelo Estado. O governo também finaliza o projeto de uma unidade para 533 detentos, a um custo de R$ 40 milhões, mas não definiu local. Ao todo, as quatro unidades, que representarão 7.296 vagas para reeducandos. Pernambuco tem o sistema prisional mais abarrotado do Brasil, segundo o Ministério da Justiça: são 32 mil detentos para pouco mais de 11 mil vagas. Uma superlotação de 265%.

Ainda sobre o Complexo do Curado, o governador afirmou que “é preciso mantê-lo funcionando e cuidar da segurança das pessoas que moram no entorno”. Câmara voltou a afirmar que “a situação não é confortável”, mas que o governo está empenhado em descobrir os responsáveis pela explosão do muro da unidade prisional. “Foi utilizado um material que não é achado no comércio, é exclusivo das Forças Armadas”.

O secretário estadual de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, rechaçou a proposta do promotor de Execuções Penais, Marcellus Ugiette, de iniciar a discussão sobre a desativação do complexo. “É inaplicável no momento. Cada presídio para 500 pessoas custa R$ 40 milhões. Para transferir todos os quase sete mil detentos, teríamos que construir 14 unidades, que custariam R$ 560 milhões”.

Eurico apresentou ontem um balanço do que o governo fez no Complexo do Curado em 2015. Entre as ações estão o aumento do muro da passarela, para dar maior segurança aos guardas, a instalação de alambrados nas áreas interna e externa das três unidades, além da construção de um muro de dois metros de altura na frente do Presídio Juiz Antônio Luiz Lins de Barros (Pjallb). O secretário também afirmou que as revistas estão sendo intensificadas. Na manhã de ontem, policiais militares fizeram uma revista no Presídio Frei Damião de Bozzano e encontraram 13 celulares, 32 facas industriais, 17 facões e 336 gramas de maconha.

Governo sanciona alta de impostos de bebidas e eletrônicos

73ccebc648da256edaeed7cb5f388dfa (1)Lei que aumenta a cobrança do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre bebidas foi sancionada com sete vetos pela presidente Dilma Rousseff. Vinhos, cachaças e outros destilados ficarão mais caros. O texto também suspende a isenção de PIS/Confins, concedida por dez anos, a itens de informática, como smartphones, computadores, tablets e notebooks.

A sanção foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União, com data de 31/12/2015. Com as medidas, o governo pretende aumentar a arrecadação por meio do aumentoo de tributos ao setor produtivo. As novas regras já faziam parte de uma medida provisória, agora convertida em lei, enviada ao Legislativo como parte do pacote de ajuste fiscal do governo.

Com a nova cobrança, sobre uma garrafa de bebida mais cara terá um imposto maior, proporcional ao seu valor. Antes da nova lei, era cobrada uma taxa fixa por determinada quantidade produzida de um tipo de bebida. (Fonte: NE10)

Novo ano será complicado para o governo federal

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As pendências políticas e econômicas não ficaram para trás e prometem voltar com força. Para a oposição, a única solução para o país é a saída de Dilma Rousseff do poder

Os efeitos do ano que passou estarão muito presentes em 2016, e governo e oposição sabem que os riscos do agravamento da crise são concretos. Enquanto o Planalto sonha com uma mudança gradativa de cenário e humor, a oposição aposta no confronto para promover a transição de poder em Brasília.

Com a mudança na equipe econômica antes da virada do ano — a troca de Joaquim Levy por Nelson Barbosa no comando da Fazenda — a presidente Dilma Rousseff começou a planejar a virada de página do ajuste fiscal, mesmo sabendo que a trajetória será longa e dolorosa. O primeiro passo foi dado antes de 31 de dezembro: a quitação dos R$ 72,4 bilhões das pedaladas e obrigações fiscais de 2015. “É uma forma de deixar claro que não queremos mais discutir o passado e precisamos olhar para a frente”, disse ao Correio um interlocutor palaciano.

A questão não é apenas econômica, mas também política. As pedaladas são, até o momento, o principal embasamento para o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. A entrevista dada pelo chefe da Casa Civil, ministro Jaques Wagner, a uma rádio baiana, admitindo que parte da atual recessão que afunda o país foi provocada por erros provocados pelo governo no primeiro mandato também serviria para sinalizar humildade, uma vez que Dilma sempre atribuiu a retração do Produto Interno Bruto (PIB) à crise internacional.

Os dois fatores serão importantes, na visão palaciana, para afastar de vez o temor do impeachment. Tão logo o Congresso retome as atividades, deverá ser composta a comissão especial que analisará o pedido de afastamento da presidente. A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) foi considerada positiva pelo Planalto, mas a base aliada terá de assegurar o número de votos necessários — 1/3 na Câmara (171 votos) — para sepultar o impedimento. “O governo pode até conseguir esse número, mas jamais conseguirá recuperar a base parlamentar. Será sempre um governo capenga”, cravou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Estes são os dois objetivos a curto prazo imaginados pelo governo. Caso consiga vencer essa tormenta inicial, Dilma e integrantes da equipe econômica pretendem retomar o plano de concessões de infraestrutura, quer travou por causa da retração econômica e da queda de confiança em relação aos rumos do governo. Dilma nunca escondeu que tem especial apreço pelo setor de infraestrutura. Retomar os leilões de energia, rodovias, ferrovias, portos e aeroportos teria, na opinião de interlocutores palacianos, dois efeitos práticos: o primeiro, recuperar o caixa do governo. O segundo, retomar os trabalhos em uma área estratégica para o país que ficou paralisada pela crise e pelas investigações da Operação Lava-Jato, que afundaram as principais empreiteiras em um gigantesco esquema de corrupção a partir da Petrobras. E, no fim do ano, retomar os investimentos necessários ao país. (Fonte: DPNET)

Publicitário clama por justiça e cobra mais presença do governo do Estado no caso Beatriz

Acompanhe agora o vídeo com um trecho da fala do publicitário, mas acima de tudo cidadão petrolinense ansioso por justiça, Marcos Brasil, um pai preocupado com a morosidade da polícia em revelar para a sociedade o que aconteceu naquela trágica noite de quinta-feira (10), quando uma menina indefesa, Beatriz Angélica, de apenas 7 anos, foi barbaramente assassinada.

Marcos clama por justiça, alertando que a sociedade está apreensiva e assombrada com um psicopata solto por aí podendo cometer um novo crime a qualquer momento.  Essa fala foi registrada durante a manifestação nesta segunda-feira (28), na Praça Maria Auxiliadora, realizada por um grupo de jovens da Paróquia de Santa Terezinha do Menino Jesus, da vizinha cidade de Juazeiro, BA.

Gestora da Usina de Projetos é convidada a ministrar curso para equipe do Governo de Pernambuco

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De acordo com nota da prefeitura a gestora da Usina de Projetos de Petrolina, Marlize Mainardes, recebeu o convite para ministrar um curso sobre elaboração e aprovação de projetos para equipe técnica da Secretaria de Planejamento do Estado de Pernambuco.

O convite foi feito na  primeira semana de dezembro quando a gestora participava em Recife, de um evento do órgão, sobre como serão adotas as ações do Governo do Estado para os municípios em 2016.

Marlize aceitou o convite e já está junto com a Gestão Municipal montando a agenda para a realização do curso, que está previsto para janeiro do próximo ano.

“Aceitamos positivamente o convite. A Usina de Projetos estará representando a Gestão Municipal de Petrolina, que ao longo da sua administração vem se destacando no cenário nacional com projetos e logísticas inovadoras, que contemplam as pessoas que mais precisam dos serviços públicos. ”, destacou a gestora.

O prefeito, Julio Lossio considerou importante e necessária essa parceria, “ O nosso Município vem se destacando com o trabalho da Usina de Projetos, que tem a frente a gestora Marlize Mainardes. Através dessa oportunidade em ministrar um curso para equipe da Secretaria de Planejamento Estadual, a Gestão de Petrolina poderá contribuir auxiliando o Estado a buscar recursos, como também, preparar a equipe para que esteja apta a orientar os outros municípios pernambucanos a avançarem em seus projetos”, ressaltou Lossio.

Governos estadual e municipal antecipam salários de servidores públicos em Pernambuco

O governador Paulo Câmara anunciou, na manhã desta segunda-feira (21), a antecipação do pagamento dos salários de dezembro para o próximo dia 29. O pagamento estava previsto para os dias 5 e 6 de janeiro. Com isso, será injetado na economia de Pernambuco R$ 1,7 bilhão em menos de 25 dias. O valor é a soma das folhas de pagamento de novembro, dezembro e da segunda parcela do décimo dos servidores estaduais, paga no último dia 15.

Apesar dos desafios que a economia nacional apresentou em 2015, o Governo de Pernambuco fechou as contas em dia, o que possibilitou a antecipação dos salários dos servidores estaduais. A notícia foi dada pelo chefe do Executivo estadual, durante reunião do secretariado, no Palácio do Campo das Princesas, no Recife. Na oportunidade, o governador fez um balanço de 2015 e alinhou com a equipe as metas para o ano de 2016.

Para Câmara, a antecipação da folha de dezembro é mais um exemplo da estabilidade econômica do Estado. Ele disse também que toda a sua equipe está à disposição do povo. “Somos todos servidores públicos. Estamos aqui para servir e ajudar”, afirmou o governador, pontuando ainda: “Em um ano de crise não é fácil manter os investimentos. Nós fechamos o ano com a antecipação da folha de dezembro e com as contas em dia”.

Em Petrolina (PE), segundo a prefeitura, a folha dos servidores municipais também foi paga de forma antecipada, os servidores receberam o décimo terceiro no dia 15 e o salário integral em 17 de dezembro, apenas os trabalhadores da área da saúde ainda não receberam, mas a folha ficou programada para ser paga até o dia 23 de dezembro.

Quatro anos sem o Doutor: O plano de governo que Sócrates apresentou ao Estado de São Paulo

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Poucos jogadores do futebol brasileiro se diferenciaram tanto quanto Sócrates. E não apenas pela classe que apresentava em campo. O Doutor ganhava tanto destaque por seu talento quanto por sua inteligência, expressa em suas atitudes. O craque de temperamento forte não se furtava em falar também sobre a realidade vivida no país, em um momento tão marcante do debate político. Ao lado da Democracia Corintiana, lutou pela redemocratização, e optou por se transferir à Itália quando o movimento das Diretas Já perdeu. Manteve-se firme nos ideais até 4 de dezembro de 2011, quando deixou seus admiradores sem suas opiniões.

Um dos maiores exemplos do pensamento de Sócrates veio em 1982. Naquele ano, o Brasil realizou suas primeiras eleições diretas para o governo dos estados desde a década de 1960, com o início da ditadura militar. A revista Placar convidou jogadores de quatro estados diferentes para formular suas posições, caso fossem candidatos. Mas o jogador, então no Corinthians, foi além. Surpreendeu até mesmo os editores da publicação, ao apresentar um plano de governo alicerçado em cinco questões-chave: educação, saúde, alimentação, habitação e trabalho.

As propostas de Sócrates representam um momento histórico. Porém, não estão necessariamente atreladas às necessidades de São Paulo naquele momento. O projeto formulado pelo meio-campista extrapola isso, pensando em condições básicas para o bem-estar da população – e que, na maioria, deveriam servir como diretrizes para o executivo de qualquer parte do mundo. Além disso, ela não se prende a correntes políticas, firmando como norte o bem-estar da população dentro da realidade capitalista.

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Governo publica corte de R$ 10 bilhões no orçamento

O governo publicou hoje (30) no Diário Oficial da União decreto com a nova programação orçamentária de 2015, com o cronograma mensal de desembolso.

Na última sexta-feira (27), o governo informou que publicaria decreto com o contingenciamento de R$ 10 bilhões.

A medida tornou-se necessária em razão da não aprovação da nova meta fiscal deste ano pelo Congresso Nacional.

No início do ano, o governo tinha estipulado meta de superávit primário – economia para pagar os juros da dívida pública – em R$ 55 bilhões.

No entanto, as dificuldades para cortar gastos e aumentar as receitas fizeram a equipe econômica revisar a meta fiscal de 2015 para déficit primário de R$ 51,8 bilhões.

Devido ao reconhecimento dos atrasos nos repasses a bancos públicos, o valor do déficit subirá para R$ 119,9 bilhões.

Segundo economistas ouvidos pela Agência Brasil, o contingenciamento poderá determinar a paralisia do governo, caso o Congresso demore a aprovar a alteração da meta fiscal de 2015. (EBC)

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