Apenas 22% do público-alvo se vacinou contra a gripe

Dados do Ministério da Saúde mostram que apenas 22% do público-alvo se vacinou contra a gripe. Até o momento, 14,4 milhões de doses foram aplicadas para uma população-alvo de 75,8 milhões de pessoas. A campanha de vacinação começou oficialmente no dia 25 de março.

“A partir de agora, a expectativa é imunizar 75 milhões de pessoas por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), como idosos, gestantes, puérperas, trabalhadores da saúde, crianças de 6 meses a menores de 6 anos, professores da rede pública de ensino, entre outros públicos prioritários”, disse, na ocasião, a ministra da Saúde, Nísia Trindade.

Os estados com as menores porcentagens da população vacinada são o Distrito Federal (13,78%), Mato Grosso do Sul (14,18%), Mato Grosso (14,36%), Bahia (14,92%) e Rio de Janeiro (17,76%).

Em 2024, a vacinação contra a influenza acontecerá no primeiro semestre do ano nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul, enquanto no Norte será no segundo semestre. A mudança na estratégia, desde 2023, busca atender às particularidades climáticas da região, que inicia no período do Inverno Amazônico, quando há maior circulação viral e de transmissão da gripe.

Neste ano, a composição da vacina é destinada a proteger contra a Influenza A (H1N1), Influenza A (H3N2) e Influenza B.

Agência Brasil

Segundo Simpósio de Doenças Infecciosas e Negligenciadas do Vale do São Francisco vai ser realizado em Petrolina

O II Simpósio de Doenças Infecciosas e Negligenciadas do Vale do São Francisco vai ser realizado no dia 22 de maio, a partir das 8h, no Cineteatro do Campus Sede da Univasf, em Petrolina, Sertão de Pernambuco. O evento vai abordar aspectos epidemiológicos, clínicos e políticas públicas para o enfrentamento dessas doenças. Estudantes de graduação, pós-graduação, profissionais da saúde, gestores e interessados no tema podem se inscrever até o dia 3 de maio através de um formulário eletrônico. A taxa de inscrição é de R$ 40,00 para profissionais e R$ 20,00 para estudantes.

A programação do Simpósio é composta por palestras que vão abordar temas atuais e importantes na área das doenças infecciosas e negligenciadas. O evento terá palestrantes de setores estratégicos das Secretarias de Saúde dos estados de Pernambuco e da Bahia. Também contará com participação de pesquisadores da Univasf e da Universidade de Pernambuco (UPE), além de profissionais da saúde especialistas na área.O evento tem como foco quatro doenças infecciosas negligenciadas prevalentes na região do Vale do São Francisco: hanseníase, leishmaniose visceral, tuberculose e arboviroses. Além disso, serão discutidos os impactos que a pandemia de Covid-19 teve no enfrentamento dessas enfermidades.

O II Simpósio Doenças Infecciosas e Negligenciadas do Vale do São Francisco conta com o apoio da Secretaria de Saúde de Pernambuco, através da VIII Gerência Regional de Saúde (VIII Geres), e do Núcleo Regional de Saúde Norte do Estado da Bahia. Mais informações sobre o evento estão disponíveis na rede social do evento.

G1 Petrolina

Imposto sobre saneamento poderá ter redução de 60% em áreas com baixo IDH

O imposto sobre bens e serviços (IBS) para as empresas de saneamento poderá ter redução de 60% em áreas como as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. A medida, prevista no PLP 268/2023, também poderá alcançar municípios com baixo desenvolvimento de outras regiões. Pelo projeto, de autoria do senador Eduardo Gomes (PL-TO), a redução também atinge as contribuições sociais relacionadas a bens e serviços.

O IBS é um dos impostos previstos na reforma tributária, aprovada e promulgada pelo Congresso Nacional no final do ano passado. A emenda constitucional que trata da reforma prevê leis complementares para regulamentar as mudanças. Assim, o projeto estabelece que a lei, se aprovada, já trate da redução da alíquota nos serviços de saneamento. Segundo o texto, a redução vai beneficiar operações desenvolvidas por empresas do setor em municípios das regiões de atuação das superintendências de desenvolvimento da Amazônia (Sudam), do Nordeste (Sudene) e do Centro-Oeste (Sudeco) e nos municípios fora dessas áreas que apresentem baixo Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM).

De acordo com o projeto, a redução das alíquotas de referência deverá ser submetida a avaliação bianual de custo-benefício. O Senado poderá, por meio de resolução, restringir os municípios alcançados, ainda que dentro das áreas de atuação da Sudam, Sudene e Sudeco, àqueles com IDHM igual ou inferior ao dos municípios que não fazem parte dessas áreas de atuação. O texto ainda estabelece que o Senado deverá publicar uma resolução que fixará anualmente, com base em proposição do Tribunal de Contas da União (TCU), o IDHM abaixo do qual as operações neles desenvolvidas por empresas do setor de saneamento farão jus à redução das alíquotas.

Desigualdades
O autor argumenta que, em uma sociedade com tantas desigualdades como o Brasil, o saneamento básico não foge à regra, “sendo indispensável assegurar que todas as camadas da sociedade tenham condições adequadas de higiene e saúde como forma de promover a inclusão social, a saúde pública, a qualidade de vida da população e a preservação ambiental”. Segundo o senador, o objetivo do projeto é “incentivar o setor de saneamento em regiões e municípios do Brasil com menor IDHM, com vistas a fomentar o desenvolvimento regional e, consequentemente, promover o desenvolvimento mais equilibrado do nosso país”.

Eduardo Gomes lembra que o saneamento básico afeta diretamente a saúde pública da população, além de ajudar na preservação do meio ambiente, evitando a poluição da água, do solo e do ar. Para o senador, o serviço é vital para comunidades que muitas vezes dependem diretamente dos recursos naturais ao seu redor. Ele registra que investir em saneamento básico nessas regiões não apenas melhora as condições de vida imediatas, mas também contribui para um futuro mais saudável e sustentável.

Agência Senado

UNINASSAU Petrolina realiza encontros multiprofissionais sobre aleitamento materno

A UNINASSAU Petrolina, por meio dos cursos de Enfermagem, Psicologia, Nutrição e Direito, promove fóruns multiprofissionais sobre aleitamento materno. O primeiro ocorre na segunda-feira (28), das 09h às 12h, e o segundo na quarta-feira (30), a partir das 08h. Ambos são abertos ao público, mas destinados a estudantes e gestantes. Os eventos visam conscientizar a sociedade em relação à amamentação e acontecem no auditório e na sala invertida, respectivamente. A Instituição fica localizada na Av. Cardoso de Sá, 950, Vila Eduardo.

Os cursos vão abordar a importância de cada área durante o período de amamentação, os desafios da maternidade e as questões que a cercam, além dos benefícios que o aleitamento é capaz de proporcionar. A programação conta com palestras, debates e atividades interativas, buscando redefinir as abordagens tradicionais sobre a temática. A proposta é convidar o público a enxergar as diferentes redes de apoio que a mulher pode receber dentro do sistema de saúde.

Giselle Félix, docente do curso de Enfermagem da UNINASSAU Petrolina, afirma que o intuito do encontro é, ainda, desafiar os participantes a saírem de suas zonas de conforto. “Sentimos a necessidade de uma conscientização mais abrangente sobre o aleitamento materno. Será um dia de aprendizado, reflexão e transformação sobre um tema tão essencial para a saúde e o bem-estar de mães e bebês”, pontua.

Para outras informações, os interessados devem entrar em contato por meio do Instagram da Instituição (@uninassaupetrolina).

Ascom

Araripina adere ao Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual para combater a precariedade menstrual nas escolas municipais

O município de Araripina aderiu nesta segunda-feira (24) ao Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual. Este movimento, liderado pelo Ministério da Saúde, visa combater a precariedade menstrual e promover a saúde e higiene entre estudantes das escolas municipais. A secretária municipal de Saúde, Roberta Falcão, presidiu o evento, destacando a importância dessa iniciativa.

“A falta de acesso a produtos de higiene menstrual é uma barreira para o pleno desenvolvimento e inclusão social de nossas meninas e mulheres”, ressaltou Roberta, acrescentando que a iniciativa é crucial para garantir o direito à saúde e à educação das jovens. A precariedade menstrual é um problema significativo que se refere à dificuldade de acesso e aquisição de produtos de higiene durante o ciclo menstrual feminino. O programa busca não apenas combater essa situação, mas também oferecer cuidados básicos de saúde e desenvolver mecanismos para incluir as mulheres em programas voltados para a saúde menstrual.

Em Araripina, o programa vai fornecer gratuitamente absorventes higiênicos para estudantes de 9 a 15 anos matriculadas na rede municipal de ensino e que estão em situação de precariedade menstrual, além disso, serão promovidas ações educativas sobre saúde, prevenção de doenças, planejamento familiar e sexual. No evento, algumas estudantes já receberam um kit com seis pacotes de absorventes. Cerca de 448 adolescentes de oito escolas municipais serão beneficiadas nesta primeira etapa.

Entre as autoridades presentes no evento estavam a deputada estadual e primeira-dama de Araripina Socorro Pimentel, a secretária de Educação Ana Paula Ramos, a coordenadora do Saúde da Mulher Carla Rocha, a coordenadora do Programa Saúde na Escola (PSE) Jackeline Cirilo, além de diretoras de escolas e mães.

Pernambuco – Em um âmbito mais amplo, no dia 17 de julho, a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, sancionou o projeto de lei (740/2023) que institui o Programa de Distribuição Gratuita de Absorventes Higiênicos no estado. Este programa beneficiará estudantes matriculadas nas escolas públicas estaduais, mulheres acolhidas nas unidades e abrigos sob a gestão estadual, mulheres que se encontram recolhidas em unidades do sistema prisional estadual e mulheres que se encontram em internação em estabelecimento educacional estadual em decorrência de cumprimento de medida socioeducativa.

Ascom

Menina de 3 anos é transferida de helicóptero após ter problemas respiratórios

Uma menina de 3 anos foi transferida de helicóptero, no sábado (1º), do distrito de Camela, em Ipojuca, no Grande Recife, para o Hospital Regional de Palmares, na Zona da Mata Sul do estado. A criança foi atendida pela equipe médica do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e transferida pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).

A menina, segundo a PRF, apresentava insuficiência respiratória. Devido à gravidade do caso, a central de regulação do Samu acionou a equipe aeromédica da PRF. A criança e mãe embarcaram no helicóptero e, depois de 15 minutos, desembarcaram em Palmares.

O estado enfrenta uma crise de superlotação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para bebês e crianças com Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag). Por causa disso, transferências têm sido feitas para atender os pacientes em maior gravidade.
O g1 perguntou à Secretaria Estadual de Saúde (SES) se a menina estava com Srag, o porquê da transferência para o interior e quantas crianças estão esperando por um leito de UTI, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.

Entenda a cris

A superlotação das UTIs infantis e neonatais fez com que a governadora Raquel Lyra (PSDB) decretasse, no dia 21 de junho, emergência em saúde pública por 90 dias, devido ao aumento de casos de Srag. A fila por um leito chegou a ter mais de 80 crianças e bebês em espera. Um bebê de 2 meses também foi transferido de helicóptero, na terça (27), de Olinda para o Hospital de Palmares por conta de um quadro grave de bronquiolite. Foram 10 dias de espera por vaga em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) até ocorrer a transferência.

G1 Pernsambuco