Só mandato de 4 anos para Temer atender tanto pedido

nani-1São tantos os pedidos feitos a Michel Temer que seu mandato no Planalto parece não será de dois, mas quatro anos. O vice e seu staff classificam de “estapafúrdios”  grande parte dos pleitos.

O senador Otto Alencar (PSD-BA) vai votar a favor de Dilma Rousseff, mas dá uma forcinha para Michel Temer. Sugere ao vice pegar parte das reservas internacionais e colocar no Fundo Soberano. A grana seria exclusiva da Petrobras. A importância estratégica da estatal para o País justifica cada centavo.

“Com US$ 70 bilhões ao dólar de US$ 3,75, uns R$ 200 bilhões dariam para a empresa retomar atividades, vender ativos não relacionados com sua atividade fim e atrair investimentos”. Sem esse apoio, diz Alencar, a Petrobras acabará pedindo recuperação judicial.

(Ricardo Boechat – ISTOÉ)

DF começa a montar grades na Esplanada para votação do impeachment

Um muro de metal dividindo a Esplanada ao meio deve começar a ser erguido neste fim de semana, nos mesmos moldes do isolamento que foi feito para a votação no plenário da Câmara/Foto:Wilson Dias/Agência Brasil

Um muro de metal dividindo a Esplanada ao meio deve começar a ser erguido neste fim de semana, nos mesmos moldes do isolamento que foi feito para a votação no plenário da Câmara/Foto:Wilson Dias/Agência Brasil

O governo do Distrito Federal já começa a montar o esquema de segurança na Esplanada dos Ministérios para a primeira votação sobre o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, que ocorrerá esta semana no Senado.

As grades que vão dividir o público contrário e favorável ao impeachment já estão no gramado em frente ao Congresso Nacional. Um muro de metal dividindo a Esplanada ao meio deve começar a ser erguido neste fim de semana, nos mesmos moldes do isolamento que foi feito para a votação no plenário da Câmara, no último dia 17. Manifestantes pró e contra o governo devem comparecer para acompanhar a decisão do plenário do Senado sobre o afastamento da presidenta.

O esquema de segurança também deve incluir um vão dos dois lados do muro, onde poderão ser feitos atendimentos de emergência pelo Corpo de Bombeiros, caso seja necessário. Além disso, o gramado logo em frente ao Congresso Nacional ficará isolado, com os manifestantes sendo mantidos distantes do prédio.

Nesta semana foi aprovado o relatório do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), favorável à admissibilidade do processo de impeachment da presidenta Dilma na Comissão Especial do Impeachment no Senado. A aprovação abre caminho para a votação do parecer no plenário. A sessão deverá começar na quarta-feira (11), mas a votação só deve ocorrer na quinta-feira (12).

Com informações da Agência Brasil

Temer disponibiliza ministérios para se fortalecer na Câmara

Sem Cunha na Câmara Temer oferta cargos para se fortalecer

O vice-presidente Michel Temer (PMDB) intensificou a distribuição dos ministérios entre os principais partidos que devem dar sustentabilidade ao possível novo governo no Congresso. Temer concentrou as investidas nas quatro maiores bancadas com que pretende trabalhar na Casa: PMDB, PSDB, PP e PR.

Somadas, essas bancadas têm 206 votos e, para o vice, devem ser o eixo de sustentação de seu governo, ainda mais após o afastamento do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com o qual Temer contava para aprovar as medidas econômicas que pretende enviar ao Legislativo.

O primeiro passo dado pelo vice foi a confirmação do deputado Mauricio Quintella Lessa (PR-AL) no comando do Ministério dos Transportes, que tem sob o guarda-chuva empresas públicas e autarquias do porte do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e Valec Engenharia, Construções e Ferrovias S.A.

Os acertos foram feitos em encontros realizados entre Temer e o deputado no Palácio do Jaburu, residência oficial da Vice-Presidência. O vice questionou a possibilidade de não fundir a pasta com a Aviação Civil. Mas o deputado disse que via dificuldades em abrir mão, uma vez que a pasta, que deve virar secretaria, vinha sendo negociada desde o início das conversas com o partido.

O pedido de Temer à Quintella Lessa foi feito em meio à pressão do PMDB da Câmara que também reivindica o comando da Aviação Civil. A bancada peemedebista conseguiu, contudo, emplacar o nome do atual líder, deputado Leonardo Picciani (RJ), para o Ministério do Esporte. A pasta é considerada estratégica para o PMDB fluminense em razão da Olimpíada do Rio, neste ano.

A negociação foi feita entre o vice e o deputado estadual Jorge Picciani, presidente da Assembleia Legislativa do Estado e pai de Leonardo.

A ideia inicial era indicar o deputado federal licenciado Marco Antônio Cabral para o cargo. Filho do ex-governador do Rio Sérgio Cabral, o nome de Marco Antônio enfrentou resistência entre membros da bancada do PMDB na Câmara, por ele ser “muito novo”. Atualmente, Marco Antônio ocupa o cargo de Secretário do Esporte no governo do Estado do Rio.

O PMDB da Câmara dos Deputados deve assegurar ainda a indicação do deputado Osmar Terra (RS) para o Ministério de Desenvolvimento Social.

A ida de Leonardo Picciani para os Esportes, por outro lado, deve ser foco de novos problemas para Temer. Parte da bancada defende uma nova eleição interna para definir o novo líder em vez de manter no posto o primeiro-vice-líder, Leonardo Quintão (MG).

 Com informações Estadão

 

Jarbas: ‘Dar mordomia para Cunha é escárnio’

Dilma não tem contra si uma decisão judicial, mas legislativa”, diferencia Jarbas. “Cunha foi retirado do mandato pelo Supremo por absoluta falta de condições éticas e morais"/Foto:arquivo

“Dilma não tem contra si uma decisão judicial, mas legislativa”, diferencia Jarbas. “Cunha foi retirado do mandato pelo Supremo por absoluta falta de condições éticas e morais”/Foto:arquivo

O deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) irritou-se ao saber que integrantes da mesa diretora da Câmara planejam conceder benesses a Eduardo Cunha mesmo depois que o STF determinou o seu afastamento do mandato e da presidência da Casa. “Dar mordomia para Eduardo Cunha a essa altura é um escárnio”, disse.

Cogita-se, por exemplo, conceder ao afastado o “direito” de continuar morando à beira do Lago Paranoá, na residência oficial da Câmara, com todas as despesas custeadas pelo contribuinte —do mordomo ao jardineiro, da lagosta ao papel higiênico.

LEIA MAIS

Fernando Filho no ministério Temer seria decisão “pragmática” do peemedebista

Para o grupo de Fernando Bezerra Coelho e de seu filho, que tem base no sertão e sonha com voos mais altos em Pernambuco, o ministério serviria sob medida/Foto:JC Imagem

Para o grupo de Fernando Bezerra Coelho e de seu filho, que tem base no sertão e sonha com voos mais altos em Pernambuco, o ministério serviria sob medida/Foto:JC Imagem

Uma avaliação “pragmática” pode definir a ida do deputado federal Fernando Filho (PSB) para o ministério de um eventual governo Michel Temer (PMDB). A decisão do partido sobre o ingresso na possível gestão peemedebista ocorrerá nesta terça-feira (10). Se o grupo pró-ministério vencer o debate interno, crescem as chances do parlamentar pernambucano comandar a pasta da Integração Nacional.

Fernando Filho vem sendo cotado como ministeriável junto ao ex-deputado Beto Albuquerque (PSB-RS) e ao ex-governador Renato Casagrande (PSB-ES). O pernambucano ganhou terreno por reunir  condições que seriam mais favoráveis a Temer.

Em reserva, socialista destaca que Temer vai precisar de apoio para aprovar  medidas no Congresso assim que tiver a caneta de presidente em mãos. Ciente dessa situação, ele tentará prestigiar alguns parlamentares com a convocação direta ou convidando quem eles indicarem. Fernando Filho ganha força por ser o líder da bancada do PSB na Câmara  e também pelo poder de articulação do seu pai, o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB).

LEIA MAIS

Em tom de despedida, Dilma diz em Pernambuco que ficará triste se não vir fim da Transposição

"Se tiver uma coisa que vou ficar muito triste na minha vida é não ver o dia que Dona Maria e Seu João abrirem a torneira e eu não estar aqui para comemorar com vocês”, disse em discurso/Foto:internet

“Se tiver uma coisa que vou ficar muito triste na minha vida é não ver o dia que Dona Maria e Seu João abrirem a torneira e eu não estar aqui para comemorar com vocês”, disse em discurso/Foto:internet

Em Pernambuco, Dilma Rousseff (PT) assumiu um tom de despedida com a possibilidade de ser afastada na próxima semana, após votação no Senado.. “Trazer água para o Nordeste era uma das exigências para que aqui a gente pudesse ter condições dignas para a população, era fundamental. Se tiver uma coisa que vou ficar muito triste na minha vida é não ver o dia que Dona Maria e Seu João abrirem a torneira e eu não estar aqui para comemorar com vocês”, disse em discurso. A presidente chegou a Terra Nova, vizinha de Cabrobó, no Sertão pernambucano, às 16h desta sexta-feira (6) para visitar a segunda estação de bombeamento da Transposição do Rio São Francisco..

Antes de desembarcar no Estado, Dilma sofreu uma derrota no Senado. Por 15 votos a favor e cinco contra, o relatório que orienta pela admissibilidade do afastamento da presidente foi aprovado em comissão especial. O processo de impeachment foi muito criticado ao longo de uma hora e 15 minutos de cerimônia para moradores do Sertão, principalmente agricultores e representantes de movimentos sociais que apoiam a presidente. “Eles (a oposição) sempre quiseram que eu renunciasse. Sabe o por quê? Por uma coisa: sabe o tapete? Você levanta o tapete e esconde as coisas embaixo. Se eu renunciar, vou para debaixo do tapete. Eu não vou para debaixo do tapete, eu vou ficar aqui brigando”, disse a petista. “Eu sou a prova da injustiça”, acrescentou.

LEIA MAIS

Humberto enquadra Bezerra Coelho, ex-ministro de Dilma que fez da transposição vitrine de campanha

 Humberto lembrou que o socialista foi ministro da Integração Nacional, “o homem que tocou à frente o projeto mais caro e mais importante deste governo”, a transposição do Rio São Francisco/Foto:arquivo

Humberto lembrou que o socialista foi ministro da Integração Nacional, “o homem que tocou à frente o projeto mais caro e mais importante deste governo”, a transposição do Rio São Francisco/Foto:arquivo

Em um discurso duro e emocionado, o senador Humberto Costa (PT), líder do governo no Senado, dirigiu-se diretamente ao senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) ao defender a presidente Dilma Rousseff (PT) na Comissão Especial do Impeachment. Humberto lembrou que o socialista foi ministro da Integração Nacional, “o homem que tocou à frente o projeto mais caro e mais importante deste governo”, a transposição do Rio São Francisco. “Na sua campanha isso foi a maior vitrine”, afirmou.

“Eu pergunto a Vossa Excelência e a todos os ex-ministros aqui: alguma vez essa senhora pediu a Vossas Excelências que cometessem algum crime, que praticassem alguma improbidade, que roubassem o dinheiro público? Não! E todos eles terão que responder assim”, disse Humberto.

Ele continuou, dizendo que mesmo assim o Senado iria condenar uma mulher “decente, honesta e proba” por “um aspecto formal”, para “tomar o poder pelo atalho”. E soletra: “G-O-L-P-E. Golpe!”

RESPOSTA E RISADAS

O senador Fernando Bezerra Coelho tentou responder a Humberto, na sessão, invocando o artigo 14 do regimento interno do Senado. Porém o presidente da comissão, Raimundo Lira (PMDB-PB), disse que isso não seria possível.

“Vossa Excelência foi citado de forma positiva, então não tem direito ao artigo 14”, disse Raimundo Lira.

Todos os senadores caíram na risada.

Com informações da Coluna Pinga Fogo/Jornal do Commércio

Comissão aprova relatório favorável ao prosseguimento do impeachment

O parecer de Anastasia será lido em plenário na próxima segunda-feira (9) e publicado no Diário Oficial do Senado. A partir daí, começa a contar o prazo de 48 horas para a votação em plenário/Foto: Ed Alves

O parecer de Anastasia será lido em plenário na próxima segunda-feira (9) e publicado no Diário Oficial do Senado. A partir daí, começa a contar o prazo de 48 horas para a votação em plenário/Foto: Ed Alves

A comissão especial do impeachment do Senado aprovou nesta sexta-feira (6), por 15 votos a favor e 5 contra, o relatório do senador Antonio Anastasia (PSDB/MG) favorável à continuidade do processo de afastamento da presidente Dilma Rousseff. O texto será submetido agora à votação no plenário principal do Senado.

Dos 21 integrantes do colegiado, apenas o presidente da comissão, senador Raimundo Lira (PMDB-PB), não votou. Antes de autorizar a votação no painel eletrônico, ele explicou que só iria registrar voto caso ocorresse um empate.

Para que o relatório fosse aprovado, eram necessários os votos da maioria simples dos integrantes da comissão (11 votos).

Veja como votou cada senador da comissão do impeachment:

A favor (15)
Dário Berger (PMDB-SC)
Simone Tebet (PMDB-MS)
Waldemir Moka (PMDB-MS)
Helio José (PMDB-DF)
Antonio Anastasia (PSDB-MG)
Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)
Aloysio Nunes (PSDB-SP)
Ronaldo Caiado (DEM-GO)
Ana Amélia Lemos (PP-RS)
Gladson Cameli (PP-AC)
Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE)
Romário (PSB-RJ)
Wellington Fagundes (PR-MT)
José Medeiros (PSD-MT)
Zezé Perrella (PDT-MG)

Contra (5)
Gleisi Hoffmann (PT-PR)
Lindbergh Farias (PT-RJ)
José Pimentel (PT-CE)
Telmário Mota (PDT-RR)
Vanessa Grazziotin (PC do B-AM)

Próximos passos
O parecer de Anastasia será lido em plenário na próxima segunda-feira (9) e publicado no Diário Oficial do Senado. A partir daí, começa a contar o prazo de 48 horas para a votação em plenário.

A previsão, segundo o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), é que o parecer de Anastasia seja apreciado pelo plenário na próxima quarta-feira (11). O quórum para a abertura da sessão é de 41 dos 81 senadores (maioria absoluta).

Se o parecer for aprovado pela maioria simples (metade mais um) dos senadores presentes à sessão, o processo é formalmente instaurado. Por exemplo: se estiverem presentes 50 senadores à sessão, são necessários pelo menos 26 votos para a aprovação ou rejeição do parecer.

Caso haja a aprovação, a presidente da República será afastada por até 180 dias para ser julgada pelo Senado e o vice-presidente Michel Temer assumirá o comando do Palácio do Planalto. Se o relatório for rejeitado, o processo é arquivado.

Com informações do G1

Comissão do Impeachment vota nesta sexta admissibilidade do processo contra Dilma Rousseff

Comissão senado

Marcos Oliveira/Agência Senado

A Comissão Especial do Impeachment vota nesta sexta-feira (6), a partir das 10h, o relatório do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) que recomenda a admissibilidade do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. A decisão do colegiado seguirá para apreciação do Plenário, que decidirá definitivamente sobre a continuidade do processo e o afastamento temporário da presidente.

A votação conclui o período de 11 dias de trabalho durante os quais a comissão analisou o impeachment. Caso o Plenário decida pelo andamento do processo, o colegiado voltará a se reunir para iniciar a análise do mérito das acusações.

Com informações da Agência Senado

“Antes tarde do que nunca”, diz Dilma sobre afastamento de Cunha

A única coisa que eu lamento, mas eu falo antes tarde do que nunca, é que infelizmente ele conseguiu e, vocês assistiram, ele presidindo na cara de pau o lamentável processo (de impeachment) na Câmara”, afirmou Dilma/Foto:arquivo

“A única coisa que eu lamento, mas eu falo antes tarde do que nunca, é que infelizmente ele conseguiu e, vocês assistiram, ele presidindo na cara de pau o lamentável processo (de impeachment) na Câmara”, afirmou Dilma/Foto:arquivo

A presidente Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira (5) que o afastamento do cargo do presidente da Câmara dos Deputados,Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pelo STF ocorreu “antes tarde do que nunca”. Dilma lamentou que Cunha tenha conseguido presidir “na cara de pau” a sessão da Câmara que aprovou o “lamentável” prosseguimento do processo de impeachment. A liminar foi concedida pelo ministro Teori Zavascki e ainda precisa ser analisada pelo plenário do Supremo.

“Hoje, antes de sair de Brasília, soube que o Supremo Tribunal Federal tinha afastado o senhor Eduardo Cunha alegando que ele estava usando seu cargo para fazer pressões, chantagens. A única coisa que eu lamento, mas eu falo antes tarde do que nunca, é que infelizmente ele conseguiu e, vocês assistiram, ele presidindo na cara de pau o lamentável processo (de impeachment)na Câmara”, afirmou Dilma, durante a cerimônia de início da operação comercial da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, em Vitória do Xingu, no Pará.

Para Dilma, a admissibilidade do pedido de afastamento foi uma “chantagem” de Cunha. “Na verdade, o início desse impeachment foi uma chantagem do senhor Eduardo Cunha, que pediu para o governo votos para impedir seu próprio julgamento na Comissão de Ética da Câmara. Nós não demos os votos. Ele entrou com o pedido de impeachment. Esse impeachment é um claro desvio de poder, porque ele usa seu cargo para se vingar de nós porque nós não nos curvamos às chantagens dele”.

Com informações da Agência Brasil

Supremo suspende mandato e afasta Cunha da presidência da Câmara

O afastamento foi submetido ao plenário do ministro por afetar o presidente da Câmara. Daí a necessidade de ratificação ou rejeição pelo plenário do STF, formado por 11 ministros/Foto:arquivo

O afastamento foi submetido ao plenário do ministro por afetar o presidente da Câmara. Daí a necessidade de ratificação ou rejeição pelo plenário do STF, formado por 11 ministros/Foto:arquivo

Por unanimidade (11 a 0), os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram nesta quinta-feira (5) manter a suspensão do mandato parlamentar e o afastamento por tempo indeterminado do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara.

A decisão ratificou liminar proferida na madrugada desta quinta pelo ministro Teori Zavascki, ao analisar pedido da Procuradoria Geral da República (PGR).

O órgão apontou o uso do cargo, por Cunha, para prejudicar investigações da Operação Lava Jato e o processo de cassação ao qual ele responde no Conselho de Ética da Câmara. Antes da decisão, a assessoria de Cunha informou que ele iria recorrer.

LEIA MAIS

Paulo deve acompanhar Dilma em visita

“Eu tenho total interesse de receber a presidente no nosso Estado, evidentemente. É a presidente da República. Eu tenho muito respeito por ela", disse Paulo Câmara/Foto:arquivo

“Eu tenho total interesse de receber a presidente no nosso Estado, evidentemente. É a presidente da República. Eu tenho muito respeito por ela”, disse Paulo Câmara/Foto:arquivo

Na véspera de mais uma provável visita da presidente Dilma Rousseff (PT) ao Estado, marcada para esta sexta-feira (6), o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), afirmou que aguarda a agenda da petista, mas que tem “total interesse de receber a presidente” em terras pernambucanas.

“Estou aguardando a agenda dela. Foi confirmada a vinda, mas não foi confirmada ainda como ela vai vir, qual o horário, qual o roteiro. Então, preciso aguardar. Inicialmente, ia dar uma palestra em Brasília, nesse encontro do PSB. Estou aguardando isso para ver o que eu faço”, disse.

Questionado se teria disponibilidade de recebê-la, Paulo Câmara afirmou: “Eu tenho total interesse de receber a presidente no nosso Estado, evidentemente. É a presidente da República. Eu tenho muito respeito por ela e eu preciso só ver as condições de eu estar presente ou não e a logística disso”.

Dilma deve chegar a Pernambuco por volta das 15h desta sexta-feira (6) no município de Cabrobó, no Sertão, para uma visita técnica ao Eixo Norte da Transposição do Rio São Francisco. A petista já veio ao Estado em 2016 para inaugurar a Via Mangue, visitou obras da Transposição e discutiu questões no combate a dengue.

Com informações da Folha de Pernambuco

Deputado Adalberto Cavalcanti leva o Caso Beatriz para a Câmara Federal

Adalberto Cavalcanti 05

“Pernambuco precisa rever as suas políticas de segurança. Precisamos de mais policiais nos batalhões e nas cidades. O povo de Petrolina e de Juazeiro anda aterrorizado pela falta de segurança na cidade e no campo” afirma Adalberto Cavalcanti (PTB)

Na tarde desta quarta-feira(04) em pronunciamento no plenário da Câmara Federal, o Deputado Adalberto Cavalcanti proferiu um contundente discurso, denunciando a violência em Petrolina e registrando entre outros fatos, o episódio do assassinato da garota Beatriz, que até o momento a polícia ainda não conseguiu desvendar.

“A cidade cobra. As pessoas criaram vários grupos de apoio ao caso Beatriz em Petrolina. Já entrou delegada, já saiu delegado, já trouxeram perito especial, já promoveram reuniões com a imprensa, mas não há nada concreto”, salientou.

Adalberto disse que Petrolina vive um caos na violência e que Paulo Câmara perdeu o controle da segurança em Pernambuco. “Já estive com o Governador, Paulo Câmara, pedindo-lhe mais celeridade no caso da menina Beatriz. Pedi mais policiamento para o sertão, porque as famílias lá estão assustadas. O número de crime aumenta a toda hora. O pacto pela vida deu lugar agora ao pacto pela morte. E eu pergunto: até quando isso?”, questionou.

Para o parlamentar Pernambuco precisa rever as suas políticas de segurança, necessita de mais policiais nos batalhões e nas cidades.

“Faço um apelo ao Governador, Paulo Câmara. Estou preocupado com a segurança do Estado de Pernambuco. Na minha cidade mesmo, Afrânio, cuja Prefeita é minha esposa, o banco está fechado há 2 meses porque agência nenhuma quer botar mais banco nas cidades”, registrou.

Vereadores deixam plenário e sessão é encerrada por falta de quórum na Casa Plínio Amorim

Câmara Petrolina

Estrategicamente vereadores da oposição deixaram plenário e presidente Osório Siqueira (PSB) foi obrigado a encerrar a sessão por falta de quórum/Foto Waldiney Passos

Tinha tudo para ser uma sessão normal com muitos projetos na pauta para serem votados, mas devido as divergências entre os vereadores da oposição e situação a sessão da Câmara Municipal de Petrolina desta quinta-feira (05), foi encerrada pelo presidente Osório Siqueira (PSB), por falta de quórum para apreciação das matérias. De acordo com o Regimento Interno, para dar continuidade aos trabalhos tinha que ter no mínimo 10 vereadores no plenário para votação dos projetos e apenas 7 edis estavam em seus lugares.

Por não concordar com os Vetos Parciais do Executivo aos projetos da regularização fundiária e da instalação e funcionamento de antenas transmissoras de radiação eletromagnética e equipamentos afins no território do município, os vereadores: Ronaldo Cancão (PTB), Zé Batista (PDT), Zenildo Nunes (PSB) e Edilsão do Trânsito (PSL), estrategicamente deixaram o plenário e, por coincidência, os vereadores:  Ailton Guimarães (PMDB), Cristina Costa (PT), Elismar Gonçalves (PMDB) e Major Enfermeiro (PMDB) estavam fora do plenário e, portanto, a oposição levou o presidente a encerrar a sessão por falta de quórum.

Confira o vídeo com a reportagem completa de Waldiney Passos