PEC que aumenta Auxílio Brasil, vale-gás, e cria voucher para caminhoneiros e taxistas é aprovada no Senado

O Senado federal aprovou em dois turnos, por 72 votos a 1 e 67 votos a 1, a PEC 1/2022, que abre espaço para aumento do Auxílio Brasil, do vale-gás, e criação de voucher a ser pago a caminhoneiros e taxitas em ano eleitoral; essa última categoria foi incluída no texto nesta quinta-feira (30). Ainda há incerteza quanto ao valor que será pago. O texto agora segue para votação na Câmara dos Deputados.

Na proposta original, feita pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM), o auxílio aos taxistas seria de R$ 300. O custo, limitado pelo em acordo com o governo federal, é de R$ 2 bilhões. A PEC abre espaço para um gasto de R$ 41,2 bilhões fora do Teto de Gastos e da Regra de Ouro – que não deixa o governo gastar mais do que arrecada.

A proposta de emenda à Constituição (PEC 1/2022) viabiliza as condições para o pagamento do aumento de R$ 200 do Auxílio Brasil, que pode passar para R$ 600, o reajuste do auxílio-gás e a criação do “voucher caminhoneiro”, de R$ 1mil.

Para pagar o novo Auxílio Brasil, de R$ 600, a previsão é de um gasto extra de R$ 26 bilhões. Já para o auxílio-gás, que atualmente é de R$ 60 a cada dois meses, o governo prevê aumento para R$ 120, ainda pago a cada dois meses, o que elevará o custo do programa para mais de R$ 1 bilhão extra. O gasto do “voucher caminhoneiro”, no valor de R$ 1 mil, será de R$ 5,4 bilhões, segundo estima o governo.

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Confira parte do discurso de Miguel Coelho durante apresentação da deputada Alessandra Vieira como sua pré-candidata a vice

Acompanhe um trecho da fala de Miguel Coelho, durante o ato de apresentação da deputada Alessandra Vieira como sua pré-candidata a vice-governadora do estado.

“A gente foi atrás de uma pessoa ideal para poder somar o que Pernambuco está precisando de mais urgente. Pernambuco precisa de sensibilidade, empatia, coração e, acima de tudo, resiliência e força. E a história de Alessandra se confunde com esses caminhos”, afirmou Miguel.

Alessandra, que também é do União Brasil, tem 48 anos, nasceu no município de Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste, e está no primeiro mandato na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

O anúncio foi feito durante evento realizado pelo partido no bairro das Graças, na Zona Norte do Recife, com a presença de lideranças do União Brasil em Pernambuco.

Atualmente, Alessandra Vieira ocupa o cargo de 4ª secretária da Mesa Diretora da Alepe. Ela foi eleita pelo PSDB, com 45.115 votos. Chegou a ser presidente estadual do partido, que tem a ex-prefeita de Caruaru Raquel Lyra como pré-candidata ao governo. Em fevereiro, rompeu com os tucanos e se filiou ao União Brasil.

A pré-candidata entrou na militância política aos 15 anos, no Agreste. Foi primeira-dama de Santa Cruz do Capibaribe entre 2013 e 2020, quando o marido dela, Edson Vieira, era prefeito. Em 2013, ocupou o cargo de secretária de Cidadania e Inclusão Social do município.

Miguel Coelho, que é ex-prefeito de Petrolina, no Sertão, foi o segundo pré-candidato ao governo de Pernambuco a anunciar o pleiteante a vice. A primeira foi Marília Arraes (Solidariedade), em 19 de junho, quando foi anunciado o nome do deputado federal Sebastião Oliveira (Avante).

Deputada Alessandra Vieira é anunciada como pré-candidata a vice de Miguel Coelho

Liderança política com forte presença no Agreste, a deputada estadual Alessandra Vieira foi a escolhida para ser pré-candidata a vice-governadora pelo União Brasil. O anúncio foi realizado em um grande ato no Recife, nesta quinta-feira (30). Alessandra formará a chapa do UB junto com o ex-prefeito Miguel Coelho, pré-candidato a governador.

Centenas de lideranças, aliados, amigos e familiares de Alessandra Vieira acompanharam o evento. A deputada estadual, além compartilhar o palanque com Miguel pelo estado, terá papel estratégico na pré-campanha. Alessandra ficará responsável pela articulação do segmento feminino, em movimentos sociais e em projetos para pessoas com deficiência ao longo dos próximos meses na chapa do UB.

Para Alessandra, sua atuação enquanto parlamentar e seus projetos de lei têm muita sintonia com o plano de governo apresentado por Miguel, o que lhe dá ainda mais segurança de estar seguindo no caminho certo. “Miguel representa a mudança e a esperança que o estado quer e precisa. Juntos, teremos a oportunidade de expandir para todo o estado a administração exitosa e exemplar que foi empregada por Miguel em Petrolina nos últimos anos, levando a cidade ao patamar de cidade com melhor qualidade de vida do Nordeste. Estou pronta para mais esse desafio”, pontua Alessandra.

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Lula diz a empresários que disputa entre PT e PSDB era um luxo e compara ele e Alckmin a um casal

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a se reunir com empresários em um jantar, ontem, em São Paulo. O encontro já está sendo considerado por pessoas próximas um dos mais bem-sucedidos entre o petista e representantes do setor até este momento da pré-campanha. As informações são da colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.

Segundo participantes, o jantar consolidou a ruptura de uma barreira que ainda se impunha entre Lula e o PIB. O ex-presidente está cada vez mais à vontade para dialogar com representantes do mercado financeiro e da classe empresarial, ao passo em que o grupo, antes pouco disposto, se mostra mais interessado em ouvi-lo

Na ocasião, Lula disse aos presentes que não haverá sustos ou surpresas em um eventual novo governo seu e que nenhuma mudança brusca será proposta sem antes ser pactuada com a sociedade.

O entrosamento entre o petista e o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) também se destacou à mesa. Bem-humorado, o pré-candidato a vice-presidente fez piadas e brincou o tempo todo com os convidados. Lula chegou a dizer que os dois parecem um casal que está junto há mais de 50 anos.

Alckmin falou aos presentes sobre a importância de políticas adotadas durante os governos Fernando Henrique Cardoso e do legado dos mandatos de Lula em diversas áreas, dizendo que o país viveu uma era virtuosa sob os dois.

Lula emendou e disse que a disputa histórica entre PT e PSDB foi “um luxo” para o Brasil. Segundo o ex-presidente, as siglas discutiam, divergiam e davam “caneladas”, mas no final de um comício se encontravam e brindavam com um chope por se respeitarem e terem um compromisso com o país.

Este foi mais um aceno do ex-presidente ao PSDB após o mal-estar causado pela declaração de que a legenda tinha acabado. A fala foi feita por ele no final de maio, durante evento na PUC (Pontifícia Universidade Católica) de São Paulo.

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Relator retira “cheque em branco” de PEC do estado de emergência

Ficou para esta quinta-feira (30) a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que institui estado de emergência até o final do ano para ampliar o pagamento de benefícios sociais (PEC 1/2022). O relator, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), anunciou que vai retirar do texto um dispositivo que isentava as medidas de restrições legais, considerado pelos senadores um “cheque em branco”.

A PEC prevê R$ 38,75 bilhões até o fim do ano para expansão do Auxílio Brasil e do vale-gás de cozinha, para criação de um auxílio mensal aos caminhoneiros, para financiar a gratuidade de transporte coletivo para idosos e para compensar os estados que concederem créditos tributários para o etanol.

O valor não precisará observar o teto de gastos e a regra de ouro. Na versão atual do texto, as medidas cobertas pela PEC também ficam livres da “aplicação de qualquer vedação ou restrição prevista em norma de qualquer natureza”. Esse trecho foi criticado por vários senadores, que viram nele risco jurídico. Bezerra concordou em retirá-lo da versão que será votada na quinta-feira.

O reconhecimento de estado de emergência serve para que os pagamentos não violem a legislação eleitoral. A criação de benefícios destinados a pessoas físicas é proibida em ano de eleições. A única exceção é a vigência de estado de emergência (Lei 9.504, de 1997).

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Instalação de CPIs será decidida na próxima semana, diz Pacheco Fonte: Agência Senado

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, durante entrevista coletiva nesta quarta-feira

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou nesta quarta-feira (29) que deverá decidir sobre a leitura do pedido de instalação de novas comissões parlamentares de inquérito (CPIs), incluindo a CPI do MEC, após reunião com líderes partidários na próxima segunda-feira (4). Além da comissão para investigar denúncias de corrupção no Ministério da Educação, solicitada pela oposição, há outras três CPIs protocolizadas há mais tempo, e apoiadas pela base governista, que aguardam decisão quanto à sua instalação: a das Obras Inacabadas, a das ONGs e a do Crime Organizado.

Em entrevista coletiva, Pacheco disse que não há problema para o funcionamento simultâneo de várias CPIs. Mas ele argumentou que o período eleitoral pode dificultar o funcionamento dessas comissões.

“A responsabilidade do Senado e dos líderes é sobre a efetivação de um instituto importante que precisa funcionar. Se instalar, é para funcionar”, declarou ele.

Segundo Pacheco, as decisões quanto à instalação dependerão principalmente do envolvimento dos líderes para a definição dos membros das CPIs, situação que  ele acredita ficar “estabilizada” na próxima semana.

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Saiba quem é Daniella Marques, assessora próxima a Guedes e nova presidente da Caixa

Daniella Marques assume a Caixa Econômica Federal para substituir Pedro Guimarães, após denúncias de assédio sexual feitas por servidoras do banco público

O presidente Jair Bolsonaro anunciou, há pouco, a nomeação de Daniella Marques para o cargo de presidente da Caixa Econômica Federal. Ela assume o cargo após a demissão de Pedro Guimarães, alvo de denúncia de assédio sexual de funcionárias da instituição financeira.

Próxima do ministro da Economia, Paulo Guedes, Daniella Marques tem acesso direto ao ministro e goza de prestígio dentro do governo. Ela foi chamada para discursar, por exemplo, em um evento do dia das Mulheres, no Palácio do Planalto, em março deste ano. Marques estava ao lado das então ministras Flávia Arruda, Tereza Cristina e Damares Alves, além da primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

Por colegas da Esplanada dos Ministérios, é considerada boa negociadora nas tratativas com o Congresso Nacional. A nova presidente da Caixa atuou por anos no mercado financeiro, na área de gestão independente de fundos de investimentos, acompanhado o ministro Guedes. Foi sócia dele na Bozano Investimentos, onde atuou como Diretora de Compliance e Operações e Financeiras (COO e CFO).

Ela ainda tem formação de administradora de Empresas pela PUC/RJ com MBA em Finanças pelo Ibmec. Também foi diretora-executiva da Oren Investimentos; na Mercatto Investimentos, diretora de Risco e Compliance, Sócia e Gestora de Renda Variável.

Antes da nomeação, Marques estava na Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, cargo que assumiu em fevereiro deste ano.

Ela entrou no governo Bolsonaro no início, como chefe da Assessoria Especial de Assuntos Estratégicos do ministro Paulo Guedes, em janeiro de 2019, em equipe que na época era considerada o “dream team” da economia. Grande parte já deixou o governo. De acordo com o blog da Ana Flor, pesou na escolha de Marques também a necessidade de o governo tentar melhorar sua imagem com o eleitorado feminino, especialmente após as denúncias de assédio na Caixa.

Pedro Guimarães renuncia à Presidência da Caixa

Alvo de denúncias de assédio sexual, o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, entregou, hoje, ao presidente Jair Bolsonaro uma carta de demissão. Na carta, Guimarães nega as acusações de várias funcionárias da Caixa que apontaram situações de assédio. O caso é investigado pelo Ministério Público Federal. O Ministério Público do Trabalho também vai apurar.

“As acusações noticiadas não são verdadeiras! Repito: as acusações não são verdadeiras e não refletem a minha postura profissional e nem pessoal. Tenho a plena certeza de que estas acusações não se sustentarão ao passar por uma avaliação técnica e isenta”, escreveu Pedro Guimarães.

Na carta, o presidente da Caixa se diz alvo de “rancor político em um ano eleitoral”. Segundo ele, o objetivo da demissão é “não prejudicar a instituição ou o governo”.

“Não posso prejudicar a instituição ou o governo sendo um alvo para o rancor político em um ano eleitoral. Se foi o propósito de colaborar que me fez aceitar o honroso desafio de presidir com integridade absoluta a CAIXA, é com o mesmo propósito de colaboração que tenho de me afastar neste momento para não esmorecer o acervo de realizações que não pertence a mim pessoalmente, pertence a toda a equipe que valorosamente pertence à CAIXA e também ao apoio de todos as horas que sempre recebi do Senhor Presidente da República, Jair Bolsonaro”, escreveu.

Pedro Guimarães estava no cargo desde o início do governo. Ele é considerado um dos principais colaboradores de Bolsonaro e fez várias aparições durante as transmissões ao vivo semanais que o presidente faz por redes sociais. Confira a seguir a íntegra da carta:

À população brasileira e, em especial, aos colaboradores e clientes da CAIXA:

A partir de uma avalanche de notícias e informações equivocadas, minha esposa, meus dois filhos, meu casamento de 18 anos e eu fomos atingidos por diversas acusações feitas antes que se possa contrapor um mínimo de argumentos de defesa. É uma situação cruel, injusta, desigual e que será corrigida na hora certa com a força da verdade.

Foi indicada a existência de um inquérito sigiloso instaurado no Ministério Público Federal, objetivando apurar denúncias de casos de assédio sexual, no qual eu seria supostamente investigado. Diante do conteúdo das acusações pessoais, graves e que atingem diretamente a minha imagem, além da de minha família, venho a público me manifestar.

Ao longo dos últimos anos, desde a assunção da Presidência da CAIXA, tenho me dedicado ao desenvolvimento de um trabalho de gestão que prima pela garantia da igualdade de gêneros, tendo como um de seus principais pilares o reconhecimento da relevância da liderança feminina em todos os níveis da empresa, buscando o desenvolvimento de relações respeitosas no ambiente de trabalho e por meio de meritocracia.

Como resultados diretos, além das muitas premiações recebidas, a CAIXA foi certificada na 6ª edição do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), além também de ter recebido o selo de Melhor Empresa para Trabalhar em 2021 – Great Place To Work®, por exigir de seus agentes e colaboradores, em todos os níveis, a observância dos pilares Credibilidade, Respeito, Imparcialidade e Orgulho.

Essas são apenas algumas das importantes conquistas realizadas nesse trabalho, sempre pautado pela visão do respeito, da igualdade, da regularidade e da meritocracia, buscando oferecer o melhor resultado para a sociedade brasileira em todas as nossas atividades.

Na atuação como Presidente da CAIXA, sempre me empenhei no combate a toda forma de assédio, repelindo toda e qualquer forma de violência, em quaisquer de suas possíveis configurações. A ascensão profissional sempre decorre, em minha forma de ver, da capacidade e do merecimento, e nunca como qualquer possibilidade de troca de favores ou de pagamento por qualquer vantagem que possa ser oferecida.

As acusações noticiadas não são verdadeiras! Repito: as acusações não são verdadeiras e não refletem a minha postura profissional e nem pessoal. Tenho a plena certeza de que estas acusações não se sustentarão ao passar por uma avaliação técnica e isenta.

Todavia, não posso prejudicar a instituição ou o governo sendo um alvo para o rancor político em um ano eleitoral. Se foi o propósito de colaborar que me fez aceitar o honroso desafio de presidir com integridade absoluta a CAIXA, é com o mesmo propósito de colaboração que tenho de me afastar neste momento para não esmorecer o acervo de realizações que não pertence a mim pessoalmente, pertence a toda a equipe que valorosamente pertence à CAIXA e também ao apoio de todos as horas que sempre recebi do Senhor Presidente da República, Jair Bolsonaro.

Junto-me à minha família para me defender das perversidades lançadas contra mim, com o coração tranquilo daqueles que não temem o que não fizeram.

Por fim, registro a minha confiança de que a verdade prevalecerá.

Pedro Guimarães

Lula tem 52,1% e Bolsonaro 25,9% em Pernambuco, segundo pesquisa

Em pesquisa eleitoral realizada pela Potencial e divulgada nesta quarta-feira (29), o ex-presidente Lula (PT) apareceu à frente com mais de 50% dos votos. O pré-candidato do PT aparece na liderança com 52,1% das intenções de voto, enquanto o segundo colocado, Jair Bolsonaro (PL), aparece com 25,9% dos votos válidos.

Na sequência está Ciro Gomes (PDT), com 6% das intenções. A pesquisa eleitoral apontou empate de Simone Tebet (MBD) e André Janones (Avante), ambos com 1%. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos e o nível de confiança de 95%. A pesquisa eleitoral ouviu 1.202 eleitores por telefone entre os dias 24 e 28 de junho.

Intenções de Voto

  • Lula (PT): 52,1%
  • Jair Bolsonaro (PL): 25,9%
  • Ciro Gomes (PDT): 6%
  • Simone Tebet (MBD): 1%
  • André Janones (Avante): 1%

Justiça confirma que Isaac Carvalho está elegível

O ex-prefeito de Juazeiro, Isaac Carvalho, obteve importante vitória na Justiça, com o arquivamento do processo que o condenou e apontava para inelegibilidade. O processo foi em decorrência da Prefeitura ter pago a conta de energia elétrica dos permissionários do camelódromo, uma prática que não começou na gestão de Isaac e que tem como finalidade apoiar pequenos comerciantes.

A defesa de Isaac demonstrou que a pena não pode ser aplicada em razão do prazo. A Justiça acatou a argumentação da prescrição “extinguindo as penas impostas e determinando o arquivamento do feito“. Isaac comemorou a decisão e disse que o posicionamento tranquiliza os aliados que estão animados com a sua pré-campanha a deputado estadual.

TCU analisa contas do governo federal de 2021

O Tribunal de Contas da União (TCU) aprecia hoje (29) as contas do presidente da República, Jair Bolsonaro, relativas ao ano de 2021. O relator do processo, ministro Aroldo Cedraz, começou a ler um resumo de seu relatório, bem como seu voto, perto das 10h30.

Em respeito ao tempo de todos, trarei uma proposta resumida do meu relatório e voto e farei a leitura de maneira dinâmica, sem naturalmente trazer qualquer prejuízo à transparência que procuro assegurar à publicação que tenho feito, de forma antecipada, dentro dos sistemas do tribunal para dar conhecimento de meu relatório e voto”, antecipou Cedraz.

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Miguel Coelho assina carta-compromisso de valorização dos profissionais de educação física

Pré-candidato ao Governo de Pernambuco pelo União Brasil, Miguel Coelho cumpriu agenda no Conselho Regional de Educação Física de Pernambuco (CREF12/PE), na tarde desta terça-feira (28). No encontro, ele assinou uma carta-compromisso com as demandas de valorização e reconhecimento dos profissionais da categoria.

O ex-prefeito de Petrolina foi recebido pelo presidente do CREF12/PE, Lúcio Beltrão, e no encontro eles debateram sobre os principais pontos do documento. Foram tratados assuntos como a inserção dos profissionais de Educação Física via concurso público no Sistema Único de Saúde (SUS), preferencialmente, em locais como o Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS)  e as Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Também dialogaram sobre o mínimo de três aulas de Educação Física semanais (por turma) no ensino básico, ministradas única e exclusivamente por profissionais da categoria licenciados e registrados no CREF. O presidente da categoria também falou sobre a redução tributária para academias e demais pessoas jurídicas regulares junto ao Conselho, a instalação de quadras poliesportivas cobertas em todas as escolas, e o incentivo à participação das escolas públicas e privadas nos Jogos Escolares.

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Projeto de Lei do Fundef é aprovado em Comissão na Alepe

O Projeto de Lei nº 3.523, que regulamenta o pagamento dos precatórios do Fundef aos professores da rede pública estadual, foi aprovado nesta terça-feira (28) na Comissão de Administração Pública da Alepe.

Relatora do PL, a deputada Teresa Leitão (PT), apresentou parecer recomendando a aprovação. Todos os membros da Comissão votaram segundo a relatora.

O dinheiro é fruto de uma ação judicial movida pelo Estado de Pernambuco exigindo da União o pagamento do valor residual do Fundef, que foi repassado a menor no período de 1997 a 2006. O projeto de lei apresentado pelo governador Paulo Câmara segue alinhado com a Lei do Fundef, com a destinação de 60% do valor diretamente aos professores e às professoras. Os outros 40% serão destinados a ações de manutenção e desenvolvimento da Educação.

“Estamos discutindo as regras deste projeto de lei desde 2021, junto com o Sintepe. Em agosto de 2021 eu intermediei a entrega de uma proposta formulada com o sindicato para o governador, na presença do ex-presidente Lula, que visitava o estado na ocasião”, contou Teresa Leitão.

A deputada, que tem atuação na Alepe muito ligada aos temas da educação e dos servidores da educação, elogiou o projeto de lei.

Por causa da “PEC do Calote” – proposta de Bolsonaro, que conseguiu aprovar no Congresso – o repasse dos precatórios para o Estado será realizado em três parcelas anuais. Até o final deste ano será repassado 40% do valor. Em 2023 serão pagos mais 30% e em 2024 será pago o restante (outros 30%).

COMO SERÁ

O projeto de lei aprovado hoje na Comissão de Administração Pública da Alepe regulamenta como será a divisão do valor do precatório. O governo de Pernambuco elaborou o PL junto com o Sintepe, e a própria Teresa Leitão participou desse processo.

O resultado é que o Projeto de Lei nº 3.523 seguiu o mesmo encaminhamento de repasses previstos na lei do Fundef. Dessa forma, quando o valor for repassado, o Estado irá partilhar 60% diretamente para professores e os outros 40% servirão para bancar ações de manutenção e desenvolvimento da Educação.

Terá direito ao percentual os professores e as professoras que atuaram na rede pública estadual de ensino entre 1997 e 2006. Vale para professores efetivos, contratados e celetistas.

Fonte: Blog do Nill Júnior

Liderança do PT em Chã Grande, Sérgio do Sindicato declara apoio a Miguel Coelho

Vereador por três mandatos e ex-presidente da Câmara de Chã Grande, Sérgio do Sindicato (PT) é mais uma liderança da Mata Sul a defender o nome de Miguel Coelho para governador de Pernambuco. O petista se reuniu na semana passada com o pré-candidato do União Brasil para formalizar o apoio.

Sérgio foi acompanhado na reunião pelos ex-prefeitos Rildo Reis (Amaraji) e Rômulo “Pão com Ovo” (Primavera), que também estão na oposição com Miguel. O sindicalista foi candidato a prefeito nas últimas eleições em Chã Grande, ocasião na qual obteve expressiva votação.  Sérgio fará agora a articulação da pré-campanha estadual no município da Mata Sul.

“Estou com Miguel Coelho porque acredito no seu projeto, porque ele tem a cara da mudança de verdade. Foi um prefeito fora de série e hoje é quem mais tem atraído apoios na oposição. Tenho certeza que a Mata Sul, no decorrer da pré-campanha e da campanha eleitoral, vai abraçar Miguel Coelho como futuro governador”, declarou Sérgio do Sindicato após a reunião com o pré-candidato do União Brasil.

Fernando Bezerra Coelho afirma que PEC dos Combustíveis terá Auxílio Brasil de R$ 600 e voucher para caminhoneiros

O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) afirmou que deverá incluir no relatório sobre a PEC dos Combustíveis a ampliação do Auxílio Brasil para R$ 600,00 e do Auxílio Gás para o valor de um botijão a cada dois meses. Além disso, o relatório cria um voucher de R$ 1 mil para atender caminhoneiros e transportadores autônomos e compensa os estados pela redução da alíquota do ICMS que incide sobre o etanol. Outra iniciativa em estudo é a compensação aos estados pela gratuidade dos idosos no transporte público. As medidas têm validade até o fim do ano e impacto fiscal estimado em R$ 34,8 bilhões.

“Ao assumir a despesa da gratuitidade para o idoso, a União alivia o sistema de transporte público de passageiros, essencial para a população e extremamente prejudicado, junto com o transporte de carga, pela elevação do preço do diesel, permitindo uma pressão menor sobre a tarifa de ônibus”, disse o senador em entrevista coletiva nesta sexta-feira (24) por videoconferência.

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