Lula sobrevoa áreas atingidas por enchentes no Rio Grande do Sul

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira; do Senado, Rodrigo Pacheco; e do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, desembarcaram na Base Aérea de Canoas (RS) neste domingo (5). Eles acompanharão as operações de resgate e de assistência às vítimas da enchente no Rio Grande do Sul.

O governador do estado, Eduardo Leite, recebeu a comitiva, também composta por 13 ministros, pelo comandante do Exército, general Tomás Paiva; pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin; e pela primeira-dama Janja Lula da Silva. “Chegamos no Rio Grande do Sul para fortalecer o trabalho de apoio ao povo gaúcho que vem sendo feito pelo governo federal, estadual e pelas prefeituras”, postou Lula nas redes sociais, acompanhado de vídeo em que conversa com o governador após descer do avião.

Os ministros que desembarcaram com Lula são os seguintes: Rui Costa (Casa Civil), José Mucio (Defesa), Fernando Haddad (Fazenda), Renan Filho (Transportes), Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos), Camilo Santana (Educação), Nísia Trindade (Saúde), Luiz Marinho (Trabalho e Emprego), Wellington Dias (Desenvolvimento Social e Combate à Fome), Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima), Jader Filho (Cidades), Márcio Macêdo (Secretaria-Geral) e Alexandre Padilha (Secretaria de Relações Institucionais).

Logo após saírem da base aérea, Lula, Lira, Pacheco e Leite, sobrevoaram de helicóptero o centro de Porto Alegre. Em vídeo postado nas redes sociais de Lula, o governador Eduardo Leite mostra as redondezas do mercado municipal da capital gaúcha coberto pela água.

A comitiva se juntará aos ministros Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social) e Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional), que já estão no estado e acompanham de perto as ações de socorro e assistência do governo federal à população gaúcha.

Balanço
O Ministério da Defesa atualizou o balanço das operações de socorro e assistência nesta manhã. Segundo a pasta, os militares resgataram pessoas isoladas em 11 municípios: Lajeado, Encantado, Taquari, Estrela, Nova Santa Rita, Montenegro, Sinimbu, Canoas, Bento Gonçalves, Campo Bom e São Sebastião do Caí.

Em outras quatro cidades – São Gabriel, Bagé, Alegrete e Cristal – foram realizadas operações de apoio à reestruturação de imóveis destruídos e realocação de pessoas desabrigadas.

Em Candelária e São Valentim do Sul, os militares desobstruíram pistas. Em Restinga Seca, trabalharam no lançamento de uma ponte e na restituição de acessos. Em Porto Alegre e Cachoeira do Sul, apoiaram a organização e a distribuição de doações a  desabrigados.

Segundo o Ministério da Defesa, foram realizados 9.749 resgates nos últimos dias, dos quais 402 aéreos, 2.340 fluviais e 7.007 terrestres. E 69 pessoas foram resgatadas por meio de aeronaves com equipamentos médicos. De acordo com a pasta, 647 militares das Forças Armadas estão envolvidos nas operações: 426 do Exército, 155 da Marinha e 66 da Força Aérea Brasileira (FAB).

A FAB também divulgou um balanço atualizado. Na madrugada deste domingo, a aeronave KC-390 Millennium transportou mais de 18 toneladas de materiais do Grupamento de Apoio Logístico de Campanha (GALC) da Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro (RJ) com destino à Base Aérea de Canoas (RS).

O avião transportou geradores, banheiros químicos, barracas operacionais, colchões, materiais de apoio elétrico e hidráulico. Segundo a FAB, o material dará suporte à alimentação, alojamento, higienização (banho e sanitários) e manutenção da assistência à população gaúcha. A aeronave também transportou 14 militares do GALC, que montarão a estrutura em Canoas. A atuação desse efetivo tem a finalidade de apoiar logisticamente as operações na calamidade pública.

Polícia Rodoviária Federal
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) anunciou o reforço de 75 agentes nas operações, além dos 99 que estão atuando na região atingida por fortes temporais nos últimos dias.

Segundo a corporação, o efetivo enfrenta extrema dificuldade de movimentação por causa dos pontos bloqueados em razão das chuvas dos últimos dias. Com 20 viaturas e três aeronaves empregadas na operação, a PRF fez 150 resgates terrestres e resgatou, por meio aéreo, 54 pessoas e três animais.

Agência Brasil

Lula embarca para o RS ao lado de Lira, Pacheco e ministros

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decolou, na manhã deste domingo (05), com destino ao Rio Grande do Sul (RS) para acompanhar as ações de socorro ao estado, que sofre com a maior enchente da história.

Lula viaja acompanhado dos presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), além da primeira-dama, Janja Lula da Silva, e uma comitiva de ministros (veja a lista abaixo).

Lula retorna ao RS após visitar o estado na última quinta-feira (2/5). Ele esteve em Santa Maria (RS), onde se reuniu com o governador do estado, Eduardo Leite (PSDB). Está prevista uma nova reunião entre os líderes neste domingo, em Porto Alegre.

Diário de Pernambuco

Resgates contra o tempo para tentar conter a tragédia no Sul

O desafio é titânico e contra o tempo: autoridades e moradores tentam evitar uma tragédia ainda maior do que a já vivida no Rio Grande do Sul, onde quase 60 pessoas morreram e 70 mil foram evacuadas devido às enchentes. Das ruas alagadas ou do ar, as imagens são devastadoras: casas cujos telhados mal aparecem, pessoas que perderam tudo, e o centro da moderna Porto Alegre, de 1,4 milhão de habitantes, completamente alagado.

Segundo a Prefeitura, o nível do rio Guaíba localizado na cidade marcava 5,09 metros, acima do recorde de 4,76 metros registrado durante as enchentes históricas de 1941. As águas avançam sobre a metrópole e centenas de outras cidades, e os números crescem ao mesmo tempo. Além dos quase 70 mil despejados, há mais de um milhão de casas sem água e a destruição é incalculável, segundo a Defesa Civil.

Rosana Custódio, enfermeira de 37 anos, é uma das milhares de vítimas do desastre. A enchente a obrigou a deixar sua casa em Porto Alegre e desde então ela vive um pesadelo. Ela conseguiu ir para a casa da sogra. Mas “na quinta-feira, por volta da meia-noite, as águas começaram a subir muito rápido. (…) No desespero saímos em busca de um lugar mais seguro. Não conseguíamos andar. Meu esposo colocou minhas duas pequenas em um caiaque e remamos com uma ‘tacuara’. Eu e meu filho nadamos até o fim da rua e começamos a caminhar com água até o pescoço”, disse à AFP por mensagem de WhatsApp.

Eles se refugiaram na casa do cunhado, em Esteio, localidade ao norte de Porto Alegre, mas na sexta-feira a história se repetiu. “Fomos resgatados por uma lancha de amigos”. Desde então, conta, está com a família em um abrigo. “Perdemos tudo o que tínhamos”.

“Dia decisivo”
O governador Eduardo Leite, que neste domingo receberá o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela segunda vez desde que a tragédia foi declarada, descreveu a situação como “dramática” e “absolutamente sem precedentes”. Domingo “será um dia decisivo para os resgates”, afirmou o ministro da Comunicação da Presidência, Paulo Pimenta.

As cenas de pessoas em telhados esperando por socorro, de pequenas embarcações atravessando rios por ruas e avenidas, ou de caminhonetes 4×4 ajudando em travessias impossíveis se repetem continuamente. O estado precisará de uma espécie de “Plano Marshall” para se reconstruir, disse o governador. Mas isso acontecerá depois que as águas baixarem e quando as chuvas pararem.

Agora, a preocupação é com o abastecimento de alimentos e a continuidade da cadeia produtiva neste estado agrícola, o quinto PIB do Brasil e um dos mais prósperos do país. O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, pediu à população que racionasse a água, depois que quatro das seis estações de tratamento da cidade tiveram que ser fechadas.

Cidade sitiada
A situação excepcional deixa Porto Alegre praticamente sitiada. A Polícia Rodoviária disse à AFP que a chegada pelo sul está bloqueada a cerca de 15 km, enquanto o acesso à cidade ainda é possível pelo norte. A principal estação rodoviária da cidade está inundada e fechada. O aeroporto internacional de Porto Alegre suspendeu suas operações na sexta-feira por tempo indeterminado.

Jornalistas da AFP puderam observar o avanço das águas em diversas regiões da cidade na noite de sábado. A eletricidade também está desaparecendo em algumas áreas. O número de pessoas desaparecidas está aumentando. Já são 74 pessoas. Mas o isolamento de alguns municípios suscita receios de números ainda mais trágicos. O desastre afeta diretamente mais de meio milhão de pessoas, segundo a Defesa Civil, embora seja impossível estimar por enquanto o impacto econômico dos danos causados pela água.

Por que Porto Alegre?
É o “coquetel desastroso” da mudança climática e do fenômeno meteorológico El Niño que favoreceu as chuvas devastadoras que atingiram o sul do Brasil e outros eventos extremos, disse à AFP o climatologista Francisco Eliseu Aquino. Porto Alegre, cidade fundada por imigrantes portugueses em 1772, desenvolveu-se sob a influência do seu porto, fundamental para o crescimento do Brasil, informa a Corporação Andina de Fomento (CAF) em seu site.

Mas está em uma confluência de cursos de água no meio de uma gigantesca bacia hidrográfica, que promoveu o seu desenvolvimento ao permitir o escoamento da produção agrícola do estado. Em tempos de mudança climática, a bênção transformou-se em desgraça. Na noite de sábado as chuvas começaram a diminuir, mas persistirão pelas próximas 24 a 36 horas.

A província do Rio Grande do Sul pediu cautela diante da possibilidade de deslizamentos de terra, que já deixaram inúmeras rotas cortadas em todo o estado e também na vizinha Santa Catarina.

AFP

Quase 70 mil desalojados e mais de um milhão de lares sem água por chuvas no Brasil

Quase 70 mil pessoas tiveram que deixar suas casas e mais de um milhão de lares estão sem abastecimento de água no Rio Grande do Sul, atingido por uma catástrofe climática, informou a Defesa Civil neste sábado (4).

Em seu último boletim, o órgão também disse que as inundações já afetam meio milhão de habitantes da região sul, onde as autoridades trabalham contra o relógio para resgatar pessoas em risco.

AFP

Lula volta ao Rio Grande do Sul neste domingo (5) para se reunir com Eduardo Leite

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva retornará ao Rio Grande do Sul neste domingo (5) para acompanhar os trabalhos do governo federal na prestação de assistência humanitária aos atingidos pelas fortes chuvas no estado. A informação foi confirmada pelo ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom/PR), Paulo Pimenta, em seu perfil na rede social X (antigo Twitter).

Na tarde deste sábado, Lula também preside uma reunião virtual da sala de situação criada por ele na quinta-feira (2). No Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República, Lula e ministros debatem, por videoconferência, soluções emergenciais para o estado. Parte dos ministros já se encontra em Porto Alegre onde será instalado um escritório permanente que funcionará como base para agilizar a comunicação entre governo federal e municípios atingidos.

Retorno de Lula
Neste domingo, a previsão é que o presidente viaje acompanhado de nove ministros, entre eles, o da Fazenda, Fernando Haddad; a ministra da Saúde, Nísia Trindade; da Educação, Camilo Santana. O desembarque está previsto para 10h30 no estado. O presidente Lula irá se reunir com o governador gaúcho, Eduardo Leite, prefeitos dos municípios afetados e autoridades locais, com o objetivo de reforçar o trabalho conjunto que está sendo feito.

“Não vai faltar disposição, orçamento e capacidade de trabalho, para que a gente possa reconstruir tudo aquilo que está sendo destruído do Rio Grande do Sul. Mas, principalmente, para que a gente possa salvar vidas e fazer com que todo o suporte necessário, nesse momento dramático que o Rio Grande precisa, possa ser oferecido pelo Governo Federal”, anunciou o ministro da Secom/PR.

A equipe se somará às autoridades federais que estão no estado: os ministros Paulo Pimenta; da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, a presidente da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Joenia Wapichana; o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab/Mapa), Edegar Pretto; e o secretário nacional de Assistência Nacional, do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, André Quintão,

Segunda visita
Em menos de uma semana, esta será a segunda visita do presidente Lula ao estado. Na quinta-feira (2), o presidente Lula e ministros desembarcaram na cidade de Santa Maria para avaliar a situação. Na ocasião, ele garantiu que não faltariam recursos do governo federal no socorro à população do Rio Grande do Sul e na reconstrução de municípios gaúchos atingidos por tempestades e enchentes desde o início da semana.Após a visita, o presidente Lula determinou a criação de uma sala de situação para centralizar e coordenar as ações federais de socorro à população do estado e monitorar os temporais no RS.

Agência Brasil

Estados do Nordeste anunciam envio de equipes e materiais para o RS

O Consórcio Nordeste, grupo formado pelos nove estados da região, anunciou o envio de recursos humanos e equipamentos para auxiliar os esforços de busca, socorro e o atendimento à população atingida pelas tempestades no Rio Grande do Sul.

Segundo o consórcio, cada estado disponibilizou recursos, incluindo dezenas de bombeiros militares, binômios (dupla formada por bombeiro e cão farejador), embarcações, viaturas e enfermeiros. Estão sendo enviados também Equipamentos de Proteção Individual (EPI), como luvas, roupas técnicas, cordas e outros.

O Rio Grande do Sul já registra 56 mortes devido às fortes chuvas que atingem o estado desde o início da semana. De acordo com boletim da Defesa Civil, 281 municípios foram afetados deixando 8.296 pessoas em abrigos e 24.666 cidadãos desalojados. O número de desaparecidos chega a 67. Há ainda 74 feridos.

Os trabalhos de resgate têm sido dificultados por cortes de energia elétrica e de telecomunicações. Diversas comunidades do interior do estado encontram-se isoladas por alagamentos e ocorrências nas estradas. Até a noite desta sexta-feira (3), ao menos 128 trechos de 68 rodovias estavam total ou parcialmente bloqueados, incluindo estradas e pontes. “Os nove governos do Nordeste deixam seus efetivos à disposição do Governo do Rio Grande do Sul para que juntos possamos combater os efeitos deste desastre natural que atinge nossos irmãos gaúchos”, disse o consórcio em nota.

De acordo com as previsões, o mau tempo não deve dar trégua ao longo do fim de semana. Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) publicou novo alerta de perigo de chuvas intensas para o Rio Grande do Sul e a região sul de Santa Catarina.

Agência Brasil

Governo decide adiar ‘Enem dos concursos’ devido às chuvas no Rio Grande do Sul

O governo decidiu adiar o primeiro Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), que ficou conhecido como “Enem dos Concursos”, devido ao desastre causado pelas chuvas no Rio Grande do Sul. Ao menos 37 pessoas morreram e mais de 70 estão desaparecidas no Estado. As provas estavam marcadas para este domingo, (5).

A informação foi confirmada ao Estadão/Broadcast por integrantes do governo e o anúncio da decisão foi feito pela ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, em declaração à imprensa no Palácio do Planalto, ainda nesta sexta-feira, 3. Não há nova data para a aplicação das provas, o que deve ser decidido nas próximas semanas, de acordo com a organização logística, disse a ministra.

“Nosso objetivo é buscar garantir a integrante dos participantes, inclusive a integridade física nas regiões onde seria impossível o deslocamento, preservar vidas e garantir segurança jurídica ao concurso”, afirmou Esther. “Essa é a solução mais segura para todos os candidatos no Brasil.”Na noite de quinta-feira, 2, o Ministério da Gestão havia confirmado a realização do exame, mesmo com a situação de calamidade pública na região. De acordo com o governo, porém, a situação no Rio Grande do Sul se agravou e impossibilitou a realização de provas. O número de municípios afetados, por exemplo, aumentou de 154 para 235 de um dia para outro. Os bloqueios em estradas cresceram de 149 para 185.

O CNU teve 2,1 milhões de inscritos. O ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, disse mais cedo que eventual adiamento das provas custaria R$ 50 milhões. Pimenta afirmou que o governo avaliava como dar segurança jurídica a qualquer medida para facilitar a participação de pessoas afetadas pelas chuvas em solo gaúcho no concurso.

“A garantia é que ninguém no Estado do Rio Grande do Sul será prejudicado, ninguém será impedido de participar do concurso. Se não puder fazer a prova no domingo, vamos ter que construir outra alternativa”, disse Pimenta no programa Bom Dia, Ministro, da EBC.

O que vai acontecer com as provas e com os candidatos do concurso?
Na coletiva de imprensa, a ministra da Gestão disse que o objetivo é aplicar a mesma prova, ou seja, com o mesmo conteúdo, na nova data. Os papéis já tinham sido encaminhados para 65% das cidades onde o concurso vai ser realizado. O governo prometeu coletar essas provas e mantê-las em locais seguros monitorados pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

O Ministério da Gestão gastou R$ 160 milhões com a contratação da Fundação Cesgranrio, banca que formulou e vai aplicar as provas. O custo deve aumentar com o adiamento da prova. A ministra, no entanto, disse que é impossível prever qual será o aumento de despesas nesse momento. De qualquer forma, o dinheiro vai sair do Orçamento da União.

Ainda será preciso verificar se todos os locais de prova estarão disponíveis em uma nova data, se as pessoas contratadas para dar apoio e fiscalizar o processo poderão trabalhar em outro dia e se realmente a prova aplicada será a mesma. Por essas razões, é impossível marcar a nova data neste momento para a realização do concurso, disse Esther.

O Ministério da Gestão, a Advocacia-Geral da União, a Defensoria Pública da União e a Procuradoria do Estado do Rio Grande do Sul assinaram um termo de acordo com o adiamento da prova.

Estadão

Defesa Civil de Petrolina monitora áreas sensíveis à chuva e atende população

Com as últimas chuvas ocorridas em Petrolina, a Prefeitura Municipal, através da Defesa Civil, mantém atenção aos chamados da população e monitora áreas sensíveis aos efeitos das precipitações.

As informações meteorológicas estão sendo acompanhadas e as medidas necessárias para a redução de riscos estão sendo adotadas pelo órgão. Somente nos primeiros quatro dias do mês, a Defesa Civil atendeu 33 ocorrências e fez sete vistorias em diversas áreas do município.

Nesta sexta-feira (5), o volume acumulado de chuva de abril computado pelos pluviômetros da cidade, já indicam 143,2 milímetros (mm). De acordo com a Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC), há possibilidade da continuidade de pancadas de chuva fraca durante o final de semana.

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Em 90 dias, Petrolina registra pouco mais de 500 milímetros de chuva

Petrolina, no sertão do São Francisco, registrou, em cerca de 90 dias, o volume de chuva previsto para todo o ano de 2024. Desde janeiro, já foram 517,7 milímetros de água acumulados no índice pluviométrico, superando o registro de 2009, que atingiu a marca de 508 milímetros naquele ano.

Somente na área central, por exemplo, choveu mais de 108 milímetros em apenas oito horas durante esta madrugada (04).

A Coordenação Municipal de Proteção e Defesa Civil ressalta que desde as primeiras horas da manhã as equipes monitoram pontos estratégicos da cidade. Algumas ações já estão sendo executadas para ajudar no escoamento da água.

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Prefeitura aciona equipes para ações emergenciais em Petrolina

Na madrugada desta quinta-feira (4), o município de Petrolina registrou mais um volume atípico de chuva para o período do ano. Sabendo dos impactos provocados em diversas áreas, a Prefeitura Municipal mobilizou suas equipes, desde o início da manhã, para realizar o levantamento dos pontos mais críticos e iniciar as intervenções emergenciais.

As equipes da Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra) estão trabalhando na limpeza dos canais e grelhas; remoção de terra em algumas ruas e avenidas; instalação de bombas em lagoas e pontos alagados para auxiliar no escoamento da água; mutirão de limpeza, entre outros.

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Aulas são suspensas em 25 unidades de Ensino devido às fortes chuvas que caem em Petrolina

A Secretaria de Educação, Cultura e Esportes informa que em virtude das fortes chuvas que caem no município desde a madrugada desta quinta-feira (04), foi necessário suspender as aulas em 25 unidades de ensino da rede municipal, que inclui Escolas, CMEI’s e Nova Semente.

A medida visa garantir a segurança dos estudantes e profissionais de Educação, e também assegura a realização serviços emergenciais de reparos, limpeza e reorganização dos espaços que foram atingidos pelas chuvas.

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Secretaria de Saúde suspende funcionamento em algumas UBS devido às chuvas em Petrolina

Nessa madrugada, Petrolina registrou um alto volume de chuvas em um curto período de tempo. Em alguns bairros, os moradores estão com dificuldade de circular pelas vias.

Dessa forma, nesta quinta-feira (4), a Secretaria de Saúde avaliou as Unidades Básicas de Saúde do município e decidiu suspender atendimento em 13 locais. Essa decisão foi tomada para evitar riscos e preservar o bem-estar dos pacientes e profissionais.

As UBS’s que estão fechadas ficam nos bairros: Henrique Leite; Fernando Idalino; Dom Avelar; Cohab VI; Cacheado; Jardim Amazonas; N10; N8; Nova descoberta; Caatiguinha; Vale do Grande Rio; Serrote do Urubu e Cosme e Damião. Para população que precisar de atendimento de urgência, a Unidade mais próxima deve ser procurada.

Fortes chuvas marcam o início da quinta-feira em Petrolina

A quinta-feira (4) começou com bastante chuva em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. A chuva começou na madrugada e, de acordo com o Instituto Climatempo, deve permanecer ao longo do dia.

Muitos bairros de Petrolina sentiram o efeito da chuva. No bairro São Gonçalo, a região da Rua 51 diversos pontos de alagamentos preocupam a população. O canal que fica entre o Ouro Preto e o Vale do Grande Rio transbordou alagando casas.

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9ª edição do Bora Petrolina é adiada devido às chuvas intensas no município

Devido ao intenso volume de chuvas que têm ocorrido em Petrolina, especialmente na madrugada desta quinta-feira (4), a 9ª edição do programa ‘Bora Petrolina’ que, estava marcada para acontecer neste sábado (6),  no bairro Dom Avelar, precisou ser adiada.

Tendo em vista a previsão de mais precipitações para este final de semana no município, e para que não haja prejuízos no atendimento à população nos mais de 130 serviços que são disponibilizados, a Prefeitura de Petrolina, através da Secretaria de Governo, decidiu garantir a segurança e bem-estar dos moradores dos bairros que seriam atendidos, dos profissionais e equipes parceiras.

A coordenação do programa divulgará uma nova data e, sendo assim, conta com a compreensão de todos, em especial, das comunidades que são o público-alvo do evento.

Defesa Civil emite alerta possibilidade de chuvas fortes em Petrolina

A Defesa Civil emitiu na tarde desta quarta-feira (3), um alerta a respeito de possíveis chuvas intensas em Petrolina (PE). A previsão é de que as chuvas possam ter intensidade de moderada a forte nas próximas 48h.

Entre as recomendações no caso de chuvas intensas são: Procure um local seguro e evite se abrigar debaixo de árvores; Evite transitar em áreas alagadas, pois podem esconder buracos que causam acidentes; Se mora em áreas de risco de alagamentos, proteja seus documentos e medicamentos com sacos plásticos; Coloque alimentos e produtos de limpeza fora do alcance da água; Eleve o nível dos móveis dentro de casa; Desligue a rede geral de energia e o registro de água.

O alerta tem validade até 04/04/2024, às 23:55.

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