Deputado Gonzaga Patriota não participa de votação para acompanhar comitiva do governador

(Foto: Blog Waldiney Passos)

O Deputado Gonzaga Patriota (PSB-PE), não participou da votação do Projeto de Lei 4302/98, que permite o uso da terceirização, entretanto através de nota justificou o motivo de sua ausência e informou qual é o seu posicionamento diante do polêmico projeto de lei.

Veja a nota:

O deputado federal Gonzaga Patriota (PSB-PE) viajou por volta das 19h desta quarta-feira (22) para Pernambuco, no intuito de acompanhar a comitiva do governador Paulo Câmara (PSB-PE) no seminário Pernambuco em Ação. Por este motivo, o parlamentar se ausentou das votações do Projeto de Lei 4302/98, que permite o uso da terceirização em todas as áreas (atividade-fim e atividade-meio) das empresas.

Apesar da ausência, o socialista destaca que é contrário à proposta aprovada pelos demais legisladores em 2017. “Não é verdade que me omiti ou sou favorável à PEC 4302/98. Só não pude ficar em Brasília até às 22h para votar contra esse projeto da Terceirização. Em 2015, aprovamos um projeto que regulamenta a terceirização para atividades-meio. Este texto, inclusive, já está no Senado e é totalmente diferente da que contém todas as atividades”, disse o deputado.

Segundo Patriota, nunca houve uma lei específica para a terceirização. O tema vem sendo regulado pelo Tribunal Superior do Trabalho, através da súmula 331, de 2003. Segundo o dispositivo, a terceirização é possível apenas se não se tratar de uma atividade-fim. Em outras palavras, o objetivo principal da empresa. Por exemplo: o ato de fabricar pães é atividade-fim de uma padaria. Pela regra atual, só atividades-meio – como limpeza, manutenção e vigilância da indústria – seriam passíveis de terceirização.

‘A proposta que está nas mãos do Senado desde 2015 vai regulamentar a terceirização, trazendo benefícios aos trabalhadores e garantindo-lhes segurança jurídica’, defendeu.”

Discussão sobre Plano Diretor de Petrolina causa polêmica na Câmara Muncipal

(Foto: Blog Waldiney Passos)

A sessão dessa quinta-feira (23) na Câmara de Vereadores de Petrolina (PE) começou bastante movimentada. O Executivo enviou à Casa o Projeto de Lei Nº 10/2017, que versa sobre alterações no Plano Diretor Municipal e que foi colocado em pauta, em caráter de urgência urgentíssima, após aprovação do requerimento do líder da oposição, Ruy Wanderley (PSC).

(Foto: Blog Waldiney Passos)

De acordo com o vereador Aero Cruz (PSB), o projeto de lei propõe a regularização de construções que não estavam de acordo com plano diretor, e não a sua alteração.

“Esse projeto que está sendo votado hoje não tem alteração no plano diretor. Ele trara de uma regularização de algumas construções que foram detectadas pelas secretarias que estão em desconformidade com o plano diretor. Em nenhum momento esse projeto altera o plano diretor”, afirmou Aero.

A decisão da Mesa Diretora causou revolta na bancada de oposição. Eles afirmaram que sequer houve discussão para que o projeto fosse colocado em pauta. O vereador Gilmar Santos (PT) rebateu as afirmações de Aero e disse que a forma como o Executivo e a bancada de situação querem impor o projeto, é um afronta á democracia.

(Foto: Blog Waldiney Passos)

“Acho que o vereador não leu o projeto. O projeto faz alterações sim [no plano diretor]. A própria ementa do projeto fala sobre o plano diretor. Existem representações que precisam ser ouvidas, que precisam entender qual é o sentido do projeto. A forma como o Poder Executivo apresenta e a bancada governista quer colocar de goela a baixo, é um afronta à democracia, à transparência e à Constituição Federal”, concluiu Gilmar.

O projeto ainda será discutido nesta quinta-feira (23) para ser votado.

“Não se constrói um novo tempo com velhas práticas”, disse Gabriel Menezes após adiamento da votação do Projeto das Pedreiras Artesanais

“Eu gostaria de dizer ao prefeito, Miguel Coelho, que não se constrói um novo tempo com velhas práticas”, disparou Gabriel. (Foto: Blog Waldiney Passos)

A sessão ordinária dessa terça-feira (21) na Câmara de Vereadores de Petrolina foi cercada por uma grande polêmica. Trata-se do adiamento, aprovado por 12 a 9, da votação do Projeto de Lei 078/2016, que autoriza o Poder Executivo a reconhecer no âmbito do município, os serviços de pedreira artesanal, de produção de paralelepípedo e meio fio.

A decisão causou revolta em alguns vereadores que defendiam a votação completa do projeto nesta terça, dentre eles, o vereador Gabriel Menezes (PSL), que afirmou não ter dúvidas que o adiamento foi uma manobra política.

“Gostaria muito de entender porque esses vereadores, que semana passada se comprometeram com essa classe, voltaram atrás hoje. Resumidamente, foi manobra, não tenho dúvida. A gente precisa entender se realmente tem alguém querendo favorecer, ou não, os grandes empresários”.

Ainda segundo Gabriel, seu grupo obteve informações de que Miguel Coelho teve acesso ao projeto após as mudanças feitas pelo relator, o vereador Ronaldo Silva (PSDB), e mandou um recado para o prefeito. “Nós tínhamos um compromisso. Eu gostaria de dizer ao prefeito, Miguel Coelho, que não se constrói um novo tempo com velhas práticas”, disparou.

Entenda

Na semana passada, durante a sessão ordinária, os vereadores haviam se comprometido em votar nessa terça o Projeto de Lei 078/2016, que trata do reconhecimento dos serviços de pedreira artesanal.

Contudo, na sessão dessa terça (21) só houve a primeira votação, adiando a segunda votação para aprovação do projeto pela Casa para a próxima quinta-feira (23), o que causou revolta dos vereadores e da comunidade do Serrote Pelado que esteve presente na Câmara.

Reforma trabalhista não terá aumento de jornada nem ameaça a 13º, diz ministro

(Foto: Internet)

O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, defendeu nesta quinta-feira (16) as propostas do Projeto de Lei da Reforma Trabalhista (PL 6787/16), na primeira audiência pública da Comissão Especial da Reforma Trabalhista, na Câmara dos Deputados. O debate reuniu também representantes da Justiça do Trabalho.

Nogueira disse que as alterações propostas no projeto, que foi encaminhado pelo governo ao Congresso Nacional, têm o objetivo de gerar empregos e não permitem o aumento da jornada de trabalho e a retirada de direitos adquiridos pelos trabalhadores.

“Nunca esteve, não está e não estará em nossa proposta qualquer medida que venha a propor aumento de jornada, que venha a ameaçar o 13° salário, o direito ao vale-transporte, ao vale-refeição, ao descanso semanal remunerado, os direitos do trabalhador que estão especificados no Artigo 7° da Constituição e aqueles direitos que estão especificados de forma clara na nossa legislação trabalhista”, disse o ministro.

Segundo Nogueira, o governo propõe a modernização das leis trabalhistas para garantir o direito fundamental ao emprego.

“O direito que estamos perseguindo para alcançar, na sua plenitude, é o direito ao emprego. A verdade é que todos nós temos falhado, porque não temos conseguido garantir o direito de emprego pleno para os brasileiros. Se hoje temos em torno de 13 milhões que não têm um endereço para trabalhar, precisamos fazer uma reflexão e olhar onde estamos errando”, disse.

O ministro afirmou que as propostas estão ancoradas em três eixos: a consolidação de direitos, a oportunidade de emprego para todos e a segurança jurídica, apontada por ele como fundamental para o contratante e o contratado.

“Nossa proposta é pró trabalhador, ela traz segurança jurídica, dá ao trabalhador sua capacidade de ter uma assento na convenção coletiva para que, através de sua representação sindical, possa definir a forma mais vantajosa para o trabalhador usufruir seus direitos”, disse.

Com informações do EBC

Reajuste de PMs e Bombeiros é aprovado em segunda votação e oposição judicializará caso

A matéria foi acatada pela unanimidade dos parlamentares presentes e a votação aconteceu sob protestos dos deputados de Oposição, que novamente deixaram o Plenário

Após a aprovação, em segunda votação, do projeto que reajusta os salários de bombeiros e policiais militares na tarde desta quarta-feira (15), a bancada de oposição da Assembleia Legislativa anunciou que vai entrar com uma ação judicial solicitando a anulação das sessões que aprovaram o texto. O líder da bancada, Sílvio Costa Filho (PRB), também protocolou um ofício para pedir esclarecimentos ao procurador geral da Assembleia sobre o não cumprimento do inciso 1° do artigo 231 do regimento interno da casa.

No entendimento dos oposicionistas, houve atropelo no regimento quando as comissões de Administração, Finanças e Legislação e Justiça votaram os pareceres do projeto na última segunda-feira (13). A leitura é de que precisaria haver cinco sessões legislativas, a contar do início da tramitação do projeto, para que houvesse deliberações. Desde que passou a tramitar na Casa, houve sessões nos dias 7, 8, 9 e 13 de fevereiro.

O projeto de lei complementar 1166/2017, que reajusta os subsídios de 27,5% a 40%, a depender da patente dos militares, foi chancelado por 32 parlamentares, assim como aconteceu na tarde da última terça-feira (14). Novamente, a oposição retirou-se do plenário por não concordar com a legalidade da tramitação do texto. Nesta quinta-feira (16) o texto será analisado na comissão de redação final e depois seguirá para a sanção do governador Paulo Câmara (PSB), que deve acontecer na sexta-feira.

O deputado Joel da Harpa (PTN), que representa os militares na Casa de Joaquim Nabuco, fez críticas ao projeto 1159/2017. De acordo com o parlamentar, o texto configura-se como uma “grande armadilha do governo para para os militares do estado”, já que três promotores de Justiça do Ministério Público (MPPE) que atuavam na corregedoria geral da Secretaria de Defesa Social para analisar decisões envolvendo questões disciplinares dos militares foram retirados do posto. “Estamos assinando um cheque em branco para o estado perseguir (a categoria)”.

Governo defende legalidade

O líder do governo, Isaltino Nascimento (PSB), voltou a defender a legalidade da tramitação do projeto que reajusta os salários de PMs e Bombeiros, afirmando que o texto atende às principais reivindicações da categoria. “Foi discutido dentro das comissões. A oposição participou do debate ontem e hoje, não participando apenas da votação”, resumiu.

Sobre o projeto envolvendo a atuação do MPPE dentro da corregedoria da Secretaria de Defesa Social, Isaltino defendeu que o órgão tem condições de fazer a análise dos processos envolvendo os militares sem estar auxiliando diretamente o Poder Executivo. “(Esse auxílio) vai ser restabelecido quando for necessário, quando houver qualquer tipo de questionamento ou recurso”, disse.

Com informações do Diário de Pernambuco

Senado deve votar na terça PEC que legaliza vaquejada

Se aprovada, a PEC reverterá decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) contra as vaquejadas, de outubro de 2016. (Foto: Internet)

O Plenário do Senado deve votar na terça-feira (14), em primeiro turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 50/2016) que permite a realização das vaquejadas e dos rodeios. Na última quinta-feira (9) o Plenário encerrou a discussão em primeiro turno da PEC.

“Minha expectativa para a semana que vem é que nós aprovemos essa PEC, na terça-feira, e que os líderes tragam os projetos que já estão prontos, para que a gente possa, no colégio de líderes, formatar uma pauta para  quarta e quinta”, explicou o presidente do Senado, Eunício Oliveira.

Eunício ressaltou que a PEC trata de uma cultura nordestina que emprega mais de 700 mil pessoas. Segundo ele, além de cuidar da questão de bons tratos aos animais, a proposta cuida da geração de empregos e rendas para uma região pobre afetada pela seca.

“Essa PEC, eu tenho convicção de que, além de ela cuidar do trato com os animais, por outro lado cuida daquilo que é a nossa cultura e, fundamentalmente, da geração de emprego e renda em um país que está em recessão, em um país que tem quase 13 milhões de desempregados”, disse Eunício.

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Tramitação da PEC da Previdência é prioridade na Câmara dos Deputados

Nos primeiros dias de trabalho na Câmara de Deputados neste ano, terá como prioridade a criação e instalação da comissão especial destinada a analisar o mérito da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287. A partir da criação os líderes partidários farão a indicação dos deputados para compor a comissão, que deverá ser instalada na quarta-feira (7) ou na quinta-feira (8).

A comissão especial será composta, de acordo com a regra da proporcionalidade das bancadas ou blocos, por 36 deputados. Com isso, a maioria dos integrantes será de aliados do governo. A comissão terá até 40 sessões plenárias da Câmara para debater a matéria, de modo que ela seja levada para votação, em dois turnos, no plenário da Casa.

Aprovada, será imediatamente encaminhada à apreciação do Senado. No entanto, o relator da PEC poderá apresentar parecer à matéria na décima primeira reunião, a fim de que ela seja aprovada e levada a plenário.

Mesmo com a possibilidade de a votação ocorrer a partir da décima primeira sessão, o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), garantiu que não haverá prejuízo dos debates e da transparência. O relator da PEC será o deputado Arthur de Oliveira Maia (PPS-BA). O deputado Sérgio Zveiter (PMDB-RJ) já foi escolhido para presidir a comissão.

Além da comissão especial da Previdência, a Câmara terá sessões deliberativas a partir de terça-feira (6). A pauta prevê a apreciação de 15 requerimentos – a maioria para votação de projetos em regime de urgência – 11 projetos de lei e duas PECs.

Com informações do FolhaPE

Vereadores do grupo de oposição divulgam nota sobre o posicionamento durante votação, em Petrolina

(Foto: Blog Waldiney Passos)

O trio que faz parte da oposição e que votou contra os sete Projetos de Lei apresentados na última Sessão Extraordinária, na quinta-feira (19), emitiu uma nota para esclarecer e justificar seus votos. Em nota a Vereadora Cristina Costa (PT) e os Vereadores Gilmar Santos (PT) e Paulo Valgueiro (PMDB), justificaram a atitude.

Veja na íntegra:

“Em atenção à sociedade petrolinense, apresentam a síntese dos motivos que os levaram a votar contrariamente aos sete Projetos de Lei de autoria do poder executivo, apreciados na Sessão Extraordinária ocorrida nesta quinta-feira, 19 de janeiro.

Acerca do PL 002/2017, que dispõe sobre a organização básica da administração direta, cabe ressaltar uma melhora significativa em seu teor e redação, quando comparado ao PL 001/2017 que deu início à Reforma Administrativa, todavia, este segundo projeto também possui inconsistências que poderão acarretar males futuros à Administração Municipal.

O Projeto de Lei mencionado, nos termos de seu próprio artigo 4º, alíneas “a” e “b”, diz que o modelo de gestão adotado buscará ter “seu desempenho administrativo, financeiro e institucional avaliados permanentemente” a partir das diretrizes da “economicidade dos recursos” e da “racionalização dos custos”, mas não é isso o que se observa no conjunto do Projeto. Embora tenha extinguido vários cargos, dando a impressão equivocada de redução de gastos, o Executivo criou muitos outros, fato que irá impactar de sobremaneira a folha de pagamento municipal.

Faltou ao projeto em questão, clareza na distribuição dos cargos que irão fazer parte de cada órgão, o Poder Executivo cria as Assessorias Técnicas e não discrimina se será assessoria técnica I, II ou III. Da mesma forma, cria as Secretarias Executivas estipulando apenas o seu número total, sem discriminar quantas serão criadas em cada secretaria da estrutura municipal.

O PL não apresenta inovações na busca da valorização da carreira dos servidores, inversamente a isso, supervaloriza cargos comissionados do primeiro escalão do Governo em detrimento de cargos de complexas atribuições, como é o caso do cargo Gestor do Programa Nova Semente, que terá como uma das funções gerir 180 unidades da Nova Semente com a contrapartida de uma representação desvalorizada.

No que se refere à distribuição das competências, algumas delas empobreceram a atuação das Secretarias, a exemplo das competências destinadas à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade, que não contemplou no seu rol nenhuma competência em relação ao Meio Ambiente.

Sobre o PL 003/2017, que dispõe sobre a organização básica da agência Municipal do Empreendedor – AGE, reduzem-se drasticamente seus cargos, que a partir da sanção do projeto funcionará apenas com 04 cargos, ato que afetará a efetiva prestação dos serviços nesta agência.

Na oportunidade faz-se importante ressaltar que os Vereadores acima mencionados, que compõem a bancada da oposição na Casa Plínio Amorim, têm feito uma oposição com coerência e responsabilidade e tem total interesse em qualificar o debate, trazer melhorias para a cidade e buscar de forma harmoniosa interagir e contribuir com o Poder Municipal”. 

Projetos de Lei de reforma administrativa e organização de agência municipais são aprovados na Câmara de Petrolina

(Foto: Blog Waldiney Passos)

Os Projetos de Lei do Poder Executivo que estavam em discussão na sessão desta quinta-feira (19) da Câmara de Vereadores de Petrolina (PE), que tratavam da reforma administrativa e da organização das agências municipais foram aprovados com 19 votos a favor e três contra.

O vereador Ronaldo Souza (PTB) se absteve do projeto que trata da organização básica da Agência Municipal de Vigilância Sanitária (AMVS). Ele alegou uma questão de ética para justificar a abstenção, já que seu filho é diretor-presidente da agência.

Paulo Valgueiro (PMDB) se absteve do projeto que trata da Autarquia Municipal de Mobilidade de Petrolina (AMMPLA). Segundo Paulo, não seria coerente votar a favor ou contra um projeto que discute a organização da agência da qual ele é servidor.

Cristina Costa (PT), Gilmar Santos (PT) e Paulo Valgueiro (PMDB) foram os vereadores de oposição que votaram contra os demais projetos. Agora o projeto segue para a sanção do prefeito Miguel Coelho.

Projetos

No total eram sete projetos sendo apreciados. Seis projetos de lei que tratavam da organização administrativa da prefeitura da cidade e da organização de algumas agências municipais e um projeto que tratava sobre o quantitativo de cargos da Secretaria Municipal da Saúde.

Eleição da nova Mesa Diretora da Câmara será em 2 de fevereiro

(Foto: Internet)

Terá início às 9 horas do dia 2 de fevereiro a eleição para os 11 cargos que compõem a Mesa Diretora que comandará os trabalhos da Câmara dos Deputados entre 2017 e 2019. Serão eleitos um presidente, dois vice-presidentes, quatro secretários e quatro suplentes.

Para ser eleito, o candidato precisa de maioria absoluta dos votos em primeira votação ou ser o mais votado no segundo turno. A votação é secreta e realizada em cabines eletrônicas.

O cronograma da eleição começa no dia 1º de fevereiro. Os partidos têm até as 12 horas dessa data para formar blocos parlamentares. Às 15 horas, será realizada uma reunião de líderes para a definição, pelos blocos, dos cargos a que têm direito.

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Projeto dos precatórios não é colocado na pauta da última sessão ordinária do ano na Câmara de Vereadores de Petrolina

(Foto: Blog Waldiney Passos)

O projeto que trata dos precatórios do servidores municipais da educação não entrou na pauta da última sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Petrolina, nesta terça-feira (27). Segundo o presidente da Casa, Osório Siqueira (PSB), o projeto foi entregue após o prazo, que era dia 15, estabelecido pela Lei Orgânica para avaliação de projetos na Câmara.

“Esse projeto chegou agora na sexta-feira e os próprios representantes do servidores da educação pediram para analisar melhor. Além disso, o prazo [para que o projeto fosse votado nesse ano], pela Lei Orgânica, era até o dia 15”.

Ainda de acordo com o parlamentar, representantes dos professores, do Legislativo, do Executivo e os seus jurídicos vão se reunir para discutir melhor o projeto, pois uma votação de última hora poderia “prejudicar os direitos da categoria”.

“Vão estar em reunião o representante do Poder Legislativo, dos professores, e a parte jurídica do futuro prefeito. É um projeto que tem que haver um maior cuidado, pois trata dos direitos dos professores. Por isso deve haver o cuidado para não realizar a votação nas pressas e de repente prejudicar os direitos da categoria. A gente quer que o projeto seja bem discutido. Tudo isso deve ser avaliado e por isso a parte jurídica está em reunião para analisar esses detalhes”.

O vereador finalizou afirmando que o pagamento só deverá ser feito nos meses de Junho ou Julho do próximo ano e que, caso seja preciso, convocará uma sessão extraordinária até a quinta-feira (29) para tratar do assunto.

“O pagamento desse dinheiro acredito que vai ser feito no mês de Junho ou Julho. O prefeito tem compromisso com a categoria, pois é ele mesmo que vai realizar o pagamento. Se for preciso, daqui para quinta-feira a gente realiza uma nova sessão”.

Vereadores derrubam vetos de Lossio na LOA; Lei foi sancionada antes da apreciação pela Câmara Municipal

Todos os vetos do prefeito foram derrubados. (Foto: Arquivo)

Uma confusão foi instaurada nas cabeças de quem acompanhou a votação dos vetos referentes à Lei Orçamentária Anual (LOA) durante a sessão ordinária, nesta quinta-feira (22), na Câmara de Vereadores de Petrolina (PE).

Todos os vetos do prefeito foram derrubados. Em uma votação a maioria absoluta dos vereadores (11 votos a 2) decidiu não acatar o veto de Lossio sobre o valor disponível para créditos suplementares, ou seja, a Casa decidiu manter o percentual de 40% de remanejamento. E numa segunda votação os demais vetos sobre os restantes das emendas foram derrubados por 13 votos a 0.

Acontece que, antes mesmo da apreciação da matéria pelos parlamentares, o prefeito Júlio Lossio (PMDB) já havia sancionado a LOA, no dia 16 de dezembro, com a disponibilização de 40% de créditos suplementares para o próximo governo, desrespeitando o processo legislativo.

Outro fato é que, mesmo com essa manobra, há quem diga que a Procuradoria Geral do Município errou na publicação da LOA, já que Lossio havia dito, em entrevista, ser contra o aumento do percentual. “Dá para trabalhar muito bem [com 20%], como eu trabalhei”, disse. O valor a ser declarado para os créditos suplementares era de 20% e não 40% como aparece na lei,

Segundo o presidente da Casa, o vereador Osório Siqueira (PSB), “as emendas estão valendo e agora o prefeito tem o prazo de 10 dias para sancionar ou não”.

O vereador Pérsio Antunes, antes de saber do erro da Procuradoria, afirmou que “o prefeito vetou todas as emendas, mas já sancionou a lei mantendo os 40% para mostrar que alguns vereadores estavam errados”.

Entenda como funciona o processo legislativo

Após a aprovação, o Projeto de Lei segue à apreciação do Prefeito Municipal. O Prefeito, por sua vez, poderá aceitar o Projeto aprovado (sanção) e o transformar em Lei (promulgação), para que, após a publicação, possa ela ser observada e cumprida pela população. Caso o Prefeito não concorde com o Projeto aprovado pela Câmara, poderá vetá-lo, no todo ou em parte, devolvendo-o à Câmara para que esta decida sobre o seu veto.

Na hipótese da Câmara concordar com o veto total do Prefeito, o Projeto não se transformará em lei. Se for apenas um veto parcial e a Câmara com ele concordar, apenas aquela parte do projeto é que não se tornará Lei. Caso a Câmara não esteja de acordo com o veto do Prefeito, ela o rejeitará e devolverá o Projeto ao Prefeito para que este promulgue a Lei.

Ou seja, Lossio deveria ter aguardado a apreciação dos vetos na Câmara para sancionar a lei de acordo com o que os vereadores decidissem. Agora, caso o prefeito, mesmo após esta decisão da Câmara, se negar a promulgar a Lei, deve o Presidente da Câmara fazê-lo.

Câmara de Juazeiro convoca sessão extraordinária para discutir LOA 2017

(Foto: blog Waldiney Passos)

O vereador Damião Medrado (PSD), presidente da Câmara Municipal de Juazeiro (BA), convocou, para esta quarta-feira (21), às 17h, uma sessão extraordinária para discussão da Lei Orçamentária Anual (LOA) do município para 2017. Os líderes das bancadas concordaram com a convocação e devem propor emendas para que o orçamento municipal seja aprovado para o próximo ano.

Lei Orçamentária Anual

A Lei Orçamentária Anual (LOA) define as prioridades contidas no Plano Plurianual (PPA) e as metas que deverão ser atingidas naquele ano e disciplina todas as ações do Governo Municipal. O chefe do Executivo deve enviar o projeto da LOA para a Câmara de Vereadores para apreciação do legislativo.

Câmara deve votar negociação das dívidas estaduais antes do recesso

(Foto: Internet)

Na última semana de trabalhos no Congresso Nacional antes do recesso parlamentar a Câmara dos Deputados marcou sessões para estas segunda (19) e terça (20) com o objetivo de votar o projeto de lei que trata da renegociação das dívidas dos estados e do Distrito Federal com a União. No Senado, sequer haverá sessão ao longo dos próximos dias.

A proposta de renegociação das dívidas é uma resposta do Legislativo ao pedido de vários governadores de estados que enfrentam crises financeiras. O projeto que deverá ser analisado nesta semana já foi aprovado na Câmara, mas, ao ser votado no Senado, sofreu alterações, o que fez com que a proposta precisasse de nova aprovação dos deputados.

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PEC do teto dos gastos deve ser aprovada hoje no Senado

Hoje, o Senado deverá aprovar a PEC 55, do teto dos gastos, em segundo turno no plenário, levando alento ao Palácio do Planalto. Amanhã, porém, travará uma votação mais difícil na Câmara, com a análise da admissibilidade da PEC da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça, matéria mais polêmica.

Ambas as medidas são fundamentais para o ajuste fiscal do governo. Além de mostrar que o Planalto segue com o apoio da base, a aprovação das propostas mandam um recado ao mercado de que o plano para fazer a economia crescer segue em curso. Hoje, Temer se reunirá pela manhã com líderes governistas, para tentar garantir o apoio às duas medidas. Ontem, o presidente liberou R$ 1,17 bilhão em emendas parlamentares para a saúde. Foram beneficiados deputados de 25 partidos, ministros de oito siglas e senadores de 15 legendas. Os partidos que mais receberam dinheiro foram o PT, o PMDB, o PSDB e o PP, respectivamente.

No Senado, a expectativa é pela aprovação da PEC que limita o teto dos gastos públicos à inflação dos 12 meses anteriores por 20 anos. No primeiro turno, a matéria foi aprovada com 61 votos a favor. O governo tenta segurar a base. Ontem, a primeira sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) convocada para contar prazo para se votar a admissibilidade amanhã teve bate-boca. O PSB prometeu obstruir a votação, além do PT. “Não temos necessariamente de apoiar tudo o que está proposto”, criticou o presidente nacional do partido, Carlos Siqueira. A sigla, no entanto, descartou romper definitivamente com o governo, mas também não garante apoio pleno.