Antes tarde do que nunca:Temer recria Ministério da Cultura

ministro da cultura

A extinção do Ministério da Cultura gerou uma grande insatisfação de artistas e entidades culturais, o que obrigou Temer a recriá-lo. Foto:Uol

O Presidente interino, Michel Temer (PMDB) na sua composição ministerial havia incorporado alguns ministérios, como foi o caso do Ministério da Cultura ao Ministério da Educação.

Ocorre que tal decisão causou uma grande insatisfação no meio artístico e entidades culturais, desse modo Temer, optou por recriar o Ministério da Cultura nomeando Marcelo Calero, que na quarta-feira (18), tivera sido nomeado como secretário nacional de Cultura, agora é novo ministro da pasta. A recriação do Ministério da Cultura, será feita por meio de uma medida provisória, a ser editada na segunda-feira (23). A posse de Calero deve ocorrer na terça-feira (24).

Com o anúncio da volta do Ministério da Cultura muitos artistas, entre eles a cantora baiana Daniela Mercury, consideraram uma “Vitória” para a classe e consequentemente para o engrandecimento da cultura no Brasil.

Com informações Uol

Do PMDB, Lóssio diz que ausência de mulheres no governo “deve causar estranheza”

Foto:internet

Prefeito de Petrolina, Júlio Lossio, em encontro com Michel Temer/ Foto:internet

O prefeito de Petrolina, Júlio Lóssio (PMDB), escreveu ao Blog de Jamildo nesta quinta-feira (19) para criticar o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), que reclamou, em entrevista ao blog, dos protestos contra a ausência de mulheres no governo Michel Temer (PMDB), aliado de Lóssio. O prefeito, porém, também acabou alfinetando o presidente interino. Leia o texto do peemedebista:

“A gestão pública não pode ser palco de disputa de gênero na ocupação de espaços. Contudo, qualquer governo deve ser a representação da sociedade que representa. Ao escolher seus apóstolos, Jesus contou apenas com homens. À época era fadado a mulher o cuidado com os filhos e a casa. O mundo mudou e mudou muito.

A mulher assume a cada dia um papel mais relevante na sociedade, em todos os setores, desde os serviços mais triviais à gestão de importantes empresas mundiais. Assim, a presença feminina em qualquer governo é algo extremamente natural. A falta de mulher, sim, é algo que deve causar estranheza, pois não reflete o momento que vivemos. Já se passaram 2016 anos das escolhas por Jesus de seus apóstolos. Se fosse fazer hoje, certamente teria muitas mulheres, e talvez a maioria.

Se é um fato que o governo Dilma, repleto de mulheres, não foi bem, também é um fato que não tivemos mulheres do governo visitando a Papuda ou a carceragem da polícia em Curitiba.

Precisamos ter cuidado em valorizar o processo de delação que ajuda na elucidação e punição de crimes e criminosos. Me preocupa porém transformarmos “delatores” em heróis nacionais.
Não são. São na verdade anti-heróis que devem receber os benefícios da lei por sua contribuição ao processo, Contudo permanecem tão criminosos e culpados quanto os delatados.”

Com informações do Blog de Jamildo

Temer escolhe Maria Silvia Bastos Marques para presidência do BNDES

Ex-presidente da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), ex-secretária de Finanças da Prefeitura do Rio de Janeiro e ex-diretora do próprio BNDES, Maria Silvia Bastos Marques é a primeira mulher indicada para a equipe de Temer /Imagem de internet

Ex-presidente da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), ex-secretária de Finanças da Prefeitura do Rio de Janeiro e ex-diretora do próprio BNDES, Maria Silvia Bastos Marques é a primeira mulher indicada para a equipe de Temer /Imagem de internet

A economista Maria Silvia Bastos Marques será a nova presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), informou no final da tarde desta segunda-feira a assessoria do presidente em exercício, Michel Temer.

Ex-presidente da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), ex-secretária de Finanças da Prefeitura do Rio de Janeiro e ex-diretora do próprio BNDES, Maria Silvia Bastos Marques é a primeira mulher indicada para a equipe de Temer depois do anúncio pelo presidente em exercício de um ministério exclusivamente masculino.

A ausência de mulheres e negros do ministério de Temer foi objeto de crítica da presidente afastada Dilma Roussef.

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PT vai usar impopularidade de Temer contra governo

“O governo interino de Temer não é afeito à diversidade e está comprometido com a retirada de direitos sociais conquistados ao longo dos últimos anos. Há grande expectativa no PT de que se possa fazer com que o Senado evite, no processo final do julgamento, o afastamento definitivo de Dilma Rousseff”, disse Humberto Costa/Foto:arquivo

“O governo interino de Temer não é afeito à diversidade e está comprometido com a retirada de direitos sociais conquistados ao longo dos últimos anos. Há grande expectativa no PT de que se possa fazer com que o Senado evite, no processo final do julgamento, o afastamento definitivo de Dilma Rousseff”, disse Humberto Costa/Foto:arquivo

A Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores se reuniu pela primeira vez nesta segunda-feira (16) depois que Dilma Roussef foi afastada temporariamente pelo Senado. De acordo com o senador Humberto Costa, que era líder da bancada governista, a legenda está se articulando para fazer oposição ao governo interino de Michel Temer (PMDB) e, para isso, vai usar a militância do PT e a impopularidade do peemedebista.

O partido deverá até divulgar um documento com as diretrizes de ação para os aliados petistas nesta terça-feira (17), após um encontro do Diretório Nacional. A reunião, realizada em Brasília, será um debate sobre a atual conjuntura política.

Em entrevista ao Fantástico nesse domingo, Temer afirmou que não quer tentar a reeleição e não tem medo de ser impopular, desde que tome medidas para tentar acabar com as crises econômica e política.

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Temer afirma na TV que não será candidato à reeleição em 2018

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Sobre as críticas pela ausência de mulheres nos cargos de ministros em seu governo, Temer destacou que o mais importante não é ter o rótulo de ministro / Foto: EBC

O presidente interino Michel Temer afirmou neste domingo (15) que não tem a intenção de se candidatar à reeleição. Em entrevista ao programa Fantástico, da Rede Globo. Temer disse também que, se for confirmado no cargo para cumprir o mandato até 31 de dezembro de 2018, pretende reduzir o desemprego e entregar à população um país pacificado.

O presidente interino acrescentou que, caso cumpra essas tarefas, se dará por satisfeito. “Se cumprir essa tarefa, me darei por enormemente satisfeito.” Diante da insistência da repórter em questionar se ele não será candidato em nenhuma hipótese, Temer respondeu: “É uma pergunta complicada ‘nenhuma hipótese’. De repente, pode acontecer, mas não é minha intenção. E é minha negativa. Estou negando a possibilidade de uma eventual reeleição, até porque isso me dá maior tranquilidade. Não preciso, digamos, praticar atos conducentes a uma eventual reeleição. Posso até ser impopular, desde que produza benefícios para o país.”

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OAB critica nomeação e defende saída de ministros investigados na Lava Jato

Presidente em exercício pediu confiança aos brasileiros/Foto: Marcos Correia

Sete ministros são investigados pela Operação Lava Jato /Foto: Marcos Correia

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Claudio Lamachia, criticou a nomeação de ministros investigados ou citados na Operação Lava Jato pelo presidente interino, Michel Temer, e disse que poderá avaliar o uso de instrumentos jurídicos para pedir o afastamento de ministros que venham a se tornar réus.

“Quem é investigado pela Operação Lava Jato não pode ser ministro de Estado, sob o risco de ameaçar a chance que o Brasil tem de trilhar melhores rumos. Faço o alerta de que a nomeação de investigados contraria os anseios da sociedade e não deveria ser feita”, disse Lamachia em nota.

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Corte de cargos de Temer só gera economia simbólica

Michel Temer

É a menor quantidade desde o primeiro governo do tucano FHC, cujo primeiro escalão contava em 1995 com 24 nomes.

A redução do número de ministérios promovida e o corte de cargos prometido pelo governo Michel Temer proporcionarão, ao menos de imediato, uma economia apenas simbólica de despesas. Com o novo desenho da Esplanada, o número de pastas já caiu de 32 para 25 –serão 23, conforme as intenções anunciadas, quando o presidente do Banco Central e o titular da Advocacia ­Geral da União perderem a condição de ministro, o que depende de mudanças na legislação.

Trata­-se da menor quantidade desde o primeiro governo do tucano FHC, cujo primeiro escalão contava em 1995 com 24 nomes. Entretanto, menos ministérios não é o mesmo que menos gastos. Autarquias, fundações, ações de governo e servidores pertencentes às pastas extintas foram simplesmente realocados em outras. Em tese, a medida pode resultar em melhoras de gestão. No curto prazo, o dinheiro poupado não vai muito além dos salários das autoridades.

O ministro do Planejamento, Romero Jucá, anunciou que a meta fixada de corte é de 4.000 cargos até o final do ano –presumivelmente, do universo de cerca de 23 mil cargos de livre nomeação existentes no Executivo, dos quais 21,7 mil estavam ocupados em janeiro, segundo os dados mais atualizados. A informação havia sido antecipada pelo Painel da Folha.

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Ministro promete cortar 4 mil cargos em comissão até o final do ano

"Cortes corresponderão ao dobro do que governo anterior disse que faria e não cumpriu", afirmou o ministro/Foto: Edilson Rodrigues“Cortes corresponderão ao dobro do que governo anterior disse que faria e não cumpriu”, afirmou o ministro/Foto: Edilson Rodrigues

O ministro do Planejamento, Romero Jucá, afirmou há pouco que o ajuste da economia de curto e médio prazo é fundamental para País voltar a crescer e destacou que a política econômica será comandada pelos ministros Henrique Meirelles, da Fazenda, com colaboração de todas as outras pastas.

Jucá cobrou equilíbrio fiscal e responsabilidade e disse que o presidente em exercício, Michel Temer, determinou que revejam estrutura de ministérios, com a previsão, em 31 de dezembro de 2016, de cortes de 4 mil cargos de comissões e outras formas de contratação sem concurso. “Cortes corresponderão ao dobro do que governo anterior disse que faria e não cumpriu”, afirmou.

O ministro avaliou que a meta fiscal deve ser aprovada na próxima semana no Parlamento com déficit de R$ 96 bilhões. O novo ministro da Saúde e deputado federal licenciado Ricardo Barros (PMDB-PR), que foi relator da proposta de Orçamento, afirmou que o governo da presidente afastada Dilma Roussef(PT) enviava corriqueiramente orçamentos com receitas superestimadas. Segundo ele, apesar da aprovação prevista da revisão da meta fiscal com déficit de R$ 96 bilhões, esse rombo certamente será revisto.

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Temer faz nesta manhã primeira reunião ministerial

Presidente em exercício pediu confiança aos brasileiros/Foto: Marcos Correia

Presidente em exercício pediu confiança aos brasileiros/Foto: Marcos Correia

O presidente interino Michel Temer convocou para as 9h de hoje (13) a primeira reunião ministerial para discutir as primeiras medidas do governo, que deverão ser anunciadas na próxima semana. O encontro será no Palácio do Planalto. Com o afastamento ontem (12) de Dilma Rousseff, Temer assumiu, por até 180 dias, o comando o país e já deu posse aos novos ministros.

“Manterei Bolsa Família e fortalecerei Lava Jato”, diz Temer em 1º discurso

Presidente em exercício pediu confiança aos brasileiros/Foto: Marcos Correia

Presidente em exercício pediu confiança aos brasileiros/Foto: Marcos Correa

O presidente interino Michel Temer (PMDB) reforçou, em seu primeiro discurso na tarde desta quinta-feira (12), no Salão Leste do Palácio do Planalto, em Brasília, que manterá programas sociais dos governos anteriores, como o Bolsa Família, e que assegurará a continuidade da Operação Lava Jato. Temer falou horas depois de ter assumido as funções da presidente afastada, Dilma Rousseff.

“Portanto, reafirmo: vamos manter os programas sociais. O Bolsa Família, Pronatec, Fies, Minha Casa Minha Vida e muitos outros deram certo e terão sua gestão aprimorada. Não temos que destruir o que foi feito pelos outros governos. Pelo contrário, devemos prestigiar aquilo que deu certo”, prometeu.

Sobre a Lava Jato, Temer disse que a operação da Polícia Federal “tornou-se referência, e daremos proteção contra qualquer tentativa de enfraquecê-la”. O presidente interino aproveitou para dizer que respeita a presidente afastada Dilma Rousseff, com “respeito institucional”, sem querer entrar em detalhes nos motivos que a afastaram.

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Quatro pernambucanos entre os ministros de Temer; Fernando Filho é novidade na Minas e Energia

 

Cotado para a pasta da Integração Nacional, Fernando Filho assume o Ministério das Minas e Energia/Foto: arquivo

Cotado para a pasta da Integração Nacional, Fernando Filho assume o Ministério das Minas e Energia/Foto: arquivo

Quatro pernambucanos foram anunciados no fim da tarde desta quinta-feira (12) para o primeiro escalão do governo provisório de Michel Temer (PMDB). Raul Jungmann (PPS) já era especulado para a Defesa, assim como Mendonça Filho (DEM) para a Educação e Bruno Araújo (PSDB) para a pasta de Cidades. A novidade foi Fernando Filho (PSB) à frente de Minas e Energia.

Com informações do Blog de Jamildo

Michel Temer não tem legitimidade para conduzir o Brasil, diz Joaquim Barbosa

Para Barbosa, o descumprimento de regras orçamentárias, principal motivo apontado no pedido de impeachment, não é forte o suficiente para afastar um presidente/Foto:Carlos Humberto

Para Barbosa, o descumprimento de regras orçamentárias, principal motivo apontado no pedido de impeachment, não é forte o suficiente para afastar um presidente/Foto:Carlos Humberto

Após o Senado votar pela admissibilidade do processo de impeachment de Dilma Rousseff, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa questionou a maneira como o processo foi conduzido e, embora tenha admitido que Dilma falhou como presidente, disse que Michel Temer não tem legitimidade para governar o País. Para ele, o ideal seria que novas eleições fossem convocadas, mas admitiu que dificilmente o STF aprovaria algo desse tipo.

Barbosa participou nesta quinta-feira (12) de evento em São Paulo, para o qual foi convidado para discorrer sobre as instituições brasileiras. Afirmou ter sido uma coincidência o evento ter caído no mesmo dia em que o Senado votou o processo de impeachment. Aproveitou, portanto, para fazer algumas provocações aos parlamentares. “Tenho sérias duvidas quanto à integridade e à adequação desse processo pelo motivo que foi escolhido. Se a presidente tivesse sendo processada pelo Congresso por sua cumplicidade e ambiguidade em relação à corrupção avassaladora mostrada no País nos últimos anos, eu não veria nenhum problema. Mas não é isso que está em causa”, afirmou.

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Michel Temer já é presidente interino do Brasil

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Temer recebeu a notificação às 11h27

O senador Vicentinho Alves (PMDB-TO) notificou, às 11h27 de hoje (12), o vice-presidente Michel Temer sobre o afastamento da presidenta Dilma Rousseff do cargo por até 180 dias.

De acordo com deliberação da Mesa Diretora do Senado, Temer recebe agora o título de presidente interino. Ele passa a possuir plenos poderes de nomear a equipe de governo e gerenciar o Orçamento da União.

“A missão está cumprida tanto perante a presidente Dilma como também junto aqui ao vice-presidente Michel Temer”, declarou Alves, que, ao entrar no Palácio do Jaburu, negou ter se sentido constrangido com o papel histórico que lhe coube desempenhar. Momentos antes, Alves havia notificado Dilma Rousseff no Palácio do Planalto. Segundo Alves, o vice demonstrou “entusiasmo” e se mostrou “esperançoso”.

Estavam ao lado Temer os futuros ministros da Fazenda, Henrique Meireles, da Justiça, Alexandre de Moraes, da Casa Civil, Eliseu Padilha, e o ex-ministro Moreira Franco, entre outros.

Por 55 votos a favor e 22 contra, Senado abre processo de impeachment de Dilma

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Com a aprovação dos senadores, o processo volta para a Comissão Especial do Impeachment, instalada para debater o processo no Senado.

O Senado aprovou, por 55 votos a favor e 22 contra, a admissibilidade do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. A decisão permite ao Senado dar seguimento ao processo contra Dilma. A presidenta será afastada do cargo por até 180 dias, período em que um novo parecer será elaborado, debatido e votado. Nesse período, o vice Michel Temer assumirá a presidência do país até o encerramento do processo.

Para ser afastada do cargo, Dilma deverá ser notificada pelo primeiro-secretário da Mesa do Senado, Vicentinho Alves (PR-TO), o que deverá ocorrer nesta quinta-feira (12). Em seguida, Temer também será comunicado de que assumirá a presidência.

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Temer quer que Leandro Daiello continue no cargo de superintendente da PF

A ideia é deixar claro que o governo Temer não vai interferir nas investigações da operação Lava-Jato/Foto:Marcelo Camargo/Agência Brasil

A ideia é deixar claro que o governo Temer não vai interferir nas investigações da operação Lava-Jato/Foto:Marcelo Camargo/Agência Brasil

O vice-presidente Michel Temer vai convidar oficialmente, nesta quinta-feira (12/5), o atual superintendente da Polícia Federal (PF), Leandro Daiello, para permanecer no cargo. O convite faz parte de um acerto feito pelo futuro Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes para deixar claro que o governo Temer não vai interferir nas investigações da operação Lava-Jato.

Taiello é superintendente da PF desde 2011 quando a presidente Dilma Rousseff foi eleita para o primeiro mandato. O Correio apurou ainda que Temer vai publicar uma edição extra do Diário Oficial amanhã pela manhã com os nomes que vão compor sua futura equipe ministerial. Ele pretende ainda fazer um discurso à nação por volta das 15h de amanhã no Palácio do Planalto já como presidente em exercício.

Com informações do Correio Braziliense