Eventual pedido de cassação de Dilma deve ser avaliado antes de 180 dias

"Tomaremos os cuidados para não alongarmos e não encurtamos o processo e nem permitir que a maioria esmague a minoria. Mas não vamos utilizar o prazo de 180 dias", afirmou o senador, lembrando que o processo até a cassação do ex-presidente e agora senador Fernando Collor (PTC-AL) demorou 90 dias/Agência Senado

“Tomaremos os cuidados para não alongarmos e não encurtamos o processo e nem permitir que a maioria esmague a minoria. Mas não vamos utilizar o prazo de 180 dias”, afirmou o senador/Agência Senado

O senador Raimundo Lira (PMDB-PB) avaliou nesta quarta-feira, 11, que a Comissão Especial de Impeachment, presidida por ele, deverá levar à votação um eventual pedido de cassação da presidente Dilma Rousseff (PT), caso ela seja afastada hoje, antes dos 180 dias previstos em lei.

“Tomaremos os cuidados para não alongarmos e não encurtamos o processo e nem permitir que a maioria esmague a minoria. Mas não vamos utilizar o prazo de 180 dias”, afirmou o senador, lembrando que o processo até a cassação do ex-presidente e agora senador Fernando Collor (PTC-AL) demorou 90 dias.

Lira avaliou também que o processo de investigação da presidente, se o afastamento for definido hoje, deve ser feito com cuidado para evitar qualquer tipo judicialização do processo. “Não queremos oferecer nenhuma chance de judicialização. Queremos manter a postura de imparcialidade”, disse.

Ainda de acordo com o presidente da Comissão Especial do Impeachment, o vice-presidente Michel Temer (PMDB), se vier a assumir a Presidência, terá “crédito” da população e da opinião pública para iniciar o governo. “Como aconteceu com o presidente Itamar Franco (sucessor de Collor), o clima seguirá de paz e tranquilidade. Normalmente a população e a opinião pública dão crédito de 100 dias aos novos governantes e Temer terá esse crédito”, concluiu.

Com informações da Agência Estado

 

 Em redes sociais, PMDB afirma: “falta pouco pouco para unir o Brasil e fazer governo sem rancor e sem ódio”

Card-divulgado-pelo-PMDBFaltando um dia para a votação do Senado que, tudo indica, afastará a presidente Dilma Rousseff (PT) por até 180 dias, o PMDB, partido do qual o vice-presidente Michel Temer é presidente licenciado, utilizou as redes sociais para uma publicação um tanto provocativa nesta terça (10). O formato é simples: um “card” com a foto de Temer e uma frase. A questão é o conteúdo, uma crítica nada sutil ao PT:

“Falta pouco pouco para unir o Brasil e fazer governo sem rancor e sem ódio”.

Vale ressaltar, exatamente nesta terça entidades ligadas ao PT realizam protestos em pelo menos 10 Estados brasileiros contra o impeachment de Dilma.

Com informações da Coluna Pinga Fogo

Sindsemp quer manutenção dos direitos trabalhistas adquiridos e adere à Parada Nacional programada para esta terça(10)

sindsemp

Atendendo convocação da CUT, o Sindicato dos Servidores Municipais de Petrolina (Sindsemp), se une a demais centrais sindicais em manifestação nacional nesta terça(10), em Petrolina. A manifestação está programada para às 14h na Praça do Bambuzinho.

Em nota de convocação a direção executiva nacional da CUT informa que a paralisação ‘é contra o golpe’. Ainda em nota, a CUT reitera seu repúdio ao golpe político em curso no país, perpetrado pelas forças conservadoras, e conclama suas bases a continuarem lutando, ao lado das forças democrático-populares, em defesa da democracia e dos direitos. “O que aconteceu nos últimos dias e o que está para acontecer no futuro próximo revelam o que está em jogo na sociedade brasileira: a tentativa de remover do poder a Presidenta eleita legitimamente por mais de 54 milhões de brasileiros, sob a falsa acusação de crime de responsabilidade. Essa tentativa de usurpar o poder, sem que pese contra a Presidenta nenhuma culpa, é golpe. A CUT o denuncia e o continuará combatendo com todas as suas forças(…) Isto a CUT repudia da forma mais veemente e continuará denunciando e combatendo com todas as suas forças ao lado dos setores da sociedade comprometidos com a democracia”.

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Temer disponibiliza ministérios para se fortalecer na Câmara

Sem Cunha na Câmara Temer oferta cargos para se fortalecer

O vice-presidente Michel Temer (PMDB) intensificou a distribuição dos ministérios entre os principais partidos que devem dar sustentabilidade ao possível novo governo no Congresso. Temer concentrou as investidas nas quatro maiores bancadas com que pretende trabalhar na Casa: PMDB, PSDB, PP e PR.

Somadas, essas bancadas têm 206 votos e, para o vice, devem ser o eixo de sustentação de seu governo, ainda mais após o afastamento do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com o qual Temer contava para aprovar as medidas econômicas que pretende enviar ao Legislativo.

O primeiro passo dado pelo vice foi a confirmação do deputado Mauricio Quintella Lessa (PR-AL) no comando do Ministério dos Transportes, que tem sob o guarda-chuva empresas públicas e autarquias do porte do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e Valec Engenharia, Construções e Ferrovias S.A.

Os acertos foram feitos em encontros realizados entre Temer e o deputado no Palácio do Jaburu, residência oficial da Vice-Presidência. O vice questionou a possibilidade de não fundir a pasta com a Aviação Civil. Mas o deputado disse que via dificuldades em abrir mão, uma vez que a pasta, que deve virar secretaria, vinha sendo negociada desde o início das conversas com o partido.

O pedido de Temer à Quintella Lessa foi feito em meio à pressão do PMDB da Câmara que também reivindica o comando da Aviação Civil. A bancada peemedebista conseguiu, contudo, emplacar o nome do atual líder, deputado Leonardo Picciani (RJ), para o Ministério do Esporte. A pasta é considerada estratégica para o PMDB fluminense em razão da Olimpíada do Rio, neste ano.

A negociação foi feita entre o vice e o deputado estadual Jorge Picciani, presidente da Assembleia Legislativa do Estado e pai de Leonardo.

A ideia inicial era indicar o deputado federal licenciado Marco Antônio Cabral para o cargo. Filho do ex-governador do Rio Sérgio Cabral, o nome de Marco Antônio enfrentou resistência entre membros da bancada do PMDB na Câmara, por ele ser “muito novo”. Atualmente, Marco Antônio ocupa o cargo de Secretário do Esporte no governo do Estado do Rio.

O PMDB da Câmara dos Deputados deve assegurar ainda a indicação do deputado Osmar Terra (RS) para o Ministério de Desenvolvimento Social.

A ida de Leonardo Picciani para os Esportes, por outro lado, deve ser foco de novos problemas para Temer. Parte da bancada defende uma nova eleição interna para definir o novo líder em vez de manter no posto o primeiro-vice-líder, Leonardo Quintão (MG).

 Com informações Estadão

 

Fernando Filho no ministério Temer seria decisão “pragmática” do peemedebista

Para o grupo de Fernando Bezerra Coelho e de seu filho, que tem base no sertão e sonha com voos mais altos em Pernambuco, o ministério serviria sob medida/Foto:JC Imagem

Para o grupo de Fernando Bezerra Coelho e de seu filho, que tem base no sertão e sonha com voos mais altos em Pernambuco, o ministério serviria sob medida/Foto:JC Imagem

Uma avaliação “pragmática” pode definir a ida do deputado federal Fernando Filho (PSB) para o ministério de um eventual governo Michel Temer (PMDB). A decisão do partido sobre o ingresso na possível gestão peemedebista ocorrerá nesta terça-feira (10). Se o grupo pró-ministério vencer o debate interno, crescem as chances do parlamentar pernambucano comandar a pasta da Integração Nacional.

Fernando Filho vem sendo cotado como ministeriável junto ao ex-deputado Beto Albuquerque (PSB-RS) e ao ex-governador Renato Casagrande (PSB-ES). O pernambucano ganhou terreno por reunir  condições que seriam mais favoráveis a Temer.

Em reserva, socialista destaca que Temer vai precisar de apoio para aprovar  medidas no Congresso assim que tiver a caneta de presidente em mãos. Ciente dessa situação, ele tentará prestigiar alguns parlamentares com a convocação direta ou convidando quem eles indicarem. Fernando Filho ganha força por ser o líder da bancada do PSB na Câmara  e também pelo poder de articulação do seu pai, o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB).

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Temer está inelegível nos próximos oito anos

Temer já tem um grupo técnico que seria responsável por deslanchar as concessões que já estão previstas, segundo jornal/Foto:arquivo

A incidência da Ficha Limpa no caso de Temer não tem efeito sobre seu atual mandato, peemedebista pode tomar posse em caso de confirmação da deposição de Dilma, mas não poderá concorrer em qualquer pleito eleitoral nos próximos oito anos.

O vice-presidente da República, Michel Temer, é considerado inelegível pelos próximos oito anos, contados a partir da última terça-feira (3), com base em enquadramento na Lei da Ficha Limpa. Presidente licenciado do PMDB, Temer foi condenado pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) por ter extrapolado o teto legal para doações de campanha. De acordo com a Procuradoria Regional Eleitoral do estado (PRE-SP), tal condenação submete o vice à condição de inelegibilidade por ter sido decisão confirmada mais de uma vez em órgão colegiado, caso do TRE-SP.

A informação foi publicada em primeira mão pelo blog do jornalista Fausto Macedo, do jornal O Estado de S. Paulo. Segundo a reportagem, uma nota técnica produzida pela PRE-SP na noite desta quarta-feira (4) demonstra o enquadramento de Temer como ficha suja. “A Lei da Ficha Limpa estabelece, no seu artigo 1º, I, alínea p, a inelegibilidade de candidatos como consequência da condenação em ação de doação acima do limite proferida por órgão colegiado ou transitada em julgado”, diz trecho do documento – que, segundo Fausto, “é genérica, não cita especificamente o caso de Temer, mas foi feita em resposta a questionamentos sobre as consequências da decisão tomada na véspera pelo TRE-SP”.

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Jarbas Vasconcelos reúne-se com Temer e diz que PMDB não pode errar

“Quero ajudar, consciente de que estamos vivendo uma das quadras mais difíceis. Ele escolhe o seu ministério, vamos ajudar. Há uma expectativa enorme da sociedade", disse Jarbas/Foto: JC Imagem

“Quero ajudar, consciente de que estamos vivendo uma das quadras mais difíceis. Ele escolhe o seu ministério, vamos ajudar. Há uma expectativa enorme da sociedade”, disse Jarbas/Foto: JC Imagem

Em meio às discussões para a formação de um eventual governo, caso o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff seja aprovado no Senado, o vice-presidente Michel Temer recebeu aliados na manhã de desta quarta-feira (4), no Palácio do Jaburu. O deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) reuniu-se com o vice-presidente e, após o encontro, disse que o PMDB não pode errar na condução do país caso a presidenta seja afastada pelo Senado. O ex-deputado pemedebista Sandro Mabel também esteve com Temer.

“Eu disse que essa travessia era grande, a gente não pode errar, nem o PMDB”, disse a jornalistas ao deixar o Jaburu. O deputado relatou que, ao dizer a Temer que não está em busca de cargo, o vice respondeu que a atitude dele ali era uma exceção.

“Quero ajudar, consciente de que estamos vivendo uma das quadras mais difíceis. Ele escolhe o seu ministério, vamos ajudar. Há uma expectativa enorme da sociedade, a gente não pode fazer tudo que a sociedade quer, mas tem que fazer, tem que entrar fazendo na economia, no social, no estilo, mudar o governo, a qualidade, mudar o relacionamento de governo com a imprensa, com o Congresso, uma cosia respeitosa”, disse Vasconcelos.

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Dilma anunciará reajuste do Bolsa Família neste domingo

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O reajuste do Bolsa Família será de 9,5%

Para contrapor as propostas dos aliados do vice-presidente Michel Temer na área social, a presidente Dilma Rousseff vai anunciar neste domingo, durante as comemorações do dia 1º de maio, um reajuste de 5% na tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) e de 9,5%, em média, dos benefícios do Bolsa Família. A correção da tabela só vai valer para janeiro de 2017. Já a correção do Bolsa Família entrará em vigor em junho próximo.

Governo Temer defende privatização de ”tudo o que for possível”

Temer já tem um grupo técnico que seria responsável por deslanchar as concessões que já estão previstas, segundo jornal/Foto:arquivo

Temer já tem um grupo técnico que seria responsável por deslanchar as concessões que já estão previstas, segundo jornal/Foto:arquivo

 Com a aproximação da votação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, a equipe do possível governo do atual vice-presidente, Michel Temer, elaborou um documento sobre as medidas que deverão ser tomadas para mudar os rumos econômicos do Brasil. De acordo com informações do jornal O Globo, no documento, que será divulgado na próxima semana, constam diretrizes para privatizar ‘tudo’ o que for possível na infraestrutura do País.

Temer já tem um grupo técnico que seria responsável por deslanchar as concessões que já estão previstas de aeroportos, portos, rodovias e ferrovias, com investimentos estimados em mais de R$ 30 bilhões.

 O texto, chamado de “A Travessia Social”, é composto por 17 páginas e trata de temas como educação, saúde, corrupção, programas sociais e economia. A ideia da possível gestão Temer é tratar de parcerias público-privadas e concessões, buscando um ambiente mais favorável com a iniciativa privada. “O Estado deve transferir para o setor privado tudo o que for possível em matéria de infraestrutura. Quanto às competências que reservará para si, é indispensável que suas relações com contratantes privados sejam reguladas por uma legislação nova, inclusive por uma nova lei de licitações. É necessário um novo começo das relações do Estado com as empresas privadas que lhe prestam serviços”, diz trecho.

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Dilma acredita que afastamento da presidência é “inevitável”

Dilma não quer deixar para Temer ações e medidas elaboradas durante a sua gestão, segundo um assessor/Foto: arquivo

Dilma não quer deixar para Temer ações e medidas elaboradas durante a sua gestão, segundo um assessor/Foto: arquivo

A presidente Dilma Roussef já acredita que o seu afastamento por 180 dias, caso o Senado aprove a admissibilidade do processo de impeachment, é algo “inevitável”. De acordo com informações da Folha de São Paulo, a presidente teria confessado a aliados que pretende “apressar” todas as obras que ainda não foram concluídas durante os seus mandatos para que Temer não “se aproprie” dos projetos do governo, em caso de sucessão.

Segundo um assessor direto da presidente, Dilma não quer deixar para Temer ações e medidas elaboradas durante a sua gestão. A petista ainda determinou resolver tudo o que for possível para que a equipe de Temer não reclame por assumir um governo “desorganizado”.

Entre as medidas que devem ter o ritmo de finalização acelerado estão as licitações de mais quatro aeroportos no Brasil, concessões de portos e medidas tributárias como mudanças no Supersimples. Dilma ainda deve instalar o CNPI (Conselho Nacional de Política Indigenista) e anunciar a prorrogação da permanência de médicos estrangeiros no programa Mais Médicos.

Caso a admissibilidade do processo de impeachment de Dilma seja aprovada no Senado, no dia 11 de maio, a presidente fica afastada das suas funções por até 180 dias.

Com informações do JC online

Mendonça Filho é cotado para ser ministro das Comunicações de Michel Temer

Ex governador de PE pode assumir ministério em eventual governo Temer/Foto: arquivo

Ex governador de PE pode assumir ministério em eventual governo Temer/Foto: arquivo

Além do PSDB, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) decidiu incluir o DEM na sua equipe ministerial, segundo o Blog do Josias, do portal Uol. Substituto constitucional da presidente Dilma Rousseff, o peemedebista recebeu na noite dessa terça (26) a visita do prefeito de Salvador, ACM Neto.

Segundo o blog, eles conversaram sobre o retorno da legenda à Esplanada. E acertaram que a definição da negociação será feita em reunião com a participação do senador Agripino Maia (RN), presidente do DEM nacional.

Para o DEM, deve ser destinado um ministério, provavelmente o das Comunicações. Por ora, os nomes mais cotados são os deputados de José Carlos Aleluia (BA) e Mendonça Filho (PE). Temer cogita também indicar Rodrigo Maia (RJ) para a função de líder do governo na Câmara. Já de acordo com o blog do Noblat, do jornal O Globo, o Ministério de Minas e Energia vai ser destinado ao democrata baiano.

Temer se reuniu também nesta noite com os líderes do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), e no Senado, Cássio Cunha Lima (PB). Disse que chamará na semana que vem o presidente da legenda, Aécio Neves.

Com informações do Blog do Jamildo

 

 

Meirelles, Padilha e Geddel são nomes certos na provável equipe de Temer

Michel Temer sonda nomes para compor sua eventual equipe

Michel Temer vem sondando nomes para formar sua equipe, entretanto faz algumas exigências, dentre as quais que tenha familiaridade, competência demonstrada no setor e que sejam nomes reconhecidos e respeitados.

As articulações têm sido  feitas de modo discreto para um eventual governo Temer e estão a todo vapor. Entre os nomes mais cotados estão  o do ex-presidente do Banco Central do governo Lula(PT), Henrique Meirelles, que desta feita ocuparia o cargo de ministro da Fazenda,  ficaria ainda incumbido de escolher o presidente do Banco Central.

Para o Ministério da Educação o nome que tem chamado mais atenção é o do senador  José Serra (PSDB/SP).” O senador José Serra é um homem que cabe em qualquer governo”, disse Temer. Contudo, ponderou que a decisão dependerá do PSDB.

O advogado Mariz de Oliveira é um  dos homens de confiança absoluta do vice-presidente por isso está sendo sondado para o Ministério da Justiça, já que é considerado uma pessoa de pulso forte.

Qualquer pessoa que ocupe o Ministério da Justiça, será orientado a preservar a independência dos investigadores da Lava-Jato,teria observado Temer.

Já  para a articulação política o nome mais indicado é do ex-ministro da Integração  Nacional, Gedell  Vieira Lima (PMDB/BA), por ser  o homem que se dá bem com todo mundo no Congresso.

Michel Temer chama de ‘golpe’ antecipação das eleições presidenciais

Segundo relatos de pessoas que estavam na reunião, Temer afirmou que os movimentos de esquerda podem protestar contra ele, "contanto que não infernizem a vida do país"/Foto: arquivo

Segundo relatos de pessoas que estavam na reunião, Temer afirmou que os movimentos de esquerda podem protestar contra ele, “contanto que não infernizem a vida do país”/Foto: arquivo

O vice-presidente Michel Temer, primeiro na linha sucessória caso o processo de afastamento de Dilma seja concretizado, chamou, nesta terça-feira (26), de “golpe” a tentativa de antecipação das eleições presidenciais, segundo informações da Folha de São Paulo. De acordo com três pessoas, que estavam num encontro entre dirigentes sindicais e Temer, no Palácio do Jaburu, em Brasília, o vice disse ainda que, caso Dilma seja afastada, ele pretende abrir canal de diálogo com todos os partidos.

Ainda, segundo relatos de pessoas que estavam na reunião, Temer afirmou que os movimentos de esquerda podem protestar contra ele, “contanto que não infernizem a vida do país”.

No encontro com Temer, os líderes sindicais apresentaram críticas à proposta de idade mínima e à desvinculação dos benefícios previdenciários da política de reajuste do salário mínimo.

Com informações do JC Online

Antecipação de eleições presidenciais é avaliada por Dilma, diz jornal

em conversas reservadas, Dilma admite que, após ficar até 180 dias afastada e ser substituída por Michel Temer, suas condições de governabilidade se tornariam “as piores possíveis”/Foto: arquivo

Segundo jornal, em conversas reservadas, Dilma admite que, após ficar até 180 dias afastada e ser substituída por Michel Temer, suas condições de governabilidade se tornariam “as piores possíveis”/Foto: arquivo

A proposta de antecipação da eleição presidencial para este ano pode ser analisada pela presidente Dilma Rousseff caso o processo de impeachment não passe no Senado. Segundo a Folha de S.Paulo, a cúpula nacional do PT tem pressionado o Palácio do Planalto a apoiar a iniciativa antes, após o eventual afastamento temporário da presidente do cargo.

Ainda de acordo com a Folha, em conversas reservadas, Dilma admite que, após ficar até 180 dias afastada e ser substituída por Michel Temer, suas condições de governabilidade se tornariam “as piores possíveis”.

Para os interlocutores do Planalto, a presidente só teria uma “mínima chance” de voltar ao cargo após o afastamento caso o vice-presidente se revele um fracasso no período de interinidade.

Com informações do NE 10

Líder no Senado defende que PSDB não aceite cargos em eventual governo Temer

Cunha Lima disse que o ideal é que nenhum político com mandato assumisse cargo em ministério

Cunha Lima disse que o ideal é que nenhum político com mandato assumisse cargo em ministério

O senador Cássio Cunha Lima (PB), líder do PSDB no Senado e integrante da direção executiva da sigla, defendeu nesta sexta-feira, 22, que o partido não aceite cargos em um eventual governo Michel Temer (PMDB). A posição dele se soma à dos governadores Pedro Taques (MT), Beto Richa (PR) e Geraldo Alckmin (SP) e da maioria dos deputados do partido.

 “Eu, particularmente, acho que o PSDB deve ficar muito longe de qualquer marca ou viés fisiológico”, afirmou. O tucano falou com os jornalistas durante o Fórum Empresarial, evento organizado pelo empresário e pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, João Doria (PSDB), que reúne, em Foz do Iguaçu, empresários e políticos de oposição.

Questionado sobre um eventual convite direto de Temer ao senador José Serra (PSDB-SP), Cunha Lima disse que o ideal é que nenhum político com mandato assumisse cargo em ministério.

Com informações de Estadão Conteúdo

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