Denúncias por gastos contra Janja são arquivadas pela PGR

Os pedidos de investigação contra os gastos da primeira-dama Janja, feitos por parlamentares da oposição, foram arquivados pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet.

No documento, Gonet justificou que os relatos feitos nos pedidos “não contêm elementos informativos mínimos, que indiquem suficientemente a realidade de ilícito cível ou penal, justificadora da atuação investigativa do Ministério Público “.

O procurador-geral justificou ainda que a participação da esposa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em eventos oficiais “não caracteriza indevida ingerência na administração do Executivo, nem tampouco, decerto, na soberania do país”.

Lula convida Fernanda Torres e Walter Salles para comemorar o Oscar

A atriz Fernanda Torres e o diretor de ‘Ainda Estou Aqui’, Walter Salles, foram convidados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para um encontro em celebração ao primeiro Oscar conquistado pelo Brasil, que concorreu na categoria de melhor filme internacional. Ainda sem data definida, a comemoração deve ser realizada em Brasília e está sendo ajustada entre auxiliares do presidente da República e os representantes do longa premiado.

Além da dupla, demais integrantes da equipe do filme também são aguardados. Ao lado da primeira-dama, Janja da Silva, Lula promoveu uma sessão cinematográfica de Ainda estou aqui na semana passada, na sala de projeção do Palácio da Alvorada. O longa foi exibido para uma lista de convidados. O presidente também comemorou a conquista do Oscar nas redes sociais.

Correio Braziliense

Popularidade de Janja cai e chega a menor patamar desde o início do governo Lula, diz Quaest

A opinião dos eleitores brasileiros sobre a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, piorou em 2024, segundo pesquisa Genial/Quaest realizada no início de dezembro.

A avaliação positiva registrou nova queda, saindo de 28% em dezembro de 2023 para 22% atualmente. Em fevereiro do último ano, 41% dos eleitores tinham uma opinião positiva sobre ela, o que significa que Janja perdeu quase metade da sua popularidade desde que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumiu o governo.

Ao mesmo tempo, a avaliação negativa da primeira-dama chegou a 28%. A taxa era de 19% no início do governo e já havia subido para 26% em dezembro passado.

Segundo a pesquisa, 30% dos entrevistados avaliam Janja como regular. O grupo representava 32% no levantamento anterior e 22% no início do governo. Indecisos são 20%.A Quaest entrevistou 8.598 brasileiros com 16 anos ou mais entre os dias 4 e 9 de dezembro. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro é de um ponto percentual.

A avaliação do governo Lula como um todo é melhor do que a de Janja: 34% dos entrevistados consideram o governo Lula regular, ante 33% que avaliam como positivo e 31% como negativo. Outros 2% não souberam responder. A aprovação do trabalho do próprio Lula é de 52%, enquanto 47% desaprovam.

A piora na avaliação positiva da primeira-dama nesses dois anos foi puxada pelo Nordeste, onde ela tinha 56% de avaliação positiva em fevereiro do ano passado, percentual que agora é de 29%, e por aqueles que votaram em Lula no segundo turno da eleição. Neste último caso, houve queda de 30 pontos percentuais Em fevereiro de 2023, 66% dos eleitores do petista avaliavam Janja de forma positiva contra atuais 36%.

A avaliação negativa de Janja é preponderante entre eleitores de Jair Bolsonaro (58%), quem tem renda familiar de mais de cinco salários mínimos (39%), ensino superior incompleto ou mais (37%), homens (34%), evangélicos (34%), e quem vive no Sul (33%) e no Sudeste (32%).

EStadão Conteúdo

‘Fuck you, Elon Musk’, diz Janja; veja vídeo

A primeira-dama, Janja, durante o G20 Social, no Rio de Janeiro, nesta quinta

Janja discursava sobre o combate à desinformação e a regulamentação das plataformas quando houve uma interferência em sua fala.

Em tom debochado, ela disse: “Acho que é o Elon Musk”. Em seguida, emendou: “Eu não tenho medo de você. Inclusive, fuck you, Elon Musk”.

Nos bastidores, diplomatas e integrantes do governo expressaram irritação com o comentário da primeira- dama, afirmando que o xingamento pode atrapalhar a tentativa do governo brasileiro de ter uma relação pragmática com o futuro governo Trump. Além disso, classificam a declaração como contraproducente na tentativa de chegar a um consenso e reduzir atritos com a Argentina durante o G20.

O painel em que a primeira-dama deu a declaração tinha a presença do influenciador Felipe Neto. Em seu discurso, que foi de improviso (ela estava na plateia), Janja disse que o painel era um dos mais relevantes do encontro internacional.

“A gente falou da regulamentação das redes sociais, das plataformas. Sempre tenho falado que não é uma questão local, se a gente não fizer essa discussão de uma forma global, a gente não vai conseguir vencer. Não adianta ter leis no Brasil —e está difícil de acontecer, a gente sabe todos os empecilhos—, se a gente não discutir essa questão de forma global”, disse.

“Discute nas Nações Unidas, mas a gente sabe que a nova governança global também precisa olhar para isso. Porque não adianta nada fazer isso, e os Estados Unidos chegarem e [dizerem] ‘não vamos fazer’. (…) Não é mais possível a gente viver nesse mundo digital de desinformação”, afirmou.

Janja e ministros parabenizam o presidente Lula pelos 79 anos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) completa 79 anos neste domingo (27). Para celebrar a data, a primeira-dama, Janja, e os membros da Esplanada dos Ministérios prepararam uma mensagem de aniversário para o petista, que foi divulgada nas redes sociais.

Lula é o presidente brasileiro mais velho a ocupar o Palácio do Planalto, ultrapassando Michel Temer (MDB), que deixou a Presidência aos 78 anos e três meses.

“Meu amor, ao seu lado, eu posso acompanhar de perto o amor que você carrega pelo Brasil”, disse Janja na mensagem ao presidente Lula.

Diário de Pernambuco

Janja diz que demissão ‘faz parte’, mas cobra maior participação de mulheres

A primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, afirmou que luta para ampliar a presença feminina na política. No entanto, disse que a demissão de mulheres no governo ”faz parte”. A declaração foi feita ao jornal O Globo, publicada neste domingo (05), em referência às demissões de Daniela Carneiro, do Ministério do Turismo, e de Ana Moser, do Ministério do Esporte. A fala foi antes da terceira demissão de uma mulher do alto escalão do governo, a ex-presidente da Caixa Rita Serrano.

Na entrevista, Janja ressaltou que desde a campanha eleitoral conversava com a presidente nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann, sobre a necessidade de ampliar a presença de mulheres no governo. ”É necessário discutir a participação feminina no Congresso. O Brasil está em penúltimo lugar na América Latina e no Caribe em número de mulheres no Parlamento. Isso é vergonhoso. Precisamos ter 50% de cadeiras. A cota de 30% (de candidaturas) não está adiantando. As agressões que as mulheres sofrem, nas redes sociais e pessoalmente, têm feito muitas desistirem de seguir na política”, disse Janja.

A primeira-dama ainda ressaltou que tem ”debates fortes” com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para defender a maior participação feminina. ”Passamos (ela e o presidente) os fins de semana a sós e conversamos muito. Às vezes, a gente tem umas discussões um pouco mais assim… fortes. Mas é isso. Tivemos perdas (de mulheres) no governo. Faz parte”, pontuou.

Durante a conversa, Janja também questionou o papel da primeira-dama no país. ”O papel de primeira-dama sempre foi muito quadrado, colocado numa caixa em que a mulher do presidente recebe pessoas e faz caridade”, disse.

”Por que não fazer isso por pautas que são relevantes? Mais mulheres na política, violência contra a mulher, exploração sexual de crianças e adolescentes… Isso é mais importante do que ficar só fazendo jantar ou chá das cinco. Por que a primeira-dama não pode também estar contribuindo com o desenvolvimento do Brasil?”, questionou.

Em outro momento, Janja disse que sabe dos seus limites, mas ressaltou que gosta de se manter informada e afirmou que ainda deseja um gabinete formal no Palácio do Planalto para trabalhar. ”Falam muito de eu não ter um gabinete, mas precisamos recolocar essa questão. Nos EUA, a primeira-dama tem. Tem também agenda, protagonismo, e ninguém questiona. Por que se questiona no Brasil? Vou continuar fazendo o que acho correto. Sei os limites. Eu quero saber das discussões, me informar, não quero ouvir de terceiros”.

Janja reconhece que no entorno do presidente Lula há poucas mulheres em altos cargos, mas ressalta que não participa das reuniões. ”O povo acha que eu fico lá sentada. Não faço isso. Todo dia, ele tem uma reunião com os ministros do Palácio do Planalto, mas não estou nesses espaços de decisão. Minhas conversas com o presidente são dentro de casa, no nosso dia a dia, no fim de semana, quando a gente toma uma cerveja. Quando estou incomodada, eu vou lá e questiono. Não é porque eu sou mulher do presidente que vou falar só de marca de batom”, disse.

Diário de Pernambuco/Estado de Minas