Concurso do Ibama será aplicado neste domingo

As provas objetivas e a prova discursiva do concurso do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) serão aplicadas neste domingo (6) nas 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal. A banca organizadora é o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe).

Os candidatos concorrem a dois cargos – analista ambiental e analista administrativo. As provas serão à tarde, no horário oficial de Brasília: 12h – abertura dos portões; 13h – fechamento dos portões; 13h30 – início das provas; tempo de aplicação da prova: 4 horas e 30 minutos.  A consulta do local das provas objetivas e discursiva pode ser feita no site do Cebraspe, com o Cadastro de Pessoa Física (CPF) do candidato.

Orientações
O Cebraspe orienta o candidato a verificar o local de prova com antecedência para evitar imprevistos no dia da prova. O candidato deverá comparecer ao exame com o documento de identidade original, caneta esferográfica de tinta preta fabricada em material transparente e o comprovante de inscrição. Aparelhos eletrônicos: celulares, tablets, relógios, fones de ouvido, calculadoras; Materiais de escrita: lápis, lapiseira, borracha, marca-texto; Acessórios: chapéus, bonés, gorros, óculos escuros, protetor auricular; Recipientes não transparentes: garrafas de água, embalagens de alimentos; Armas brancas: facas, tesouras, canivetes.

Não são considerados documentos de identidade para entrar na sala de aplicação das provas: certidões de nascimento, CPF, títulos eleitorais, carteiras de estudante e carteiras funcionais sem valor de identidade. Outra recomendação é que o candidato não leve nenhum dos seguintes objetos para sala onde fará as provas, sob pena de ser eliminado do concurso:

Provas
As provas objetivas do concurso do Ibama são eliminatórias e classificatórias, valendo 120 pontos, distribuídos em 120 questões entre conhecimentos básicos e específicos, como descrito no edital. No modelo de provas do Cebraspe, cada questão tem apenas duas opções de resposta: certo (C) ou errado (E). Se o candidato acertar, marca um ponto e cada erro resulta na perda de um ponto. Caso o candidato marque as duas alternativas ou deixe a questão em branco, a pontuação é nula. A prova de redação do Ibama deve ter até 30 linhas com tema relacionado aos conhecimentos do cargo de inscrição. A prova discursiva vale até 20 pontos.

Concurso
Ao todo, o processo seletivo oferece 460 vagas para cargos de nível superior, sendo 330 para analista ambiental da carreira de especialista em meio ambiente e outras 130 vagas para analista administrativo, distribuídas para as 27 unidades da federação. A jornada de trabalho é de 40 horas semanais, com remuneração de R$ 9.994,60 para todos os cargos. Há a possibilidade de receber gratificação de qualificação para curso de especialização (R$ 464), mestrado (R$ 922) ou doutorado (R$ 1.387).

O candidato aprovado poderá ser lotado em qualquer unidade do Ibama, dentro da unidade da federação onde concorreu à vaga, a critério do instituto. “A classificação obtida pelo candidato aprovado no concurso não gera para si o direito de escolher a unidade de seu exercício”, detalha o edital. Nos primeiros 36 meses a partir da entrada no cargo, o candidato não poderá ser removido, a menos que por interesse da administração do Ibama.

Agência Brasil

Concurso do Ibama oferece 460 vagas em todo o Brasil, com cinco oportunidades para Pernambuco

O edital do concurso público do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) foi publicado na edição desta sexta-feira (24) do Diário Oficial da União (DOU). A remuneração inicial é de R$ 9.994,60.

O documento traz 460 vagas em todo o Brasil para os cargos de Analista Administrativo (130 vagas) e Analista Ambiental (330 vagas). Os cargos são de nível superior, para qualquer formação.

LEIA MAIS

CPRH e Ibama repatriam 98 animais de Pernambuco para os estados da Bahia e São Paulo

A Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) anunciou uma ação em conjunto com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que repatriou 98 animais que estavam sob os cuidados do  Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetras) Tangará, unidade gerida pela CPRH, e que não são originários da fauna pernambucana.

Segundo o CPRH, os animais, parte deles foram levados esta semana para o Sul da Bahia onde passarão por nova avaliação, outros seguiram para o estado de São Paulo. Entre as espécies, estão: Araras Vermelhas, bicudos, papagaio de peito Roxo, coleirinhos e ararajuba.

Ainda segundo a CPRH, as araras-vermelhas e a ararajuba serão integradas em projetos de conservação das espécies. “Esses animais estão sendo enviados para áreas onde não existem mais em vida livre. A Ararajuba, por exemplo, é uma espécie ameaçada de extinção. Esses animais serão importantes para os projetos de conservação e para manutenção das espécies em seus habitats de origem.”, explicou Joice Brito, gestora do Cetras.

Ao todo, foram repatriadas 16 araras vermelhas, 65 coleiros, seis bicudos, quatro arapongas, um tie tinga, uma ararajuba, um papagaio de peito roxo, e quatro pintassilgos mineiro. De acordo com a CPRH, os animais chegaram ao Cetras através de ações de fiscalização, apreensão ou entrega voluntária. Antes da repatriação eles passaram por um processo de avaliação, exames, tratamento e reabilitação.

Diário de Pernambuco

Presidente do Ibama frisa impunidade e defende leis ambientais duras

O presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), Rodrigo Agostinho, defendeu, neste sábado (5), a aprovação de punições mais duras diante do alto grau de impunidade em relação aos crimes ambientais, sejam contra a fauna ou contra a flora.

“Quando as pessoas são condenadas, são condenadas com penas alternativas muito inadequadas ou muito brandas”, avaliou Agostinho, que é advogado e assumiu o Ibama em fevereiro. “Ela é muito bonita, a nossa legislação ambiental, as pessoas falam que é a melhor mundo, mas eu não penso dessa forma. A nossa legislação leva muito para a impunidade”, afirmou.

Rodrigo Agostinho citou o exemplo de uma pessoa que é flagrada com centenas de animais selvagens em um veículo, mas acaba sendo processado somente pelo Artigo 29 da Lei de Crimes Ambientais, cujas penas vão de seis meses a um ano de detenção, mais multa. “O traficante que é pego todo mês com o carro cheio de bichos nunca vai preso”, afirmou o presidente do Ibama.

Da mesma maneira, no caso de crimes contra a flora, a pessoa que acaba sendo processada, na maioria das vezes, é um laranja, que leva a culpa no lugar de grandes organizações criminosas que sequer estão na Amazônia, frisou. “Quantas pessoas estão presas por desmatamento no país nos dias de hoje?”, indagou Agostinho.

As declarações foram dadas em um dos painéis da 1ª Cúpula Judicial da Amazônia, que começou sexta-feira (4), em Belém. Para uma plateia formada sobretudo pela comunidade jurídica, incluindo procuradores e magistrados, Agostinho reclamou também de decisões judiciais que passam por cima do Ibama.

Ele mencionou números segundo os quais o Ibama aplicou mais de 4 mil autos de infração somente na Amazônia Legal desde o início do ano. “A gente tá vendo uma reação do outro”, disse Agostinho, destacando em seguida como os alvos dos processos conseguem decisões judiciais anulando os autos sem consulta ao Ibama, ou determinando a devolução de material apreendido, por exemplo.

Entre as iniciativas legislativas, o governo tem focado esforços na regulamentação da Lei de Pagamentos por Serviços Ambientais, que pode viabilizar o mercado de crédito de carbono, por exemplo.

Concurso
O presidente do principal órgão de fiscalização ambiental do país ressaltou ainda a precariedade de recursos do Ibama. Segundo Agostinho, o instituto, que já teve 6 mil servidores, hoje tem apenas 2.700, dos quais 500 estão em idade de se aposentar. “Hoje não consigo colocar mais de 120 fiscais na rua ao mesmo tempo”, disse. “Trabalhamos com a perspectiva de concurso neste ano ou no início do ano que vem, a depender de questões orçamentárias.”

Para cobrir a região amazônica, por exemplo, o órgão conta com apenas três helicópteros, todos alugados. Diante da falta de recursos, Agostinho disse ter concentrado a atuação nos 17 municípios que são responsáveis por mais da metade do desmatamento na Amazônia. “Nesses municípios, as pessoas estão vendo o fiscal do Ibama na padaria logo cedo”, brincou.

A 1ª Cúpula Judicial da Amazônia continua hoje com a participação de ministras de Estado e da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber.

Agência Brasil

Deputado Rodrigo Agostinho é anunciado como novo presidente do Ibama

O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) anunciou neste sábado (14) o deputado federal Rodrigo Agostinho (PSB-SP) como o novo presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama).

Coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista no Congresso Nacional, Agostinho tem formação técnica e atuação política na área. Biólogo, advogado e ambientalista, tem mestrado em Ciência e Tecnologia com ênfase em biologia da conservação e cursos de especialização e pós-graduação.

LEIA MAIS

Alvo de operação da PF, ministro Salles tem quebra de sigilo ordenada pelo STF

(Foto: José Cruz/Agência Brasil)

Alvo da operação Akuanduba, deflagrada pela Polícia Federal nesta quarta-feira (19), o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles também teve seu sigilo bancário e fiscal quebrado. A determinação partiu do Supremo Tribunal Federal (STF), através do ministro Alexandre de Moraes.

Moraes autorizou a busca e apreensão em três endereços de Salles: na casa dele em São Paulo, no apartamento funcional em Brasília, e em um gabinete da pasta no Pará. Servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) também tiveram seus sigilos quebrados por ordem do STF.

LEIA MAIS

Governo quebra promessa e corta orçamento do Meio Ambiente

(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Um dia depois de o presidente Jair Bolsonaro prometer a líderes de 40 países que iria dobrar os repasses públicos para as áreas de fiscalização ambiental, o governo federal anunciou um corte de R$ 240 milhões no orçamento geral dedicado ao Ministério do Meio Ambiente (MMA).

Os vetos publicados por Bolsonaro afetam programas cruciais que são tocados pelo Ibama e pelo Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), os dois órgãos federais que cumprem a missão de proteger o meio ambiente.

LEIA MAIS

Desmatamento da Amazônia em abril foi o maior em 10 anos, diz instituto

Vegetação em área de floresta era derrubada com tratores. (Foto: Ibama/Divulgação)

O desmatamento da Amazônia em abril foi o maior dos últimos dez anos, com 529 km² da floresta derrubada. Os dados divulgados nesta segunda-feira (18) são do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), que não é ligado ao governo.

Com esta cifra, a região teve, no mês passado, um aumento de 171% em relação a abril de 2019. Segundo a organização, quase um terço (32%) de toda a área desmatada está dentro do Pará, estado que liderou o ranking dos que mais perderam área de floresta neste mês.

LEIA MAIS

PRF apreende caminhão carregado com madeira ilegal em Salgueiro

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou nesse final de semana o resultado da Operação Ambiental “Anodorhynchus”, realizada no Sertão de Pernambuco. O foco era combater a criminalidade no Sertão de Pernambuco.

O saldo da ação foi a apreensão de um caminhão com madeira irregular, dois revólveres e um veículo roubado. Segundo a PRF, o caminhão transportava 15 m³ de madeira na BR 116, em Salgueiro. O condutor apresentou Documento de Origem Florestal com divergências, além de uma Guia Florestal inválida.

Toda carga foi apreendida e encaminhada ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). A ação também se estendeu a Cabrobó, onde as armas de fogo foram apreendidas. Dois homens que estavam com os revólveres foram encaminhados à Polícia Civil e responderão por porte ilegal de arma.

40 municípios do Piauí tem pessoas doentes por comerem carne de tatu

Um total de 40 municípios do Piauí já registrou mais de 100 casos de micose pulmonar, transmitida por um fungo que reside no solo. O fungo fica depositado no tatu, animal silvestre muito consumido e comercializado e que, ao ser capturado por seres humanos, transmite a doença.

“Esses casos são uma mescla, entre o manejo do tatu e escavação de poços tubulares”, explica Fabiano Pessoa, médico veterinário e responsável pelo Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

No Piauí, é comum, sobretudo nas estradas no Sul do Estado, o comércio ilegal de caças como o tatu e outros animais silvestres. O manejo e consumo do animal, além de crime ambiental, podem transmitir diversas doenças para os seres humanos.

LEIA MAIS

Óleo compatível ao que atingiu praias do Nordeste chega ao Rio de Janeiro

Mancha de óleo causou estragos no litoral nordestino (Foto: Adema/Governo de Sergipe)

Depois de atingir as praias do Nordeste, o óleo de origem ainda não identificada chegou ao Sudeste. Nesse final de semana, cerca de 300 grama do óleo foi recolhida na praia de Grussaí, em São João da Barra (RJ).

Segundo a força-tarefa formada por Marinha, Ibama e ANP (Agência Nacional de Petróleo), as manchas de óleo que atingiram a praia de Grussaí passaram por análise do Instituto de Estudo do Mar Almirante Paulo Moreira e é compatível com a que atingiu o Nordeste.

“[O material] é compatível com o óleo encontrado no litoral da região Nordeste e Espírito Santo”, concluiu o instituto. Equipes estiveram no local para fazer a limpeza da praia. De acordo com o Ibama, até sexta-feira (22), o óleo já havia atingido 724 localidades em 120 municípios de dez estados brasileiros.

União tem até hoje para adotar medidas de contenção do óleo nas praias de Pernambuco

Primeiras manchas foram percebidas na sexta-feira passada (Foto: Reprodução/Twitter)

Termina hoje (21) o prazo dado pela Justiça Federal em Pernambuco para que a União tome medidas e instale barreiras e equipamentos de proteção, para conter o avanço das manchas de óleo nas prais do estado. A decisão do juiz Augusto Cesar de Carvalho Leal acata um pedido feito pelo Ministério Público Federal (MPF) em caráter de urgência.

“Esta decisão obriga a União, no prazo de 24 horas, a fazer todo o procedimento, todas as providências focadas na contenção. A decisão do juiz dá prioridade justamente para as áreas mais sensíveis, que são os recifes de corais, o manguezal e os estuários”, explica o procurador Geral do Estado, Ernani Medicis.

Desde sexta-feira (18) as praias de Pernambuco são atingidas pelo óleo que já havia chegado a outras praias do Nordeste. Até a noite do último domingo (20) o mutirão do Governo de Pernambuco havia retirado 71 toneladas do produto, envolvendo 400 pessoas na ação.

O procurador acrescenta que a decisão prevê uma multa de R$ 50 mil à União e ao Ibama, caso não haja o cumprimento. Apesar da situação preocupante, o Governo do Estado ainda não decretou situação de emergência.

Petróleo encontrado no litoral nordestino não é brasileiro, afirma IBAMA

Mancha de óleo chamou atenção da população (Foto: Brenda Dantas/Divulgação)

As manchas de óleo vistas em diversas praias do Nordeste nas última semanas não são de petróleo brasileiro. A Marinha e a Petrobras fizeram análises e identificaram que a substância trata-se de petróleo cru, produzido no exterior, mas de origem ainda não identificada.

O Ibama vem investigando o caso desde 2 de setembro, com apoio dos Corpos de Bombeiros e dos dois órgãos já citados anteriormente. De acordo com a Petrobras, o petróleo não foi produzido nem comercializado por ela e que está contribuindo com a limpeza das praias que apresentaram manchas de óleo, nos últimos dias.

“Após verificação dos relatórios e gráficos mais recentes sobre a situação das manchas de óleo nas praias do Rio Grande do Norte, os analistas da equipe de monitoramento concluíram que a situação no Estado é estável até o momento”, afirmou o Ibama em comunicado publicado no seu site. (Com informações da Band).

Site fraudulento simula cadastro para contratação no Ibama

Cuidado: anúncio falso de emprego. Foto: Vinícius Mendonça/Ibama.

“Seja um servidor do Ibama na sua cidade”, comunica o site ibama.recruta.org. O texto de anúncio para a página afirma que o órgão ambiental federal está contratando “em todas as cidades” para cargos “de todas as escolaridades” e salários que vão “de R$1422,15 à R$ 3.712,72”, “sem precisar de experiência prévia”. Trata-se de um anúncio falso de cadastro de emprego.

Não se sabe qual o objetivo dos fraudadores em obter dados pessoais de pessoas em busca de emprego. O cadastro pede o nome, escolaridade, telefone, cidade e estado onde a pessoa mora. A partir desse cadastro, o site pede para que o candidato indique mais 5 contatos através do WhatsApp.

As páginas na internet do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) usam, necessariamente, o domínio “gov.br”, por se tratar de um órgão do Estado. Existem dois tipos de contratação para o Ibama. Por concurso público, onde os candidatos são aprovados após seleção por prova ou contratação temporária através de editais, como nos casos dos brigadistas. As informações sobre vagas são disponibilizadas no portal oficial do Instituto: www.ibama.gov.br

 

Em nota divulgada pelo Ibama na semana passada, o órgão informou que não desenvolve páginas fora do domínio “gov.br” para divulgar oportunidades de contratação.

Embora esse anúncio tenha sido feito no dia 05 de setembro, o site fraudulento contínua no ar.

Relatório do Ibama não indica contaminação do São Francisco por rejeitos de Brumadinho

Segundo Ibama, ainda não é possível saber quando lama de rejeitos atingirá bacia (Foto: Léo Boi)

A Fundação SOS Mata Atlântica havia informado na semana passada que o Rio São Francisco já está contaminado com rejeitos da barragem do Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG). Entretanto, em um relatório divulgado na quarta-feira (27) o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) negou a contaminação.

O documento foi elaborado em parceria com o Instituto Federal de Florestas (IEF), tendo como base dados coletados pelo Instituto Mineiro de Águas (Igam), principal órgão monitorador do desastre ocorrido em 25 de janeiro.

LEIA TAMBÉM:

Relatório afirma que rio São Francisco está contaminado com rejeitos de Brumadinho

Presidente do CBHSF faz alerta sobre rejeitos de Brumadinho no rio São Francisco: “Sem dúvida alguma haverá um impacto”

Segundo o Ibama, “até o momento, os dados oficiais de qualidade de água não indicam que os rejeitos atingiram o trecho do rio Paraopeba a jusante da UHE de Retiro baixo, portanto também não atingiram o reservatório da UHE de Três Marias e o rio São Francisco”.

LEIA MAIS
12