Trabalhadores do Judiciário baiano deflagram greve geral por tempo indeterminado

(Foto: Divulgação)

Em votação, nesta sexta-feira (9), os trabalhadores do Judiciário baiano decidiram que a categoria entrará em greve geral por tempo indeterminado. O movimento paredista começará no dia 19 de junho, mas já no próximo dia 14 os servidores paralisarão suas atividades por 24 horas.

Durante a reunião, a coordenadoria do Sindicato dos Servidores dos Serviços Auxiliares do Poder Judicário do Estado da Bahia (SINTAJ) passou para os trabalhadores todo o panorama da atual negociação que a entidade vinha travando com o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). A Corte desembarcou do processo no último encontro que os representantes da classe tiveram com a administração do Tribunal, no dia 2 de junho.

LEIA MAIS

Vigilantes da Bahia aceitam propostas e greve chega ao fim

Vigilantes aguardaram resultado da negociação em frente à sede do MPT, na Vitória

Após 12 rodadas de negociação, os vigilantes da Bahia aceitaram na tarde desta quarta-feira (7), as propostas oferecidas pelo patronato e decidiram pelo fim da greve em todo estado, que já durava 15 dias. A reunião durou mais de três horas, mediada por representantes do Ministério Público do Trabalho (MPT). A categoria se comprometeu a retomar as atividades a partir desta quinta, 8.

No acordo entre as partes, o reajuste salarial passou a ser 6%, menor que o percentual reivindicado pela categoria, de 7%, e acima do que os patrões haviam proposto inicialmente, 1%. Houve também alteração no desconto de tíquete-alimentação que antes era 20% e passa a ser 15%.

“Eu não estou satisfeito com nosso salário e vamos lutar por mais melhorias sempre”, ressaltou em nota o presidente do  Sindicato dos Vigilantes da Bahia (SindVigilantes) José Boaventura.

O acordo prevê que os salários sejam reajustados de forma retroativa ao mês de maio, mas a diferença dos meses de maio e junho só será creditada aos trabalhadores na folha paga em setembro.

Impacto da greve

Devido à greve da categoria, iniciada no último dia 24 depois de oito rodadas de negociação, vários serviços foram afetados como o atendimento bancário e agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que teve que reagendar mais de quatro mil perícias médicas, somente da gerência de Salvador.

De acordo com o chefe de atendimento do órgão na Bahia, Lea Breffy, as perícias estavam sendo remarcadas para julho. Das 10 agências em Salvador e Lauro de Freitas, quatro ficaram fechadas durante o período de greve.

O governo baiano enviou nota ponderando que “não interfere na relação trabalhista estabelecida entre terceirizadas e  vigilantes, uma vez que se trata apenas do tomador de serviços”, não sendo da alçada do estado, portanto, “ter qualquer responsabilidade por reajuste ou negociação salarial relativa aos interesses da categoria”.

Consta também do comunicado do governo baiano  que “a relação que o estado mantém com as empresas, através de cada secretaria e órgão, é exclusivamente contratual,  estabelecidas as cláusulas de atualização do contrato firmadas e acordadas por ambas as partes”.

Com informações do A Tarde.

Termina greve dos Correios em Pernambuco

(Foto: Arquivo)

Durante assembleia realizada na tarde desta segunda-feira (8), na sede do Sindicato dos Trabalhadores da ECT (SINTECT-PE), os funcionários dos Correios em Pernambuco suspenderam a paralisação.

O trabalho deve ser retomado a partir das 6h desta terça-feira (9). Segundo o sindicato, o movimento perdeu força depois que a articulação sindical da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (FENTECT) e a Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos (FINDECT) orientaram a aceitação a proposta da empresa, com o fim da paralisação.

Com informações do JC

Greve dos Correios pode acabar nesta terça-feira

Trabalhadores cruzaram os braços desde o dia 26 de maio

A direção dos Correios e os trabalhadores se reuniram ontem (1º) para tentar chegar a um consenso para finalizar a paralisação dos empregados, iniciada na quarta-feira (26). A proposta de acordo apresentada pelos Correios será avaliada em assembleias nesta terça (2), quando os trabalhadores definirão se encerram ou não a greve. Em Pernambuco, os trabalhos estão paralisados desde o dia 26 de abril.

Na sexta-feira (28), o Tribunal Superior do Trabalho (TST) havia determinado que pelo menos 80% dos trabalhadores dos Correios trabalhassem durante a greve.

A proposta

A empresa apresentou uma proposta que prevê a revogação, por 90 dias, da medida que suspendeu as férias dos empregados. Com isso, os trabalhadores que irão gozar as férias em maio, junho e julho terão o pagamento dos valores até o teto de R$ 3,5 mil por empregado. O restante será parcelado em cinco vezes

Os Correios haviam suspendido as férias dos empregados a partir deste mês, alegando não ter recursos para o pagamento dos benefícios. Outro ponto em negociação é o percentual pago pela empresa no plano de saúde dos empregados. Os Correios armam que os sindicatos poderão apresentar uma proposta e, caso haja acordo, o pedido de mediação junto ao Tribunal Superior do Trabalho (STS) sobre a questão será retirado.

O secretário-geral da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), José Rivaldo da Silva, que participou da reunião com a direção dos Correios, não considerou as propostas satisfatórias. “Vamos encaminhar para as assembleias, mas não achamos a proposta boa não.” Segundo ele, a intenção dos empregados era acabar com o bloqueio das férias e retirar a negociação sobre o plano de saúde do TST, de modo que a questão fosse debatida diretamente entre os trabalhadores e a empresa. A empresa também se dispôs a suspender a implantação de novas medidas operacionais, como a distribuição alternada e a entrega matutina , que serão negociadas em uma comissão. Dias parados Com relação aos dias parados, a empresa informou que irá realizar o desconto referente à última sexta-feira (28). Os demais dois dias serão compensados pelos trabalhadores.

Com informações do JC Online.

Líder do governo diz que greve geral não atrapalha reformas no Congresso

(Foto: Reynaldo Stavale)

Após se reunir hoje (1º) à noite com o presidente Michel Temer e ministros para discutir o clima da base aliada com as reformas no Congresso, o líder do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), afirmou que a greve geral de sexta-feira (28) não deve atrapalhar as próximas votações.

Segundo ele, os participantes do encontro desta segunda-feira, no Palácio da Alvorada, fizeram uma avaliação “positiva” da aprovação dos textos da reforma trabalhista, ocorrida na semana passada na Câmara, e traçaram a programação dos próximos passos.

A expectativa do deputado é que uma “ampla maioria” aprove a reforma da Previdência na comissão especial que debate o tema. Ele disse ainda que o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, esclareceu aos líderes da base na Câmara e no Senado a importância da votação das reformas para a “consolidação do ajuste” que vem sendo promovido pelo governo, e para trazer mais “credibilidade” ao país.

LEIA MAIS

Principais aeroportos do País param nesta sexta contra reformas

Aeroviários de Guarulhos, Recife, Porto Alegre e os trabalhadores da base do Sindicato Nacional dos Aeroviários (SNA) aprovaram em assembleias adesão à Greve Geral, confirmando que o País ficará paralisado nesta sexta-feira (28), em protesto contra as reformas trabalhista e da Previdência de Michel Temer.

A greve nos aeroportos envolverá funcionários nas empresas aéreas que atuam no check-in, auxiliar de serviços gerais, mecânicos de pista, despachantes de voo entre outros cargos, já pilotos e comissários de voo decidiram não parar.

“É importante a unidade dos trabalhadores da aviação civil nesta greve geral do dia 28 de abril. Direitos históricos, que foram conquistados arduamente, estão ameaçados caso essas reformas sejam implementadas”, disse o presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores em Avião Civil (Fentac), Sergio Dias

89 bispos católicos já declaram apoio à greve geral

Adesão semelhante da Igreja só aconteceu na Ditadura Militar, os líderes católicos que apoiam a greve geral estão em todas as regiões do País

A greve geral desta sexta-feira (28), que deve paralisar o País contra as reformas trabalhista e da Previdência de Michel Temer está tendo apoio maciço de religiosos, especialmente da Igreja Católica.

Até o momento, 89 bispos católicos já declararam apoio à paralisação e estão convocando os fieis a fazerem o mesmo. Adesão semelhante da Igreja só aconteceu na Ditadura Militar.

Uma publicação do Comitê das Igrejas de Belo Horizonte convoca a população para a paralisação. “A Igreja se posiciona firme e profeticamente contra as reformas que vão contra o nosso povo”, diz o título da mensagem (leia mais).

Na Paraíba, o arcebispo Dom MAnoel Delson Pedreira da Cruz pede para o povo participar das manifestações. “Convocamos todos os trabalhadores a participarem desta grande manifestação, dizendo a palavra que o povo não aceita a reforma da Previdência nos termos que estão anunciando”, afirmou o arcebispo (leia aqui)

O mesmo acontece em Porto Alegre, onde o arcebispo Dom Jaime Spengler apoia as paralisações da greve geral na próxima sexta.“Diante das propostas que estão sendo apresentadas pelo governo federal, é fundamental que se ouça a população em suas manifestações. O povo tem o direito de ser ouvido. Reformas que incidem mais diretamente sobre a vida da maioria do povo precisam ser levadas adiante com muito discernimento. Importante que as reformas tenham sempre em consideração a inclusão social”, afirmou (leia mais).

Trabalhadores dos Correios entram em greve por tempo indeterminado em PE

(Foto: Breno Fortes)

Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos de Pernambuco, deflagraram uma greve por tempo indeterminado. A greve faz parte de um movimento nacional e foi iniciada na noite de terça-feira (26).

Em Petrolina, os trabalhadores entraram em greve hoje (27). Entre as reivindicações da categoria em Pernambuco estão melhores condições de trabalho diante dos constantes assaltos a agências. Os trabalhadores também alertam para a possível privatização da empresa. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Empresa de Correios e Telégrafos (Sintect-PE), a instituição tem bons resultados financeiros desde 1996 e, por isso, o déficit não pode ser usado como alegação para privatizar o setor

O movimento grevista também é contra a cobrança de mensalidades no plano de saúde da empresa, o Postal Saúde, que inviabilizaria o acesso de muitos trabalhadores à assistência. Os trabalhadores também se posicionam contra o cancelamento das férias de toda categoria e fechamento de agências.

Sinpol-PE divulga nota contra decisão do STF e convoca a categoria para greve geral

(Foto: Internet)

Na última quarta-feira (5) por 7 votos a 3, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) declararam inconstitucional o direito de greve de servidores públicos de órgãos de segurança. Nesta sexta (7) o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE) divulgou uma nota contra a decisão “equivocada” do Supremo e convocando a categorial para uma greve no dia 28 de abril.

Veja a nota na íntegra:

“Diante da avassaladora onda de retirada de direitos, o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE) vem a público externar que avalia como equivocada a decisão do Supremo Tribunal Federal da última terça-feira, 5, quando por 7 votos a 3 decidiu pelo fim do direito à greve a todas as carreiras policiais.

LEIA MAIS

Servidores municipais de Salgueiro ameaçam entrar em greve

(Foto: Internet)

Os servidores municipais de Salgueiro, através do Sindicato que defende a categoria (SISEMSAL), vão discutir durante assembléia o reajuste de salário dos servidores que recebem acima do valor de um salário mínimo. Estes profissionais, Professores, Agentes de Saúde e de Edemias, Engenheiros, Odontologos, Vigilantes e outros, reclamam que não tiveram aumento em seus vencimentos este ano.

A categoria não descarta uma greve. Porém, caso decidam pela paralisação, essa só será deflagrada quando esgotada todas as possibilidades de dialogo com a administração municipal.

LEIA MAIS

STF decide que Policiais não podem fazer greve

(Foto: Internet)

O Supremo Tribunal Federal decidiu nesta quarta-feira, 5, que policial civil não tem direito de greve. Por maioria de votos, em julgamento recurso do Sindicato dos Policiais Civis de Goiás, os ministros rejeitaram a possibilidade de os agentes cruzarem os braços.

A maioria da Corte decretou que é vedado aos policiais civis o exercício do direito de greve – como também a todos os servidores públicos que atuem diretamente na atividade-fim da segurança pública.

Foram vencidos os ministros Edson Luiz Fachin, Rosa Weber e Marco Aurélio Mello, votos divergentes da maioria. O placar ficou em 7 a 3.

O ministro Alexandre de Moraes considerou que é obrigatória a participação do poder público em mediação instaurada pelos órgãos classistas das carreiras da segurança pública.

Fonte Estadão

Petrolina: servidores municipais decidem suspender greve a partir desta quarta

(Foto: ASCOM)

Após ocupação da prefeitura de Petrolina na manhã da última segunda-feira (3), pelos servidores municipais, o prefeito Miguel Coelho recebeu dois diretores do Sindicato dos Servidores Municipais de Petrolina (Sindsemp) e oficializou um termo de ajustamento de conduta para discussão de uma nova proposta sobre o reajuste salarial da classe, dando segmento à negociação.

O sindicato fez a leitura do ofício aos servidores presentes na Câmara de Vereadores, e em regime de votação em Assembleia, com opiniões divididas, a maioria deliberou pela suspensão da greve a partir desta quarta-feira (5), até uma nova reunião que foi marcada para a próxima segunda-feira (10), às 17h, no IGPREV, quando será votado em Assembleia o resultado da proposta do Executivo Municipal.

O Sindsemp convoca todos os servidores associados a comparecerem na Assembleia Geral Extraordinária no Hotel Grande Rio, marcada para o dia 11 de abril às 8h, momento em que será disponibilizado o teor da reunião com o prefeito, e em regime de votação, deliberar os próximos passos do movimento grevista.

Detran volta a funcionar normalmente nesta segunda-feira

De 2007 a 2017, houve sete paralisações oficiais, com suspensão de serviços do Detran. Mas nenhuma até então havia alcançado uma duração tão longa quanto a deste ano

A paralisação dos servidores do Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE) chegou ao fim na noite da última sexta-feira (31), após 47 dias. Os grevistas acataram uma decisão do desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) Eduardo Augusto Paurá, que declarou o movimento como ilegal, e vão voltar ao trabalho nesta segunda-feira (3).

Em entrevista a Rádio Jornal, o presidente da Associação dos Servidores do Detran, Fernando Coelho, afirmou que a categoria vai recorrer da decisão interlocutória do desembargador, indicando a possibilidade de sanções, às lideranças do movimento grevista do Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE), por desobediência, indisciplina, crime e desrespeito ao Judiciário. “Nós acataremos, a greve está suspensa, o presidente do sindicato, Alexandre Bulhões, já comunicou aos servidores que devem atender a determinação. No entanto, como é um direito nosso, vamos agravar essa decisão”.

Na última sexta-feira (31/03), o presidente do Detran, Charles Ribeiro, afirmou que alguns servidores do órgão chegaram a colocar substâncias químicas em uma sala de atendimento aos clientes, para evitar que a população continuasse sendo atendida, e palito de fósforo nas fechaduras, para que os servidores em serviço, que não aderiram à greve, não conseguissem abrir as portas. Ele definiu a greve como “momento de guerrilha” e disse que os atos foram cometidos por um grupo minoritário, de três pessoas.

O presidente do Detran afirmou ainda que já existem “processos administrativos em curso”. Segundo o presidente da associação, nenhum ato de vandalismo foi praticado. “Nós exercemos o direito constitucional de greve, vamos exigir que prove aquilo que ele disse”.

Chega ao fim greve dos servidores do Detran-PE após 47 dias de paralisação

(Foto: Ilustração)

Durante a noite desta sexta-feira (31), após 47 dias, chegou ao fim a paralisação dos servidores do Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE). Os grevistas acataram uma decisão do desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) e vão voltar ao trabalho na próxima segunda-feira (3).

O desembargador indicou, em decisão interlocutória, a possibilidade de sanções, às lideranças do movimento grevista do Detran-PE, por desobediência, indisciplina, crime e desrespeito ao Judiciário. Em entrevista à Rádio Jornal, o presidente da Associação dos Servidores do Detran, Fernando Coelho, afirmou que a categoria vai recorrer. “Nós acataremos, a greve está suspensa, o presidente do sindicato, Alexandre Bulhões, já comunicou aos servidores que devem atender a determinação. No entanto, como é um direito nosso, vamos agravar essa decisão”.

Com informações do JC