Bolsonaro afirma que decreto de armas foi feito “no limite da lei”

O presidente da República, Jair Bolsonaro, assina decreto que dispõe sobre a aquisição, o cadastro, o registro, a posse, o porte e a comercialização de armas.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou ter ido “no limite da lei” com o decreto assinado esta semana que regulamenta a posse, o porte e a comercialização de armas e munições para caçadores, atiradores esportivos e colecionadores, os chamados CACs.

Durante sua live no Facebook, na noite dessa quinta-feira (9), ele rebateu as críticas feitas dizendo ter regulamentado o que pode dentro da lei. “Estão falando barbaridades em relação ao decreto. Não fui além do limite da lei. Não é apenas compromisso de campanha”. Segundo ele, o decreto demorou a sair pois o governo precisou ouvir vários interessados.

Segundo o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, é normal haver diferentes interpretações sobre o assunto. “A constitucionalidade do Decreto 9875 foi analisada previamente à sua assinatura pelo presidente da República. A área jurídica do Palácio do Planalto considerou ser constitucional e o presidente da República chancelou o entendimento ao assinar o decreto. O direito não é uma ciência exata, a existência de interpretações diferentes é natural”, afirmou.

Decreto

Entre as novidades, o decreto amplia a diversidade de calibres de armas de uso permitido, incluindo semiautomáticas; aumenta a quantidade de compra de munições para armas de uso permitido (5 mil unidades por ano) e para armas de uso restrito (1 mil unidades por ano).

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Bolsonaro assina novas regras para atiradores e caçadores

O presidente da República, Jair Bolsonaro, assina decreto que dispõe sobre a aquisição, o cadastro, o registro, a posse, o porte e a comercialização de armas.

O presidente Jair Bolsonaro assinou nessa terça-feira (07), em cerimônia no Palácio do Planalto, o decreto que regulamenta a posse, o porte e a comercialização de armas e munições para caçadores, atiradores esportivos e colecionadores, os chamados CACs.

Entre as mudanças, o governo sobe de 50 para 1.000 o limite de cartuchos de munições que podem ser adquiridos por ano pelos CACs, além de autorizar o transporte de armas carregadas e municiadas no trajeto entre a casa do portador e os clubes de tiro, o que estava proibido.

O decreto também permite a livre importação de armas e munições – quebrando o monopólio da empresa Taurus – e amplia o prazo de validade do certificado de registro de armas para 10 anos, bem como todos os demais documentos relativos à posse e ao porte de arma.

“Eu estou fazendo algo que o povo sempre quis, levando-se em conta o referendo de 2005 [que manteve o comércio de armas no país]. O governo federal, naquela época, e os que se sucederam, simplesmente, via decreto, não cumpriram a legislação e extrapolaram a lei, não permitindo que pessoas de bem tivessem mais acesso a armas e munições”, disse Bolsonaro em rápida entrevista a jornalistas após cerimônia.

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Bolsonaro: reforma da Previdência é passo para liberdade econômica

(Foto: Reprodução/NBR)

A reforma da Previdência é o primeiro passo para ampliar a liberdade econômica, disse há pouco o presidente Jair Bolsonaro. Ao sair de visita de cerca de uma hora ao Ministério da Economia com o ministro Paulo Guedes, ele declarou que o país corre o risco de quebrar se não conseguir reequilibrar as contas públicas.

“A outra alternativa, se o Brasil continuar tendo déficit ano a ano, é imprimir moeda. Eu acho que, se for imprimir moeda, você sabe o que vem atrás. É inflação. Outra é conseguir empréstimo lá fora. Será que querem emprestar para nós? Com qual taxa de juros? Então, não temos outra alternativa. A reforma da Previdência é o primeiro grande passo para nós conseguirmos nossa liberdade econômica”, declarou Bolsonaro.

Armadilha

O ministro Paulo Guedes disse que a reforma da Previdência é imprescindível para tirar o país da armadilha do baixo crescimento. Segundo ele, as mudanças nas regras de aposentadoria abrem espaço para o país crescer de forma sustentável por até 15 anos, com retomada do investimento interno e atração de capitais externos.

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Após corte de R$ 55,8 milhões, pró-reitor da UFPE alerta para possível paralisação de atividades

(Foto: Arnaldo Carvalho/JC Imagem)

Na manhã desta sexta-feira (3), em entrevista à Rádio Jornal, o pró-reitor de Planejamento da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Thiago Galvão, alertou que caso o bloqueio de R$ 55,8 milhões anunciado pelo governo Bolsonaro permaneça, parte das atividades do segundo semestre poderão ser canceladas.

“No primeiro semestre o impacto não será tão significativo, mas no segundo semestre pode, inclusive, inviabilizar as atividades. Esses é um processo que vai ser bem discutido junto com o Conselho Universitário, com a administração para ver que atividades serão paradas caso esse bloqueio continue”, explicou Galvão.

O corte representa 30% do total anual voltado para manutenção da universidade pernambucana e foi adotado na última quinta-feira (2) pelo governo federal, através do Ministério da Educação. Do valor total bloqueado, R$ 50 milhões seriam referentes ao orçamento de manutenção da UFPE os R$ 5,8 milhões iriam para aquisições de equipamentos, construção de novos prédios, refrigeração de ambientes entre outros.

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Bolsonaro: dinheiro retirado de universidades será investido na base

(Foto: Internet)

O presidente Jair Bolsonaro disse nessa quinta-feira (02) que o dinheiro retirado das universidades federais será investido na educação básica. Ele disse que a educação no Brasil é como uma casa com um “excelente telhado e paredes podres”. Na última terça-feira (30), o Ministério da Educação (MEC) anunciou um corte de 30% do orçamento das universidades federais.

“A gente não vai cortar recurso por cortar. A ideia é investir na educação básica. Ouso dizer até que um número considerável não sabe sequer a tabuada. Sete vezes oito? Não vai sabe responder. Então pretendemos investir na base. Não adianta ter um excelente telhado na casa se as paredes estão podres. É o que acontece atualmente”, disse Bolsonaro em entrevista ao SBT.

A informação do corte orçamentário foi dada à TV Globo pelo Secretário de Educação Superior do MEC, Arnaldo Barbosa de Lima Júnior. O corte, inicialmente, seria restrito a três universidades, Universidade de Brasília (UnB), Universidade Federal Fluminense (UFF) e Universidade Federal da Bahia (UFBA). Em seguida, foi ampliado a todas as instituições federais do país.

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Bolsonaro quer tirar de Paulo Freire o título de patrono da educação brasileira

(Foto: Internet)

Durante uma entrevista na segunda-feira (29) o presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou que pretende fazer uma dança no título dado ao educador Paulo Freire. Considerado o patrono da educação no país, Freire deve perder o posto.

Segundo Bolsonaro – sem citar nominalmente Freire – o atual patrono “vai ser mudado”. O educador recebeu o título em 2012, após um projeto de lei ser aprovado, a troca no entanto, precisa ser referendada pelo Congresso Nacional.

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“O Exército não matou ninguém”, diz Bolsonaro sobre assassinato de músico no Rio de Janeiro

(Foto: Internet)

Nesta sexta-feira (12), o presidente Jair Bolsonaro (PSL) falou pela primeira vez sobre a morte de Evaldo dos Santos Rosa, de 51 anos. Evaldo foi morto no último domingo (7), no Rio de Janeiro, quando o carro que dirigia foi alvo de pelo menos 80 tiros de fuzil disparados por soldados do Exército. Os militares dizem que confundiram o carro com o de criminosos.

“O Exército não matou ninguém, não. O Exército é do povo e não pode acusar o povo de ser assassino, não. Houve um incidente, uma morte”, disse Bolsonaro que só havia se manifestado sobre o tema na terça-feira (9), por meio do porta-voz Otávio Rêgo Barros.

Em Macapá, durante um evento para a inauguração do aeroporto local, Bolsonaro disse ainda lamentar “a morte do cidadão trabalhador, honesto, e está sendo apurada a responsabilidade. No Exército sempre tem um responsável.
Não existe essa de jogar para debaixo do tapete. Vai aparecer o responsável”.

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Bolsonaro anuncia decreto para caçadores e colecionadores de armas

O presidente Jair Bolsonaro durante transmissão ao vivo.

O presidente Jair Bolsonaro anunciou nessa quinta-feira (11) que, na semana que vem, vai editar um decreto voltado para caçadores, atiradores e colecionadores de armas no país. A informação foi dada durante uma transmissão ao vivo em sua página no Facebook, que contou com a participação do porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, do deputado federal Major Vitor Hugo (PLS-GO) e do secretário Especial de Pesca e Aquicultura, Jorge Seif.

“Vai dar o que falar também. Está prontinho um decreto sobre os CACs. O que é CAC? Colecionador, atirador e caçador. Ouvimos gente na ponta da linha, essas pessoas, ouvimos gente do Exército, Polícia Federal. Lógico, já houve choque de conflitos, mas democraticamente eu decidi por vocês. O decreto deve sair na semana que vem”, afirmou.

O presidente disse que convidará parlamentares integrantes da bancada da segurança pública para o evento de assinatura do decreto no Palácio do Planalto e ressaltou que a medida vai “facilitar e muito” a vida de colecionadores, atiradores e caçadores.

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Bolsonaro cumpre mais promessas que Dilma e Temer em 100 dias de governo

Bolsonaro. (Foto: Internet)

Nos seus primeiros 100 dias de governo, o presidente Jair Bolsonaro já cumpriu 12 promessas firmadas durante a campanha eleitoral, outros quatro já foram parcialmente atendidos. O levantamento feito pelo G1 mostra ainda que Bolsonaro já fez mais que Dilma Rousseff e Michel Temer no mesmo período.

Foram consideradas para a pesquisa as promessas feitas durante a campanha, ou seja, o que o candidato promete em discursos, entrevistas, planos de governo, enquanto ainda não foi eleito e as promessas entre a eleição e a posse, desde que elas não signifiquem uma redução do que foi prometido na campanha.

Em seu governo, a ex-presidente Dilma fez 55 promessas e cumpriu, em sua totalidade, somente 5 em 100 dias. Temer fez 20 promessas e, no mesmo período, cumpriu apenas 3. Bolsonaro, por sua vez, fez 55 promessas e cumpriu 12.

Validade da carteira de motorista pode passar para 10 anos

O limite de pontos para suspensão da CNH pode mudar de 20 para 40 pontos. (Foto: Internet)

O governo federal vai apresentar um projeto de lei para ampliar a validade da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) de cinco para 10 anos. A proposta também deve alterar a pontuação máxima que cada condutor pode acumular ao longo de um ano por causa das infrações. Atualmente, o máximo é 19 pontos.

Segundo o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, os detalhes do projeto foram apresentados nessa terça-feira (09) pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas. Ele deve finalizar ainda nesta semana um projeto que será apresentado ao presidente da República para ser enviado ao Legislativo.

A proposta de ampliar a pontuação máxima e o prazo de validade da CNH é uma promessa de campanha de Jair Bolsonaro. Quando era deputado, ainda em 2011, Bolsonaro chegou a apresentar um projeto de lei com esse objetivo, mas a proposição não avançou no Congresso Nacional.

De acordo com o governo, o aumento na pontuação não vai flexibilizar a punição de motoristas infratores. “O ministro também destacou que o aumento do número de pontos não significa leniência, ao contrário. As infrações graves serão mais duramente punidas pelo sistema”, afirmou Rêgo Barros, sem dar detalhes como seria o aumento da punição.

“Não vou perder tempo para comentar pesquisa do Datafolha”, diz Bolsonaro

(Foto: Internet)

Após o Datafolha divulgar uma pesquisa afirmando que Bolsonaro seria o presidente pior avaliado nos três primeiros meses de gestão desde a redemocratização, o chefe do Executivo Nacional afirmou que não iria perder tempo em se manifestar sobre o levantamento do instituto.

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30% avaliam governo de Bolsonaro como ruim ou péssimo, segundo Datafolha

“Datafolha? Não vou perder tempo para comentar pesquisa do Datafolha, que diz que eu ia perder para todo mundo no segundo turno”, afirmou o Presidente da República. A pesquisa mostra ainda uma aprovação a favor de Bolsonaro de 65% entre bom, ótimo ou regular.

O instituto ouviu 2.086 pessoas com mais de 16 anos em 130 municípios nos dias 2 e 3 de abril. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, segundo o Datafolha.

Edson Fachin multa campanha de Haddad por notícias contra Bolsonaro

(Foto: Internet)

Na última terça-feira (26), o ministro Edson Fachin, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), multou a campanha de Fernando Haddad (PT) à Presidência em R$ 176,5 mil em decorrência de irregularidades na internet. A decisão ainda cabe recurso.

Segundo a decisão de Fachin, documentos do Google comprovaram que a campanha de Haddad contratou, por R$ 88,2 mil, o impulsionamento de conteúdo desfavorável ao então adversário Jair Bolsonaro (PSL).

De acordo com os autos do processo, o contrato previa o aparecimento, nos primeiros resultados de busca do Google, do site intitulado “A Verdade sobre Bolsonaro”, no qual se veiculava trechos negativos de uma matéria jornalística do jornal norte-americano The New York Times sobre o candidato do PSL.

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Bolsonaro diz que não tem como atender todos os parlamentares

Para Bolsonaro, a responsabilidade com o país está nas mãos de todos os Poderes. (Foto: Internet)

O presidente Jair Bolsonaro voltou a dizer nessa quarta-feira (27) que não tem problema na relação com o Congresso Nacional e afirmou que não tem como atender a todos os parlamentares e políticos que lhe pedem audiência.

“Eu não tenho como atender a todo mundo. E não existe [no meu governo] ministro indicado por partidos políticos e isso agrava, num primeiro momento, o contato, a aproximação”, disse ao jornalista José Luiz Datena, durante entrevista exibida pela TV Bandeirantes.

Citando o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, Jair Bolsonaro reafirmou que não há divergência. Segundo ele, um novo encontro entre os dois deve ocorrer na semana que vem, quando retornar de visita oficial a Israel, e disse que “da minha parte, a minha mão está sempre estendida para ele”.

Questionado sobre a dificuldade na articulação política com o Parlamento, o presidente disse que fazem “tempestade em copo d’água” e defendeu a forma de construção de seu governo, que evitou indicações políticas para o primeiro escalão ministerial.

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Bolsonaro autoriza celebração da “revolução militar” em 1964

Na mesma data,  Bolsonaro estará fora do país, em viagem oficial a Israel.

O presidente Jair Bolsonaro aprovou a mensagem que será lida em quarteis e guarnições militares no próximo dia 31 de março, em alusão à mesma data no ano 1964, dia da tomada de poder pelos militares, com a derrubada do então presidente João Goulart e a instalação de um regime controlado pelas Forças Armadas, que perdurou por 21 anos (1964-1985) no país.

A informação foi confirmada nessa segunda-feira (25) pelo porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros. Rêgo Barros disse que o presidente da República refuta o termo “golpe” para classificar a mudança de regime em 1964.

“O presidente não considera o 31 de março de 1964 [como] golpe militar. Ele considera que a sociedade reunida, e percebendo o perigo que o país estava vivenciando naquele momento, juntou-se, civis e militares. Nós conseguimos recuperar e recolocar o nosso país num rumo que, salvo melhor juízo, se isso não tivesse ocorrido, hoje nós estaríamos tendo algum tipo de governo aqui que não seria bom para ninguém”, afirmou.

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Se governo seguir como está, acaba em seis meses, diz Olavo de Carvalho

Olavo de Carvalho é considerado o guro do governo Bolsonaro.

Em Washington, durante um evento em sua homenagem, Olavo de Carvalho afirmou que se o governo de Jair Bolsonaro continuar como está pode não chegar até o final de 2019.

“O presidente está de mãos amarradas. Não sou capaz de prever [até onde vai] mas, se tudo continuar como está, já está mal. Não precisa mudar nada para ficar mal, é só continuar isso mais seis meses e acabou”, afirmou.

Além disso, Olavo afirmou que não sabe quais são as ideias políticas do Presidente da República, mas que o apoia por ele ser “um homem honesto e não ser ladrão”.

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