Prefeito de Casa Nova-BA, Wilson Cota, tem contas rejeitadas pelo TCM e pode ficar inelegível

Wilson Cota

Prefeito de Casa Nova – Wilson Cota (PMDB)

O Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia (TCM) rejeitou ( 08632-15) as contas do prefeito de Casa Nova – BA, Wilson Freire Moreira (Wilson Cota), referente ao exercício de 2014.

CONTAS WILSON COTA

Como o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mudou de entendimento em relação configuração de inelegibilidade de candidatos com contas reprovadas. Isso pode complicar a situação de Wilson Cota (PMDB) para a eleição de 2016.

Em processo recente (401-37.2014.6.06.0000), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) firmou o entendimento de que, nos casos de reprovação de contas de gestão ou ordenação de despesas, as decisões ou pareceres prévios dos tribunais de contas dos municípios são suficientes para determinar a inelegibilidade prevista pela Lei Complementar 135/2010 (Lei da Ficha Limpa).

Antes, o entendimento era de que, para tornar um político inelegível, os casos precisavam ser apreciados e as contas rejeitadas também pela câmara de vereadores do respectivo município.

No popular, para o TSE, o que vale é o parecer do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), já que a votação na câmara de vereadores é “político”. Com isso Wilson Cota poderá ser considerado inelegível.

Confira a decisão do TCM no link:

http://www.tcm.ba.gov.br/index.php/consulta/legislacao/decisoes/contas-anuais/detalhe-conta-anual/?ano=2014&ent=P&muni=00088&des=

Senado aprova pedido para TCU investigar decretos de Michel Temer

O plenário do Senado aprovou ontem (17) requerimento em que o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) pede ao Tribunal de Contas da União uma auditoria nos decretos assinados pela presidenta Dilma Rousseff e pelo vice-presidente Michel Temer. Não há prazo para a auditoria.

O requerimento tinha sido lido na sessão de quarta-feira (16), mas não chegou a ser votado. Hoje, ele foi aprovado em votação simbólica. No pedido, o senador requer ao TCU a verificação da compatibilidade ou não dos decretos não numerados editados pela Presidência da República, que abrem crédito suplementar ao Orçamento Fiscal da União em 2015, com as leis de Diretrizes Orçamentárias e de Responsabilidade Fiscal.

O autor do requerimento lembrou que o pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff foi apresentado à Câmara dos Deputados com base em decretos como esses. Álvaro Dias acrescentou que, “em 2015, foram publicados até o momento 17 decretos não numerados abrindo créditos suplementares. Desses, quatro foram assinados pelo vice-presidente Michel Temer nos dias 26 de maio e 07 de julho do corrente ano.”

Presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) negou que o objetivo do documento tenha sido atingir o vice-presidente. “Há uma prática na Casa de que todos [os requerimentos desse tipo ao TCU] são aprovados.” Segundo Renan, se ele tivesse citado diretamente o nome de Michel Temer ao chamar a votação do requerimento, “as pessoas pensariam que estaria personalizando o problema”.

Dr. Arthur Napoleão cidadão petrolinense de fato e de direito

DR. ARTHUR NAPOLEÃO

Gaúcho de Porto  Alegre – RS, atuando em Petrolina desde o ano de 2005, tendo passado uma temporada fora mas retornando em 2011, o Juiz Federal Dr. Arthur Napoleão Teixeira Filho, foi agraciado nesta quinta-feira (17) com o Título de Cidadão Petrolinense pelos relevantes serviços prestados a Petrolina e região do Vale do São Francisco, promovendo justiça e cidadania, contribuindo com o desenvolvimento de nossa cidade.

Autor do projeto o presidente da Câmara Vereador Osório Siqueira (PSB), falou da honra em ter concedido o título. “Pessoa simples e humilde, Petrolina recebe um grande filho que já tem referencia de serviço prestado e que agora a responsabilidade aumenta”.

Também autor do projeto, o vereador Alvorlande Cruz (PHS), ressaltou a importância em reconhecer o trabalho de todos que ajudam a embalar Petrolina. “O senhor entra na galeria dos grandes homens que já receberam essa honraria como o ex-governador Eduardo Campos e e o prefeito de Petrolina Julio Lossio. Agente fica feliz em lhe proporcionar essa alegria”.

Outros vereadores também parabenizaram o homenageado: Ronaldo Souza, Zenildo Nunes, Ailton Guimarães e Pérsio Antunes. A Juíza Federal Thalynni Passos e a gestora da GERE Anete Ferraz discursaram enaltecendo a merecida homenagem ao Dr. Arthur.

DR. ARTHUR NAPOLEÃO 02Em sua retórica Dr. Arthur falou de sua trajetória profissional até chegar a Petrolina, fez uma reflexão sobre o momento de crises por que passa o país afirmando que enquanto sociedade ” temos que mudar esse nefasto quadro”, referindo-se os frequentes escândalos de desvios do erário público.

Finalizando o homenageado fez uma linda declaração de amor a sua esposa. “Raquel, companheira, conselheira, fiscalizadora, amante e amada, você é o maior presente que Deus me concedeu”.

Dilma almoça com Renan e pede ajuda no rito do impeachment

dilma_e_renanA presidente Dilma Rousseff almoçou ontem (17) no Palácio da Alvorada com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e pediu que o peemedebista ajude o governo durante a tramitação do processo de impeachment contra seu mandato.

Dilma havia sido avisada por auxiliares que acompanhavam de perto a movimentação dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) que a tendência da Corte era decidir que o Senado terá que referendar, por maioria simples, o afastamento temporário da presidente, caso essa decisão seja tomada pela Câmara.

Dessa forma, Renan se tornou, mais uma vez, peça chave para o governo se contrapor ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e Dilma resolveu fazer pessoalmente um gesto em direção ao senador.

O encontro entre Renan e a presidente, com a presença do ministro Jaques Wagner (Casa Civil), aconteceu um dia depois que o presidente do Senado atacou diretamente -e em público- o vice-presidente Michel Temer. As críticas ocorreram após reunião da executiva nacional do PMDB que decidiu barrar filiações temporárias para frear articulação alimentada pelo governo para restituir o deputado Leonardo Picciani (RJ) à liderança da sigla na Câmara.

O Palácio do Planalto avalia que Temer tem feito movimentos “conspiratórios” contra Dilma. Renan afirmou nesta quarta-feira (16) que o vice tem responsabilidade no agravamento da crise do país. Segundo o presidente do Senado, quando Temer assumiu a articulação política do governo, preocupou-se “apenas com RH”, uma alusão direta à negociação de cargos feita pelo vice.

“O presidente Michel é presidente do partido. Se alguém tem responsabilidade com relação a isso é o presidente Michel”, disse Renan.

Apesar das críticas diretas ao vice, cada vez mais distante de Dilma, o movimento de Renan foi visto com cautela pelo Planalto. Assessores da presidente não acreditam que o presidente do Senado “está fechado com o governo”, mas sim que ele deve adotar uma “postura independente” a partir de agora.

Mesmo assim, afirmam os auxiliares de Dilma, a presidente tem que fazer cada vez mais gestos em direção a Renan e mantê-lo na órbita do governo, com boa relação, para garantir que ele esteja ao lado dela na tentativa de barrar o processo de impeachment no Congresso. (Fonte: Folhapress)

Operação Catilinárias: Ronaldo Silva questiona comportamento da oposição

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Vereador Ronaldo Silva (PSDB) Foto Waldiney Passos

Ao fazer uma comparação entre os dois episódios protagonizados pela Polícia Federal (PF) em Petrolina:  o primeiro quando os agentes estiveram na sede da prefeitura investigando os gastos realizados pelo governo Lossio relacionados ao São João do Vale e agora com a deflagração da operação Catilinárias onde os agentes invadiram a sede da Fundação 2020 de propriedade do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB), o vereador Ronaldo Silva (PSDB) disse estranhar o comportamento de determinados integrantes da bancada da oposição.

“Aqui muitos fizeram algazarra, alardearam nos meios de comunicação chamando o prefeito Julio Lossio de desonesto. A primeira vez que a PF esteve na casa do senador em Recife nenhum vereador aqui da oposição questionou o que estaria acontecendo. Mais uma vez, a Polícia Federal, na madrugada, invadiu, arrombou a porta da Fundação para levar documentos e computadores e hoje a gente ver aqui vereador, ex-líder da bancada da oposição dizer que as acusações são levianas”, frisou Ronaldo.

O edil acrescentou que “quem tem telhado de vidro não pode joga pedras no telhado dos outros, pois isso pode acontecer com qualquer um de nós”, alertou.

“Eu não estou aqui alegre, satisfeito  pelo que aconteceu com o senador, jamais. Só quero pedir aos companheiros que tenham mais um pouco de respeito, porque nós não podemos estar aqui julgando as pessoas”, arrematou Ronaldo Silva.

Cunha diz que decisão do STF pode travar impeachment

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Derrotado nesta quinta-feira (17) com a decisão do Supremo Tribunal Federal, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), evitou fazer criticas diretas aos ministros da corte, mas afirmou que a posição do tribunal pode emperrar o processo de impeachment de Dilma Rousseff.

Segundo ele, restam ainda várias dúvidas que podem ser objeto de recurso da Câmara para que esses pontos sejam esclarecidos. A principal “preocupação”, em seu ponto de vista, é a vedação do lançamento de chapa avulsa para a eleição dos deputados que vão integrar a comissão especial para analisar o impeachment.

Pela decisão da maioria dos ministros do STF, só pode haver uma chapa nessa eleição, composta por deputados indicados pelos líderes partidários.

“Se o plenário da Câmara rejeitar a chapa única, como vai ficar? Vai ter comissão? Isso é um ponto que vamos ter que esclarecer. (…) Afastada a disputa pelo STF, deixa de ser um uma eleição e passa a ser um referendo. E o referendo pressupõe sim ou não. Então o que causa mais desconforto é a possibilidade de impedir as disputas que sempre ocorreram aqui. Se tiver uma eleição e o plenário rejeitar pode travar sim [o processo do impeachment]“, disse Cunha.

Responsável por deflagrar a tramitação do impeachment, Cunha também foi o principal artífice do rito anulado nesta quinta pelo STF. Em uma aliança com a oposição, ele conseguiu emplacar no plenário da Câmara, em votação secreta, uma chapa avulsa para a comissão do impeachment que teria maioria oposicionista e de dissidentes da base governista. Essa votação será refeita, de forma aberta e com chapa única, ainda sem prazo definido.

Segundo Cunha, após a decisão do STF, o DEM já apresentou um projeto de resolução para prever chapa avulsa no regimento interno da Câmara. Mas não deu detalhes sobre como isso se daria.

Sempre ressaltando que decisões do STF devem ser respeitadas -a Corte avaliará em 2016 um pedido de afastamento do peemedebista do cargo e do mandato-, Cunha disse não ter decidido ainda se entrará os chamados “embargos” para esclarecer pontos da decisão nem quando o rito do impeachment será retomado pela Câmara.

Ele reunirá os líderes partidários na segunda-feira (21) para discutir os próximos passos. Líderes das bancadas afirmam que o procedimento só deve ser retomado após o Carnaval. Cunha também disse achar pouco provável que haja convocação extraordinária do Congresso para analisar o tema. Com isso, deputados e senadores saem de férias do próximo dia 23 até 1º de fevereiro. (Fonte: Folhapress)

Manchetes dos principais jornais do país 18/12/2015

A Tarde
STF dá ao Senado poder pra barrar impeachment

Correio da Bahia
Identificados suspeitos de balear cobrador em assalto

Tribuna da Bahia
Senado tem poder de barrar impeachment de Dilma

O Globo
STF anula eleição da comissão especial na Câmara e dá ao Senado poder de barrar impeachment

O Dia
Salário de domésticas no Rio vai passar vai passar a R$ 1.052

Extra
Justiça aceita denúncia contra PMs acusados de fuzilarem cinco jovens

Folha de São Paulo
Dilma almoça com Renan e pede ajuda no rito no Senado

O Estado de São Paulo
Levy se despede em reunião e aumenta rumor sobre saída

Correio Braziliense
Processo contra membro do PCC está por trás de bloqueio do WhatsApp; aplicativo voltou a funcionar

Valor Econômico
STF manda André Esteves para prisão domiciliar; Delcídio segue preso

Estado de Minas
Congresso aprova Orçamento de 2016 e prevê arrecadação de R$10 bi com volta da CPMF

Jornal do Commercio
As vitórias de Dilma

Folha de Pernambuco.

STF dá palavra final ao Senado para afastar Dilma

Diário do Nordeste
Renan diz que Temer é ‘mordomo de filme de terror’

Zero Hora
Consulta ao valor do IPVA 2016 estará disponível a partir de segunda-feira

Brasikl Econômico
Brasil terá queda de 3,5% no PIB este ano

Governo volta atrás e não irá reajustar preço do DPVAT em 2016

O Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), ligado ao Ministério da Fazenda, informou nesta quarta-feira (16) que o Seguro DPVAT não será reajustado para 2016.

Donos de cinquentinhas ficaram livres de aumento no valor do seguro, pois o valor caiu de R$ 292,05 para R$ 130. Com as taxas cobradas, o valor será de R$ 134,66, podendo ser divido em três parcelas.

O que é DPVAT

O seguro DPVAT (Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de Via Terrestre) cobre casos de morte, invalidez permanente ou despesas com assistências médica e suplementares (DAMS) por lesões de menor gravidade causadas por acidentes de trânsito em todo o país.

Confira os valores do seguro obrigatório para o ano que vem:
– Automóveis: R$ 105,65
– Motocicletas: R$ 292,01
–  Caminhão e caminhonetes: R$ 110,38
– Ônibus e micro-ônibus com cobrança de frete e lotação de mais de 10 passageiros: R$ 396,49
– Ônibus e micro-ônibus sem cobrança de frete ou lotação de até 10 passageiros, com cobrança de frete: R$ 247,42
– Ciclomotores de até 50 cilindradas: R$ 134,66.

Congresso mantém CPMF na estimativa de receitas e aprova Orçamento de 2016

O plenário do Congresso concluiu na tarde desta quinta-feira, a votação do Orçamento Geral da União de 2016. Em sessão conjunta, os deputados e senadores derrubaram o destaque da oposição que previa a exclusão de cerca de R$ 24 bilhões da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) da estimativa de receitas. O texto final da Lei Orçamentária Anual (LOA) segue para sanção da presidenta Dilma Rousseff.

Apesar dos votos do PSDB, do Democratas, do PSB, do PSD e do PSOL, o plenário conseguiu manter o texto do relator-geral, deputado Ricardo Barros (PP-PR), que mantinha os recursos da CPMF na estimativa de receitas. Esses partidos questionavam a existência de receitas de um tributo que ainda não foi recriado.

O senador Romero Jucá (PMDB-RR), que preside a sessão no lugar do presidente do Senado, Renan Calheiros, disse que não a manutenção dos recursos da CPMF na estimativa de receitas não representa uma contradição. “O relatório prevê uma receita condicionada, que pode existir ou não com a recriação da CPMF. [A receita] está prevista em tese, se o Congresso resolver aprovar a CPMF”, declarou.

A proposta do relator-geral, deputado Ricardo Barros (PP-PR), continha previsão de queda do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) de 1,9% e inflação oficial de 6,47% pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A taxa Selic (juros básicos da economia) média ficou em 13,99% ao ano, abaixo do nível atual de 14,25% ao ano.

Durante as discussões do texto-base, que demoraram duas horas, parlamentares e senadores do governo, no entanto, elogiaram a manutenção da verba de R$ 28,1 bilhões para o Bolsa Família no próximo ano. A preservação do orçamento do programa de transferência de renda foi possível depois que o Congresso aprovou a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) com a redução da meta de superávit primário – economia para pagar os juros da dívida pública – de R$ 43,8 bilhões para R$ 30,5 bilhões.

Aprovada pelo plenário do Congresso por volta das 13h, a LDO contém parâmetros e estimativas que orientam a elaboração do Orçamento. Da meta de superávit primário para o próximo ano, R$ 24 bilhões correspondem ao governo federal; e R$ 6,5 bilhões, aos estados e municípios.

A aprovação da LDO deu sinal verde para que os parlamentares possam entrar em recesso a partir de 23 de dezembro. Há pouco, Renan disse que o recesso está mantido, a não ser que o Supremo Tribunal Federal (STF) recomende ao Congresso trabalhar em janeiro. Nesse caso, Renan convocará os líderes partidários para acertarem um calendário de trabalho para o início de 2016. (Fonte: EBC)

Deputado defende projeto que proíbe grávidas de serem algemadas durante parto  

Dep. Estadual Zó do PC do B (Foto: Divulgação)

De acordo com o deputado estadual Crisóstomo Lima, o Zó do (PC do B), o projeto de lei (PL) 21658/2015, sugere que seja proibido o uso de algemas durante o trabalho de parto da presa ou interna e no subsequente período de sua internação em estabelecimento de saúde.

“A proteção à maternidade e à infância são direitos sociais protegidos pela Constituição Federal. A equipe médica que deverá escolher, em eventuais casos de perigo, a forma mais adequada para ser aplicada”, pontuou o deputado.

O projeto visa garantir o tratamento digno às apenadas ou internas parturientes no sistema prisional ou no sistema socioeducacional do Estado da Bahia. Caso aprovado pela comissão, ele o PL será encaminhado para votação.

Deputado Rogério Leão (PR) é condenado por desvio de dinheiro público

9922ac3ea49613798f6291bef885a4b0-300x147O deputado estadual e ex-prefeito de São José do Belmonte, Rogério Araújo Leão (PR), foi condenado a cinco anos e sete meses de prisão pelo desvio de verbas públicas na área de saúde.

Também foram condenados a mesma pena os ex-gestores da Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) Centro de Geração de Emprego (Cegepo), Erivaldo Saraiva Feitosa e Amaury da Silva Pinto. Os três podem recorrer da decisão em liberdade.

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), no ano de 2005, o ex-prefeito firmou uma parceria para que a Cegepo contratasse mão de obra para os programas federais Saúde da Família, Agentes Comunitários de Saúde, Saúde para Todos e Agente de Controle de Endemias. As contratações foram feitas de maneira ilegal e a Prefeitura de São José do Belmonte recebeu o repasse de R$ 1,5 milhão.

O MPF apurou que a parceria firmada com Cegepo tinha como objetivo tirar da Prefeitura obrigações legais, como realização de concurso público, manter os gastos com funcionários dentro da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e arcar com direitos trabalhistas.

A sentença emitida pela Justiça afirma que “a finalidade das Oscips não é ‘terceirizar’ funções típicas da Administração Pública, mas sim estimular uma cidadania ativa, com a participação de entidades da sociedade civil em matéria reservada ao Poder Público.” (Do JC Online)

Governador empossa novos conselheiros da Arpe

Paulo Câmara e membros da Arpe

Os novos membros do Conselho Consultivo Agência de Regulação de Pernambuco (Arpe), foram empossados na manhã desta quinta-feira (17) pelo  o governador  de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB). Além de opinar sobre as atividades do órgão, os conselheiros devem examinar críticas e denúncias.

Na cerimônia realizada no auditório da agência, no Recife, o chefe do Executivo estadual também homologou o último concurso público realizado em 2014, viabilizando convocação dos aprovados por um período de dois anos, podendo ser renovado por mais dois.

Câmara afirmou que o ato consolida a atuação da agência que exerce um papel fundamental para a sociedade pernambucana. “A posse do conselho junto com a homologação deste concurso, são motivos para a gente dizer que estamos avançando e vamos avançar ainda mais. Nós vamos fazer o que a população espera: oferecer serviços públicos de qualidade, que cheguem a todos e que sejam bem fiscalizados”, assegurou o governador.

Os novos membros foram indicados por Governo do Estado, Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Prefeitura do Recife, Concessionários e Permissionários de Serviço Público Delegado, Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) e Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe). Os sete conselheiros da Arpe vão cumprir um mandato de três anos, sem direito a recondução. Também será responsabilidade do conselho indicar os três representantes da sociedade para a escolha do Ouvidor, cuja nomeação será feita pelo governador.

Os Membros dos Conselho Consultivo são:
– Marcelo Canuto (Governo do Estado)
– Maria Cristina Tavares de Lira (Governo do Estado)
– José Adalto dos Santos (Alepe)
– Luciano Benjamim Gesteira (Prefeitura do Recife)
– José Coimbra Patriota (Amupe)
– Christiano Walter Freitas (Concessionários e Permissionários de Serviço Público Delegado)
– Flávio Cavalcanti Veloso da Costa (Fiepe)

Sindicato garante a chegada de novos ônibus em Petrolina

Pedro Caldas e equipe reunida

A diretoria da Associação dos Usuários do Transporte Coletivo e Alternativo de Petrolina(Autrac) esteve reunida na manhã desta quinta-feira, 17, com representantes do Sindicato das Empresas de Transporte do Vale do São Francisco (Setranvasf). O encontro foi para debater os problemas do serviço prestado por empresas de transporte público em Petrolina.

Dos encaminhamentos, Autrac, disse está nesse momento como defensora dos direitos do cidadão usuário do transporte, mas quer contribuir com a Setranvasf para que Petrolina tenha através das empresas de ônibus uma prestação de serviço com qualidade, pontualidade e a altura daquilo que a população espera.

Segundo a gerente administrativa do Setranvasf, Josicléia Rodrigues o serviço do transporte público de Petrolina, há 15 anos mostra sinais de decadência por falta de uma política clara e segura de interesse não só para as empresas de ônibus, mas também para os usuários.

Foi confirmado ainda pela gerente que a partir de janeiro de 2016, as empresas substituirão 17 ônibus velhos, por ônibus novos e seminovos. Serão 11 para empresa Viva Petrolina e mais 6 veículos para Joalina.

Francisco do João de Deus presidente da Autrac-Petrolina, considerou como positiva a reunião, segundo ele, agora é ouvir as associações das Vans, dos taxistas e dos Mototaxistas, para depois ouvir a EPTTC.

Maioria do STF derruba comissão da oposição e dá poder ao Senado no impeachment

STF

Em julgamento sobre as regras de tramitação do processo de impeachment, a maioria dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) votou nesta quinta-feira (17) de forma contrária à eleição da chapa apoiada pela oposição para a comissão especial da Câmara que vai analisar a denúncia de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT).

A maioria dos ministros também votou favoravelmente a que o Senado tenha o poder de arquivar uma eventual abertura do processo de impeachment pela Câmara.

Se o resultado for mantido até o final do julgamento, isso representa uma vitória para o governo. Com a decisão do STF, o processo de impeachment volta algumas casas — a Câmara terá que refazer a eleição para a comissão especial que analisará o tema. Os magistrados, no entanto, podem mudar seus votos até o final do julgamento.

Nove dos onze ministros já votaram. Nesses dois pontos, já há maioria de seis votos contra três.

Cinco ministros acompanharam o voto de Luís Roberto Barroso, que defendeu a indicação apenas pelos líderes dos partidos políticos para compor a comissão do impeachment, e também o poder do Senado de barrar o processo.

Na semana passada, partidos de oposição e deputados dissidentes da base do governo lançaram a candidatura de uma chapa favorável ao impeachment para a comissão. A chapa da oposição foi vitoriosa por 272 votos a 199.

Além de Barroso, votaram contra a possibilidade de apresentação de chapa alternativa e a favor do arquivamento pelo Senado os ministros Marco Aurélio Mello, Teori Zavascki, Cármen Lúcia, Luiz Fux e Rosa Weber.

O relator do processo, ministro Luiz Edson Fachin, votou pela manutenção da eleição da chapa da oposição, e a favor de que a decisão da Câmara de abrir o processo de impeachment obrigue o Senado a instaurar o processo, ponto a partir do qual ocorre o afastamento temporário da presidente, por 180 dias ou até o fim do julgamento.

Acompanharam o voto de Fachin os ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli.

O Supremo continua nesta quinta-feira (17) o julgamento das regras do processo de impeachment, com base em ação proposta pelo PC do B. O ponto central é quais pontos da Lei do Impeachment, de 1950, estão de acordo com a Constituição Federal de 1988. (Fonte: UOL)

Senador Fernando Bezerra esclarece detalhes sobre Operação Catilinárias da PF

Fernando Bezerra

A sociedade brasileira assistiu pelos meios de comunicação nesta semana, o início da Operação Catilinárias da Polícia Federal (PF), que aconteceu em diversas cidades. Em Petrolina (PE) o prédio da Fundação 2020 pertencente ao Senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) recebeu a visita dos agentes da PF.

Para esclarecer o fato, a assessoria de imprensa do senador enviou a seguinte nota:

1)    Sobre a Operação Catilinárias, o senador ratifica e reitera sua confiança no trabalho das autoridades que conduzem este processo investigatório, acreditando no pleno esclarecimento dos fatos, e continua, como sempre esteve, à disposição para colaborar com os ritos processuais e fornecer todas as informações que lhe forem demandadas.

 2)    Em relação à Operação Vidas Secas, Fernando Bezerra esclarece que, ao assumir o Ministério da Integração Nacional (MI), em 1º de janeiro de 2011, as obras em questionamento já estavam em plena execução.

No primeiro ano de gestão do MI, foi realizado um minucioso trabalho de replanejamento na execução das obras, passando pela renegociação e o encerramento dos contratos antigos, levantamento dos serviços a executar, agilização dos projetos executivos e abertura de novas licitações para as obras e serviços remanescentes. Também foi instituída uma equipe de fiscalização coordenada por servidores concursados e não mais por funcionários terceirizados.

Em particular, seja por metodologia de gestão seja pelo fato de as obras serem alvo de polêmicas, o então ministro Fernando Bezerra determinou uma detalhada análise em todos os contratos do Projeto de Integração do Rio São Francisco (Pisf), a fim de detectar eventuais incorreções e falhas no empreendimento. Para tanto, solicitou, inclusive, o apoio do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Controladoria Geral da União (CGU).

Quando irregularidades foram identificadas pela gestão de Fernando Bezerra Coelho, o Ministério da Integração Nacional adotou todas as medidas legais para a apuração de responsabilidades. Prova disso é que, durante o período em que Fernando Bezerra esteve à frente do ministério, foram instaurados processos investigativos para a aplicação de penalidades relativas a diferentes lotes.

No caso específico do Consórcio OAS/Galvão/Barbosa Mello/Coesa, o TCU realizou auditoria em campo (que resultou no Acórdão 2.628/2011) e, em setembro de 2011, encontrou indícios de irregularidades na execução dos Contratos 29/2008-MI e 30/2008-MI, firmados em 2008.

Ao final daquele mesmo ano (2011), o próprio Ministério da Integração Nacional concluiu seu levantamento interno. Por consequência, o então ministro Fernando Bezerra determinou a instauração de processo investigativo – por meio da Portaria 68/2012/SIH/MI – a fim de que, após ser oportunizado direito de defesa, o consórcio pudesse ser advertido, multado e cobrado por valores recebidos indevidamente. Cálculos estimados pelo Ministério da Integração apontaram, àquela época, que os valores a serem ressarcidos pelo consórcio deveriam se aproximar de R$ 15,2 milhões.

Vale salientar que, até a chegada de Fernando Bezerra Coelho ao Ministério da Integração Nacional, os serviços constantes dos contratos firmados com o Consórcio OAS/Galvão/BarbosaMello/Coesa já haviam sido remunerados em percentuais bastante significativos, da seguinte forma:

O  Contrato 29/2008 (Lote 11): só 10,46% dos custos desta obra foram pagos na gestão de Fernando Bezerra Coelho. Ou seja, 89,54% do valor da obra – o que equivale a R$ 291,7 milhões – foram pagos antes da chegada de Fernando Bezerra ao MI.

O Contrato 30/2008 (Lote 12): só 12,82% dos custos desta obra foram pagos na gestão de Fernando Bezerra Coelho. Ou seja, 87,18% do valor da obra – o que equivale a R$ 130,9 milhões – foram pagos antes da chegada de Fernando Bezerra ao MI.

A gestão de Fernando Bezerra à frente do Ministério da Integração Nacional terminou em 1º de outubro de 2013. (ASCOM)