Cunha recebeu propina de R$ 52 mi em 36 parcelas, afirma delator

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Em delação premiada à Procuradoria-Geral da República, na Operação Lava Jato, o empresário Ricardo Pernambuco Junior, da Carioca Engenharia, entregou aos investigadores uma tabela que aponta 22 depósitos somando US$ 4.680.297,05 em propinas supostamente pagas ao presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) entre 10 de agosto de 2011 e 19 de setembro de 2014.

Segundo o empreiteiro, empresas relacionadas às obras do Porto Maravilha, no Rio, deveriam pagar R$ 52 milhões ou 1,5% do valor total dos Certificados de Potencial de Área Construtiva (Cepac) a Eduardo Cunha. A parte que caberia à Carioca era de R$ 13 milhões.

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Em carta aberta, grupos pró-Dilma pressionam Paulo Câmara a rejeitar impeachment

PAULO CÂMARA

Representantes da Frente Brasil Popular estiveram reunidos na noite desta sexta-feira (15), no Palácio do Campo das Princesas, com o secretário-executivo da Casa Civil, Marcelo Canuto, com uma carta aberta para entregar ao governador Paulo Câmara. O texto pede uma posição do governador Paulo Câmara (PSB) sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Entre outras pessoas, a deputada estadual Teresa Leitão (PT), o presidente estadual do Partido dos Trabalhadores, Bruno Ribeiro, e o presidente da CUT, Carlos Veras, estiveram no Palácio.

No texto, eles ressaltam que “Pernambuco (…) foi um dos maiores beneficiários (…) dos governos Lula e Dilma. Eles pedem que o governador faça uma escolha até o próximo domingo (17), data da votação do impeachment na Câmara. Citaram como exemplo o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), como um dos exemplos de correligionários que não apoiam o impeachment. Equiparações com Miguel Arraes ditaram o tom das falas dos representantes sociais.

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Líder comunitário Pedro Caldas anuncia pré-candidatura a vereador

PEDRO CALDAS

Pedro Caldas assume de vez pré-candidatura a vereador pelo PSC

Criticado pelo vereador Adalberto Bruno Filho (PMDB), por ter ficado lotado em seu gabinete nos últimos anos e não o apoiar para a releição, o ex-presidente da Associação de Moradores do Bairro Vila Eulália, atual presidente da Central Única dos Bairros, Pedro Caldas (PSC), abriu o jogo e anunciou em sua página no Facebook, sua pré-candidatura a vereador de Petrolina.

Confira a postagem:

COMUNICADO DE PRÉ-CANDIDATURA

“Acabar com essa política pequena, de discussões bobas na Câmara, do toma lá dá cá, enquanto o nosso povo continua esquecido nos bairros de Petrolina sem infraestruturas, sem saúde, sem segurança, sem mobilidade urbana sustentável é que atendo o chamado das nossas comunidades carentes para defendê-los na Câmara de Vereadores de Petrolina.

Nós estamos prontos para ir à luta, para construir a vitória que Petrolina deseja. Com a permissão de Deus: Agora nós vamos.

Secretários são exonerados em Pernambuco para garantir votos pró-impeachment

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Deputado Sebastião Oliveira deixou governo de Pernambuco (Foto: Adriano Roberto/Divulgação)

O secretário de Transportes de Pernambuco, Sebastião Oliveira (PR),  foi oficialmente exonerado nesta sexta-feira (15). Com isso, ao todo, serão três os secretários de estado que retornarão a Brasília para reassumir seus cargos na Câmara Federal. Assim, poderão participar do processo de votação de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), no domingo (17). Antes de Sebastião, Danilo Cabral (PSB), de Planejamento, e André de Paula (PSD), das Cidades, já haviam deixado as pastas, no dia anterior.

Com a rearrumação, Pernambuco garantirá quatro votos favoráveis ao impeachment da presidente. O único suplente remanescente, o deputado Augusto Coutinho (SD), também é favorável à saída da chefe do Executivo. Após articulação com Coutinho, o secretário de Turismo do estado, Felipe Carreras (PSB), que manifestou posição pró-impeachment, não viu necessidade de retomar seu posto na capital federal.

Os suplentes Raul Jungmann (PPS), Carlos Eduardo Cadoca (sem partido) e Fernando Monteiro (PP), que também eram favoráveis ao impedimento de Dilma, deixaram os postos. A saída, no entanto, deverá ser temporária. Todos os titulares deverão retornar ao Executivo pernambucano após o fim do processo de impeachment.

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Tiririca opta por não revelar como votará no domingo

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Francisco Everardo Oliveira Silva, o Tiririca (PR), eleito deputado federal pelo Estado de São Paulo, com mais de um milhão de votos, tem sido discreto como sua atuação parlamentar  quando o assunto é  impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

O deputado Tiririca se limitou a falar que todos saberão da sua opção quando for chamado ao plenário para efetivar seu voto.

Eleito em 2014, o deputado tinha como slogan da sua campanha “pior do que tá não fica”, agora será a vez de Tiririca provar se seu bordão de fato deve ser cumprido ou se pode mudar.

Dilma cancela pronunciamento sobre impeachment

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AGU avaliou que fala da presidente poderia ter problemas jurídicos

A presidente Dilma Rousseff cancelou o pronunciamento que faria em cadeia nacional de rádio e televisão nesta sexta-feira (15) para pedir apoio contra o impeachment de seu mandato.

Dilma decidiu seguir orientação da AGU (Advocacia-Geral da União), que avaliou que a fala da presidente poderia ter problemas jurídicos, já que o conteúdo do discurso seria eminentemente político para um espaço dedicado a discursos institucionais. Além disso, alguns auxiliares da presidente acreditavam que um discurso desse tipo às vésperas da votação no plenário da Câmara, marcada para domingo (17), poderia surtir efeito ruim para o governo.

A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República avalia uma veiculação neste sábado (16) ou somente nas redes sociais, como era a ideia inicial do governo. A oposição chegou a entrar com uma ação na Justiça Federal de Brasília para barrar o pronunciamento, alegando que não há justificativa para a medida que seria para uso pessoal.

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Deputado Adalberto Cavalcanti (PTB) afirma que vai votar contra o impeachment

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Decisão do deputado foi tomada agora à noite por entender que Dilma continua sendo a melhor opção para o país

Em conversa com este blogueiro o deputado Adalberto Cavalcanti (PTB) acabou de confirmar sua decisão de votar contra o processo de admissibilidade do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). O parlamentar disse que “na vida pública todos têm que ter lado e que o seu era ao lado do povo, daqueles que reconhecem os avanços de Pernambuco nos últimos anos, principalmente nas gestões da petista”.

Adalberto criticou ainda o senador Fernando Bezerra. “Eu não sei cuspir no prato que comi como é o caso do senador Fernando Bezerra que foi ministro de Dilma e agora está contra ela”, ressaltou.

Humberto Costa diz que Dilma não pode ser afastada por uma gangue de ladrões

“Essa mulher, que não tem contra ela nenhuma denúncia, nenhum inquérito que a acuse de corrupção, está para ser julgada por aqueles que têm contra si as acusações mais escabrosas que existem”, disse Costa

“Essa mulher, que não tem contra ela nenhuma denúncia, nenhum inquérito que a acuse de corrupção, está para ser julgada por aqueles que têm contra si as acusações mais escabrosas que existem”, disse Costa

Em discurso na tribuna do Senado, o líder do Governo na Casa, Humberto Costa (PT-PE), atacou o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff que a Câmara dos Deputados decidirá pela abertura no próximo domingo.

Citando um artigo do jornal americano New York Times, Humberto Costa afirmou que “Dilma, que não roubou, está ameaçada de ser afastada do cargo onde chegou pelo voto por uma gangue de ladrões”.

“O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), condutor do golpe contra Dilma, é réu no STF e investigado em uma série de denúncias, entre elas as que identificaram mais de 15 contas ilegais no exterior de que ele é titular”.

Humberto Costa disse que, nesta mesma sexta-feira (15), veio à tona uma delação premiada que aponta Eduardo Cunha como beneficiário de propina no valor de R$ 52 milhões pagos em 36 parcelas em contas no estrangeiro.

“Essa mulher, que não tem contra ela nenhuma denúncia, nenhum inquérito que a acuse de corrupção, está para ser julgada por aqueles que têm contra si as acusações mais escabrosas que existem”, disse Humberto Costa.

Prefeito de Sobradinho emite nota de pesar pela morte do ex-prefeito de Casa Nova, Neco Beato

 

nota assessoria

Luiz Vicente Berti, profundamente consternado com o falecimento do ex-prefeito de Casa Nova, Manoel Batista de Castro, mais conhecido como Neco Beato, ocorrido nesta sexta ( 15), solidariza-se com a família enlutada e com todo o povo casanovense, manifestando seu reconhecimento à contribuição deste político nobre e comprometido com o desenvolvimento do Vale do São Francisco.

Da Assessoria

 

Betão afirma vestir a camisa do prefeito Júlio Lossio e alfineta FBC

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“Votei em Júlio Lossio na primeira eleição a pedido do grupo de Fernando” afirma vereador Adalberto Bruno (Betão)

De corpo e alma, sem titubear, a adesão do vereador Adalberto Filho (Betão) ao grupo liderado pelo prefeito Júlio Lossio (PMDB) foi pra valer. “Hoje eu visto a camisa do prefeito Júlio Lossio e vou fazer o possível para contribuir com o governo para que a gente traga o melhor para a nossa cidade”, comentou ao justificar o porquê do rompimento com o grupo de Fernando Bezerra.

Betão disse ainda que não se considera um traidor e alfinetou o senador FBC. “Não traí ninguém de forma alguma, a gente não pode dizer isso, até por que tem essas coisas na política, o senador foi ministro até o ano retrasado, foi ministro de Dilma, hoje pede a cabeça dela e nem por isso a gente tá tratando ele como traidor ou como uma pessoa que tá sendo infiel, na verdade é uma questão da sobrevivência política, da prerrogativa que cada um tem”, justificou.

Quanto ao fato de está agora com Júlio Lóssio, Betão disse que na primeira eleição do prefeito votou nele a pedido do próprio Fernando Bezerra “depois, em um outro momento, ele já estava unido com o deputado Gonzaga Patriota, então é assim, não tem que ter nenhum ressentimento de ninguém, pois a política tem essa dinâmica”, disse.

Odacy afirma que se pudesse só se reuniria hoje com os votantes do impeachment de domingo

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O dia do começo da “Decisão Final” está próximo. Isso porque sendo aprovado no Congresso Nacional, será de fato, aberto o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, sendo encaminhado para o Senado. Para que haja a abertura do processo, dois terços dos deputados (342 de um total de 513) devem votar a favor. O membros do PT correm contra o tempo para que o processo pare na Câmara dos Deputados Federais.

Somente esta semana, o deputado Odacy Amorim (PT) deu várias entrevistas em rádios do seu eleitorado a fim de sensibilizar, não só a população da região, mas aqueles que aqui tem representatividade de voto efetiva no Congresso Nacional. Somente no Vale do São Francisco, são três os votantes no próximo domingo (17): Adalberto Cavalcanti (PTdoB) , Gonzaga Patriota (PSB) e Fernando Filho (PSB).

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Apenas seis deputados pernambucanos devem votar contra o impeachment

Com a decisão do presidente da Câmara dos Deputados, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em voltar atrás na ordem de chamada de votação para o processo do impeachment da presidenta Dilma Rousseff os deputados de Pernambuco serão praticamente os últimos a votar.

A expectativa é que apenas seis parlamentares votem contra a admissibilidade do processo: Silvio Costa (PTdoB), Wolney Queiroz (PDT), Eduardo da Fonte (PP), Zeca Cavalcanti (PTB), Adalberto Cavalcanti (PTB) e Luciana Santos (PCdoB).

Entrevista: vereador Betão explica por que rompeu com FBC

BETÃO

Vereador Adalberto Bruno Filho (Betão) é mais um a deixar o grupo liderado pelo senador Fernando Bezerra Coelho.

Insatisfação, falta de coerência  e agradecimento ao apoio recebido aos seus pleitos por parte do prefeito Júlio Lossio (PMDB), foram algumas das motivações que levaram o vereador Adalberto Bruno Filho (Betão), a romper com o grupo político liderado pelo senador Fernando Bezerra Coelho (PSB).

A decisão, que caiu como uma bomba, foi a terceira perda seguida de FBC somente na Câmara Municipal de Petrolina já que ele não conseguiu segurar nos últimos dias a permanência dos vereadores Ronaldo Cancão, que declarou apoio ao deputado Adalberto Cavalcanti (PTB), e Major Enfermeiro que foi para os braços do prefeito.

Em entrevista exclusiva a este Blog, Betão disse que o principal motivo do rompimento foi a filiação do colega Edilsão do Trânsito ao PRTB, partido ao qual está filiado juntamente com Ibamar Fernandes.

“O que mais influenciou foi o fato de terem colocado o meu amigo pessoal, tenho como um irmão, meu amigo de 30 anos, Edilsão no PRTB, a gente já havia conversado anteriormente, eu já tinha dito até a ele ‘se você vier para esse partido eu saiu, porque não tem condições de eleger nós dois lá dentro’, já tem o companheiro Ibamar, aí fica difícil, fica complicado”, salientou Betão acrescentando que sequer foi consultado. “Nem eu, nem o vereador Ibamar, quando a gente soube eles já tinham filiado ele pelo Recife”.

A discussão do assunto gerou até um mal estar entre Betão e Edilsão que ficou enfurecido com a posição do colega sendo obrigado a turma do deixa pra lá intervir. “Houve esse stress,  mas nós já resolvemos isso, conversamos, mas eu achei assim que faltou um pouco de respeito, de atenção, para com a minha pessoa”, lamentou Betão.

Apesar da mudança de lado, o edil afirmou não guardar rancor e não ter raiva de ninguém. “Eu tenho é gratidão a todos eles, Miguel, Fernando e Fernandinho”.

Disse ainda que chegou a ligar por várias vezes para fazer o comunicado da decisão, mas não foi atendido. “Liguei por várias vezes para Miguel e ele não atendeu, liguei por várias vezes para Fernandinho e ele não atendeu, liguei por várias vezes para o senador e ele também não me atendeu. Depois que eu mandei uma mensagem para um dos assessores, informando que eu não ficaria mais no grupo, o deputado Miguel Coelho me ligou e eu comuniquei essa minha decisão de sair do grupo e de ingressar no grupo do prefeito Júlio Lossio”, disse.

Votação do impeachment começa com deputados do Norte; Nordeste fica por último

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), mudou seu entendimento sobre a ordem de votação do processo de impeachment, o que gerou bate-boca no plenário. O primeiro-secretário da Casa, Beto Mansur (PRB-SP), leu no início da tarde desta quinta-feira, 14, a decisão de que a votação se dará alternando Estados do Norte com Estados do Sul e, em seguida, o inverso. Com isso, os estados do Nordeste, onde o governo tem mais votos, continuam a se manifestar somente ao final da votação.

A sequência será a seguinte: RR, RS, SC, AP, PA, PR, MS, AM, RO, GO, DF, AC, TO, MT, SP, MA, CE, RJ, ES, PI, RN, MG, PB, PE, BA, SE e AL. Em cada Estado, será seguida a ordem alfabética dos nomes dos deputados.

A decisão gerou bate-boca no plenário. “Essa votação tem que começar dos Estados do Norte e seguir até o último Estado do Sul Qualquer coisa diferente desse método é mais uma manobra de Eduardo Cunha. Ele tenta induzir o plenário desta Casa com mais uma manobra”, disse Orlando Silva (PCdoB-SP).

 “Está claro o regimento. O PT espalha todo dia que tem 200 votos Se tem 200 votos, por que está com medo? O regimento é claro. A decisão tomada pelo presidente Eduardo Cunha está correta. Não há dúvida. O resto é esperneio, desespero do Partido dos Trabalhadores”, disse Mendonça Filho (DEM-PE).

Cunha pretendia começar a votação pelos Estados do Sul, cujos deputados são majoritariamente favoráveis ao impeachment. O PT, no entanto, apresentou ontem uma questão de ordem questionando o procedimento.

Estadão Conteúdo