Afastamento de Dilma “é um passo para o golpe”, diz grupo do Parlamento Europeu

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Ontem, o Senado brasileiro aprovou a admissibilidade do processo de impeachment de Dilma Rousseff, com 55 votos a favor e 22 contra.

O Grupo da Esquerda Unitária (GUE) do Parlamento Europeu, que integra os deputados do PCP e BE, considerou hoje que o processo de afastamento da presidente brasileira, Dilma Rousseff, é “um passo para um golpe de Estado”.

“A aprovação pelo senado brasileiro do procedimento para afastar Dilma Rousseff, presidente eleita do Brasil, é um passo decisivo imposto pela direita e pela oligarquia brasileira para um golpe de Estado, com a interferência dos Estados Unidos”, lê-se num comunicado divulgado hoje (13) pelo GUE.

O grupo do Parlamento Europeu salienta ainda que é preciso lembrar que “os argumentos usados não resultam de qualquer processo penal e que o processo é liderado por membros com um histórico conhecido de irregularidades e atividades ilegais, que estão sendo investigadas judicialmente”.

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Maria Elena critica retirada de Ministério da Mulher e da Cultura em governo Temer

Maria Elena

Maria Elena aproveitou a oportunidade para enaltecer o atual ministro de Minas e Energia, Fernando Filho (PSB)

A vereadora do município de Petrolina, Sertão de Pernambuco, Maria Elena (PSB) afirmou em uma entrevista na Rádio Jornal que se deve dar um voto de confiança ao governo do presidente interino da República, Michel Temer (PMDB).

O PSB, partido da vereadora, apoiou a admissibilidade no processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, tanto na Câmara quanto no Senado. Entretanto, a socialista destacou que é um retrocesso não haver nenhuma mulher como ministra, além da subtração do Ministério da Mulher e da Cultura, principalmente.

De acordo a Vereadora, ela, enquanto representante petrolinense e presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Petrolina, irá buscar uma maneira que chamar a atenção do governo. “Em nome das mulheres de Petrolina, a gente vai encontrar uma forma de oficializar essa nossa cobrança” afirma.

Maria Elena aproveitou a oportunidade para enaltecer o atual ministro de Minas e Energia, Fernando Filho (PSB), que mesmo contra a orientação do partido, assumiu a pasta. “Fernandinho está preparado e se preparou para isso. Ele não está fazendo nenhum favor. O nome de Fernandinho vai dar muita dignidade ao ministério”  diz.

Temer faz nesta manhã primeira reunião ministerial

Presidente em exercício pediu confiança aos brasileiros/Foto: Marcos Correia

Presidente em exercício pediu confiança aos brasileiros/Foto: Marcos Correia

O presidente interino Michel Temer convocou para as 9h de hoje (13) a primeira reunião ministerial para discutir as primeiras medidas do governo, que deverão ser anunciadas na próxima semana. O encontro será no Palácio do Planalto. Com o afastamento ontem (12) de Dilma Rousseff, Temer assumiu, por até 180 dias, o comando o país e já deu posse aos novos ministros.

Gilmar Mendes suspende coleta de provas em investigação sobre Aécio

Brasília- DF 10-03-2016 Senador Aécio Neves durante entrevista no salão Azul do senado.Foto Lula Marques/Agência PT

Os advogados do tucano argumentam que Delcídio disse não saber “quem são os operadores do esquema e como os repasses” eram feitos.

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, suspendeu nesta quinta-feira (12) a coleta de provas de uma investigação aberta sobre o senador Aécio Neves (PSDB-MG) relacionadas a supostas irregularidades na estatal Furnas. Na mesma decisão, ele enviou o inquérito de volta ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para reavaliação.

Na quarta, o próprio Mendes havia autorizado a abertura do inquérito sobre Aécio, atendendo a pedido de Janot. Ele tem origem nas investigações da Operação Lava Jato e apura a suposta prática de corrupção e lavagem de dinheiro a partir de desvios da estatal, uma das maiores subsidiárias na Eletrobras na produção de energia.

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Temer define 23 nomes da sua equipe ministros; veja lista

Dos escolhidos, ao menos seis perderam as últimas eleições que tentaram disputar.

São eles: Eliseu Padilha, derrotado em eleição para deputado em 2010 (estava como suplente até 2014); Henrique Alves, derrotado na disputa pelo governo de Rio Grande em 2014; Gilberto Kassab, que não se elegeu para o Senado em 2014; Geddel Vieira Lima, derrotado para o Senado em 2014; Moreira Franco, que não se elegeu para prefeito de Niteroi em 2004 e Raul Jungmann, que perdeu a eleição para deputado em 2014 (está no cargo como suplente).

Veja a lista dos ministros já definidos:

Gilberto Kassab (PSD/­SP) ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. Ex-­prefeito de São Paulo (pelo PSD) e ex­-ministro das Cidades de Dilma.

Raul Jungmann (PPS­/PE) ministro da Defesa. Deputado federal e ex­-ministro de FHC.

Romero Jucá (PMDB­/RR) Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Senador (RR) e ex­-ministro da Previdência (governo Lula); presidente em exercício do PMDB, foi um dos principais articuladores da saída do partido do governo e do avanço do processo de impeachment de Dilma

Geddel Vieira Lima (PMDB/­BA) ministro ­chefe da Secretaria de Governo. Ex­-ministro da Integração Nacional, preside o partido na Bahia. Citado na Lava Jato sob suspeita de negociar propina com a OAS, o que ele nega. Também é visto como um nome que está distante há anos do Parlamento.

Sérgio Etchegoyen ministro ­chefe do Gabinete de Segurança Institucional

Bruno Araújo (PSDB/­PE) ministro das Cidades. Deputado federal, deu o voto decisivo para o impeachment de Dilma na Câmara.

Blairo Maggi (PP­/MT) ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Senador e ex­-governador Henrique Meirelles ministro da Fazenda. Foi presidente do Banco Central no governo Lula.

Mendonça Filho (DEM­/PE) ministro da Educação e Cultura. Ex-governador de Pernambuco, atualmente é deputado pelo DEM.

Eliseu Padilha (PMDB­/RS) ministro ­chefe da Casa Civil. Ex-­ministro da Secretaria de Aviação Civil (governo Dilma) de dos Transportes (governo FHC); quando ministro de FHC, foi alvo de acusações de irregularidades no pagamento de precatórios, mas sempre negou.

Osmar Terra (PMDB/­RS) ministro do Desenvolvimento Social e Agrário.

Deputado federal Leonardo Picciani (PMDB­/RJ) ministro do Esporte.

Deputado federal Ricardo Barros (PP­PR) ministro da Saúde.

Deputado federal José Sarney Filho (PV­/MA) ministro do Meio Ambiente. Deputado federal pelo Maranhão e ex-­ministro da pasta (governo FHC).

Henrique Alves ministro do Turismo. Ex­-ministro do Turismo de Dilma.

José Serra (PSDB­/SP) ministro das Relações Exteriores. Senador, ex­ ministro da Saúde e do Planejamento (governo FHC); foi governador de São Paulo e prefeito da capital. Um dos caciques do PSDB, foi candidato do partido à Presidência em 2002 (derrotado por Lula) e 2010 (derrotado por Dilma).

Alexandre de Moraes ministro da Justiça e Cidadania. Ex-­secretário da Segurança de SP, foi promotor de Justiça.

Mauricio Quintella ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil. Deputado federal. Condenado em agosto de 2014 por participação em um esquema que desviou dinheiro destinado ao pagamento de merenda escolar em Alagoas, entre 2003 e 2005, quando era secretário de Educação do Estado.

Fabiano Augusto Martins Silveira ministro da Fiscalização, Transparência e Controle (ex­CGU). Conselheiro do CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

Marcos Pereira, ministro da Indústria e Comércio. Presidente do PRB

Helder Barbalho (PMDB), ministro da Integração Nacional

Fernando Coelho (PSB/PE), ministro da de Minas e Energia

Quatro pernambucanos entre os ministros de Temer; Fernando Filho é novidade na Minas e Energia

 

Cotado para a pasta da Integração Nacional, Fernando Filho assume o Ministério das Minas e Energia/Foto: arquivo

Cotado para a pasta da Integração Nacional, Fernando Filho assume o Ministério das Minas e Energia/Foto: arquivo

Quatro pernambucanos foram anunciados no fim da tarde desta quinta-feira (12) para o primeiro escalão do governo provisório de Michel Temer (PMDB). Raul Jungmann (PPS) já era especulado para a Defesa, assim como Mendonça Filho (DEM) para a Educação e Bruno Araújo (PSDB) para a pasta de Cidades. A novidade foi Fernando Filho (PSB) à frente de Minas e Energia.

Com informações do Blog de Jamildo

Lula prepara fase “pós-Dilma” com foco nas eleições de 2018

. O ex-presidente avalia que é muito difícil que Dilma consiga ser reconduzida ao cargo após a decisão desta quinta-feira (12)/ Foto:Ricardo Stuckert

. O ex-presidente avalia que é muito difícil que Dilma consiga ser reconduzida ao cargo após a decisão desta quinta-feira (12)/ Foto:Ricardo Stuckert

Poucas horas depois de o Senado decidir o afastamento da presidente Dilma Rousseff, Luiz Inácio Lula da Silva já prepara uma dura oposição ao governo interino de Michel Temer. O ex-presidente avalia que é muito difícil que Dilma consiga ser reconduzida ao cargo após a decisão desta quinta-feira (12), mas argumenta, no entanto, que o PT precisa rapidamente buscar uma bandeira política para defender a partir desta fase “pós-Dilma”, preparando o caminho do partido para as eleições de 2018.

Abatido, Lula passou a quarta-feira (11) no hotel aonde vinha despachando em Brasília, desde que a sua posse como ministro-chefe da Casa Civil foi suspensa por decisão judicial. O petista conversou com senadores e se reuniu com movimentos sociais para organizar um ato de solidariedade à presidente na manhã desta quinta-feira, diante do Palácio do Planalto.

Após 13 anos e quatro meses no poder, o PT volta para a oposição apostando no racha entre Michel Temer e a bancada do PMDB no Senado, que já dá sinais de descontentamento em relação à montagem do ministério liderado pelo agora presidente em exercício. A ordem é formar um grupo para antecipar as primeiras medidas que serão tomadas por Temer e desconstruí-las. O partido ainda pretende intensificar a luta política, contando com o fato de que o presidente da Casa, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), é um antigo desafeto de Temer.

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Confira a lista de ministros de Michel Temer

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente em exercício Michel Temer definiu na manhã desta quinta-­feira, 12, a formação da maior parte de sua equipe. Veja os nomes dos ministros confirmados até agora: ­

  • Gilberto Kassab, ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações ­
  • Raul Jungmann, ministro da Defesa ­ Romero Jucá, Planejamento, Desenvolvimento e Gestão ­
  • Geddel Vieira Lima, ministro­chefe da Secretaria de Governo ­
  • Sérgio Etchegoyen, ministro­chefe do Gabinete de Segurança Institucional ­
  • Bruno Araújo, ministro das Cidades ­
  • Blairo Maggi, ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
  • ­Henrique Meirelles, ministro da Fazenda ­
  • Mendonça Filho, ministro da Educação e Cultura ­
  • Eliseu Padilha, ministro­chefe da Casa Civil ­
  • Osmar Terra, ministro do Desenvolvimento Social e Agrário ­
  • Leonardo Picciani, ministro do Esporte
  • ­ Ricardo Barros, ministro da Saúde ­
  • José Sarney Filho, ministro do Meio Ambiente ­
  • Henrique Alves, ministro do Turismo ­
  • José Serra, ministro das Relações Exteriores ­
  • Ronaldo Nogueira de Oliveira, ministro do Trabalho
  • ­ Alexandre de Moraes, ministro da Justiça e Cidadania ­
  • Mauricio Quintella, ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil ­
  • Fabiano Augusto Martins Silveira, ministro da Fiscalização, Transparência e Controle (ex­CGU) ­
  • Fábio Osório Medina, Advogado ­Geral da União

Michel Temer já é presidente interino do Brasil

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Temer recebeu a notificação às 11h27

O senador Vicentinho Alves (PMDB-TO) notificou, às 11h27 de hoje (12), o vice-presidente Michel Temer sobre o afastamento da presidenta Dilma Rousseff do cargo por até 180 dias.

De acordo com deliberação da Mesa Diretora do Senado, Temer recebe agora o título de presidente interino. Ele passa a possuir plenos poderes de nomear a equipe de governo e gerenciar o Orçamento da União.

“A missão está cumprida tanto perante a presidente Dilma como também junto aqui ao vice-presidente Michel Temer”, declarou Alves, que, ao entrar no Palácio do Jaburu, negou ter se sentido constrangido com o papel histórico que lhe coube desempenhar. Momentos antes, Alves havia notificado Dilma Rousseff no Palácio do Planalto. Segundo Alves, o vice demonstrou “entusiasmo” e se mostrou “esperançoso”.

Estavam ao lado Temer os futuros ministros da Fazenda, Henrique Meireles, da Justiça, Alexandre de Moraes, da Casa Civil, Eliseu Padilha, e o ex-ministro Moreira Franco, entre outros.

Dilma afirma “Eu não cometi crime de responsabilidade, estou sendo vítima de uma grande injustiça”

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Michel Temer já é oficialmente presidente interino da República

Dilma Rousseff abre o discurso após assinar o afastamento afirmando a imprensa que ali não era uma entrevista, mas uma declaração, portanto, ela não iria responder a perguntas.  A presidente da República afastada afirma que desde sua reeleição vem sendo perseguida e seu governo sendo conspirado, desde a tentativa da oposição de anular a eleição até o processo que a leva a ser afastada temporariamente do cargo.

Dilma afirma que contra ela não há crimes, e cita que não tem contas na Suíça, não cometeu corrupção e nem foi conivente com ela. E reafirma que está sofrendo golpe.  Dilma Rousseff disse que o governo Temer será um dos grandes motivos para a persistência da crise política que atravessa o país. Para ela, o que está em jogo não é apenas o mandato, mas a constituição Brasileira e as conquistas dos últimos 13 anos.

Em todo momento da entrevista, Dilma Roussef se mostrou serena, mas foi forte nas palavras ao afirmar que “injustiça comedida é mal irreparável” e de cabeça erguida falou a imprensa, políticos e apoiadores a favor da presidente que “tenho orgulho de ser a primeira mulher eleita presidenta do Brasil”.

Dilma Rousseff chamou o processo de farsa jurídica e política e diz sentir uma “dor igualmente inominável da justiça”.  A declaração começou as 11h15, foram 14 minutos de discurso. A presidente afastada deixou o púlpito sobre o apoio da plateia “Dilma guerreira da pátria brasileira”.

A presidente da República afastada discursa nesse momento aos manifestante que a esperavam em frente ao Palácio do Planalto.

Veja como votou cada senador

Com 78 senadores presentes, 55 votaram favoravelmente à continuidade do processo de impedimento, enquanto 22 votaram não. Apenas o presidente da Casa, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), optou por não votar.

Antes da votação, realizada por meio de painel eletrônico, os senadores que se inscreveram tiveram a oportunidade de defender seus votos por até 15 minutos cada. Por isso, a sessão que teve início às 10h de quarta-feira, só se encerrou às 6h40 desta quinta (12), após o pronunciamento do Advogado Geral da União, José Eduardo Cardozo e da votação.

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#TchauQuerida invade redes sociais após maioria pelo afastamento de Dilma ser alcançada no Senado

Vem pra rua

No Recife, manifestantes se reuniram no segundo jardim de Boa Viagem/Foto: Reprodução do Facebook

Após número de senadores que se declararam a favor da admissibidade do processo de impeachment de Dilma alcançar a maioria necessária, a hashtag #TchauQuerida invadiu as redes sociais.

A maioria foi alcançada por volta das 3h20 desta quinta (11), quando Blairo Maggi (PR-MT) foi o 41º senador a se pronunciar no plenário do Senado a favor da admissibilidade.

Nas ruas do Recife, também houve comemoração. O movimento Vem Pra Rua realizou queima de fogos na Avenida Boa Viagem, na Zona Sul, e ligou um carro de som.

“É golpe”, diz Dilma Rousseff no Facebook após aprovação do afastamento

“É golpe”, escreveu o perfil oficial da presidente na rede social, em caixa alta, seguido de uma interpretação dos últimos acontecimentos e destacando frase do advogado-geral da União, que fez a defesa de Dilma no Senado.

“Sem conseguir apontar o crime cometido, o Senado Federal decidiu afastar a presidenta Dilma e prosseguir com o impeachment. O ministro José Eduardo Cardozo, da AGU Advocacia-Geral da União, destacou que se está cometendo uma injustiça histórica, em que procedimentos, como o direito de defesa, são usados para oferecer legitimidade a um processo que rasga a Constituição”, publicou a conta da presidente.

Dilma deve ser notificada formalmente ainda nesta manhã da decisão legislativa e, em seguida, Michel Temer assume interinamente o poder.

Ministros de Dilma terão que entrar em quarentena, mas continuarão com salários

Dilma desce a rampa interna do Planalto/Foto:Orlando Brito

Ao deixarem os cargos e entrarem na quarentena os ministros continuam recebendo salário, mas perdem os demais benefícios do cargo, como foro privilegiado/Foto:Orlando Brito

Os ministros do governo da presidente Dilma Rousseff que acertaram que pedirão demissão após o afastamento da presidente pelo Senado terão que entrar em uma quarentena de 180 dias após deixarem o cargo, ou seja, não poderão exercer outros empregos, pois são considerados pessoas com informações estratégicas para o País.

O Conselho de Ética da Presidência vai analisar individualmente eventuais pedidos para que algum deles assuma outro emprego. “A quarentena é um instituto para preservar segredos de Estado”, afirmou um interlocutor da presidente. O mesmo acontecerá com cargos próximos aos ministros que também terão que ser submetidos a uma avaliação.

Ao deixarem os cargos e entrarem na quarentena os ministros continuam recebendo salário, mas perdem os demais benefícios do cargo, como foro privilegiado.

Por 55 votos a favor e 22 contra, Senado abre processo de impeachment de Dilma

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Com a aprovação dos senadores, o processo volta para a Comissão Especial do Impeachment, instalada para debater o processo no Senado.

O Senado aprovou, por 55 votos a favor e 22 contra, a admissibilidade do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. A decisão permite ao Senado dar seguimento ao processo contra Dilma. A presidenta será afastada do cargo por até 180 dias, período em que um novo parecer será elaborado, debatido e votado. Nesse período, o vice Michel Temer assumirá a presidência do país até o encerramento do processo.

Para ser afastada do cargo, Dilma deverá ser notificada pelo primeiro-secretário da Mesa do Senado, Vicentinho Alves (PR-TO), o que deverá ocorrer nesta quinta-feira (12). Em seguida, Temer também será comunicado de que assumirá a presidência.

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