Eleições Recife: João Campos lidera disputa com 75% dos votos, segundo Datafolha

A pesquisa Datafolha divulgada recentemente revela que o prefeito e candidato à reeleição, João Campos (PSB), lidera com ampla margem as intenções de voto para as eleições municipais no Recife, previstas para outubro.

João Campos detém 75% das intenções de voto, seguido por Daniel Coelho (PSD) com 7%, Gilson Machado (PL) com 6%, Dani Portela (PSOL) com 3%, Simone Fontana (PSTU) e Técio Teles (NOVO), ambos com 1%. Votos brancos e nulos somam 5%, e 2% dos eleitores ainda não decidiram ou preferiram não responder.

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Lula inaugura universidade sem prédio de biblioteca e é cobrado por aluna

Na manhã desta sexta-feira (5), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou da inauguração do novo campus da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) em Osasco, na Grande São Paulo.

Durante o evento, uma aluna do terceiro ano de direito, Jamily Fernandes, de 19 anos, cobrou a construção do terceiro bloco do campus, que inclui a biblioteca.

Segundo o projeto, o Campus Osasco da Unifesp contará com três blocos: Norte, Sul e Biblioteca. Até o momento, apenas os blocos Norte e Sul, que abrigam os edifícios acadêmico e administrativo da Escola Paulista de Política, Economia e Negócios, foram concluídos. A construção do bloco da Biblioteca começou em 2022 e está prevista para ser entregue em 2025. Até lá, a biblioteca funcionará em um espaço temporário no campus já inaugurado.

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Primeiro semestre de 2024 da Alepe é marcado por atuação colaborativa

A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) destacou-se no primeiro semestre de 2024 por sua atuação independente e colaborativa, focada principalmente nas políticas públicas de saúde, segurança e assistência à população mais pobre.

Com uma pluralidade de visões, o Poder Legislativo promoveu debates amplos sobre os principais projetos do Governo do Estado, como o fim gradual das faixas salariais de policiais e bombeiros militares.

Os parlamentares também fiscalizaram a execução dos programas aprovados pela Alepe em 2023, mostrando avanços e cobrando melhorias prometidas pela gestão estadual na saúde pública.

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Pesquisa projeta reeleição de Simão Durando no primeiro turno

O instituto DataTrends divulgou nesta quinta-feira (4) uma pesquisa projetando a eleição para prefeito de Petrolina. O levantamento mostra a liderança tranquila do prefeito Simão Durando (UB) na corrida eleitoral. Segundo o DataTrends, o gestor petrolinense seria reeleito no primeiro turno, com uma margem tranquila.

O instituto mostra que o atual prefeito teria 56% dos votos válidos, seguido de Júlio Lóssio (PSDB) com 26%, Odacy (PT) 12%, Perpétua da Saúde (Psol) 2% e Lara Calvacanti (PL) 2%. A pesquisa ouviu 750 pessoas entre os dias 25 e 28 de junho.

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Confira agenda completa de Lula no Recife nesta terça-feira (2) com João Campos e Raquel Lyra

O presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) vem ao Recife nesta terça-feira (2) para cumprir agendas junto à Prefeitura e ao Governo do Estado.

O primeiro compromisso acontece às 15h30, com a cerimônia de entrega de 448 unidades habitacionais dos Conjuntos Vila Brasil I e II. A ação é do Governo Federal em parceria com a gestão municipal, e conta com a participação do prefeito João Campos (PSB).

No mesmo evento, o presidente participa do anúncio dos novos campus Recife – Centro do Instituto Federal de Pernambuco, seguindo a cessão de prédios históricos do centro da cidade para a União autorizada por João Campos, e do novo campus do Sertão – UFPE, no município de Sertânia.

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Lula volta a atacar Campos Neto e o BC e dólar dispara

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar a autonomia do Banco Central (BC) e a alta taxa de juros durante uma entrevista a uma rádio de Feira de Santana (BA).

Lula questionou o fato de não poder indicar o presidente do BC, apesar de ter sido eleito. Ele comparou a situação aos governos anteriores à aprovação da autonomia institucional em 2021, argumentando que o presidente deveria ter o poder de indicar e, se necessário, remover o presidente do BC, citando o exemplo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que trocou presidentes do BC três vezes.

Apesar das críticas, Lula afirmou que aguardará o fim do mandato de Roberto Campos Neto, atual presidente do BC, sem pressionar por sua saída antecipada.

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Governo do Estado anuncia mudanças na Secretaria de Educação

O Governo de Pernambuco anunciou nesta segunda-feira, 1º de julho, alterações na liderança da Secretaria de Educação. O novo titular da Pasta será Alexandre Schneider, consultor, professor, pesquisador e doutor em Administração Pública e Governo pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Schneider, que já foi secretário de Educação da cidade de São Paulo em duas ocasiões (2006-2012 e 2017-2019), substituirá Ivaneide Dantas. A exoneração de Ivaneide e a nomeação de Schneider serão oficializadas no Diário Oficial desta terça-feira, 2 de julho.

Raquel Lyra expressou gratidão a Ivaneide Dantas pelo seu comprometimento com a Educação e o serviço público desde o início de sua gestão. Ela também destacou a expectativa de que Schneider, com sua vasta experiência em gestão pública, irá fortalecer a atuação do governo no setor educacional, especialmente na coordenação do programa “Juntos pela Educação”.

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Principais restrições do calendário eleitoral começam em julho

(Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

A partir deste mês, começam a valer as principais restrições previstas no calendário eleitoral para impedir o uso da máquina pública a favor de candidatos às eleições municipais de outubro. As vedações estão previstas na Lei das Eleições (Lei 9.504/1997).

No dia 6 de julho, três meses antes do pleito, começam as restrições para contratação e demissão de servidores públicos. A partir do dia 20, os partidos podem realizar suas convenções internas para a escolha dos candidatos aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereadores.

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Lula critica interrupção de programas sociais em governos anteriores

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, criticou neste domingo (30) a interrupção de programas sociais e obras públicas em governos anteriores. Ao participar da cerimônia de entrega de moradias populares de um programa habitacional da prefeitura do Rio de Janeiro, Lula lembrou que criou o Minha Casa, Minha Vida em 2009 e terminou o segundo mandato (2010) com 1 milhão de pessoas inscritas.

“Nós já conseguimos fazer 7,8 milhões de casas”, disse o presidente, para em seguida criticar a condução do programa em governos passados.

“Lamentavelmente houve um período conturbado neste país, e gente teve um governo que esqueceu de fazer as coisas do povo e passou a contar mentira para esse povo. Encontrei, quando voltei, 87 mil casas que tinham sido começadas em 2011, 2012 e 2013, totalmente abandonadas”, lamentou, sem citar nomes de ex-presidentes.

Lula contou que, há poucos dias, fez a entrega de moradias populares em Fortaleza, que deveriam ter sido entregues em 2018. “Não teve um governo com a decência de respeitar o povo e entregar aquelas casas”, disse. O presidente afirmou ainda que, ao assumir o terceiro mandado, retomou uma série de obras públicas interrompidas. “Só de escola, eram quase 6 mil obras paralisadas nesse país. Na saúde, quase 3 mil. Esse país foi abandonado porque governar não é mentir, não é falar, governar é fazer.”

Ele também criticou a queda pela metade no número de profissionais do programa Mais Médicos. “Nós chegamos a ter 23 mil médicos. Quando voltei para a Presidência da República, a gente só tinha 12,5 mil médicos. Hoje nós temos 26,5 mil”, contextualizou.

“O povo mais humilde, o povo trabalhador, só é lembrado na época da eleição. Na época da eleição, o povo pobre é muito falado no palanque, todo mundo gosta de pobre, elogia pobre e fala mal de banqueiro e empresário, porque a maioria é pobre e a maioria tem voto. Depois da eleição, nunca mais essas pessoas se lembram do pobre”, criticou.

Apartamentos populares
Lula participou da entrega de unidades populares do programa Morar Carioca. Neste domingo, foram entregues os primeiros 16 dos 704 apartamentos de um conjunto habitacional. Ao todo, serão 44 prédios, cada um com 16 apartamentos. Outros quatro estão em fase de fundação. A previsão é concluir as entregas até 2026, quando cerca de 4 mil pessoas terão sido beneficiadas.

O condomínio fica na comunidade do Aço, em Santa Cruz, zona oeste do Rio, a cerca de uma hora e meia de carro do centro da cidade. A favela foi criada no fim da década de 1960, quando moradores afetados por enchentes foram realocados em moradias improvisadas que deveriam ter sido temporárias.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, explicou que, à medida que as famílias forem sendo transferidas para os novos imóveis, as casas antigas serão demolidas e darão espaço a prédios novos. O investimento da prefeitura é de R$ 243 milhões, sendo R$ 45 milhões financiados pelo Banco do Brasil.

O presidente Lula criticou alguns projetos de moradia popular em que os apartamentos não têm características como varanda e espaço para mesa para refeição. “Vamos parar de preconceito contra as pessoas mais humildes. O cara que levanta às 5h da manhã para trabalhar, anda duas horas de ônibus e depois volta para casa para chegar às 8h da noite, esse cara precisa ter respeito, [tem que] tratar esse cara com decência”, disse o presidente.

À plateia de moradores da região, Lula relembrou a época em que vivia em moradias precárias, com apenas um banheiro para muitas pessoas. “Quando saí de Pernambuco para São Paulo, a primeira casa em que eu fui morar era um quarto e cozinha no fundo de um bar, em que o banheiro que a minha família usava – minha mãe e oito filhos – era o banheiro que as pessoas que bebiam no bar iam utilizar”, lembrou, para depois contar que morou em uma casa de 33 metros quadrados.

“Eu conto isso para vocês saberem que vocês não têm como presidente da República um estranho no ninho”, declarou.

Roda da economia
O presidente afirmou que o governo ser voltado para os pobres não é ameaça aos ricos. “Nós não queremos tirar nada de ninguém, [que] ninguém que seja rico tenha medo de nós. A gente quer que os empresários produzam, que os empresários ganhem dinheiro, porque, se eles estiverem produzindo e ganharem dinheiro, vão contratar trabalhador, vão pagar salário, o trabalhador vai virar consumidor. Quando o trabalhador virar consumidor, ele vai na loja, vai comprar uma coisa, a loja vai contratar mais um comerciário, a loja vai contratar coisa da empresa e assim a roda da economia começa a girar e todos participam”, destacou.

“Muito dinheiro na mão de poucas pessoas significa pobreza, analfabetismo, mortalidade infantil, fome, miséria, porque é muito dinheiro na mão de poucos, é concentração de riqueza. Mas pouco dinheiro na mão de muitos muda o jogo, todo mundo vai poder comprar um pouquinho, poder comer melhor, todo mundo vai na padaria, vai tomar um café, e a economia gira”, avaliou.

No evento em que elogiou o prefeito Eduardo Paes, “possível melhor gerente de prefeitura que este país já teve”, Lula disse que a chave para os municípios terem acesso a recursos do governo federal é apresentar bons projetos. “Quem quiser dinheiro do governo federal, não faça discurso. Apresenta projeto, porque se o projeto for bem apresentado e uma coisa possível de ser feita, não tem por que o presidente da República deixar de passar dinheiro.”

Agência Brasil

Real completa 30 anos com desafio de manter poder de compra

Prestes a sair da feira do Largo do Machado, na zona sul do Rio de Janeiro, a servidora pública Renata Moreira, 47 anos, sente toda semana o desafio da manutenção do poder de compra do real, que completa 30 anos nesta segunda-feira (1º). Cada vez mais a mesma quantia compra menos. “Com R$ 100, eu saía com pelo menos seis ou sete sacolas do mercado. Hoje em dia, sai com apenas uma. Fui ao hortifruti anteontem e gastei R$ 70. E nem comprei tanta coisa”, constata.

A redução do carrinho de compras é sintoma da inflação acumulada nos últimos anos. De julho de 1994, mês da criação do real, a maio de 2024, a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula 708,01%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso significa que R$ 1 na criação do real valem R$ 8,08 atualmente. Ou que é preciso gastar R$ 100 hoje para comprar o mesmo que R$ 12,38 compravam há três décadas.

No aniversário de 30 anos, o real enfrenta o desafio de manter o poder de compra, num cenário de inflação global crescente. “A inflação alta no pós-pandemia é perfeitamente explicável e abrange todo o planeta. Tivemos problemas sérios, de rompimento de cadeias produtivas, uma mudança geopolítica mundial, com guerras regionais, e mudanças climáticas que pressionam principalmente a oferta de alimentos”, explica a professora de economia da Fundação Getulio Vargas (FGV) Virene Matesco.

Economista-chefe da Way Investimentos e professor do Ibmec, Alexandre Espírito Santo diz que a inflação pós-pandemia é complexa, que desafia os Bancos Centrais em todo o mundo. “Tivemos um choque de oferta, com a quebra de cadeias produtivas no mundo inteiro que ainda estão se recompondo. Além disso, os bancos centrais injetaram muito dinheiro na economia global, dinheiro que ainda está circulando. A inflação no pós-pandemia tem várias causas e ainda vai durar muito tempo”, diz.

Salários

Outra maneira de interpretar a inflação acumulada de 708,01% seria dizer que o real perdeu 87,62% do valor em 30 anos. Isso, no entanto, não quer dizer que a população tenha ficado mais pobre na mesma proporção. Isso porque o poder de compra é definido não apenas pelo nível de preços, mas também pela elevação dos salários.

“A inflação depende de muitos fatores. No médio e no longo prazo, a economia se adapta às variações, inclusive à alta recente do câmbio que estamos experimentando. Existe a reposição dos salários e a interação do preço de um insumo com o restante da cadeia produtiva”, diz o economista Leandro Horie, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Na prática, a reposição do poder de compra é influenciada pelo crescimento econômico. Em momentos de expansão da economia e de queda do desemprego, os trabalhadores têm mais poder para negociar reajustes salariais. Segundo o Dieese, 77% das negociações salariais resultaram em aumento real (acima da inflação) em 2023. Até maio deste ano, o percentual subiu para 85,2%. Com os reajustes acima da inflação, os preços se estabelecem num nível mais alto, sem a possibilidade de retornarem aos níveis anteriores.

Novos instrumentos

Em relação à inflação no pós-pandemia, o economista do Dieese concorda com a complexidade do problema e diz que os instrumentos atuais de política monetária, como juros altos, têm sido insuficientes para segurar o aumento de preços. Isso porque a inflação não decorre apenas de excesso de demanda, mas de choques externos sobre a economia, como tragédias climáticas e tensões geopolíticas.

“No regime atual de metas de inflação, o Banco Central atua como se a inflação fosse meramente de demanda e elevando juros para reprimir a demanda interna. Só que a inflação, principalmente nos tempos atuais, é de uma natureza de choque de oferta, que a gente chama. A grande questão que tem de ser colocada, em nível global, é que outras formas os governos podem usar para segurar os preços, até porque a inflação envolve centenas de itens”, diz Horie.

Perspectivas

Em 2024, a inflação começou o ano em desaceleração. O IPCA, que acumulava 4,51% nos 12 meses terminados em janeiro, caiu para 3,69% nos 12 meses terminados em abril. O índice, no entanto, acelerou para 3,93% nos 12 meses terminados em maio, por causa do impacto das enchentes no Rio Grande do Sul e da seca na região central do país. Para os próximos meses, a previsão é de novas altas, com alguns preços influenciados pela recente alta do dólar.

Alheios às oscilações econômicas e aos debates teóricos, os consumidores sentem os efeitos da inflação no bolso. “A gente sabe que muito da inflação é um efeito colateral da pandemia, que vai reverberando ao longo de toda a cadeia, mas acho que a comida, os bens de consumo em geral e os serviços também aumentaram. Está tudo um pouco mais caro no geral. Todo mundo vai aumentando o preço para tentar sobreviver e conseguir pagar o resto. As contas também”, diz o produtor audiovisual Lucas de Andrade, 40 anos.

Agência Brasil

Presidente da Costa Rica demite ministra por apoiar marcha LGBTQIA+

O presidente da Costa Rica, Rodrigo Chaves, demitiu no sábado a ministra da Cultura e Juventude, Nayuribe Guadamuz, e o comissário de Inclusão Social, Ricardo Sosa, por apoiarem a marcha LGBTQIAP+ convocada para domingo na capital San José.

“A decisão foi tomada porque processaram uma declaração de interesse cultural para uma marcha do orgulho LGBTI sem a autorização do Presidente”, informou o governo da Costa Rica em comunicado.

Segundo a nota, Chaves “não tinha conhecimento dessa declaração”, portanto a sua demissão se deve ao fato de os responsáveis não o terem notificado da decisão. “A declaração de interesse cultural da atividade foi anulada pelo governo esta tarde (sábado)”, acrescenta o comunicado.

Neste domingo, está convocada uma marcha em San José em defesa dos direitos das pessoas LGBTQIAP , que começará do Parque Sabana até a Plaza de la Democracia, em frente ao Congresso dos Deputados.

Segundo o comunicado da presidência da Costa Rica, a marcha não conta com autorização das autoridades, o que foi negado pelos organizadores do evento.

AFP

Militares que tentaram golpe na Bolívia estão em prisão de segurança máxima

O general boliviano Juan José Zúñiga e dois outros oficiais militares de alto escalão acusados de liderar o golpe fracassado contra o presidente Luis Arce foram mantidos em uma prisão de segurança máxima neste sábado (29) por um juiz que ordenou que eles cumprissem seis meses de prisão preventiva.

Zúñiga, ex-comandante do Exército; o vice-almirante Juan Arnez, ex-chefe da Marinha; e Alejandro Irahola, ex-chefe da brigada mecanizada do Exército, entraram na prisão de Chonchocoro, nos arredores de El Alto, um município próximo a La Paz, informou a AFP.

Na sexta-feira, os tribunais ordenaram que eles fossem mantidos na prisão de segurança máxima enquanto continuam as investigações sobre o levante armado de quarta-feira, quando tropas com tanques cercaram a sede do governo por várias horas antes de se retirarem.

A polícia montou uma intensa operação de segurança para transferi-los de uma prisão em La Paz. “Em algum momento a verdade será conhecida”, disse Zúñiga, algemado e sem colete à prova de balas, ao ser conduzido a uma viatura policial. No momento de sua captura na última quarta-feira, o ex-chefe militar afirmou que foi Arce quem lhe pediu para preparar algo “para aumentar sua popularidade”, o que foi negado pelo presidente boliviano.

Zúñiga e os outros dois oficiais enfrentam acusações de terrorismo e levante armado, pelos quais podem ser condenados a até 20 anos de prisão, de acordo com os promotores. Junto com eles, outros 18 militares da ativa, da reserva e civis foram presos em conexão com o golpe fracassado.

Neste sábado, o governo disse ter encontrado provas do plano dos militares de transportar forças especiais do departamento de Tarija, no sul do país, para La Paz, com a intenção de realizar o golpe contra Arce. O general Zúñiga foi identificado desde o início como o principal responsável pela conspiração contra o presidente de esquerda da Bolívia, que assumiu o cargo em 2020 para um mandato de cinco anos.

O ex-comandante do Exército foi preso depois que tropas e veículos blindados foram retirados sem confrontos com as forças leais ao governo. Durante a rebelião militar, 14 civis foram feridos por balas disparadas por soldados quando entravam na praça onde está localizado o palácio presidencial no centro de La Paz, de acordo com o governo.

AFP

João Campos não muda data de anúncio do vice, mesmo após escolha do PT

A decisão do Partido dos Trabalhadores de indicar  apenas um nome para concorrer à vaga de vice na chapa do prefeito João Campos (PSB) à reeleição não muda em nada a agenda do chefe do Executivo municipal. “Os partidos já tiveram posicionamento formal sobre isso, tanto a direção nacional do PSB quanto a direção do PT”, declarou João Campos, durante a inauguração da sexta unidade do Compaz, no bairro do Pina, Zona Sul da cidade.

O prefeito do Recife mantém o cronograma de anuncio da chapa completa para o período das convenções, de 20 de julho a 5 de agosto, como já havia informado em março deste ano.

“A nossa será no último fim de semana. O roteiro está sendo construído pelos partidos, assegurou. O PT apresentou na sexta-feira (28) o nome do assessor da Secretaria de Relações Institucionais Mozart Sales para a vaga de vice.

Folha PE

Fernando Filho é destaque na lista dos deputados mais influentes do Brasil

O Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) anunciou a lista dos 100 “Cabeças” do Congresso Nacional, ou seja; os deputados federais e senadores mais influentes do Brasil. Pela quinta vez, o pernambucano Fernando Filho figura entre os destaques do levantamento.

Os “Cabeças” do Congresso Nacional são, na definição do DIAP, aqueles parlamentares que conseguem se diferenciar dos demais pelo exercício de todas ou algumas das qualidades e habilidades ao longo do mandato.

Entre os atributos que caracterizam protagonismo no Congresso, o Departamento leva em consideração a capacidade de conduzir debates, negociações, votações, articulações, facilidade para conceber ideias, entre outras iniciativas parlamentares.

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Justiça nega recurso e mantém Isaac Carvalho inelegível até 2026

A Justiça negou um recurso impetrado pela defesa de Isaac Carvalho, pré-candidato a prefeito de Juazeiro (BA), mantendo-o inelegível até 2026. A decisão foi proferida na quinta-feira (27) pelo juiz José Goes Silva Filho, da 1ª Vara de Fazenda Pública de Juazeiro.

Isaac Carvalho foi condenado por improbidade administrativa em outubro de 2021, em decorrência de uma infração ocorrida em 2020, quando era prefeito de Juazeiro.

A defesa de Isaac alegou incompatibilidades e impedimento dos próprios advogados para defendê-lo no processo, requerendo a nulidade das intimações e a reabertura dos prazos recursais para os novos advogados. No entanto, o juiz indeferiu o pedido, mantendo a decisão anterior.

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