Aero acusa Oposição de fraudar Requerimento; Valgueiro rebate colega: “Consciência tranquila”

Situação derrubou pedido alegando fraude, Oposição afirma não ter descumprido lei (Foto: Blog Waldiney Passos)

A sessão dessa terça-feira (24) foi marcada por uma longa discussão na Câmara de Vereadores de Petrolina e rendeu até acusação de fraude. O motivo? O Requerimento n° 297/2019, apresentada por Paulo Valgueiro, Gabriel Menezes e Elismar Gonçalves, que segundo Aero Cruz, líder da Situação, é fraudulenta.

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De acordo com Aero, a ausência de Elismar Gonçalves hoje demonstrou que a Oposição fraudou um pedido ao colocar o vereador como um dos autores. “Ele [Valgueiro] usou de má fé e colocou o nome de um vereador que nem assinou o documento. Pergunte ao vereador Paulo Valgueiro se o vereador Elismar assinou. São cinco da Oposição e só dois assinaram, o vereador do PT [Gilmar Santos] veio assinar agora. Essa é a forma que eles sempre fizeram, nós não vamos aceitar“, afirmou.

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Senado adia para próxima terça-feira votação da Previdência

(Foto: Moreira Mariz/Agência Senado)

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) fez um acordo com líderes partidários e adiou a votação do parecer da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa. A nova data, segundo Alcolumbre é o dia 1º, próxima terça-feira.

Ele explicou que decidiu pelo adiamento para que senadores possam, junto com ele, participar de uma audiência hoje (24) com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli. O grupo vai protocolar um recurso para suspender a decisão do ministro Luís Roberto Barroso que, na semana passada, autorizou buscas e apreensões no gabinete do líder do governo no Senado, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE).

Ainda de acordo com Alcolumbre, o calendário inicial, de aprovar a Previdência no plenário do Senado no dia 10 de outubro está mantido. (Com informações do G1).

Após longo debate, Câmara derruba Requerimentos da Oposição

Vereadores discutiram Requerimentos da Oposição (Foto: Blog Waldiney Passos)

A votação dos projetos de Lei que estavam na pauta na sessão dessa terça-feira (24) foram escanteados para os vereadores de Petrolina discutirem dois Requerimentos apresentados pela Bancada de Oposição. Gilmar Santos (PT) solicitou a realização de uma audiência pública para debater a regularização fundiária no município.

Líder da bancada, Paulo Valgueiro (MDB) pediu informações ao prefeito Miguel Coelho sobre as empresas contratadas pela Prefeitura que estão sendo investigadas na Operação Lava Jato, citadas após a nova investigação contra o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) e o deputado federal Fernando Filho (DEM).

Os Requerimentos foram votados em destaque a pedido da Situação, que recebeu críticas dos colegas opositores. Gabriel Menezes (PSL) citou a necessidade de realizar uma CPI da Agiotagem e questionou os investimentos em Petrolina. “Pra fazer a pavimentação tem que estar pedindo empréstimo?”, questionou o edil.

Autor de um dos pedidos, Gilmar criticou a postura dos vereadores governistas pela “forma que essa Casa trata os pedidos de audiência pública sobre interesses do povo”. Ronaldo Souza, o Ronaldo Cancão (PTB) condenou as duas solicitações.

“Vou contra o Requerimento que já foram entregues 5 mil escrituras e por prudência, é necessário embasamento político no pedido”, justificou Cancão. Já Maria Elena de Alencar (PRTB) disse que os pedidos, em especial o de Valgueiro, é “maldoso”.

Depois de quase duas horas de discussão, os Requerimentos foram derrubados por 14×6 (de Gilmar Santos) e por 16×4 (Valgueiro). Agora estão sendo votados os projetos de Medalha e Título de Cidadão Petrolinense.

Previdência: reforma será votada apenas na quarta-feira

Projeto será votado em 1º turno nesta quinta-feira (25) (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

A votação do primeiro turno da reforma da Previdência no plenário do Senado foi adiada para quarta-feira (25). O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), convocou uma sessão do Congresso Nacional para hoje (24), adiando a votação.

Contudo, a votação da nova versão do parecer de Tasso Jereissati (PSDB-CE) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) está mantida para esta terça. A sessão do colegiado está marcada para as 10 horas dessa terça-feira.

Na última quinta-feira (19), após a análise das emendas de plenário, o relator aceitou mais uma alteração na proposta – este é o relatório que será votado na CCJ. A mudança incluída na semana passada beneficia os servidores federais, estaduais e municipais, possibilitando que eles se aposentem com benefícios maiores e que incorporem gratificações nos cálculos de aposentadoria conforme as regras dos Estados. (Com informações do JC Online).

Gaturiano Cigano pede regularização fundiária no Residencial Cacheado

(Foto: ASCOM)

Depois da audiência pública sobre habitação, realizada na Câmara de Vereadores de Petrolina, a regularização fundiária voltou a ser destaque na Casa Plínio Amorim. O vereador Gaturiano Cigano solicitou à Prefeitura que faça volte sua atenção para o Residencial Cacheado.

“A gente acompanha desde o início quando era casa de taipa, hoje as pessoas já têm sua moradias e vários residenciais foram contemplados na nossa cidade. É um pedido que eu faço ao prefeito Miguel Coelho para que as pessoas possam ganhar título de posse de suas casas”, disse ao Blog.

De acordo com o vereador, isso dará “mais segurança” aos moradores do Cacheado. “Peço ao prefeito que contemple o Cacheado na regularização fundiária”, finalizou.

Reforma da Previdência entra em semana decisiva no Senado

Projeto teve longa tramitação na Câmara dos Deputados e agora chega ao Senado (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)

Principal pauta do governo Jair Bolsonaro (PSL) nesse ano, a reforma da Previdência entra em uma semana decisiva. Nesta terça-feira (24) ela voltará a ser debatida no Senado, quando passará por votação no primeiro turno. Nos bastidores especula-se clima favorável a aprovação.

A presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Simone Tebet (MDB-MS), disse que a reforma da Previdência está “blindada”. Pela manhã, será votado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o relatório referente às emendas recebidas em plenário. Após, a PEC para o plenário. A expectativa é cumprir o calendário, votando em segundo turno no dia 10 de outubro.

Cientes de que o relator não fará mudanças que provoquem a volta do texto à Câmara, alguns senadores jogam suas fichas na chamada PEC Paralela. A PEC, também relatada pelo tucano, promete trazer regras mais benéficas aos trabalhadores e foi criada para evitar alterações na PEC principal e, consequentemente, possibilitar uma aprovação em outubro.

Em Dormentes, Gonzaga Patriota entrega retroescavadeira e kit para Conselho Tutelar

(Foto: Divulgação)

O município de Dormentes (PE) recebeu, na última desta sexta-feira (20), um veículo modelo Aircross/Citroen e um kit, composto por cinco computadores, uma impressora, um bebedouro e uma geladeira, para o Conselho Tutelar e uma retroescavadeira fruto de emenda parlamentar do deputado federal Gonzaga Patriota (PSB).

O veículo irá potencializar ainda mais a atuação e os resultados relevantes dos serviços prestados pelo Conselho à população. Para Gonzaga Patriota, os conselheiros tutelares são fundamentais no acolhimento e na garantia da aplicação de ações estabelecidas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

“Apoiamos e defendemos o trabalho dos conselhos tutelares, eles têm um papel fundamental no desenvolvimento do município. E o nosso papel enquanto deputado é ajudar o trabalho deles. Fomos eleitos para defender e lutar por uma sociedade mais justa e igualitária”, comentou.

Já a retroescavadeira será um grande reforço para os serviços de infraestrutura e readequação das estradas de Dormentes, em sua maioria, rurais. “Já foram 18 tratores entregues a prefeitura e associações de Dormentes. É gratificante saber que nossa atuação contribui para o desenvolvimento de um município que necessita manter a qualidade de suas estradas, melhorando o acesso e a qualidade de vida de quem trafega por esses locais”, disse o parlamentar.

Bolsonaro tem até 4 de outubro para vetar ou sancionar lei eleitoral

Está nas mãos do presidente da República Jair Bolsonaro (PSL) a decisão de sancionar ou vetar (total ou parcialmente) o projeto que altera regras eleitorais (Projeto de Lei 5029/19). Para valerem já nas eleições municipais de 2020, as novas regras precisam ser sancionadas até o dia 4 de outubro.

A primeira versão do projeto foi aprovada pelos deputados no início de setembro com grande repercussão negativa. A reação fez com que o Senado avançasse apenas na criação de um fundo eleitoral, sem valor definido, para financiar as eleições no ano que vem. Quando o texto voltou à Câmara, os deputados excluíram alguns pontos importantes, mas mantiveram trechos que críticos da proposta acreditam que podem dar margem para caixa dois, lavagem de dinheiro, além de reduzir mecanismos de controle dos recursos.

Após negociação entre os líderes partidários, os deputados retomaram à votação de todo o texto, retirando quatro pontos. No relatório apresentado pelo deputado Wilson Santiago (PTB-PB), foram suprimidos os seguintes trechos: o que permite pagar advogados e contadores com o fundo partidário; o que aumenta o prazo para a prestação de contas partidárias; um terceiro, que viabilizaria diversos sistemas para a prestação das contas, além do Tribunal Superior Eleitoral (TSE); e um último ponto que permitia partidos serem multados por erros na prestação de contas apenas em caso de dolo, quando há intenção em cometer uma fraude.

Fundo partidário

O texto aprovado garante o fundo eleitoral para financiamento de campanha dos candidatos a prefeito e vereador nas eleições municipais de 2020. A medida estabelece que os valores do fundo serão definidos por deputados e senadores da Comissão Mista de Orçamento (CMO). O projeto de lei do orçamento de 2020, enviado pelo Poder Executivo, já prevê a destinação de R$ 2,54 bilhões para as eleições municipais.

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Após exames, Bolsonaro é liberado para Assembleia Geral da ONU

(Foto: Marcelo Camargo/Arquivo/Agência Brasil)

O presidente Jair Bolsonaro foi avaliado hoje (20) pela equipe do cirurgião médico Antônio Macedo, em Brasília (DF), e liberado para sua viagem a Nova York, onde participará da abertura da 74ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), na próxima terça-feira (24). O porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, confirmou que Bolsonaro viaja na segunda-feira (23).

De acordo com o boletim médico, o presidente encontra-se em excelentes condições clínico-cirúrgicas e passa, agora, para uma dieta leve, com arroz, purê de batata, legumes e file grelhado. Desde que deixou o hospital em São Paulo, há quatro dias, o presidente estava mantendo uma dieta cremosa.

“O risco é sempre vascular, de veias. Mas ele está com meias elásticas, tomando injeção de anticoagulante e foi orientado que não permaneça muito tempo sentado, caminhe um pouco no avião e fiquei maior parte do tempo deitado na cama”, disse o cirurgião.

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Para MDB decisão de Barroso autorizar operação contra Fernando Bezerra Coelho é ”grave”

Líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (AM)

O MDB no Senado reagiu à ação da Polícia Federal que fez buscas e apreensões em endereços do líder do governo na Casa, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE). Para o partido, a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, de autorizar a operação é “grave”.

“Além do lapso temporal entre os fatos denunciados e a medida cautelar adotada, é particularmente grave tal decisão ter sido tomada à revelia da Procuradoria-Geral da República, que já havia recomendado o indeferimento do pedido de busca e apreensão formulado pela autoridade policial”, diz a nota assinada pelo líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (AM).

“Ninguém está acima da lei. Mas é fundamental respeitar os limites de competência legal na condução das investigações”, reagiu o líder do partido. Braga pontuou que o Congresso vem se dedicando a uma pauta de reformas e que o equilíbrio entre os Poderes “não pode ser fragilizado por uma ação extemporânea.”

O líder da legenda armou ainda apoio à “ampla defesa” do senador alvo da operação. “Queremos crer que as denúncias contra o líder do governo Fernando Bezerra se mostrem infundadas.”

Senado vai questionar no Supremo operação da PF em gabinete, afirma Davi

Presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre

Em entrevista nesta quinta-feira (19), o presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre, avisou que a Mesa do Senado vai questionar, no Supremo Tribunal Federal (STF), a operação da Polícia Federal que cumpriu mandados de busca e apreensão no gabinete do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), líder do governo Bolsonaro no Senado.

— As pessoas têm acompanhado todas as minhas manifestações em relação à gente harmonizar o Brasil. As pessoas querem das instituições as respostas para suas angústias. Eu acho que uma operação da Polícia Federal com essas características, e diante de tudo que o Senado tem feito, com certeza é a diminuição do Senado Federal, e eu não vou deixar que isso aconteça. O Senado Federal é uma instituição forte e respeita todas as outras e vai continuar dialogando e conversando, mas, dentro das minhas atribuições, eu vou fazer o que deve ser feito — afirmou Davi.

Ele informou que advogados do Senado estão estudando qual figura jurídica usar para fazer tal questionamento. O presidente do Senado acrescentou que a Operação Desintegração da PF investiga acontecimentos ocorridos entre 2012 e 2014, época em que Fernando Bezerra não era senador nem líder do governo. Disse ainda que a operação não teve concordância da Procuradoria-Geral da República (PGR).

— Se nós avaliarmos o papel institucional do Senado Federal nos últimos meses em relação à independência e à harmonia entre os Poderes, o Senado Federal tem dado uma demonstração de que quer isso, quer que as coisas aconteçam. O Senado respeita as instituições, mas o Senado vai se posicionar diante desse episódio e desse fato concreto. Vamos fazer o que precisar para defender a integridade do Senado da República — disse Davi, que também divulgou nota à imprensa sobre a operação da PF.

Leia abaixo a íntegra do comunicado.

Nota à imprensa

O Congresso Nacional manifesta perplexidade com a busca e apreensão na sua sede, realizada na data de hoje (19/09/2019), decretada monocraticamente pelo Ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Roberto Barroso, a pedido de um delegado da Polícia Federal, a propósito de investigar dois de seus membros.

A grave medida foi determinada contra a manifestação da PGR, que tem competência exclusiva para supervisionar e promover o arquivamento de Inquérito contra membro com prerrogativa de foro perante o STF.

A drástica interferência foi adotada em momento político em que o Congresso Nacional discute a aprovação de importantes reformas e projetos para o desenvolvimento do país. Mostra-se, desse modo, desarrazoada e desnecessária, em especial pela ausência de contemporaneidade, pois os fatos investigados ocorreram entre 2012 e 2014.

Além disso, a decisão é contraditória, porque, no julgamento da Questão de Ordem na Ação Penal nº 937, o Ministro Barroso conduziu entendimento de que o STF não teria competência para processar e julgar fatos relacionados a período anterior ao exercício do mandato.

A determinação da busca e apreensão tem, ainda, o potencial de atingir o Poder Executivo, na medida em que também foi realizada no gabinete parlamentar destinado ao Líder do Governo Federal no Senado. Assim, essa medida de extrema gravidade exige a apreciação pelo Pleno do STF, e não por um único de seus membros, em atenção ao princípio da harmonia e separação dos poderes.

No Estado Democrático de Direito nenhum agente público está acima da Constituição ou das leis.

O Congresso Nacional zelará pela plena observância das prerrogativas parlamentares, apresentará recurso contra a decisão e exercerá efetivamente a competência que lhe é conferida pela Constituição Federal.

Davi Alcolumbre

Presidente do Congresso Nacional

Fonte: Agência Senado

FBC atribui investigação da PF à sua atuação política

O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) e o deputado Fernando Filho (DEM), se pronunciaram, através de notas, em resposta a operação deflagrada pela Polícia Federal (PF) na manhã dessa quinta-feira (19), que investiga irregularidades em obras da transposição do Rio São Francisco durante o primeiro governo Dilma Roussef (PT). As informações são da Folha de S.Paulo.

Os mandados de busca e apreensão foram autorizados pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF). Além dos políticos pernambucanos, outras pessoas são alvo das ordens expedidas por Barroso.

Respostas

Em nota, o senador Fernando Bezerra Coelho, afirmou que a operação acontece em razão da sua atuação política. “Causa estranheza à defesa do senador Fernando Bezerra Coelho que medidas cautelares sejam decretadas em razão de fatos pretéritos que não guardam qualquer razão de contemporaneidade com o objeto da investigação. A única justificativa do pedido seria em razão da atuação política e combativa do senador contra determinados interesses dos órgãos de persecução penal”, afirma a nota.

O deputado Fernando Filho disse, também por meio de sua assessoria, que sua “defesa ainda não teve acesso ao pedido e à decisão do ministro que autorizou as medidas, mas pode armar que as medidas são desnecessárias e extemporâneas.”

Vereador Gilmar Santos (PT) explica questões relacionadas à audiência pública realizada na última sexta (13)

Vereador também fez uso da Tribuna Livre na manhã de hoje, 18 (Foto: Blog Waldiney Passos)

O vereador Professor Gilmar Santos (PT), junto ao seu Mandato Coletivo, vem prestar os devidos esclarecimentos à comunidade de Petrolina sobre questões relacionadas ao Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), expostas durante audiência pública na Câmara Municipal, na última sexta-feira, dia 13 de setembro, para tratar das possíveis fraudes e irregularidades do Programa em Petrolina.

1. Naquela ocasião o parlamentar chamou a atenção das autoridades presentes e de centenas de pessoas que acompanhavam o debate sobre a injustiça que se comete com tantas pessoas carentes que necessitam de casa diante de centenas de imóveis fechados, pertencentes a beneficiários que, muito provavelmente, nunca necessitaram deles. Gilmar Santos, em tom de desabafo, indignação e protesto, afirmou que era necessário fazer cumprir a função social dos imóveis, previsto no artigo 5º da Constituição Federal. Ou seja, quem conquistou a sua casa pelo Programa deve habitá-la. Não é justo saber que existem apartamentos fechados, onde o proprietário jamais o habitou. Não se pode cometer tamanha injustiça com tantas pessoas necessitadas. Por esse motivo, sugeriu a ocupação dos apartamentos não ocupados como forma de protesto, para que as autoridades competentes agilizem a correção dessa injustiça.

2. O vereador vem afirmar que nunca estimulou qualquer invasão a imóveis. Invadir é entrar em casas já ocupadas. Invadir é tirar o direito do outro. Invadir é CRIME!  Somos totalmente contrários a isso. Ocupar, como forma de protesto tem outro sentido, daí valem os questionamentos: diante da atual situação social, em que milhares de famílias sonham com a sua casa própria, quando uma mãe desesperada ocupa um apartamento que nunca foi habitado ela está cometendo um crime? Se a lógica for essa, por acaso, os moradores do José e Maria, do João de Deus, do Cosme Damião e de tantas comunidades da nossa cidade, que iniciaram suas histórias como ocupantes, seriam considerados criminosos? Temos certeza que não, são trabalhadores e trabalhadoras que lutavam por direito à moradia. O que é justo: termos centenas de pais e mães de família em situação de desespero, ocupando apartamentos que estão há meses ou anos sem qualquer uso social ou mantê-los fechados para proteger interesses de pessoas possivelmente corruptas?  Ocupar, como forma de protesto é exigir que JUSTIÇA SOCIAL seja feita.

3. Vale salientar que nem a Prefeitura, nem a Câmara de Vereadores tem qualquer poder administrativo sobre esses apartamentos. O máximo que esses órgãos podem fazer é fiscalizar e denunciar possíveis irregularidades à Caixa Econômica. Essa por sua vez deve acionar a Justiça.

4. O vereador se coloca à disposição de todo e qualquer cidadão/ã que esteja disposto a se organizar de forma pacífica e a fazer valer a lei para quem tanto necessita. Jamais estimularemos qualquer tipo de violência. Muito pelo contrário, queremos pessoas vivendo dignamente no seu lar, pois somente assim poderemos construir a verdadeira paz social.

Atenciosamente,

Vereador Professor Gilmar Santos/ Mandato Coletivo (PT).

Alepe realiza curso sobre regras eleitorais para a disputa de 2020 nesta quinta-feira em Serra Talhada

O curso será realizado entre 9h e 13 horas, na Câmara Municipal da cidade. (Foto: Internet)

A legislação eleitoral que vai reger as eleições do próximo ano, quando serão eleitos prefeitos e vereadores em todo o país, passou por uma série de mudanças que muitos ainda desconhecem. Foi pensando em explicar as novas regras à população, candidatos ou não, que a Escola Legislativa da Assembleia de Pernambuco (Alepe) iniciou desde junho o curso “Eleições Municiais 2020 – Novas regras”.

A capacitação chega nesta quinta-feira (19) em Serra Talhada (PE). O evento é gratuito e será realizado entre 9h e 13 horas, na Câmara Municipal da cidade. O curso visa principalmente candidatos e assessores parlamentares, mas será aberto também ao público em geral.

O curso

Uma parceria da Alepe com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), a Escola Judiciária e a União dos Vereadores de Pernambuco (UVP), o curso promoverá uma revisão das alterações feitas pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e orientará os participantes a evitar práticas ilícitas no pleito municipal de 2020.

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Casa Nova: Vereador Zé Carlos Borges critica Codevasf e chama Superintendente da 6ª SR de incompetente

Vereador Zé Carlos Borges (Foto: Divulgação)

A sessão da Câmara de Vereadores de Casa Nova (BA) foi agitada, nesta nesta terça-feira (18). Na ocasião foram debatidos assuntos como a determinação de reintegração de posse de áreas do Projeto Nilo Coelho, ocupadas por mais de mil famílias, e o duro discurso do Vereador José Carlos Borges (PT) cobrando a conclusão das obras da Adutora Luiz Nunes, Entroncamento- Serra Branca; que se arrastam desde 2013.

“Há mais de dois anos um incompetente está lá naquela cadeira da  CODEVASF” – desabafou Zé Carlos Borges, segundo ele cansado de cobrar e reunir-se com Elmo Nascimento, Superintendente da 6ª SR da Codevasf em Juazeiro (BA).

“Imaginem vocês, a riqueza que nós temos parada há mais de três anos, que é essa adutora que vai até a Serra Branca”, continuou dirigindo-se aos vereadores e público que lotou o plenário da Câmara, explicando que já colocou Coelba e Codevasf na mesma mesa para discutir o que era necessário para a conclusão das obras e o início do funcionamento da adutora.

” A Coelba foi muito clara. Na frente do pessoal da Codevasf; ou eles providenciariam as licenças ambientais ou nada poderia ser feito. Quem está devendo não é a Coelba, é a Codevasf “, completou o parlamentar.

Adutora Luiz Nunes, entroncamento – Serra Branca

Mais de 3, 4 mil pessoas serão beneficiadas com o sistema de abastecimento que vai levar água para comunidades rurais ao longo de 160 quilômetros, onde já foram investidos desde o início das obras em 2013, mais de 20 milhões de reais, constituindo-se em uma das maiores obras tocadas pela Codevasf.

São três sistemas, sendo o menor deles o Sistema Luis Nunes, captação flutuante, estação de tratamento na localidade e reservatório com capacidade para 30 metros cúbicos. O sistema de Lagoado, previsto inicialmente para atender a 569 pessoas, com captação flutuante na localidade Sítio Mandacaru, equipada com 2 conjuntos motor bomba, com capacidade para bombear 8.532 litros por hora, possui uma estação de tratamento, 11 reservatórios elevados com capacidade entre 5 e 10 metros cúbicos e altura de 10 a 12 metros.

O maior, Sistema Serra Branca, distante 90 quilômetros da sede, que atenderá 2.657 pessoas, têm instalada a captação na localidade de Baraúnas, com três elevatórias já construídas ao longo do percurso da adutora principal que, em conjunto com a rede de distribuição, terá 160 quilômetros. Foram construídos 16 reservatórios com capacidade variando de 5 a 70 metros cúbicos.

Com 99% das obras concluídas, os sistemas estão parados, sujeitos à deterioração e depredação há mais de um ano, quando foram alocados os últimos recursos, dependendo apenas de licenças ambientais que deveriam ter sido providenciadas pela Codevasf, sem as quais a Coelba não fará as ligações elétricas necessárias ao funcionamento.