Nação Zumbi celebra 30 anos do Manguebeat no Festival Turá neste sábado

No início da década de 1990, um turbilhão de criatividade irrompeu nos mangues do Recife, impulsionado por jovens artistas que, nascidos da lama e do caos, resgataram a identidade pernambucana, antes adormecida. Trinta anos se passaram, e o Manguebeat, longe de ser um movimento do passado, reverbera em diferentes sonoridades e gerações. Neste sábado, às 21h15, no Festival Turá, a Nação Zumbi estreia o projeto MangueFonia em Pernambuco, ao lado de Lia de Itamaracá, Jéssica Caitano, Siba, Cannibal (Devotos) e Fábio Trummer (Banda Eddie), no Classic Hall, para celebrar a longevidade da iniciativa que ousou mudar os rumos da cultura pernambucana, nordestina e brasileira.

Em 1990, o instituto Population Crisis Committee classificou Recife como a quarta pior cidade para se viver no mundo, mergulhada em desigualdade e com sua cultura relegada a um estado de marginalização; Nesse cenário, um grupo de amigos questionava como romper a inércia que aprisionava a capital pernambucana. Como reanimar, libertar e revitalizar a cidade? A resposta veio em forma de um movimento: o Manguebeat. “Era uma reunião de pessoas em prol de chacoalhar a cidade com as veias obstruídas”, define Jorge Du Peixe, vocalista da Nação Zumbi e um dos remanescentes da antiga formação.

Atualmente, o texto “Caranguejos com Cérebro” de Fred Zero Quatro é visto pela sua aura poética, mas a origem é bem mais prosaica: inicialmente, era apenas material de divulgação para uma coletânea. A imprensa local, porém, interpretou como manifesto e acendeu a faísca que deu origem ao Movimento Manguebeat. Isso despertou uma nova consciência cultural em Pernambuco, refletida em produções audiovisuais como Baile Perfumado (1996), no humor irreverente de Jeison Wallace em Cinderela, a história que sua mãe não contou, e na moda regional do estilista Eduardo Ferreira.

A bordo de um ônibus, Chico Science compôs Da Lama ao Caos (1994) – um retrato cru da desigualdade recifense que, além de marcar a sonoridade do Manguebeat, influencia profundamente a música pernambucana e nacional até hoje. Para Du Peixe, manter a Nação Zumbi em atividade é uma forma de renovar seu legado. “Acho que o manifesto em si, vivo e latente, é o fato de continuarmos fazendo as coisas. Estamos em processo criativo, na feitura de um disco novo. A cada disco, isso se reacende. A cada lançamento, uma nova geração, que não conhecia nosso trabalho, fica curiosa e acaba revisitando toda a discografia desde o começo”.

Ao mesmo tempo, o vocalista demonstra preocupação com a apatia recifense frente ao predatismo que ameaça a identidade musical da cidade. “Recife sempre foi a capital do brega, mas você pode remover esse título, porque, de tempos em tempos, as coisas se transformam. No entanto, o que vejo são festivais surgindo e desaparecendo, produtores se lamentando, as coisas ficando cada vez mais difíceis, e a camarotização avançando violentamente, seja no Carnaval, seja em outras gestões que abafam a cultura local”, lamenta. Du Peixe celebra a nova geração que, em vez de se render à homogeneização, abraça a diversidade. “Tem gente fazendo coisas interessantíssimas em vários gêneros e subgêneros. Estamos ouvindo, porque somos influenciados por vocês, nos influenciamos no grito, na intenção, na atitude”.

Assim como influenciou a cena cultural, a Nação Zumbi também foi moldada por personalidades como Lia de Itamaracá, Rainha da Ciranda, uma das participantes do projeto MangueFonia – que é capitaneado pelos agentes da Afrociberdelia Jorge Du Peixe e Dengue. “Mesmo aos 80 anos, ela ainda consegue incendiar o palco, seja no Brasil ou além-mar. É uma honra para nós, mas também nos influenciamos mutuamente”, destaca o cantor. Além de Lia, outras figuras influentes e amigas, como Cannibal, Siba e Fábio Trummer, vão executar os clássicos que marcaram a história de seus grupos e apontar novas direções. “É por isso que existe o MangueFonia. Estamos todos juntos ali, trazendo nossa nossa perspectiva sonora nessa linha do tempo”, complementa.

Ao longo de três décadas, a Nação percorreu festivais pelo Brasil e pelo mundo, passando por diversas formações. A banda se reestruturou e se reinventou constantemente. Atualmente, Du Peixe e Dengue seguem em carreira solo com outros projetos em paralelo. “É legal se desprender da nave-mãe, que é a Nação Zumbi, dar um rolê e voltar com novas ideias para a criação de um novo disco”, explica o vocalista. Toca Organ, Matias e Da Lua (percussões e tambores da Nação Zumbi), Neilton (guitarra, Devotos) e Vicente Machado (bateria, Mombojó) completam a formação da banda no palco do Classic Hall.

Diário de Pernambuco

IFSertãoPE campus Petrolina abre inscrições para compor o ‘Coro Vozes do Sertão’

Estão abertas as inscrições para cantores interessados em compor o ‘Coro Vozes do Sertão’, do IFSertãoPE, campus Petrolina. Serão selecionados 40 integrantes, com idade a partir de 18 anos. Sendo 10 vozes femininas agudas (sopranos), 10 vozes femininas graves (contraltos), 10 vozes masculinas agudas (tenores) e 10 vozes masculinas graves (baixos).

As inscrições podem ser feitas a partir desta segunda (19) até o dia 30 deste mês, mediante preenchimento de formulário eletrônico do IFSertãoPE.

O Coro Vozes do Sertão é um grupo vocal misto que desenvolve atividades de performance e formação musical no Vale do São Francisco, com repertório da música popular brasileira, música erudita europeia, canções africanas e afro-brasileiras arranjadas para várias formações vocais.

O resultado da seleção será no dia 03 de setembro e as atividades iniciam no dia 04 do mesmo mês. Os ensaios do Coro serão realizados às segundas e quartas-feiras, a partir das 19h, na sala A – 13 do IFSertãoPE Campus Petrolina.

G1 Petrolina

Livro ‘Elton John: Todos os Discos’ será lançado em 27 de julho

Próximo de completar seis décadas de carreira musical, o cantor e compositor inglês Elton John é tema de um livro que analisa os seus discos gravados em estúdio ao longo dos anos. Trata-se do livro Elton John – todos os discos, organizada pelo jornalista pernambucano Chico Carlos e que conta com textos escritos por 21 autores brasileiros, entre eles críticos, jornalistas e fãs que acompanham a carreira do astro. O livro será lançado no Recife no dia 27 de julho (sábado), na Loja Passa Disco (rua da Hora, 345 – Galeria Hora Center, Espinheiro) a partir das 16 horas.

Elton John é um dos personagens mais importantes da música pop/rock internacional e sua trajetória já foi abordada em algumas biografias. No entanto, é a primeira vez no Brasil que um livro trata especificamente de sua produção musical de estúdio, comentando todos os discos lançados. Nos textos, é abordado o contexto de cada lançamento, as participações dos músicos, a repercussão que as músicas tiveram no grande público e na vida pessoal de cada um dos participantes do livro.

No livro são abordados desde primeiro lançamento em LP (Empty sky), em 1969, passando pela fase clássica dos anos 1970 (com discos como ‘Tumbleweed connection’, ‘Goodbye yellow brick road’ e ‘Captain Fantastic and the Brown Dirt Cowboy’). Da década de 1980 estão presentes álbuns como The fox, Ice on fire e Reg strikes back.

A publicação aborda ainda todos os discos das décadas de 1990 e dos anos 2000, como Made in England e Songs from the West Coast.Além de Chico Carlos, responsável pela articulação com pessoas de vários estados do país que participaram do projeto, estão presentes textos do jornalista Marcelo Abreu, do crítico musical José Teles, do historiador paraibano Elton Farias da Silva, do crítico paulista Victor Persico, do colecionador carioca Sylvio Edgard, além de vários outros nomes de estados como Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Pernambuco.

Diário de Pernambuco

Educação Infantil: Prefeitura de Petrolina encerra projeto musical com show

Dos primeiros anos de vida até a fase adulta, a introdução da musicalização estimula a concentração, a criatividade, a memória, a disciplina, as habilidades sociais e coordenação motora. Além dos aspectos emocionais e cotidianos vivenciados no dia a dia, a música auxilia no processo de aprendizagem dos estudantes de uma maneira única.

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Joaquim Lira representa Pernambuco em evento pela paz no Vaticano

O deputado pernambucano Joaquim Lira está em Roma onde representou nosso Estado no evento “Concerto pela Paz”, acontecimento mundial que busca chamar a atenção e sensibilizar autoridades e povos pela paz do mundo, e o sessar das guerras.

O parlamentar acompanhou de perto a apresentação da Orquestra Criança Cidadã, do Recife, que ao lado de músicos da Itália, Rússia e Ucrânia realizaram um concerto para uma seleta plateia, que contou com a presença do sumo pontífice da Igreja Católica, Papa Francisco, na sessão deste sábado (04), além de cardeais, bispos, representantes do Vaticano, jovens, autoridades, políticos e empresários do Brasil e do exterior. Foram duas apresentações no altar-mor da Basílica de São Pedro e na Sala Paulo VI, respectivamente, na sexta (03) e sábado (04).

Joaquim Lira falou da gratidão em estar num evento de tamanha importância para o mundo: “Extremamente feliz. Não somente por estar representando nosso Pernambuco em um evento tão grandioso como este, mas, também, por ver esses jovens pernambucanos trazendo com tanta maestria a música, para sensibilizar toda essa gente e diferentes povos ao redor do mundo. É a superação em prol da superação. Sem dúvida, todos sairemos daqui com o coração renovado de esperanças de que logo superaremos esses momentos difíceis que a Europa, África e Oriente Médio estão passando com os atuais conflitos”, finalizou o parlamentar.

A Orquestra Criança Cidadã (OCC) é um projeto de inclusão social sediado na comunidade do Coque, em Recife, e levou à Roma 25 jovens músicos pernambucanos, com idades entre 14 e 21 anos, escolhidos através de audições.

Ascom

Papa Francisco cita Dom Hélder Câmara e exalta concerto do Criança Cidadã no Vaticano

Se há um paraíso, ele deve se parecer com a grande celebração pela paz presenciada neste sábado (4) no Vaticano. Como anjos, jovens da Orquestra Criança Cidadã e de outros países entoaram canções para um público de mais de 2,5 mil fiéis, que ouviam com admiração cada palavra de exortação e amor do Papa Francisco.

O líder religioso foi recebido ao som de “Messias”, de Friedrich Hendel, interrompida por aplausos. No discurso, ele pontuou a importância do Movimento da Renovação Carismática (RCC) para o catolicismo e a de olhar para o pobre — citando o trabalho de Dom Helder Câmara, arcebispo emérito de Olinda e Recife que está em processo de beatificação.Ainda, condenou os impactos da guerra, relembrando o tema do Concerto pela Paz. “A guerra destrói tudo, tudo, tira a humanidade, destrói a juventude. Por favor, lutemos pela paz, não permitamos que nos roubem essa memória da paz”, afirmou durante o encerramento da conferência Charis 2023, que aconteceu entre 2 e 4 de novembro.

Diante do pontífice, o idealizador do projeto social que muda vida de jovens periféricos de Pernambuco há 17 anos, o juiz João José Targino, relembrou o ensinamento bíblico de que devemos amar uns aos outros. Por fim, entregou um violino feito na Escola de Formação de Luthier e Archetier. “Neste solo sagrado do Vaticano, onde o Filho do Pai fez edificar sua igreja, que a presente manifestação artística possa converter-se em mais uma semente plantada, para a colheita dos frutos da paz universal e inclusiva entre todos os povos”, pediu, em português.

Logo depois, o papa se despediu, cumprimentando o público presente. A orquestra começou a tocar No Reino Da Pedra Verde, do caruaruense Clóvis Pereira. O número continuou com “Bachianas brasileiras n° 4”, de Villa-Lobos, Oblivion (com Singrid Sousa solista), Erbarme dich Mein Gott (com os dois violinistas solistas, o ucraniano e a russa), Aquarela do Brasil e, finalmente, Por una Cabeza, de Carlos Gardel.Ao todo, foram convidados 25 pernambucanos do Criança Cidadã, oito russos, oito ucranianos e 12 italianos pela Comunidade Obra de Maria para se apresentar no Charis. “A ideia era colocar esses países juntos para mostrar que é possível e que na arte não tem guerra”, disse Lanfranco Lancellotti, maestro honorário da orquestra social.

E parece ter funcionado. Cada músico chegou a ganhar um broche com a bandeira do seu país, mas, por iniciativa própria, dispensou o uso do item: queriam demonstrar que eram um só. “é impossível que nos entendamos, mas é muito bom o sentimento de conseguir conversar pela música”, disse o russo Nikita Shkuratov, de 20 anos.

A ansiedade que antecedeu o espetáculo foi trocada, na hora, pela excitação à arte. A certo ponto, os olhos dos músicos deixavam as partituras e se perdiam. A rigidez era trocada pela dança conduzida pelos violinos, violas, contrabaixos e violoncelos, deixando a respiração ofegante. Incentivavam uns aos outros, relembraram quais eram as próximas canções.

Após quatro meses de ensaios, o maestro José Renato Accioly, finalizou o trabalho com “um sentimento de dever cumprido”, que era possível notar pelo sorriso dele durante o solo do spalla Ivo Gomes. “A felicidade maior é ter conseguido integrar músicos da Ucrânia, Rússia e da Itália com brasileiros, ter passado pelo universo desses vários países através da música e ter estabelecido uma relação próxima e fraterna como deve ser com os povos”, disse.

JC Online

Juazeiro: Afrocidade e Nêssa se unem à artistas do Vale do São Francisco e Minas Gerais no Festival Opará, neste sábado (4)

O Vale do São Francisco vai ser palco neste sábado (4) de uma grande experiência de intercâmbio cultural, com shows de artistas do circuito independente da música contemporânea brasileira. Nomes da cena regional se unem a artistas que são destaque dentro e fora da Bahia, e também de outros estados, na primeira edição presencial do Festival Opará. A festa acontece no espaço Via Show (antiga Nossa Casa), a partir das 20h, em Juazeiro-BA.

O grupo Afrocidade, de Camaçari-BA, promete fazer um show reverberando influências da ‘África atual e outras Áfricas possíveis’. Tem ainda Nêssa, de Salvador-BA, que vai trazer em sua apresentação um pouco do funk, afrobeat, pagodão e o trap, ritmos periféricos que fazem parte da sua essência.

A proposta principal do Festival Opará é trazer artistas que representam o multiculturalismo de estados brasileiros banhados pelo Rio São Francisco, ou Rio Opará, como era chamado pelos indígenas Caetés. Diretamente de Minas Gerais, berço do Velho Chico, vem a DJ Nanda Chitta, que vem com um repertório de samples envolventes.

Representando a região ribeirinha do Vale do São Francisco na Bahia e Pernambuco, o festival traz ainda o reggae da Sóda Solta; o rap de AK, GG, Kevinho MC e Therss; e a ancestralidade do show ‘Encruzilhada’, com Camila Yasmine, Carina Oliveira e DJ Werson, que inclusive estará animando o público durante o intervalo das atrações. Uma verdadeira mistura de sons e experiências, que promete movimentar a cena cultural regional.

Os ingressos podem ser garantidos na bilheteria do evento. O segundo dia do Festival Opará acontecerá dia 9 de dezembro. O projeto foi contemplado pelo Edital Setorial de Música 2019 e tem apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda, Fundação Cultural do Estado da Bahia e Secretaria de Cultura da Bahia.

Ascom Opará Produtora
Fotos: divulgação

Daniela Mercury volta a palco de show histórico no Rio para celebrar 40 anos de carreira e 30 de disco

Após 31 anos de um show histórico, a rainha do axé Daniela Mercury volta à Praça da Apoteose, no Rio de Janeiro, neste domingo (22), para celebrar 40 anos de carreira e 30 anos do álbum “O Canto da Cidade” .  A apresentação terá as participações de Ivete Sangalo, Luísa Sonza e os grupos afros Olodum, Ilê Aiyê e Didá. O show de 1992 é considerado por Daniela como o ato de nascimento do Axé Music para o Brasil.

Para celebrar as quatro décadas de estrada, a rainha do Axé apresentará repertório especial com referências ao show de 1992. A apresentação, que virou um especial da TV Globo, é considerado um divisor de águas para o ritmo nascido nas ruas de Salvador.
Em conversa com o g1, Daniela diz que considera o show na Apoteose há 31 anos como uma abertura de portas para o ritmo que desde então rompeu divisas e fronteiras musicais.

“Não haveria micareta no Rio se o Axé não tivesse chegado no Brasil com a força que chegou a partir desse show na Apoteose. Foi a constatação do que estava acontecendo e teve um efeito de abrir definitivamente o Brasil para o gênero nordestino, baiano”, disse Daniela Mercury. A artista promete um show com roteiro nunca antes feito, vídeos especiais e a junção das baterias do Olodum, Ilê Aiyê e Didá.
“Teremos a Deusa do Ébano e as baterias vão tocar juntas várias músicas e separadas. Vou começar a apresentação em um trio elétrico e depois passo para o palco. Já pedi até um pouquinho de tempo a mais para conseguir cantar as músicas mais emblemáticas desse show da Apoteose”, revelou.

Daniela Mercury vai celebrar 10 anos de união com esposa confiante de que casamentos homoafetivos não serão proibidos. A apresentação deve durar mais de três horas e a rainha promete não deixar nenhum hit de fora. Daniela também pretende levar ao show momentos marcantes com “Jeito Faceiro/Canto ao Pescador”, “Pega que Oh!”, da época que fazia parte da banda Companhia Clic e “Vai chover”, do disco Feijão com Arroz.

A cantora revelou ainda que vai cantar “Rede” com Ivete Sangalo. O hit com Luísa Sonza ainda não foi definido. Os filhos da artista também vão participar da festa. Daniela vai cantar com Gabriel Mercury, enquanto a bailarina e diretora teatral Giovana Póvoas estará na equipe de dança. “Já chorei algumas vezes emocionada, ensaiando. Vai ser show para dançar, com umas músicas de amor também no meio, porque eu não resisti a colocar músicas como ‘Nobre Vagabundo’, que é um grande hit, que se tornou também muito forte para as novas gerações”. Daniela Mercury diz que o show será dedicado ao povo brasileiro e a cultura do país.

“A minha música sempre foi muito ligada a questões sociais e ao fortalecimento da nossa autoestima. A vida inteira minhas canções falaram do coletivo e trouxeram questões que naqueles momentos me tocaram”, contou a baiana. Na conversa com o g1, Daniela lembrou que aos 31 anos, com 10 anos de carreira no Norte-Nordeste, mas sem experiência no eixo Rio-São Paulo, não imaginava o que encontraria na Apoteose. “Nem eu, nem ninguém sabia se nós teríamos capacidade, porque lotar aquele lugar com venda de ingressos, nunca isso tinha sido feito por nenhum outro artista brasileiro”, contou.

Daniela Mercury afina o ativismo no álbum ‘Baiana’, mas a música resulta sem a força do discurso,. Ao subir no palco, a surpresa: milhares de pessoas cantavam “Swing da Cor”, que mais de 30 anos depois ainda ecoa nos principais circuitos do carnaval de Salvador, considerado o maior do planeta.”Não, não me abandone, não me desespere, porque eu não posso ficar sem você 🎶’, diz o refrão icônico de Swing da Cor, composição de Luciano Gomes, baiano que também é autor do clássico “Faraó – Divindade do Egito”.

Outro momento simbólico do show foi durante a execução de “O Canto dessa Cidade”, outro sucesso do Axé na voz da cantora. “Eu vou andando a pé pela cidade bonita. O toque do afoxé e a força de onde vem, ninguém explica, ela é bonita”, cantou o público com a rainha do axé, momentos antes de chegarem ao refrão que virou símbolo da carreira da artista.”A cor dessa cidade sou eu. O canto dessa cidade é meu 🎶”, diz a letra composta por Tote Gira.

“O ‘Canto da Cidade’ é o canto de todos, não é o meu especificamente, mas serviu a mim como uma mulher nordestina para sair da Bahia, serviu a outras mulheres, serviu ao povo negro”, ressaltou a cantora. “Era realmente o florescer de um gênero, juntando canções que foram ficando conhecidas nas vozes de outros artistas também, mas que eu levei comigo”, lembrou Daniela.

G1 Bahia

Edição especial do Chá das 5 leva música e poesia à praça em Juazeiro

A Praça Imaculada Conceição (praça da Bandeira) foi palco nesta sexta-feira (6) de mais uma edição especial do Chá das 5. O evento realizado pela Prefeitura Municipal de Juazeiro, através da Secretaria de Cultura, Turismo e Esporte (Seculte), atraiu os juazeirenses com apresentações de música, dança, poesia e performances de artistas locais.

A prefeita Suzana marcou presença e reafirmou o compromissa da sua gestão em promover o resgate das tradições culturais no município. “Juazeiro é um verdadeiro celeiro cultural, uma cidade cheia de artistas que precisam de espaço para mostrar seu trabalho, e o Chá das 5 representa muito bem isso, por isso retomamos esse evento tão tradicional na década de 80 e para mim é uma felicidade e um indicativo que acertamos ao chegar aqui e ver esse público maravilhoso prestigiando o evento. Com certeza o Chá das 5 está reconquistando os veteranos e atraindo novas plateias.  Reafirmo que o evento já é parte de calendário cultural de Juazeiro” destacou a prefeita.

Artistas como a cantora Mirela Campos (ex The Voice Kids), o cantor Manassés, a multiartista Madona e Nega Tonha, fizeram a animação do público que aprovou o evento, como a estudante universitária Camila, de 19 anos, que compareceu a praça e falou de sua emoção. “Muito boa a iniciativa da prefeita em retomar o Chá das 5, ouvi falar do evento por meu tio e resolvi vir prestigiar, tomara que venham mais edições, Juazeiro precisa disso”, destacou.

O coordenador do evento, Edvaldo Franciolli, considerou positiva essa edição e falou da continuidade do evento “O chá das 5 é um resgate que a prefeita Suzana Ramos solicitou e nós de prontidão atendemos, assim como ele revelou grandes nomes na década de 80, com certeza vai acontecer com os novos talentos. Aqui o espaço é democrático”, pontuou.

O evento contou ainda com a participação do repentista Valdir Lemos,  do poeta professor Washington, do   cantor Tom Bahia, entre outras atrações.  A próxima edição do Chá das 5 está prevista para o mês de novembro com data a definir.

Maiara Santos /Ascom Seculte
Fotos: Ícaro Alexandre/Ascom

Morre, no Rio, a cantora Leny Andrade, aos 80 anos

Morreu nesta segunda-feira (24) a cantora Leny Andrade, aos 80 anos de idade. Ela estava internada no Hospital de Clínicas de Jacarepaguá, na zona oeste do Rio de Janeiro. A causa não foi divulgada. A morte foi confirmada pela assessoria do Retiro dos Artistas, onde a cantora residia desde 2019.

Ainda não há informações sobre velório e sepultamento da artista.

Leny Andrade iniciou sua carreira profissional em 1958, atuando como crooner da orquestra de Permínio Gonçalves. Nas décadas de 1980 e 1990, dividiu-se entre o Brasil e os Estados Unidos, onde gravou vários discos de samba-jazz, dentre os quais o clássico Luz Neon. Lançou também CDs em parceria com instrumentistas de renome, como César Camargo Mariano, Cristóvão Bastos e Romero Lubambo. Teve vários hits nas paradas brasileiras, e em 2007 dividiu um Grammy Latino com César Camargo Mariano para Melhor Álbum MPB ao Vivo.

Em 2018, comemorou 60 anos de carreira com apresentações pelo projeto Clube do Choro Convida, acompanhada pelo violonista Luiz Meira. Cantou as músicas que se tornaram marcantes em sua trajetória, como Estamos aí (Durval Ferreira, Maurício Einhorn), Rio (Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli), Céu e Mar (Johnny Alf), Influência do Jazz (Carlos Lyra), Contigo Aprendi (Armando Manzanero), além do pout-pourri de Tom Jobim, com Este seu Olhar, Triste, Vivo Sonhando e Você vai ver e Garota de Ipanema.

Em agosto de 2022, gravou, com o pianista Gilson Peranzzetta, a música Por Causa de Você (Tom Jobim e Dolores Duran), lançada como single pela Mills Records em janeiro de 2023 em comemoração aos seus 80 anos.

Agência Brasil

Juazeiro 145 anos: Em retomada emocionante, Chá das 5 reverencia a cultura e a diversidade de talentos da cidade

“Quero levar a vida/como se a vida fosse/um chá/de erva doce…”. Foi assim, com a força marcante de um pequeno trecho do que se tornou o hino do movimento cultural da década de 80 em Juazeiro – o ‘Chá das 5’ que a prefeitura  de Juazeiro prestou sua homenagem nesta sexta-feira (14), durante as comemorações dos 145 anos da cidade. Cantado por Mauriçola – um dos nomes que marcou a época da manifestação criada há 40 anos. O Chá das 5 homenageou os poetas Jurandy e Manuca Almeida, o locutor Zé Alberto how e o saudoso ativista cultural Naldinho.

Com uma diversidade de ritmos, a retomada do Chá das 5 foi idealizada pela gestão Suzana Ramos. “É emocionante, pois o Chá das 5 tem muito a ver com a minha juventude e de muitas pessoas que estiveram aqui hoje. Tenho certeza que esse é mais um resgate cultural que a nossa gestão está realizando e também de descoberta de muitos talentos que estão escondidos, pois Juazeiro é muito rica culturalmente”, afirmou a gestora, garantindo que vai se reunir com a equipe da Seculte para que o Chá das 5 seja realizado pelo menos uma vez por mês.

Entre uma apresentação e outra, o público tomando chá, como manda a tradição, prestigiou talentos como a ex-cantora da banda Desejo de Menina, Alba Suany; o sanfoneiro Mateus Torres, o cantor Dudu Almeida e também Elizângela Andrade. Se apresentaram ainda nomes icônicos da cultura juazeirense, como a eterna ‘Nega Tonha’, além de Bambam, Lilica, Madonna Cover e Liniker Pereira. Participou também, recitando poesia, o jornalista Carlos Laerte, a violonista Sara Pereira e o grupo de jazz “Jam no João”, dentre outros.

Emocionado, Mauriçola destacou um pouco da história do movimento artístico cultural que reunia diversos nomes da poesia, música, teatro, dança e performance na Praça da Catedral. “Naldinho queria vender as bugigangas na barraca dele, enquanto Manuca queria recitar suas poesias. Iam para a Praça da Catedral e começaram a levar uma grande quantidade de chá feito numa panela de barro e foi começando a chegar gente, Naldinho começou a vender chá e faziam propaganda com a música Erva-Doce, que eu compus e foi gravada em 1982 na CBS. Quando voltei à Juazeiro fui convidado a participar e foi muito importante. Muita gente começou a carreira lá”, destaca.

Festival de poema

Dez alunos de escolas da rede municipal de ensino também participaram da ação com poemas autorais. O tema ‘Juazeiro 145 anos: o amor que transborda em meu coração’ levou as crianças e adolescentes a escrever poemas que traduzem o amor pela cidade em uma ação promovida pela Secretaria de Educação e Juventude (Seduc).

Após serem julgados por uma comissão de jurados, os três melhores foram selecionados e o primeiro lugar ficou com a pequena Larissa Rayane Cardoso, aluna do 6º ano na Escola Municipal Helena Celestino Guimarães. “Agradeço a Deus pela oportunidade e fico muito feliz de ter ganhado. Eu pensei em todas as riquezas de Juazeiro, os pontos turísticos e consegui colocar a minha criatividade no poema”, explicou a garota.

Os vencedores serão premiados na manhã deste sábado (15) com kits estudantis, que incluem itens como, coleção de livros literários, fones de ouvido e garrafa squeeze. Prestigiaram o evento os secretários municipais Sérgio Fernandes (Seculte); Fernanda Barros (Comunicação); Acauã Santiago (Sedur); Wendell Batista (Administração) e Luciano Lustosa (Segesp).

 

Karem Moraes/Ascom PMJ

Fotos: Luan Medrado / PMJ

São João de Petrolina: Playlist com as melhores músicas estão disponíveis em plataformas online

No trânsito, na academia, em casa ou no celular. Os apaixonados pela festa junina já podem acessar as melhores músicas que estão tocando no São João de Petrolina 2023. É que a prefeitura criou espaços online no YouTube, Deezer e também no Spotify para que o público entre no clima através do repertório dos artistas locais e nacionais. São cerca de 150 músicas e mais de sete horas de música sem parar, com os maiores sucessos dos cantores que já estão se apresentando no Pátio Ana das Carrancas.

Para começar a seguir é fácil: o Deezer e Spotify são aplicativos compatíveis com os sistemas Android e IOS. Com os dispositivos já instalados no celular ou computador, o dono do aparelho deverá procurar na lupa de busca pelo usuário ‘saojoaodepetrolina’. Já no YouTube, é necessário que se busque pelo site youtube.com por ‘playlist São João de Petrolina 2023’.

Acesse:

Spotify: https://open.spotify.com/playlist/5gUvcw1jz4aVZ7IHZ7Nh4Q?si=M_6q9_zoQ-afnfflFADMVA&nd=1

Deezer: https://www.deezer.com/br/playlist/11442261084

YouTube: https://youtube.com/playlist?list=PLLPy-gR18KASOthtLfr2xz7B3F-zEm32u 

Luzete Nobre/Ascom Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo

Especial do Fervo Festival abre o segundo mês do projeto Vozes Ribeirinhas em Petrolina-PE

Uma noite explosiva de música e expressão artística, hoje (03) será realizado em Petrolina-PE uma edição especial do Festival Fervo. Os artistas OThierri e Killauea, duas vozes da comunidade LGBTQIP+ do Vale do São Francisco, unem-se para apresentar um repertório autoral a partir das 20h. O evento é realizado na Galeria Casarão e tem entrada gratuita.

O show “Sana-karma” é uma fusão das duas eras distintas das artistas, OThierri e Killauea. Combinando os trabalhos “INSANA”, de Killauea, e “KARMA”, de OThierri, ambos EPs lançados de forma independente em 2021, esses artistas ribeirinhos se unem para cantar, comunicar, questionar e aproximar diferentes existências.

O evento marca mais uma edição do Fervo Festival, um projeto independente que promove programação LGBTQIAP+ em Petrolina desde 2021. Integrado à programação do projeto Vozes Ribeirinhas, uma ocupação musical com shows autorais de artistas do Sertão do São Francisco, o festival busca criar um espaço inclusivo para a expressão artística e o fortalecimento das vozes locais.

O projeto é realizado pela Pipa Produções, em parceria com o Casarão Bar e Restaurante e o portal Culturama. Conta ainda com o incentivo do Governo de Pernambuco através do Funcultura da Música.

Fervo Festival 2023

Artistas: OThierri e Killauea

Data: Sábado, 03/06/2023

Horário: 20h

Local: Galeria Casarão

Endereço: Galeria Casarão, Rua Marechal Deodoro, 969, Centro, Petrolina-PE (na Petrolina Antiga, próximo aos sebos).

Entrada gratuita

 

Ascom

Projeto do Sesc estreia com música inédita de João Gilberto

O projeto musical Relicário, de resgate dos áudios de shows históricos realizados em unidades do Serviço Social do Comércio (Sesc) nas décadas de 1970, 1980 e 1990, estreia nesta quarta-feira (5), com gravação inédita de João Gilberto, de 1998, no Sesc Vila Mariana. O musical foi remasterizado e formatado como álbum digital. O álbum duplo João Gilberto ao Vivo no Sesc 1998 reúne 36 músicas e será disponibilizado com exclusividade e gratuitamente, a partir desta quarta-feira (5), na plataforma Sesc Digital. A capa do álbum é reprodução do grafite feito pelo artista visual Speto, em 2020, em homenagem a João Gilberto.

“A gente lança o single em todas as plataformas, já entra no Sesc Digital para ser ouvido na íntegra e, no dia 27, faz o lançamento em todas as outras plataformas e lança ele fisicamente também, em CD duplo”, informou à Agência Brasil o gerente do Centro de Produção Audiovisual do Serviço Social do Comércio (Sesc), Wagner Palazzi.

A novidade é que nessa gravação foi encontrada uma canção inédita, Rei sem Coroa, que João Gilberto cantava nos shows, mas nunca havia gravado, e que chega ao público agora, 25 anos depois da apresentação histórica na unidade do Sesc, em São Paulo. A faixa inédita também estará a partir de hoje nas principais plataformas de streaming (transmissão de conteúdos pela internet). A ideia da instituição, com o projeto Relicário, é tornar a riqueza desse acervo cada vez mais acessível ao público.

A canção Rei sem Coroa é uma parceria dos compositores Herivelto Martins e Waldemar Ressurreição, inspirada na história do rei Carlos II, da Romênia, que foi morar no Copacabana Palace Hotel, no Rio de Janeiro, após ser forçado a abdicar de seu trono durante a Segunda Guerra Mundial.

Segundo Wagner Palazzi, há alguns anos, o Centro de Produção Audiovisual do Sesc tinha a ideia de criar um acervo audiovisual para reunir todos os registros guardados na instituição, de forma catalogada e de modo que pudessem ser consultados.

“Uma coisa que foi feita foi ir atrás dos áudios espalhados que tinha nas unidades [do Sesc]. Durante algum tempo, os acervos eram individualizados e a gente começou a juntar isso em um lugar só.”

Seleção

Uma primeira seleção envolveu 300 shows realizados nas unidades regionais do Sesc. O trabalho verificou a qualidade dos áudios, uma vez que o material é muito antigo, reunindo desde fita de rolo, cassete, fita DAT (digital audio tape). “A gente digitalizou todo esse material e começou o trabalho de ouvir isso”. Foi quando as pessoas lembraram do show de João Gilberto no Sesc Vila Mariana, em 1998. Para surpresa dos envolvidos, a fita tinha uma “qualidade incrível”, destacou Palazzi.

A decisão, então, foi abrir o projeto Relicário com o álbum duplo de João Gilberto, considerado “um dos grandes nomes da música popular brasileira, como Pixinguinha, Tom Jobim e outros”, afirmou o gerente do Centro de Produção Audiovisual. “A gente achou que seria importante começar com esse tesouro.” A faixa instrumental Um Abraço no Bonfá, homenagem ao violonista Luiz Bonfá (1922-2001), é a única música de autoria de João Gilberto interpretada na apresentação no Sesc Vila Mariana.

O lançamento do álbum duplo do cantor celebra os 25 anos da apresentação no local. A unidade havia sido inaugurada em dezembro de 1997 e o “pai” da bossa-nova era um dos primeiros grandes nomes a pisar no palco daquele teatro. João Gilberto estava em turnê para celebrar os 40 anos da bossa-nova, com shows agendados em Salvador, Rio de Janeiro, Brasília, Recife e Maceió. São Paulo recebeu três dias de apresentações, sendo a última, em 5 de abril de 1998, a fonte para o material do projeto Relicário. Conhecido por seu perfeccionismo, na época João fez apenas quatro pedidos para a realização do show: um banco para piano, um tapete persa, uma mesa para violão e a acústica perfeita. As informações foram divulgadas pelo Sesc, por meio de sua assessoria de imprensa.

Memória

Para preservar também a memória da instituição, o projeto Relicário incluiu, além das canções, textos, vídeos, fotografias e material iconográfico com folhetos, cartazes e notícias veiculadas na imprensa, à época, que o público poderá acessar também de forma gratuita no site sescsp.org.br/relicario.

“É uma pesquisa que a gente está fazendo, porque eu acho importante contextualizar. Com esse lançamento, a gente espera estar contribuindo, de alguma maneira, para a preservação da memória da música brasileira. E isso faz parte, não só ouvir, mas tudo que está envolvido ali no meio. Poder entender o que foi falado na época, poder ver. Por isso, são encomendados textos para situar a pessoa que ouvir o show.

Atualmente, o Sesc realiza cerca de 5 mil shows por ano em suas 44 unidades regionais. “Tem muita coisa gravada, que o artista autorizou”. O que dá mais trabalho é correr atrás dos direitos autorais, informou Wagner Palazzi. No caso do álbum de João Gilberto, disse que os três filhos do cantor (Bebel Gilberto, João Marcelo e Luísa) foram muito parceiros. “A Bebel acabou fazendo a supervisão artística de tudo.”

Segundo Palazzi, mais quatro shows já estão “na ponta da agulha para serem lançados ainda este ano”. O primeiro será uma apresentação de Zelia Duncan, feita em 1997, no Sesc Pompeia, que teve participação do musicólogo Zuza Homem de Mello, com o projeto Ouvindo Estrelas, em que ele entrevistava pessoas no palco. “Era um show-entrevista, uma conversa descontraída”, conta o gerente. Essa apresentação será lançada somente no Sesc Digital, mas não comercialmente. Palazzi destacou que os outros três espetáculos serão grandes surpresas dos anos de 1970, 1980 e 1990.

Selo Sesc

Desde 2004, o Selo Sesc traz a público obras que revelam a diversidade e a amplitude da produção artística brasileira, tanto em obras contemporâneas quanto nas que repercutem a memória cultural, estabelecendo diálogos entre a inovação e o histórico. Entre as obras audiovisuais em DVD, destaca-se a abordagem de diferentes aspectos da música, da literatura, da dança e das artes visuais. Os títulos estão disponíveis nas principais plataformas de áudio, Sesc Digital e Lojas Sesc.

Músicas inscritas no Festival Edésio Santos passam por triagem da comissão julgadora

As 141 músicas inscritas até o último domingo (27) para a edição 2022 do Festival Edésio Santos da Canção estão passando pelo processo de triagem e na próxima sexta-feira (2), as canções selecionadas serão divulgadas. O Edésio Santos da Canção já é um marco histórico e cultural do município e é uma realização da Prefeitura de Juazeiro, através da Secretaria de Cultura, Turismo e Esportes (SECULTE).

“Agora, junto da comissão julgadora, nós estamos ouvindo as músicas, analisando e no dia 2 de dezembro divulgaremos as 24 canções escolhidas que irão disputar no Festival, que é sempre um momento de descobrir talentos, trocar experiências, e movimentar a cultura e o turismo de Juazeiro”, destaca o superintendente de Cultura e Turismo, Junior Mota.

Após a triagem e divulgação dos selecionados, os candidatos têm até o dia 4 para recursos; dia 5/12 haverá a divulgação dos selecionados pós-recursos. Na semana anterior ao evento, os concorrentes terão os ensaios com a banda base.

Atrações
No primeiro dia de festival, será a juazeirense Andrezza Santos que fará um grande show. A cantora venceu a edição de 2018 com a melhor canção, ‘Não Passarão’, além dos prêmios de ‘Melhor Intérprete’ e ‘Júri Popular’. Já na sexta-feira (16), será a vez de João Sereno e Maciel Melo, com o show ‘Amigos’, unindo Bahia e Pernambuco numa gostosa mistura de ritmos.

A grande final, que acontece no sábado (17), será coroada pelo belíssimo show de Oswaldo Montenegro. O cantor e compositor de canções como ‘A lista’, ‘Eu quero ser feliz agora’ e do poema ‘Metade’ marcará mais um espetáculo que entrará para a história do festival Edésio Santos da Canção com um dos grandes nomes da MPB.

Premiação
Entre as 12 canções escolhidas para a fase final, as três primeiras músicas colocadas, melhor intérprete, melhor canção local e o vencedor do Júri Popular receberão as seguintes premiações: 1º lugar – R$ 10,5 mil; 2º lugar – R$ 8,5 mil; 3º lugar – R$ 6,5 mil; Melhor Música Local – R$ 3,5 mil; Melhor Intérprete – R$ 3,5 mil, Prêmio do Júri Popular – R$ 2,5 mil.

 

Karem Moraes – Assessora de Imprensa da Secretaria de Cultura, Turismo e Esportes (SECULTE)

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