Anvisa autoriza retomada de estudos da vacina da Johnson & Johnson

A Associação Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou nesta terça-feira (03) a retomada dos estudos clínicos da vacina contra a covid19 elaborada pelo laboratório Janssen-Cilag, divisão farmacêutica da Johnson & Johnson.

A decisão garante segurança aos voluntários brasileiros que queiram participar dos testes que estavam suspensos desde 12 de outubro após um voluntário americano apresentar um evento adverso grave.

A Anvisa informou em nota que “concluiu que a relação benefício e risco se mantém favorável e que o estudo poderá ser retomado”. A autorização para a retomada dos estudos teve como base dados do evento adverso envolvendo o voluntário americano e informações do Comitê Independente de Segurança. A agência analisou ainda dados da autoridade regulatória norte-americana (Food and Drugs Administration – FDA).

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Fiocruz espera que vacinação contra covid-19 comece até março de 2021

A presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade, espera que comece até março do ano que vem a imunização contra a Covid-19 com a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca. A Fiocruz assinou um acordo, em agosto, para transferência de tecnologia e produção dessa vacina no Brasil. Segundo Nísia, a produção deve começar entre janeiro e fevereiro.

A nossa expectativa é que possamos encaminhar todo esse processo da vacina que precisa ter a validação da pesquisa. Entre os meses de janeiro e fevereiro estaremos iniciando a produção. Todo trabalho acompanhado pela agência Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] e, assim, temos toda a esperança que possamos, no primeiro trimestre de 2021, iniciar esse processo de imunização, como um dos instrumentos importantes para que nós possamos lidar com essa pandemia e todos os impactos na nossa sociedade”, disse Nísia.

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Covid-19: Anvisa autoriza importação de matéria-prima para vacina

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou hoje (28) a importação, em caráter excepcional, da vacina CoronaVac na forma de produto intermediário, ou seja, não envasado. O insumo é fabricado pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.

Por meio de nota, a agência informou que a solicitação de importação da matéria-prima para fabricação da vacina foi feita pelo próprio Butantan. A CoronaVac ainda não tem registro no Brasil. “Os estudos ainda estão em andamento e não existe previsão de data para a vacinação”, ressaltou a Anvisa.

Testes clínicos

A CoronaVac está na terceira fase de testes clínicos. Como a Anvisa já havia aprovado a ampliação do estudo para 13 mil voluntários, o governo paulista decidiu ampliar o número de centros de pesquisa. Na fase atual, metade dos participantes recebe a vacina e a outra metade, placebo.

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Oxford anuncia que vacina induziu ‘fortes respostas imunes’ em idosos

Vacina pode sair ainda no final deste ano.

A Universidade de Oxford e o laboratório AstraZeneca anunciaram, nessa segunda-feira (26), que a vacina que estão desenvolvendo contra a Covid-19 induziu “uma forte resposta imune” em idosos durante testes de fase 2 feitos no Reino Unido. Os resultados preliminares dos testes serão publicados “nas próximas semanas” em revista científica, segundo a Oxford.

A vacina de Oxford é uma das quatro que passam por testes de fase 3 no Brasil – a última etapa antes que possa ser liberada para uso geral. No Reino Unido, ela foi testada em pessoas com idades de 56 a 69 anos e em um segundo grupo, com idosos com 70 anos ou mais.

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Bolsonaro diz que “não vai correr” para liberar vacina

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nessa quinta-feira (22) que não há pressão da ala militar do governo para que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, vá para a reserva. O general da ativa foi alvo de críticas após anunciar a compra de 46 milhões de doses da vacina chinesa, contrariando o discurso de Bolsonaro, que depois mandou cancelar o protocolo.

Na live desta quinta, Bolsonaro justificou que a vacina ainda não foi reconhecida pelo Ministério da Saúde e nem certificada pela Anvisa.  “Queriam que comprasse 100 milhões de doses da vacina da China e a vacina não está pronta ainda“.

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Segundo OMS, Brasil não terá vacinação em massa em 2021

A vice-diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Mariângela Simão, disse, durante entrevista à CNN Brasil, que é possível “ter certeza” que o Brasil não vai ter uma vacinação em massa já em 2021 contra o novo coronavírus.

“Não vai ter vacina suficiente no ano que vem para vacinar toda a população, então o que a OMS está orientando é que haja uma priorização de vacinar profissionais de saúde e pessoas acima de 65 anos ou que tenham alguma doença associada”, disse.

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Covid-19: Brasil negocia com nove laboratórios sobre possíveis vacinas

00O Brasil mantém tratativas com nove laboratórios ou centros de pesquisa atuando em estudos e no desenvolvimento de vacinas contra a covid-19. Com os responsáveis pelas vacinas Oxford e Astrazeneca e do consórcio da OMS Covax Facility, já foram celebrados acordos para a aquisição de 140 milhões de doses no primeiro semestre de 2021, que serão disponibilizadas pelo Programa Nacional de Imunização.

O balanço foi apresentado hoje (8), em entrevista coletiva do Ministério da Saúde. As nove iniciativas de pesquisa são: Oxford/Astrazeneca (Reino Unido), Sinovac/Butantan (China), Pfizer (Estados Unidos e Alemanha), Sinopharm (China), Sputinik5 (Rússia), Covaxx e Novavax (Estados Unidos), Janssen (Bélgica) e Merck (Estados Unidos, França e Áustria).

No caso da vacina de Oxford, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), responsável por sua fabricação no Brasil a partir da transferência de tecnologia do laboratório Astrazeneca, deu entrada no processo de submissão contínua na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Este é o momento em que os proponentes de uma vacina começam a fornecer informações e abrem o processo de análise pela Anvisa.

De acordo com a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, há perspectiva de resultados dos estudos da Fase 3 em novembro ou dezembro. Esta é a etapa em que a substância é analisada em sua aplicação em humanos. Os testes estão a cargo da Universidade Federal de São Paulo (USP).

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Covid-19: Brasil negocia com nove laboratórios sobre possíveis vacinas

Vacina pode sair ainda no final deste ano.

O Brasil mantém tratativas com nove laboratórios ou centros de pesquisa atuando em estudos e no desenvolvimento de vacinas contra a covid-19. Com os responsáveis pelas vacinas Oxford e Astrazeneca e do consórcio da OMS Covax Facility, já foram celebrados acordos para a aquisição de 140 milhões de doses no primeiro semestre de 2021, que serão disponibilizadas pelo Programa Nacional de Imunização.

O balanço foi apresentado ontem (8), em entrevista coletiva do Ministério da Saúde. As nove iniciativas de pesquisa são: Oxford/Astrazeneca (Reino Unido), Sinovac/Butantan (China), Pfizer (Estados Unidos e Alemanha), Sinopharm (China), Sputinik5 (Rússia), Covaxx e Novavax (Estados Unidos), Janssen (Bélgica) e Merck (Estados Unidos, França e Áustria).

No caso da vacina de Oxford, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), responsável por sua fabricação no Brasil a partir da transferência de tecnologia do laboratório Astrazeneca, deu entrada no processo de submissão contínua na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Este é o momento em que os proponentes de uma vacina começam a fornecer informações e abrem o processo de análise pela Anvisa.

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Vacinação contra Covid-19 pode começar em dezembro no Brasil

Caso os testes da vacina tenham sucesso, o Ministério da Saúde prevê iniciar a vacinação já em dezembro.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou nesta quinta-feira, 1º, que deu início ao processo de revisão de dados para registro da vacina contra a covid-19 feita pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca.

O processo é realizado por submissão contínua, ou seja, as informações são avaliadas conforme se tornam disponíveis, não apenas no momento de um pedido formal.

De acordo com o órgão regulador, a área técnica começou a avaliar os dados referentes aos estudos não clínicos, que são testes feitos em animais para verificar os efeitos gerais do produto. Dessa forma, ainda não é possível chegar a conclusões sobre segurança, qualidade e eficácia da candidata.

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Brasil adere a aliança para aceleração da vacina contra a covid-19

O governo federal anunciou nesta quinta-feira (24) a adesão ao Instrumento de Acesso Global de Vacinas Covid-19 (Covax Facility), ação administrada pela Aliança Gavi e a liberação de cerca de R$ 2,5 bilhões para viabilizar o ingresso do Brasil nesta iniciativa. A adesão foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União.

Segundo o governo, os países são convidados a participar do grupo e poderão se beneficiar, ao ter garantido o acesso ao fornecimento das vacinas disponibilizadas por meio da Covax Facility. Dessa forma, espera-se que o Brasil possa comprar imunizantes para garantir a proteção de 10% da população até o final de 2021, o que permite atender populações consideradas prioritárias.

A adesão permitirá o acesso ao portfólio de nove vacinas em desenvolvimento, além de outras em análise. Com a diversificação de possíveis fornecedores, aumentam as chances de acesso da população brasileira à vacina no menor tempo possível. Caberá à Covax Facility negociar com os fabricantes o acesso às doses das vacinas em volumes especificados, os cronogramas de entrega e os preços.

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Funcionários do Hospital Dom Malan Petrolina são vacinados contra o Sarampo

A imunização está acontecendo em etapas e deve prosseguir até conseguir vacinar todos que estejam dentro da faixa etária. A ação faz parte da quarta etapa de vacinação do Governo Federal, que abrange adultos entre 20 e 49 anos. Todos aqueles que correspondem ao perfil são orientados a tomar a dose extra da vacina. A população também deve procurar os postos de saúde para garantir a imunização. A campanha vai até o dia 31 de outubro em todo o país.
O sarampo é uma doença infecciosa grave causada pelo vírus Measles morbillivirus, que está em plena circulação no Brasil, assim como a Covid-19. A diferença é que existe uma vacina para prevenção, chamada tríplice viral, aplicada em todas as unidades básicas de saúde (UBSs).
“Independente de quantas doses já tenha tomado, é importante tomar outra, desde que não tenha sido nos últimos 30 dias. O objetivo é eliminar a circulação do sarampo no Brasil, que está em surto ativo”, esclarece a enfermeira do trabalho, Emanuelle Malvim.
O sarampo é uma doença grave e de alta transmissibilidade. Uma pessoa infectada pode transmitir para até outras 18 pessoas. A disseminação do vírus ocorre por via aérea ao tossir, espirrar, falar ou respirar. Neste caso, não é necessário o contato direto porque o vírus pode se disseminar pelo ar a metros de distância da pessoa infectada.
A principal medida de prevenção e controle do sarampo é a vacinação, disponível durante todo o ano na rotina de vacinação dos serviços de saúde do país. Para viabilizar a estratégia de vacinação, foram enviadas 4,3 milhões de doses da vacina aos estados brasileiros.

Governo Federal confirma intenção de aderir a programa Covax

(Foto: CHAIDEER MAHYUDDIN / AFP)

O Governo Federal confirmou a intenção de aderir à Covax Facility, iniciativa co-liderada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O objetivo do grupo é impulsionar o desenvolvimento das vacinas para combate ao novo coronavírus.

A decisão de o Brasil se juntar ao grupo foi anunciada através de nota divulgada pela Secretaria Especial de Comunicação Social. No texto, o Governo afirma que a aquisição de uma vacina segura e eficaz é prioridade do governo federal.

Mais de 170 países aderiram à Covax, segundo a própria OMS. O plano é garantir a compra e a distribuição de doses do imunizante contra a covid-19 de maneira justa e por todo o mundo. O primeiro caso do novo coronavírus no Brasil foi registrado no mês de março.

Anvisa autoriza retomada de testes da vacina de Oxford

(Foto: CHAIDEER MAHYUDDIN / AFP)

Após o laboratório britânico AstraZeneca anunciar que retomará os testes da vacina da Universidade de Oxford, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a volta dos estudos clínicos no Brasil. Isso acontecerá a partir de amanhã (14).

De acordo com a Anvisa, foram analisados informações recebidas por órgãos britânicos, como a agência reguladora britânica (MHRA) e o Comitê Independente de Segurança do estudo clínico, para validar a decisão.A AstraZeneca paralisou os testes após uma candidata ter sofrido reações adversas.

Mas após revisões das informações repassadas pelo laboratório, a Anvisa avaliou que o risco é favorável à retomada do teste que está na Fase 3. A Universidade de Oxford, na Inglaterra relatou que aproximadamente 18 mil pessoas em diferentes países receberam as vacinas do estudo.

Não foram divulgadas informações sobre o participante que apresentou reações adversas, mas a instituição destacou que está comprometida com a segurança dos voluntários e com “os mais altos padrões de conduta”. No Brasil, cerca de 5 mil voluntários já receberam a vacina. (Com informações da CNN Brasil).

Governo russo confirma acordo para fornecer 50 milhões de doses de vacina à Bahia

(Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

O governo da Rússia anunciou nesta quinta-feira (10) que fechou um acordo com o governo da Bahia para fornecer ao estado 50 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 produzida pelo país. A informação foi confirmada ao Bahia Notícias pelo secretário estadual de Saúde, Fábio Vilas-Boas.

Segundo o comunicado do governo russo, o acordo prevê que a Bahia será responsável por fornecer a Sputnik V, como foi batizado o imunizante, para todo o país. Na quarta (9), Vilas-Boas já havia adiantado que a Bahiafarma ficaria responsável pela comercialização da vacina a nível nacional.

A ideia é de que 500 pessoas sejam testadas inicialmente no estado. A expectativa do governo baiano é poder iniciar os estudos clínicos já no próximo mês. Caso os resultados sejam satisfatórios, a Bahia avançará para a próxima fase do acordo, que é o recebimento das 50 milhões de doses.

A previsão é de que as remessas da Sputnik V para a Bahia comecem em novembro, após autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e demais órgãos responsáveis para uso da substância.

A Rússia foi o primeiro país a registrar uma vacina anticoronavírus no mundo e liberá-la para aplicação na população.

Recentemente, um estudo da revista britânica The Lancet mostrou que a Sputnik V criou resposta imunológica satisfatória e desenvolveu poucas reações adversas nas pessoas testadas.

Estudo com a vacina de Oxford é pausado após registro de reação adversa grave

A pausa pode impactar o cronograma de conclusão do estudo.

O estudo da vacina da Universidade Oxford, no qual o Brasil participa através de parceria com a Fiocruz, foi pausado, segundo informações que a Stat, veículo internacional especializado em saúde e tecnologia, recebeu da própria AstraZeneca. De acordo com o comunicado da farmacêutica, os testes da imunização foram paralisados para verificação de dados sobre segurança da vacina.

A Stat afirma, em sua publicação, a ocorrência de uma reação adversa grave envolvendo um paciente participante do estudo no Reino Unido. Não há detalhes, porém, sobre a referida reação e nem quando ela teria ocorrido.

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