Sertão: criadores de caprinos e ovinos devem declarar vacinação contra a febre aftosa até 31 deste mês

(Foto: ASCOM)

Termina no dia 31 de agosto o prazo para que criadores de caprinos e ovinos de todo o Sertão pernambucano declarem a vacinação do rebanho contra a febre aftosa. A Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro) prorrogou o prazo devido à pandemia da Covid-19.

Em observância às orientações de distanciamento social, este ano a declaração pode ser feita pelo Siapec3 no site da Adagro. Ao acessar o sistema, é preciso fazer um pré-cadastro para ser liberado automaticamente. O criador receberá uma senha e poderá declarar a imunização.

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Pernambuco não aposta em vacina russa e espera sinalização do governo federal

No mesmo dia em que o presidente russo, Vladimir Putin, divulgou a primeira vacina registrada no mundo, o governo do Paraná confirmou que assinará convênio com o país para produzir a imunização chamada Sputinik V. Pernambuco, porém, não seguirá os mesmos passos. De acordo com o secretário de Saúde, André Longo, o estado ainda espera sinalização do governo federal.
“Saudamos a iniciativa da realização russa, mas é preciso ter muita prudência em relação a essa vacina, para não criarmos falsas expectativas. Há necessidade de avaliação pela comunidade internacional dos ensaios clínicos que foram desenvolvidos para a validação dessa vacina. Em princípio, a gente precisa aguardar mais detalhes sobre esse anúncio da vacina russa e aguardar as próximas manifestações”, disse o secretário durante coletiva realizada nesta terça-feira. “A gente não pode, em nenhum momento, deixar de dizer que obrigação e coordenação desse processo de imunização é do governo federal. É de responsabilidade dele e da Anvisa a possível importação de um insumo como a vacina”.
O secretário municipal da Saúde, Jailson Correia, aproveitou o momento para pontuar algumas oservações sobre a vacina. “Do ponto de vista dos estudos clínicos, ainda há, no cenário internacional, muitas dúvidas em relação a efetividade das vacinas e sobre sua segurança. É impotante que essas questões sejam respondidas”, comentou. “Essas vacinas, lembrando, não são usadas em situações limites, entre vida e morte. Elas são usadas para proteger, para a prevenção. São usadas em pessoas saudáveis para a prevenção enventual de uma doença, como no caso a Covid. Então, para isso o seu perfil de segurança precisa estar muito bem estabelecido.”

Ainda de acordo com Jailson, mesmo que a vacina tenha sua eficácia comprovada, a distribuição dessa imunização não acontecerá de forma rápida. “Outras iniciativas globais que buscam agentes imunizantes para as vacinas apontam para um cenário um pouqinho mais pra frente”, diz. “Não é possível, a essa altura do campeonato, gerar uma expectativa de que muito em breve 7 bilhões de habitantes serão vacinados e tudo será resolvido, então não é assim. É preciso entender que há um período necessário de observação da experiência russa. Quando a vacina estiver disponível, podem ter certeza que os município cumprirá o seu papel, que é mobilizar todas as suas equipes para organizar estratégias de vacinação.”

Mais sobre a Sputinik V
Embora tenha sido o primeiro método registrado, a vacina russa ainda não é uma convergência da comunidade internacional e sua eficácia é posta em xeque por não apresentar a terceira fase de testes recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informa, também, que não houve qualquer pedido de análise desta vacina pelo órgão regulador.
“Até o momento o laboratório russo responsável pelo desenvolvimento da vacina não apresentou nenhum pedido de autorização de protocolo de pesquisa ou de registro da vacina para a Anvisa. Também não há solicitação de qualquer entidade ou parceiro da referida vacina. A análise da Anvisa começa a partir da solicitação do laboratório farmacêutico”, disse por meio de nota. “Desta forma, não é possível para a Agência fazer qualquer avaliação ou pronunciamento em relação a segurança e eficácia deste produto antes que tenha acesso a dados oficiais apresentados pelo laboratório. Também não é possível fazer qualquer afirmação sobre expectativa de aprovação e de tempo antes que haja uma solicitação formal à Anvisa desta vacina específica”.
Ainda nesta quinta-feira (12) o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), e o embaixador da Rússia, Sergey Akopov, devem firmar o convênio que estava sendo estudado desde julho.  Porém, os trabalhos só terão início com a liberação de testes pela Anvisa. Caso a resposta seja sim, as pesquisas e distribuições das vacinas estarão a cargo do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), que prevê distribuição apenas no segundo semestre de 2021.

Rússia anuncia primeira vacina contra a covid-19

Muitos cientistas, no entanto, na Rússia e em outros países, questionaram a decisão de registrar a vacina.

O presidente Vladimir Putin anunciou nesta terça-feira (11) que a Rússia registrou a primeira vacina do mundo contra o novo coronavírus. Ele garantiu que sua filha já tomou a vacina e que ela estará disponível a partir de janeiro. A decisão é questionada e a Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu o cumprimento dos protocolos e dos regulamentos.

O Ministério da Saúde russo deu a aprovação regulatória para o produto, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya de Moscou, após menos de dois meses de iniciados os testes em humanos.

“Esta manhã foi registrada, pela primeira vez no mundo, uma vacina contra o novo coronavírus”, disse Putin durante reunião com membros do governo.

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Anvisa autoriza aplicação da segunda dose da vacina de Oxford contra o coronavírus em voluntários

Nesta segunda-feira (10) a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a segunda fase da vacina contra o novo coronavírus que está sendo desenvolvida pela Universidade de Oxford, na Inglaterra. Com isso, os voluntários brasileiros que já receberam a primeira dose poderão tomar a segunda respeitando um intervalo entre 4 e 6 semanas. A autorização foi publicada no Diário Oficial da União.

Segundo a Anvisa, a expectativa é que, com a aplicação da segunda dose, novas informações sejam acrescentadas nos estudos.

Além disso, a idade máxima dos voluntários foi ampliada de 55 para 69. A idade mínima continua sendo de 18 anos. De acordo com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que atua com a Universidade de Oxford na realização dos estudos da vacina contra a covid-19 no Brasil, a ampliação é um “degrau a mais no avanço da vacina”.

Fase 3

Atualmente, os testes da vacina ChAdOx1 nCoV-19, que está sendo desenvolvida pela Universidade de Oxford, estão na fase 3, que é a última antes da obtenção do registro sanitário necessário para que haja a distribuição da vacina. Nessa fase, o objetivo é testar a eficácia do imunizante.

A vacina não provocou efeitos colaterais graves e desenvolveu respostas imunes a anticorpos e células T, de acordo com o estudo publicado na revista médica The Lancet. Os resultados referem-se às fases 1 e 2 de testes. A terceira etapa está sendo testada em 50 mil pessoas, incluindo 5 mil brasileiros.

“Esperamos que isso signifique que o sistema imunológico se lembre do vírus, para que nossa vacina proteja as pessoas por um período prolongado”, disse o principal autor do estudo, Andrew Pollard, da Universidade de Oxford. “No entanto, precisamos de mais pesquisas antes de confirmarmos que a vacina protege efetivamente contra a infecção por SARS-CoV-2 e por quanto tempo dura a proteção”, explicou.

No último dia 20 de julho, a instituição informou que a vacina é segura e produz resposta imune em ensaios clínicos iniciais em voluntários saudáveis.

Bolsonaro assina MP e libera quase R$ 2 bi para vacina contra coronavírus

Vacina deve ficar disponível ainda neste ano.

O presidente Jair Bolsonaro assinou nessa quinta-feira (6), no Palácio do Planalto, uma medida provisória destinando crédito extraordinário de R$ 1,99 bilhão para viabilizar a fabricação de vacina contra o novo coronavírus (covid-19) no país.

A vacina contra a covid-19 foi desenvolvida pela Universidade de Oxford (Inglaterra) e está sendo testada no Brasil por meio de uma parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

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Bolsonaro assina nesta quinta MP que libera quase R$ 2 bilhões para vacina

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) assinará nesta quinta-feira (06) uma MP (medida provisória) que prevê a liberação de quase R$ 2 bilhões para investimento na produção da vacina contra o novo coronavírus. Marcado para as 18h, o evento para a assinatura da medida já consta na agenda presidencial. Esse valor será destinado à (Fiocruz) Fundação Oswaldo Cruz, que fechou acordo com a farmacêutica AstraZeneca para compra de lotes e transferência de tecnologia da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido.

Mais cedo, o Secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, já havia adiantado que a estimativa de entrega da vacina de Oxford seria em dezembro deste ano. Ele citou um contrato para que o Brasil adquirisse parte da tecnologia e pudesse produzir a imunização em solo nacional, criando independência em relação a outros países. Medeiros também não descartou o interesse do ministério em adquirir outras vacinas que estão sendo testadas no combate à covid-19. “O Ministério da Saúde terá interesse em adquirir a primeira vacina que ficar disponível para a população, desde que essa vacina tenha a eficácia comprovada”, disse ele durante coletiva.

Eduardo Macário, Diretor do Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis, pontuou que a distribuição seria similar à que ocorre no caso da campanha de vacinação para a gripe. “Estamos nos preparando da melhor forma possível”, afirmou, acrescentando ser necessário entender o público-alvo mais adequado e se a imunidade é permanente.

Mais cinco centros no Brasil iniciam testes com vacina chinesa

(Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

Mais cinco centros de pesquisa do país vão dar início ainda esta semana a testes com a vacina chinesa CoronaVac, da farmacêutica Sinovac, desenvolvida em parceria com o Instituto Butantan.

Hoje (5), as vacinas começaram a ser aplicadas em profissionais da saúde na Universidade de Brasília (UnB) e, amanhã (6), no Hospital das Clínicas na Unicamp, em Campinas (SP). Na sexta-feira (7), os testes serão no Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Paraná, em Curitiba; e na Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (SP). No sábado (8), será vez do Hospital São Lucas, da PUC do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre.

Até o momento, já há cinco centros de pesquisa em operação para os testes. O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP) foi o primeiro a aplicar a CoronaVac, no dia 21 de julho.

Na quinta-feira (30) e na sexta-feira (31), os testes começaram no Instituto de Infectologia Emílio Ribas; na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP); na Universidade Municipal de São Caetano do Sul; e no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Fármacos da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).

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Russia anuncia vacinação em massa contra Covid-19 para outubro

(Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

O ministro da Saúde russo, Mikhail Murashko, anunciou neste sábado (1º) que a Russia deve iniciar vacinação em massa contra o novo coronavírus em outubro.

Murashko anunciou na última semana que profissionais da saúde serão vacinados ainda em agosto, antes dos resultados do ensaio clínico da vacina, segundo informações do Moscow Times.

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Vacina contra novo coronavírus começa a ser testada na Bahia

A Bahia será um dos três centros escolhidos na América Latina para o desenvolvimento de uma vacina inovadora contra o novo coronavírus.

O projeto será conduzido pelo médico e pesquisador Edson Moreira, no Hospital Santo Antônio das Obras Sociais de Irmã Dulce e contará com o apoio do Governo do Estado, mediante um convênio de cooperação técnica com a Sesab, no valor de R$ 500 mil reais.

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“Podemos ter mais de 1 milhão de doses de vacina”, diz pesquisador

(Foto: CDC/Unsplash)

Estimativas iniciais de produção de um milhão de doses da vacina experimental contra covid-19, da Universidade de Oxford, até setembro podem estar subestimadas dependendo de como os testes em estágio avançado serão concluídos, disse hoje, em Londres, um pesquisador.

“Poderá haver um milhão de doses fabricadas até setembro, isso agora parece uma notável subestimativa, dada a escala do que está acontecendo”, afirmou Adrian Hill, da Universidade de Oxford, se referindo à capacidade de produção da AstraZeneca, parceira da universidade no desenvolvimento da vacina.

“Certamente haverá um milhão de doses em torno de setembro”, acrescentou. Ele disse, ainda, que é possível as vacinas estarem disponíveis até o fim do ano.

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Vacinação contra o sarampo é prorrogada até 31 de agosto em Juazeiro

(Foto: Ascom/PMJ)

Informações da Secretaria da Saúde de Juazeiro dão conta que o Ministério da Saúde prorrogou até 31 de agosto a vacinação contra o sarampo no público adulto de 20 a 49 anos em todo o país. A medida, de acordo com o órgão federal, é devido à baixa procura da população brasileira para imunização contra o sarampo. Em Juazeiro, a vacina está acontecendo em todos os postos de saúde da sede das 8h30 às 11h30 e das 14h30 às 16h30 e no interior no período da manhã.

De acordo com dados do Ministério da Saúde até o momento 4,6% do público-alvo em todo o país foi vacinado. A meta de imunização com a faixa etária preconizada nesta prorrogação em Juazeiro é de mais de 95 mil pessoas, com isso, a Secretaria de Saúde convida este público a buscar um dos 56 postos de saúde do município para imunização.

De acordo com a superintendente de Vigilância em Saúde, Tatiane Malta, a imunização é a melhor maneira de se prevenir contra o sarampo. “Convidamos a população de Juazeiro que está dentro do público-alvo para buscar uma das unidades de saúde e se vacinar contra o sarampo. Reforçamos que o sarampo é uma doença grave e de grande transmissão, mas que tem como se prevenir através da vacinação”, explicou.

Tatiane ainda reforça informando que “a transmissão do vírus se dissemina pela tosse, espirro, fala e até no respirar. O sarampo não precisa de contato direto, o vírus se dissemina pelo ar a metros de distância da pessoa infectada. Uma pessoa com sarampo chega a infectar até 18 pessoas. Com isso, solicitamos às pessoas que procurem se imunizar. Basta procurar o posto de saúde mais próximo de sua residência munida de documento oficial com foto e a carteira de vacinação, se não tiver este último, a unidade fará um novo cartão de vacina”, concluiu.

Boa notícia: vacina de Oxford para Covid-19 é segura e induz resposta imune

O efeito deve ser reforçado após uma segunda dose da vacina, segundo os cientistas. (Foto: CDC/Unsplash)

Cientistas da Universidade de Oxford, no Reino Unido, anunciaram nesta segunda-feira (20) que, de acordo com resultados preliminares, a vacina da universidade para a Covid-19 é segura e induziu resposta imune no corpo dos voluntários. Os resultados, que já eram esperados pelos pesquisadores, se referem às duas primeiras fases de testes da imunização. A terceira fase está ocorrendo no Brasil, entre outros países.

Entenda a novidade anunciada

A vacina de Oxford é a mais adiantada, das que estão em pesquisa. Ela está sendo testada também no Brasil e testes iniciais agora apontam que ela é segura e induz o corpo a reagir contra a Covid-19; o resultado é o esperado.

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Bahia registra 2.964 casos e 54 mortes por coronavírus em 24h

(Foto: ASCOM/SESAB)

A Bahia registrou, somente nas últimas 24h, 2.964 casos do novo coronavírus. Ainda de acordo com o boletim emitido nesta quarta-feira (15) pela Secretaria da Saúde (Sesab), o estado registrou mais 54 óbitos pela Covid-19.

Com a atualização, a Bahia chegou à marca de 112.993 casos confirmados e 2.638 óbitos pelo vírus.

Ao todo, 399 municípios baianos já registraram pelo menos um caso da Covid-19, com maior proporção de infectados em Salvador (40,64%).

Covid-19: possível vacina é autorizada para novo teste no Brasil

(Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

A fase três de testes clínicos para a vacina contra o novo coronavírus Coronavac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em pareria com o Instituto Butantan, foi aprovada pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep). A informação foi anunciada nesta quinta-feira (9) pelo governador de São Paulo (PSDB-SP) João Doria no Twitter.

A previsão é que a Coronavac comece a ser testada em brasileiros nas próximas semanas. Em entrevista coletiva, o governador revelou que o processo de testagem pode iniciar no dia 20 de julho em São Paulo, Brasília, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná. A fase vai custar R$ 38 milhões o governo paulista.

A possível vacina vai ser testada em 9 mil voluntários brasileiros em um estudo liderado pelo Instituto Butantan. Os participantes serão apenas profissionais de saúde. As inscrições para o voluntariado poderão ser feitas a partir do dia 13 de julho, por meio de um aplicativo, ainda não lançado.

Testes de vacina chinesa contra coronavírus começa dia 20 no Brasil

(Foto: CDC/Unsplash)

O governo de São Paulo anunciou nesta segunda-feira (6) que o recrutamento de voluntários para a terceira fase de testes da vacina contra o novo coronavírus desenvolvida pela farmacêutica chinesa de biotecnologia Sinovac começa na próxima segunda-feira (13).

Na sexta (3), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou a nova etapa do projeto realizado pelo laboratório chinês em parceria com o Instituto Butantan. Em todo o Brasil, serão escolhidos 9 mil voluntários distribuídos em São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná e Distrito Federal. Segundo o governador João Doria (PSDB), após o recrutamento, a vacina deve começar a ser aplicada nos voluntários no dia 20 de julho.

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