Datafolha: 48% do eleitorado de Bolsonaro tem certeza no voto, Haddad apenas 33%

O Datafolha divulgou o resultado de uma pesquisa na qual perguntou aos eleitores em quem eles votariam no segundo turno das eleições 2018. E os apoiadores de Jair Bolsonaro (PSL) são os mais decididos no voto. O levantamento foi realizado nos dias 17 e 18 de outubro e publicado ontem (19).

O instituto perguntou: “E entre esses candidatos a presidente, gostaria que você me dissesse se votaria com certeza, talvez votasse ou não votaria de jeito nenhum em”. 48% responderam que votariam com certeza em Bolsonaro, 10% talvez não e apenas 1% não souberam responder.

Para Haddad a resposta foi:  33% votaria com certeza, 12% talvez votasse e 54% não votaria de maneira alguma no candidato petita. 56% dos eleitores masculinos têm certeza do volto no deputado federal e 34% rejeitam o nome de Bolsonaro.

Entre as mulheres, Haddad tem 36% dos votos e Bolsonaro chega a 41%. O deputado federal fica em desvantagem no Nordeste, onde apenas 31% votariam nele, enquanto Haddad tem 49%.

Final de semana será marcado por atos de apoiadores de Bolsonaro e Haddad

Manifestações públicas marcam o final de semana que antecede o segundo turno das eleições. Apoiadores de Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL) estão organizando atos em favor dos seus candidatos em todo o país. No Vale do São Francisco, o ato em favor da democracia acontece na tarde de hoje (20).

A concentração será em Petrolina, a partir das 14h30 e em seguida os manifestantes seguirão para Juazeiro, onde acontecerá o grande ato. Ainda hoje, apoiadores de Bolsonaro irem às ruas. A partir das 16h o público chegará ao Parque Lagoa de Calu e seguirão pelas ruas das cidades.

Nas duas manifestações são esperadas a participação de políticos conhecidos a nível nacional: a candidata a vice na chapa de Haddad, Manuela D’Ávila (PC do B) que já esteve na cidade e em Juazeiro, membros do Movimento Brasil Livre (MBL), como o deputado federal Kim Kataguiri.

TSE abre investigação sobre disparos de mensagens pelo WhatsApp

(Foto: Pixabay/Fonte padrão)

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Jorge Mussi abriu na noite de sexta-feira (19) uma ação para investigar o esquema de disparos de notícias falsas no WhatsApp que favorecem o candidato à presidência da República Jair Bolsonaro (PSL).

Mussi acatou o pedido feito pela campanha de Fernando Haddad (PT), adversário de Bolsonaro no segundo turno das eleições. No entanto, o ministro não aceitou a solicitação dos petistas para quebrar o sigilo bancário, telefônico e realizar prisões dos envolvidos.

A suposta divulgação de matérias falsas contra Haddad foi revelada pelo jornal Folha de São Paulo nessa quinta-feira (18), onde a investigação aponta a participação de empresas bancadas por empresários ligados a Bolsonaro para a divulgação dos boatos. Em sua decisão Mussi concedeu prazo para que a campanha de Bolsonaro possa apresentar defesa prévia.

Empresas bancam disparos de mensagens contra PT e a favor de Bolsonaro

(Foto: Pixabay/Fonte padrão)

Uma reportagem do jornal Folha de São Paulo publicada na manhã dessa quinta-feira (18) afirma que empresas estão financiando a propagação de mensagens contra o Partido dos Trabalhadores (PT) e a favor de Jair Bolsonaro (PSL) no WhatsApp.

Os contratos, segundo a Folha chegam a R$ 12 milhões e uma das principais compradoras dos disparos é a Havan, cujo dono é apoiador de Bolsonaro. A prática é considerara ilegal, pois se trata de doação de campanha por empresas, vedado pela legislação eleitoral.

Ainda segundo o jornal, a medida pode ser considerada como verba não declarada, configurando outro crime. Dono da Havan, Luciano Hang afirmou à Folha não saber “o que é isso” e que “não temos essa necessidade”.

A ação

Segundo a Folha, o disparo em massa contratado pelas empresas é feito usando o banco de dados de usuários do próprio candidato ou bases vendidas por agências digitais (algo considerado crime). Entre as agências prestando esse tipo de serviços estão a Quickmobile, a Yacows, Croc Services e SMS Market.

Os preços variam de R$ 0,08 a R$ 0,12 por disparo de mensagem para a base própria do candidato e de R$ 0,30 a R$ 0,40 quando a base é fornecida pela agência.

“Nós estamos com uma mão na faixa”, afirma Bolsonaro

Líder na intenção de votos e com uma ampla vantagem em relação a Fernando Haddad (PT), Jair Bolsonaro (PSL) está confiante de que será eleito presidente da República. Em visita à Polícia Federal no Rio de Janeiro, o deputado federal afirmou que “está com uma mão na faixa”.

“Nós estamos com uma mão na faixa, é verdade. Pode até não chegar lá, mas estamos com uma mão na faixa. [Haddad] não vai tirar 18 milhões de votos de agora até daqui a dois domingos. Não vai tirar isso”, afirmou o candidato à Presidência da República.

Bolsonaro disse ainda que, mesmo sendo liberado pelos médicos para participar de debates, pode ser que não compareça por “estratégia”. Ele também rebateu as críticas por estar “fazendo papel de vítima” sobre sua saúde.

“Eu levei uma facada, não foi… Não era rinite, igual o Haddad teve e ficou sete dias sem ir (à prefeitura) de São Paulo. Perdi dois litros de sangue, cortou o intestino grosso, fezes se espalharam por todo meu organismo. Fui submetido a uma segunda cirurgia no dia 12, que começou às 9h da noite e terminou às 5h da manhã. Não foi uma brincadeira. Eu perdi 15 quilos, foi um atentado”, destacou.

Em pesquisa da BTG, Bolsonaro aparece com 59% das intenções de voto

Haddad e Bolsonaro vão ao segundo turno das eleições. (Foto: Reprodução)

O Instituto FSB Pesquisa/BTG aponta que Jair Bolsonaro (PSL) tem 59% das intenções de voto no segundo turno das eleições. Ele aumentou sua vantagem para 18 pontos, em relação a Fernando Haddad (PT), que tem 41%.

Levando-se em consideração apenas votos válidos, Bolsonaro soma 51% e Haddad 35%. Brancos e nulos chegam a 4%, os que não votam em nenhum dos dois, 6% e 10% não sabem em quem votar.

A pesquisa apontou ainda que 94% dos eleitores de Bolsonaro têm certeza do voto e não o trocarão até o dia da eleição. 89% de quem vota em Haddad também não deve escolher outra opção.

Quando questionada a rejeição, 53% falaram que não votariam no petista, enquanto 38% não votariam em Bolsonaro.

“Hoje morre isso no Carnaval e não se fala nada” afirma Bolsonaro sobre mortes durante a Ditadura Militar

(Fernando Frazão/Agência Brasil)

Candidato à presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL) comparou as mortes durante a Ditadura Militar com as ocorridas durante os festejos do carnaval. A declaração do político que é líder na intenção de votos veio durante uma entrevista à rádio CBN.

“Desapareceram 400. Morreram pessoas em que circunstâncias? Hoje morre isso no Carnaval e não se fala nada”, comentou o deputado federal. Ele voltou a defender o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, acusado de vários assassinatos durante o regime.

“[Ele] não teve nenhuma condenação transitada e julgada. Você não pode acusá-lo disso. Agora, o outro lado que cometeu barbaridades vocês nunca condenam“, afirmou Bolsonaro.

Bolsonaro aparece 16 pontos percentuais a frente de Fernando Haddad (PT) na disputa do segundo turno. Nessa sexta-feira (12) começa a propaganda eleitoral gratuita no rádio e TV, que terminará dois dias antes do pleito do dia 28 de outubro.

Nordeste é a única região na qual Haddad vence Bolsonaro

(Foto: Internet)

A pesquisa do Datafolha divulgada na quarta-feira (10) revelou que, apesar de estar em segundo lugar nas intenções de voto para a Presidência da República, Fernando Haddad (PT) lidera no Nordeste. Ele tem 52% dos votos totais, contra 32% de Jair Bolsonaro (PSL).

O melhor desempenho de Bolsonaro é no Sul com 60% contra 26% do ex-ministro da educação. O sudeste elegeria o candidato do PSL com 55% a 32% dos votos totais. A pesquisa ouviu 3.235 eleitores em 227 municípios do país.

Segundo o Datafolha, Bolsonaro lidera com vantagem de 16% percentuais, somando 58% contra 42% de Haddad. A votação do segundo turno acontece no dia 28 de outubro, enquanto isso os políticos buscam alianças políticas.

De volta à Câmara, Cristina Costa espera uma “guerra da paz” entre apoiadores de Bolsonaro e Haddad

Edil visitou Blog e disse esperar debate propositivo com opositores (Foto: Blog Waldiney Passos)

Licenciada para disputar as eleições de outubro, a vereadora Cristina Costa (PT) deve fazer seu retorno à Casa Plínio Amorim nesta quinta-feira (11) em meio ao segundo turno para presidente. Entrevistada pelo Blog nessa semana, a edil foi questionada sobre o que esperar dos colegas durante essa “guerra” entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) e prezou pelo respeito mútuo.

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“Eu espero que a gente possa, nesse clima de guerra, fazer uma guerra da paz. Que a gente possa debater as propostas, vamos respeitar quem apoia Bolsonaro, o processo democrático é isso. Eu encontrei muita gente que votava em mim, mas não votava no presidente Haddad, encontrei muita gente que votava em Bolsonaro, mas não votava nos candidatos apoiado por Jair Bolsonaro”, disse a vereadora.

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Médicos de Bolsonaro vetam participação em debate

Candidato mais votado a presidente da República no domingo (7), Jair Bolsonaro (PSL) não deve participar do primeiro debate do segundo turno. Ele foi avaliado por seus médicos na manhã de hoje (10) e recebeu orientações de não realizar atividades até a próxima semana.

Dessa forma, Bolsonaro não deve ir ao debate na Rede Bandeirantes, nesta sexta-feira (12). Segundo os médicos, o deputado federal perdeu 15 kg desde o atentado sofrido em setembro e no dia 18 desse mês, Jair será submetido a novos exames para avaliar sua saúde.

De acordo com os médicos, a cirurgia para a retirada da bolsa de colostomia está prevista para ser realizada a partir do dia 12 de dezembro. A recuperação para esse tipo de procedimento é de aproximadamente duas semanas.

Novo e PP decidem não declarar apoio no segundo turno das eleições

Partidos ficarão isentos sobre apoio a Haddad e Bolsonaro (Foto: Reprodução)

Diferentemente do PSOL que na segunda-feira (8) oficializou apoio a Fernando Haddad (PT) no segundo turno das eleições, o Novo e o Partido Progressista declararam hoje (9) posição neutra no pleito do dia 28. Os anúncios vieram através de nota oficial enviada à imprensa.

Segundo o Novo, cujo candidato à Presidência no primeiro turno foi João Amoêdo, demonstrou postura contrária ao PT. “O Novo não apoiará nenhum candidato à Presidência, mas somos absolutamente contrários ao PT, que tem ideias práticas opostas às nossas”, disse a nota.

Já o PP deixa na mão do eleitor a decisão final de quem terá o voto: Haddad ou Jair Bolsonaro (PSL). “O eleitor quer tomar sua decisão sem que qualquer outro aspecto, que não os candidatos, sejam levados em consideração como critério de escolha”, afirmou a Executiva Nacional.

Terceiro colocado na votação de domingo (7), Ciro Gomes (PDT) já havia sinalizado apoio a Haddad e nessa semana uma reunião deve fechar a aliança. A Rede Sustentabilidade, de Marina Silva, PSDB (Geraldo Alckmin) e MDB (Henrique Meireles) ainda não oficializaram seus posicionamentos.

Horácio Freire se despede da Câmara de Vereadores e faz um alerta sobre Bolsonaro

Sargento Horácio deixa Casa Plínio Amorim para retorno de Cristina Costa (Blog: Waldiney Passos)

Suplente da vereadora Cristina Costa (PT) que se licenciou para disputar as eleições de outubro, Horário Freire (PMN) fez seu discurso de despedida na Câmara de Vereadores de Petrolina nessa terça-feira (9). Apesar do pouco tempo de mandato – apenas 45 dias – ele disse que sai da Casa Plínio Amorim com muito aprendizado.

Antes de encerrar sua rápida fala de despedida, Horário fez uma avaliação das eleições do final de semana e pede mais serenidade aos eleitores no segundo turno. “Um candidato a presidente totalmente desequilibrado que é o senhor Jair Bolsonaro. Ele não tem condições nenhuma de governar um país como o nosso” disse o edil, que foi eleito na coligação do PMN e PT.

“Por ter conhecido de perto, vejo que ele não tem condições e equilíbrio para pacificar esse país. Espero que a sociedade faça essa reflexão”, afirmou. Horácio que é policial militar encerrou sua fala pedindo paz e respeito. O retorno de Cristina Costa deve acontecer ainda nessa semana, reassumindo sua cadeira na Câmara.

Segundo turno terá duração de 20 dias, campanha estará liberada 24h após encerramento da votação

(Foto: Ilustração)

Encerrada a apuração das urnas, os dois candidatos à Presidência da República que vão disputar o segundo turno poderão iniciar suas campanhas depois das 17h dessa segunda-feira (8). O prazo é determinado pela Justiça Eleitoral que obriga esperar 24 horas do encerramento da votação para iniciar a propaganda, comícios e divulgações pagas.

Em 20 dias Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL) deverão buscar alianças e conseguir apoio dos eleitores para vencer no dia 28 de outubro. São esperadas reuniões das executivas nacionais do PTD, PSTU e PSDB para definir as alianças no segundo turno.

Ciro Gomes (PDT) sinalizou que apoiará Haddad na reta final, o que pode garantir uma vantagem ao petista no Ceará, único estado onde não liderou. A propaganda eleitoral começa na sexta-feira (12) e termina em 26 de setembro, dois dias antes da eleição.

Filhos de Bolsonaro têm votação expressiva, aliados também se destacam

(Foto: Fabio Pozzebom)

Eduardo e Flávio Bolsonaro, filhos do candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL) foram eleitos em seus estados. Eduardo teve 1,8 milhão de votos e foi o deputado federal mais bem colocado em São Paulo. Eduardo teve a maior votação da história no estado, superando a vitória de Eneas Carneiro em 2002.

Já Flávio confirmou a cadeira de senador no Rio de Janeiro com 4.380.418 votos, pouco mais de 31%. Cotada a vice ao lado de Jair, Janaína Paschoal (PSL) se tornou a deputada estadual mais votada do país com 2.031.829 votos. Outros Pleiteantes próximos a Bolsonaro somaram vitórias expressivas, a exemplo da jornalista Joice Hasselmann (PSL) que foi a segunda mais votada para federal em São Paulo.

PSL cresce nas eleições de 2018

O PSL terá a segunda maior bancada na Câmara dos Deputados, com 52, atrás apenas do PT que soma 56. 513 deputados federais atuarão nos próximos quatro anos, divididos em 30 siglas. O MDB teve a maior redução, saltando de 66 para 34 cadeiras.

A sigla de Bolsonaro também cresceu no Senado Federal e ocupará quatro cadeiras. Foram eleitos 54 senadores de 20 partidos diferentes. Eles se juntam aos 27 que venceram a eleição de 2014, totalizando 81 cadeiras.

Fernando Haddad lidera intenções de voto em Pernambuco

Haddad e Bolsonaro continuam polarizando intenções no Estado (Foto: Reprodução)

Faltando apenas um dia para a eleição deste domingo (7) o candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad é líder na intenção de votos em Pernambuco. Segundo pesquisa do Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (IPESPE), Haddad subiu de 32% para 44%.

Na segunda posição vem Jair Bolsonaro (PSL), que também cresceu de 17% para 23%. Ciro Gomes (PDT) tem 10%, na terceira posição. Marina Silva (Rede) caiu de 15% para 5%, tecnicamente empatada com Geraldo Alckmin (PSDB), com 4%.

Henrique Meirelles (MDB), Cabo Daciolo somam 1%. Álvaro Dias (Podemos), João Goulart Filho (PPL), Vera Lúcia (PSTU) e Eymael (DC) tem 0%. Guilherme Boulos (Psol) e João Amoêdo (Novo) não pontuaram.

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