Licenciada para disputar as eleições de outubro, a vereadora Cristina Costa (PT) deve fazer seu retorno à Casa Plínio Amorim nesta quinta-feira (11) em meio ao segundo turno para presidente. Entrevistada pelo Blog nessa semana, a edil foi questionada sobre o que esperar dos colegas durante essa “guerra” entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) e prezou pelo respeito mútuo.
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“Eu espero que a gente possa, nesse clima de guerra, fazer uma guerra da paz. Que a gente possa debater as propostas, vamos respeitar quem apoia Bolsonaro, o processo democrático é isso. Eu encontrei muita gente que votava em mim, mas não votava no presidente Haddad, encontrei muita gente que votava em Bolsonaro, mas não votava nos candidatos apoiado por Jair Bolsonaro”, disse a vereadora.
Apoiadora de Haddad, Costa reiterou a postura de “defender o lado dos injustiçados, das minorias, do trabalhador” e se diz mais sábia nessa volta à Câmara de Vereadores.
“Eu voto pra Câmara com espírito arguido para debater com meus companheiros bolsonaristas, que defendem o outro projeto do processo democrático e chamá-los e que eles tenham a capacidade de argumentar, respeitando o outro lado”, comentou.
A vereadora encerrou sua fala com uma afirmação forte sobre as trocas de acusação entre os vereadores que chamam o PT de ladrão. “Eu sempre coloco muito claro por onde passei: só um ladrão conhece o outro, só outro partido que é ladrão conhece o outro partido que é ladrão. É muito fácil a gente estar julgando”, ressaltou Cristina.