Bolsonaro anuncia general da reserva como ministro da Defesa

(Foto: Alan Marques/ Folhapress)

O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) confirmou na manhã dessa terça-feira (13) mais um nome para compor seu governo. O Ministério da Defesa será comandado pelo general da reserva Fernando Azevedo e Silva. Bolsonaro fez o anúncio através de sua conta no Twitter.

Com a escolha de um general, Bolsonaro mantém um oficial-general de quatro estrelas (topo da carreira) à frente do Ministério da Defesa. O atual ministro é o também general Joaquim Silva e Luna.

Azevedo e Silva foi chefe do Estado-Maior do Exército e passou para a reserva neste ano. Atualmente, o general assessora o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli.

Ministérios

 O general é o sétimo ministro confirmado para o governo de Bolsonaro. Onyx Lorezoni (DEM) assumirá a Casa Civil, Paulo Guedes a pasta de Economia (fundida com os ministérios da Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio), Sérgio Moro comandará Justiça e Segurança Pública, Tereza Crsitina (DEM) ficou com o ministério de Agricultura, Marcos Pontes com Ciência e Tecnologia, e o general Augusto Heleno, Gabinete de Segurança Institucional.

PSB confirma oposição a governo de Bolsonaro: “O partido se oporá a qualquer governo de natureza autoritária”

Principal aliado do Partido dos Trabalhadores (PT) nas eleições de 2018, o PSB confirmou sua oposição ao governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). O posicionamento foi ratificado em uma reunião da executiva nacional na noite de segunda-feira (5).

Presidente da sigla, Carlos Siqueira comentou a decisão dos membros. “Fomos colocados na oposição pelo resultado eleitoral porque não apoiamos o candidato que ganhou e, por outro lado, e até mais importante, é porque o candidato que ganhou pensa diametralmente o oposto do que pensamos”, disse ontem ao final da reunião.

No entanto, Siqueira afirmou que a oposição visará questões apresentadas pelo próximo presidente da República. De acordo com Siqueira, a sigla fará oposição de acordo com as questões que serão apresentadas pelo novo governo.

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Lorenzoni é nomeado ministro extraordinário, transição do governo Temer começa nessa semana

(Foto: Reprodução/Youtube)

Anunciado como ministro da Casa Civil, o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM) foi nomeado ministro extraordinário nessa segunda-feira (5) durante o governo de Michel Temer (MDB). Lorenzoni será o coordenador da equipe de transição de Jair Bolsonaro (PSL), presidente eleito no pleito de 28 de outubro.

Bolsonaro desembarcará em Brasília nesta terça-feira (6) e terá encontros com Temer, para discutir a transição. Representantes do atual governo e membros do grupo de Bolsonaro vão se reunir e discutir pontos importantes, como os gastos com pessoal e metas para a nova gestão.

Além de Lorenzoni, homem de confiança do presidente eleito, já estçao confirmados no governo de Bolsonaro, o juiz Sergio Moro para a Justiça, o general da reserva Augusto Heleno para a Defesa, o economista Paulo Guedes para o superministério da Economia e o astronauta Marcos Pontes para a Ciência e Tecnologia.

Nova cirurgia de Bolsonaro é marcada para dezembro

(Foto: Internet)

A nova cirurgia do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) foi marcada para dezembro desse ano. Os médicos vão fechar a colostomia no dia 12 do próximo mês, num procedimento considerado de menos risco que os anteriores já feitos pesselista.

Segundo informações da Folha de São Paulo, o cirurgião Antonio Luiz Macedo, médico de Bolsonaro, afirmou que toda cirurgia apresenta um risco, mas que essa é considerada mais leva. “Mas são muito menores do que quando o operei em 12 de setembro, com uma peritonite grave, com grande contaminação, com fístula e obstrução intestinal. Agora, os riscos são menores, mas sempre existem riscos em qualquer tipo de cirurgia”, disse.

Na cirurgia os médicos vão abrir o abdome de Bolsonaro e religar as alças do intestino grosso para que o trânsito intestinal retorne à normalidade e o presidente não mais precise da colostomia para coletar suas fezes.

A operação faz parte da recuperação de Bolsonaro que sofreu um ataque durante sua campanha, no dia 6 de setembro na cidade de Juiz de Fora (MG). O responsável pelo atentado continua preso em um presídio de segurança máxima.

Após reunião, Moro aceita ser ministro no governo de Bolsonaro

(Foto: Folhapress/Reprodução)

O juiz federal responsável pela Operação Lava-Jato, Sérgio Moro aceitou ser ministro no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). Moro e Bolsonaro se reuniram nessa manhã (1º) e o juiz confirmou que assumirá o Ministério da Justiça.

Moro chegou à casa de Bolsonaro no Rio de Janeiro (RJ) por volta de 9h. Depois do encontro, o juiz federal publicou uma nota anunciando seu ingresso no Governo Federal. “A perspectiva de implementar uma forte agenda anticorrupção e anticrime organizado, com respeito a Constituição, a lei e aos direitos, levaram-me a tomar esta decisão”, escreveu o juiz.

Leia a seguir a nota de Moro sobre sua decisão:

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Convite de Bolsonaro será objeto de ‘discussão e reflexão’, diz Moro

A interlocutores próximos, Moro tem dito que se, de fato, for convidado para o Ministério da Justiça, vai inicialmente conversar com Bolsonaro para identificar “convergências importantes” e “divergências irrelevantes”

O juiz federal Sérgio Moro, da Operação Lava Jato, sinalizou nesta terça-feira (30) ao presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) sobre eventual convite para chefiar o Ministério da Justiça ou para integrar o Supremo Tribunal Federal (STF). Em nota oficial, o magistrado declarou que “caso efetivado oportunamente o convite, será objeto de ponderada discussão e reflexão”.

“Sobre a menção pública pelo sr. presidente eleito ao meu nome para compor o Supremo Tribunal Federal quando houver vaga ou para ser indicado para Ministro da Justiça em sua gestão, apenas tenho a dizer publicamente que fico honrado com a lembrança. Caso efetivado oportunamente o convite, será objeto de ponderada discussão e reflexão”, afirmou Moro.

 A interlocutores próximos, Moro tem dito que se, de fato, for convidado para o Ministério da Justiça, vai inicialmente conversar com Bolsonaro para identificar “convergências importantes” e “divergências irrelevantes”.

O juiz da Lava Jato acredita que no Ministério da Justiça poderia adotar “boas iniciativas”. Depois, eventualmente, seguiria para o Supremo, quando surgisse uma vaga na Corte máxima.

Confira a nota de Moro:

Sobre a menção pública pelo Sr. Presidente eleito ao meu nome para compor o Supremo Tribunal Federal quando houver vaga ou para ser indicado para Ministro da Justiça em sua gestão, apenas tenho a dizer publicamente que fico honrado com a lembrança. Caso efetivado oportunamente o convite, será objeto de ponderada discussão e reflexão. Curitiba, 30 de outubro de 2018.

 Sergio Fernando Moro, Juiz Federal”

Lorenzoni afirma que área econômica será prioridade de Bolsonaro no início de governo

(Foto: Reprodução/Youtube)

Deputado federal pelo DEM e um dos principais nomes de confiança de Jair Bolsonaro (PSL), Onyx Lorenzoni afirmou nessa segunda-feira (29) que a área econômica será prioridade no início do governo de Bolsonaro, eleito presidente no segundo turno.

Segundo Lorenzoni, a futura Reforma da Previdência irá separar as despesas com benefícios previdenciários e com assistência social. Ele negou que haja tratativa para utilizar a reforma da Previdência do governo Michel Temer (MDB) e destacou que Cesare Batisti será extraditado à Itália.  “Já temos homicidas demais no Brasil. Ele tem de voltar para a Itália”, disse a Rádio Eldorado.

O deputado federal também informou sobre a saúde do novo presidente. Segundo Lorenzoni, Bolsonaro fará a retirada da bolsa de colostomia nas primeiras semanas de dezembro.

Ibope: Bolsonaro tem 54% e Haddad 46%

A pesquisa do Ibope divulgada na noite desse sábado (27) coloca Jair Bolsonaro (PSL) com 54% dos votos válidos, enquanto Fernando Haddad (PT) tem 46%. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Nos votos válidos não são levados em conta os brancos e nulos. Nos votos totais, Bolsonaro chega a 47% e Haddad vai a 41%. Brancos e nulos chegam a 10%, não sabe ou não opinou, 2%.

No levantamento anterior do Ibope, divulgado na terça-feira, Bolsonaro tinha 57% dos votos válidos, contra 43% de Haddad.

CNT/MDA: Bolsonaro tem 56,8%, Haddad tem 43,2%

A pesquisa encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgada nesse sábado (27) aponta que Jair Bolsonaro (PSL) tem 56,8% das intenções de votos válidos contra 43,2% de Fernando Haddad (PT). A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

O instituto MDA ouviu 2.002 eleitores entre dos dias 26 e 27 de outubro em 137 municípios de 25 estados. O índice de confiança é de 95%. Em comparação ao último levantamento encomendado pela CNT, Bolsonaro tinha 57% e Haddad 43%.

Véspera do segundo turno será marcada por atos pró-Bolsonaro e Haddad

(Foto: Ilustração)

O sábado (27) será dedicado à manifestações a favor dos dois candidatos à Presidência da República. Em Petrolina, a partir das 9h eleitores e simpatizantes de Fernando Haddad (PT) se reúnem na Praça do Bambuzinho em defesa da democracia e contra o fascismo, de acordo com os organizadores do evento.

Em Juazeiro (BA) eleitores de Jair Bolsonaro (PSL) fazem o último ato no Vale do São Francisco em apoio ao nome do deputado federal do Rio de Janeiro. A concentração está marcada para 15h no Vaporzinho, na Orla Nova. A coordenação do ato pede aos participantes que vistam suas camisas amarelas e com o rosto de Bolsonaro, além de levar bandeiras do Brasil.

O segundo turno acontece neste domingo (28). Tanto na Bahia quanto em Pernambuco os eleitores elegeram seus governadores em primeiro turno, restando apenas a escolha para presidente da República.

Revogação do Estatuto do Desarmamento deve ser votado após eleições

(Foto: Arquivo)

Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) disse que colocará em discussão após as eleições de domingo (28) o projeto que revoga o Estatuto do Desarmamento, uma das bandeiras do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL).

A matéria torna flexível a posse de armas, retirando a exigência de comprovação da procedência. Assim, Maia tenta se aproximar de Bolsonaro, líder nas pesquisas para a Presidência. Com isso, Maia busca se aproximar do líder nas intenções de voto à Câmara, para se manter no poder e deve esperar apenas o resultado das eleições majoritárias para encaminhar o projeto.

A proposta de Maia foi aprovada em comissão há três anos e apesar da mudança, manteve exigências de os portadores não terem antecedentes criminais, comprovarem o curso de tiro e passarem por exame psicotécnico. Mas o trâmite pode sofrer alterações durante a votação no plenário. Nos bastidores da Câmara Federal os apoiadores da matéria se articulam para aprovar o texto.

Com informações do Correio Braziliense

Defesa de Bolsonaro contesta denúncia do PT sobre disparos de notícias no Whatsapp

O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro. (Fernando Frazão/Agência Brasil)

A defesa de Jair Bolsonaro (PSL) disse ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o Partido dos Trabalhadores (PT) tentou “criar fato político inverídico” ao dar entrada na Corte com um pedido de investigação sobre o disparo de mensagens anti-PT no aplicativo WhatsApp.

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Empresas bancam disparos de mensagens contra PT e a favor de Bolsonaro

Bolsonaro alega não existir provas de que houve a campanha anti-PT nas eleições 2018 e que a denúncia dos adversários se baseia única e exclusivamente na matéria feita pelo jornal Folha de São Paulo. Na semana passada a jornalista  Patrícia Campos Mello denunciou um suposto esquema de disparos de fake news bancada por empresários ligados ao presidenciável.

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Ibope: WhatsApp teve pouco impacto no primeiro turno das eleições

(Foto: Pixabay/Fonte padrão)

Uma pesquisa realizada pelo Ibope a pedido dos jornais O Estado de São Paulo e TV Globo apontou que o WhatsApp teve pouca influência no primeiro turno da eleição. Para os eleitores, o aplicativo de mensagens teve impacto limitado e pode ter afetado Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL) de forma igual.

A pesquisa identificou que três em cada quatro eleitores ouvidos não receberam mensagens desfavoráveis a nenhum presidenciável na semana anterior ao primeiro turno. As respostas referentes a exposição a propaganda negativa no segundo turno não indicaram que um candidato tenha sido mais afetado que o outro.

Decisão do voto

Dos eleitores ouvidos pelo estudo, 73% afirmam não ter recebido conteúdo negativo sobre nenhum dos candidatos no WhatsApp. 18% receberam críticas ou ataques contra Bolsonaro, enquanto 14% contra Haddad. Mesmo entre os 25% de eleitores que afirmaram ter recebido críticas ou ataques, o impacto das mensagens parece ter sido limitado.

Pesquisa é inconclusiva

O Ibope também questionou  aos entrevistados se para eles, o conteúdo replicado nas mensagens interferiu na decisão do voto. 75% disseram não e 24% sim. Apesar dos resultados, o instituo concluiu ser difícil tirar definições conclusivas sobre a forma como o aplicativo é utilizado. Foram ouvidas 3.010 pessoas, entre 21 a 23 de outubro.

Com informações do JC Online

Bolsonaro diz que não existe ameaça de fechar Supremo

O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro. (Fernando Frazão/Agência Brasil)

O candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse nesse domingo (21) que “se alguém falou em fechar o Supremo Tribunal Federal (STF), precisa consultar um psiquiatra”. A declaração foi feita depois que um vídeo, noticiado pela imprensa, mostra seu filho Eduardo Bolsonaro, eleito deputado federal por São Paulo, dizendo que bastariam um cabo e um soldado para fechar o STF.

Jair Bolsonaro conversou com jornalistas na casa do empresário Paulo Marinho, onde gravou programa eleitoral neste domingo. O candidato a presidente disse desconhecer o vídeo com as declarações de seu filho e afirmou que alguém tirou as falas de contexto.

“Não existe isso de crítica e fechar STF. Se alguém falou em fechar o STF, tem que consultar o psiquiatra”, afirmou. “Eu desconheço, duvido. Alguém tirou de contexto”.

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Com presença de membros do MBL, juazeirenses realizam ato pró-Bolsonaro

Se do lado petrolinense a tarde foi marcada por um ato democrático em apoio à candidatura de Fernando Haddad (PT) para presidente da República, em Juazeiro (BA) os eleitores se reuniram em prol do nome de Jair Bolsonaro (PSL), deputado federal que lidera as intenções de voto no segundo turno das eleições 2018.

A concentração da “Jornada Patriótica” estava marcada para o Vaporzinho, na Orla de Juazeiro, mas precisou ser modificada e os apoiadores de Bolsonaro se encontraram próximo ao Parque Lagoa de Calu, na BR-235. O Blog Waldiney Passos acompanhou a concentração, mas não conseguiu conversar com a organização.

Saída do grupo em carreata (Foto: Reprodução/Internet)

Enquanto os simpatizantes de Bolsonaro chegavam ao ponto de saída, frases contra o comunismo, o PT e a corrupção eram entoadas nos alto-falantes em músicas e nos comentários dos integrantes do movimento.

Por volta de 17h20 a carreata teve início, contando com a presença dos integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL), Kim Kataguiri, Fernando Holliday e Arthur Melo do Val.

“Nós estamos firmes e fortes, não vão conseguir puxar o nosso tapete” afirmou um dos simpatizantes de Bolsonaro durante a concentração. Não foi informado o percurso da manifestação, porém segundo informações das redes sociais, era esperada a vinda da carreata para Petrolina.