STF confirma por unanimidade decisão de Dino para voltar a pagar emendas

O ministro do STF Flávio Dino

O STF (Supremo Tribunal Federal) confirmou por unanimidade nesta terça-feira (3) a decisão do ministro Flávio Dino que liberou o pagamento de emendas parlamentares, com regras mais rígidas para algumas modalidades a partir do ano que vem.

Corte abriu uma sessão extraordinária para analisar a decisão do ministro em plenário virtual. Com uma hora e meia de julgamento, o Supremo formou maioria para chancelar a determinação de Dino. Todos os ministros acompanharam Dino —o último a votar foi Luiz Fux, que computou o voto no fim da noite de terça.

Dino determinou que o pagamento das emendas respeite critérios de transparência e rastreabilidade. Ele decidiu sobre o assunto após receber informações da Câmara e do Senado sobre o projeto de lei que regulamenta as emendas parlamentares.

Dino também estabeleceu um teto. A principal condição imposta pelo ministro e agora chancelada pela maioria do plenário do tribunal é que o total de despesas ordenadas pelos parlamentares precisará respeitar uma espécie de teto de gastos no decorrer dos anos. A decisão do ministro já está valendo.

Na prática, as emendas poderão seguir os critérios do arcabouço fiscal. Segundo a decisão de Dino, as despesas com todos os tipos de emendas parlamentares não poderão crescer mais que as despesas discricionárias do Poder Executivo nem crescer acima do limite imposto pelo arcabouço fiscal do governo federal ou acima da receita corrente líquida.

Com emendas bloqueadas por Dino, Congresso tem R$ 25 bi represados

O bloqueio das emendas parlamentares pelo Supremo Tribunal Federal (STF) mantém represados aproximadamente R$ 25 bilhões no Orçamento da União. O ministro Flávio Dino, da Suprema Corte, determinou a retenção dos recursos indicados por deputados federais e senadores até que medidas de transparência e rastreabilidade fossem apresentadas.

A maior parcela dos recursos bloqueados afeta emendas individuais, um montante de quase R$ 11 bilhões. Já as emendas de comissão, embora não sejam de execução obrigatória, representam R$ 8,1 bilhões dos valores suspensos, enquanto as emendas de bancada estadual completam a soma, com um montante de R$ 6,7 bilhões.
Em agosto, Dino suspendeu a execução das emendas impositivas ao Orçamento. A decisão do ministro foi feita em uma ação protocolada pelo PSol, em que alega que as emendas impositivas individuais e de bancada tornam “impossível” o controle dos recursos.

Depois da decisão do magistrado, Executivo, Legislativo e Judiciário realizaram uma série de reuniões para discutir formas de ampliar a transparência e a rastreabilidade na execução das emendas parlamentares. Os encontros tiveram como resultado um projeto de lei complementar (PLP) aprovado pelo Congresso e sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Com o intuito de liberar as emendas, o Legislativo informou ao STF, na quarta-feira (27/11), documentos junto ao gabinete do ministro Flávio Dino, com informações de deputados e senadores que, em 2021, foram oficiados pela presidência da Mesa do Congresso.

O projeto apresentado busca resolver os impactos ao criar regras mais claras para o rastreio e fiscalização de recursos. Uma das propostas visa a destinação de emendas de bancada estadual para ações consideradas estruturantes, e veda a individualização das ações para indicações de cada membro da bancada.

Deputados e senadores indicam que sem a liberação das emendas parlamentares “nada” que seja de interesse do Palácio do Planalto deverá avançar. A preocupação da equipe econômica de Lula aumenta, visto a proximidade do recesso parlamentar, previsto para 23 de dezembro.

A expectativa dos deputados e senadores era de que Dino liberasse os recursos até sexta-feira (29/11), o que não ocorreu. Os parlamentares condicionaram a volta dos recursos indicados para análise de pautas importantes para o governo, como o pacote de revisão de gastos, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária (LOA).

Redes que não removerem conteúdo considerado ilítico serão suspensas, afirma Dino


O ministro da Justiça, Flávio Dino, realizou uma coletiva de imprensa nesta quarta-feira (12) para anunciar novas medidas de enfrentamento aos ataques em escolas. A iniciativa de hoje envolve as empresas como Facebook, Twitter e Instagram.

Ele anunciou que a Secretaria Nacional do Consumidor vai instalar procedimentos para apurar responsabilidade de plataformas virtuais na disseminação de ameaças. A medida vem após tentativa de diálogo com o Twitter, que se recusou a adotar medidas para endurecer a disseminação de discurso de ódio e compartilhamento de imagens de ataques.

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“Acabou o liberou geral de armas de fogo no Brasil”, afirma Dino

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse ontem (16) acabou o “liberou geral de armas” no país, ao comentar  decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que reconheceu a constitucionalidade do decreto presidencial que limita o acesso a armas de fogo e determina o recadastramento.

Até o momento, segundo o ministro, cerca de 68,5 mil armas no poder de CACs (caçadores, colecionadores, atiradores e particulares) e 2,2 mil armas de uso restrito foram recadastradas. O número equivale a 10% das armas que devem ser recadastradas no país. O total é estimado entre 700 mil e 800 mil armas.

Na avaliação de Dino, com a decisão do STF, deve haver um aumento no número de armas recadastradas. “A nossa expectativa é que esse número cresça nos próximos dias, uma vez que havia a ilusão de alguns que o decreto do presidente Lula seria revogado e não há nada disso. O prazo está fluindo e a decisão do Supremo confirma o caminho que foi decidido pelo presidente da República e vamos levar adiante esse recadastramento”, disse.

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Um mês após invasão aos Três Poderes, ministro afirma que há indícios de financiamento público aos atos antidemocráticos

A invasão aos Três Poderes completa um mês nesta quarta-feira (8). E segundo o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), há indícios de que os atos antidemocráticos tiveram financiamento indireto de recursos públicos.

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Imprensa internacional repercute invasão a prédios públicos em Brasília

Dino citou dois tipos de financiamento dos atos já identificados: um relacionado à “indústria da mentira, do ódio ou da fake news”, que, segundo ele, atua “de modo empresarial” no Brasil; e outro é o financiamento de transporte para Brasília (DF).

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Com pedaços de pau e pedras, radicais invadem Congresso Nacional e STF


Manifestantes radicais a favor de Jair Bolsonaro (PL) invadiram o prédio do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília (DF), na tarde deste domingo (8). Há relatos de depredação de objetos nos dois prédios.

Policiais militares do Distrito Federal tentaram conter a ação, usando spray de pimenta, sem sucesso. Eles foram atacados pelos manifestantes, que usavam pedaços de pau e pedras. Por outro lado, um grupo de PMs foi filmado sorrindo e deixando o grupo subir a rampa do Congresso.

O ato antidemocrático pede intervenção militar. As manifestações foram organizadas por grupos bolsonaristas, articuladas por grupos de WhatsApp e Telegram. Eles são contrários a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e desde o término do segundo turno, não aceitam a derrota nas urnas.

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Dino discute com PF e PRF providência contra atos democráticos

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino se reuniu com ros diretores gerais da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) neste sábado (7). Os encontros buscam definir “novas providências sobre atos antidemocráticos que podem configurar crimes federais”.

Dino fez referência aos protestos de apoiadores de Jair Bolsonaro (PL), derrotado no segundo turno das eleições 2022. De acordo com o ministro, “pequenos grupos extremistas não vão mandar no Brasil”.

“Reiteramos que liberdade de expressão não abrange agressões físicas, sabotagens violentas, golpismo político, etc. Recomendo que pessoas agredidas procurem imediatamente Delegacias da Polícia Civil para registro da ocorrência, se possível, com imagens”, escreveu no Twitter.

Tadeu Alencar é anunciado como Secretário Nacional de Segurança Pública

O futuro ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), anunciou na quarta-feira (21) o nome do deputado federal Tadeu Alencar (PSB) como Secretário Nacional de Segurança Pública. Tadeu tem 59 anos, é de Pernambuco e é formado em direito pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Tadeu já atuou como procurador da Fazenda Nacional e procurador-geral do estado de Pernambuco. Pelas redes sociais, o deputado federal comentou sobre o convite. “Recebi, com alegria, o convite do futuro Ministro da Justiça, Flávio Dino, para ser Secretário Nacional de Segurança Pública. Aceitei o desafio com motivação para colaborar com o avanço do Brasil ao lado de Lula, da sua equipe, e de Dino, que assume uma pasta fundamental“, escreveu.

Antes, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já havia anunciado José Múcio, que também é pernambucano, para ocupar o Ministério da Defesa. Quem também deve integrar a equipe do presidente eleito é a atual vice-governadora do Estado, Luciana Santos (PCdoB).

Maranhão flexibiliza uso de máscaras em locais abertos

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), anunciou nesta quarta-feira (10) que não será mais obrigatório o uso de máscaras em locais abertos. As regras sobre o uso em ambientes fechados serão divulgadas nesta quinta-feira (11), por meio de decreto.

“Assinei agora o decreto que torna facultativo o uso de máscaras em locais abertos no Maranhão. Valerá a vontade de cada pessoa. Em locais fechados, haverá regras que serão divulgadas amanhã. Friso a imprescindibilidade da vacinação para que sigamos avançando”, afirmou o governador, pelo Twitter.

De acordo com o governo local, a flexibilização será possível após a redução no número de casos e de internações por covid-19.

Outras medidas já foram adotadas, como a ampliação do funcionamento de estabelecimentos e a abertura de cinemas e teatros, além do retorno das aulas presenciais na rede pública estadual.