Suécia anuncia primeiro caso fora da África da variante mais perigosa da mpox

Nesta quinta-feira (15), a Suécia reportou o primeiro caso fora da África da variante mais perigosa da mpox, informou a Agência sueca de Saúde Pública à AFP. Trata-se da mesma cepa do vírus detectado na (RDC) em setembro de 2023, causado pela variante Clade Ib, a mais contagiosa e perigosa.

“Uma pessoa que buscava tratamento” em Estocolmo “foi diagnosticada com mpox causada pela variante Clade I”, informou a agência sueca, acrescentando que este é “o primeiro caso provocado pela variante I diagnosticado fora do continente africano”. A pessoa se infectou durante uma visita à “parte da África onde há um significativo surto da variante Clade I da mpox”, detalhou o epidemiologista Magnus Gisslen em nota, acrescentando que o paciente recebeu tratamento.

A agência sueca indicou que “o fato de um paciente com mpox receber tratamento no país não representa um risco para a população em geral, um risco que o Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças considera atualmente muito baixo”.

A OMS anunciou ainda que prevê novos casos da doença na Europa “nos próximos dias”. “A confirmação da mpox Clade 1 na Suécia é um reflexo claro da interconectividade do nosso mundo… É provável que haja mais casos importados do Clade 1 na região europeia nos próximos dias e semanas”, declarou o escritório regional europeu da OMS em comunicado.

A República Democrática do Congo (RDC) informou, que o surto de mpox, doença anteriormente chamada de “varíola dos macacos”, matou 548 pessoas desde o início do ano, e a Suécia reportou o primeiro caso fora da África de sua variante mais perigosa.

Na quarta-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) havia declarado a mpox como uma emergência de saúde pública internacional, seu nível de alerta mais elevado, devido ao aumento de casos na RDC e nos países vizinhos. O ministro da Saúde da RDC, Samuel-Roger Kamba, anunciou em um vídeo que o país “registrou 15.664 potenciais casos e 548 mortes desde o início do ano”.

O vírus afeta também todas as 26 províncias deste país de 2,3 milhões de km2 e 96 milhões de habitantes, indicou. O governo implementou um “plano estratégico nacional de vacinação contra a mpox” e reforçou a vigilância à doença nas fronteiras. O ministro afirmou que foram criados grupos de trabalho em nível governamental para rastrear contatos e ajudar a mobilizar recursos para “manter o controle desta epidemia”.

A mpox foi descoberta em humanos em 1970 na atual RDC (ex-Zaire). É uma doença viral transmitida de animais para humanos, mas também é disseminada pelo contato físico próximo com uma pessoa infectada.  A doença provoca febre, dores musculares e lesões na pele.

Vacinas

O Departamento de Saúde dos Estados Unidos anunciou na quarta-feira que “doará à RDC 50.000 doses da vacina JYNNEOS, aprovada pela Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA)”. “A vacinação será um elemento crítico da resposta a este surto”, afirmou em comunicado. A farmacêutica dinamarquesa Bavarian Nordic afirmou que está preparada para produzir até 10 milhões de doses de sua vacina contra a mpox até 2025.

A OMS declarou a mpox como emergência de saúde pública internacional um dia após o órgão de controle de saúde da União Africana ter instaurado o seu próprio estado de emergência devido ao surto. A agência de saúde da ONU já havia tomado uma decisão semelhante em 2022, quando houve um surto global da anterior “varíola dos macacos”, causado por uma cepa conhecida como Clade IIb.

Na ocasião, a emergência foi declarada de julho de 2022 a maio de 2023, em um surto que deixou 140 mortos e foram reportados quase 90.000 casos. O Clade Ib, identificado na RDC desde setembro de 2023, causa doenças mais graves do que o clade IIb e a sua taxa de letalidade é mais elevada.

AFP

Nova pesquisa mostra que brasileiros associam o cigarro eletrônico à modernidade

Os dispositivos eletrônicos para fumar (DEF), também conhecidos como cigarros eletrônicos, pods ou vapes, são proibidos no Brasil por decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Contudo, como mostra uma nova pesquisa realizada pela HSR Health, em parceria com o Observatório de Oncologia, muitos brasileiros ainda não conhecem as normas e, além disso, consideram os aparelhos algo moderno.

Segundo o levantamento, 87,2% dos entrevistados sabem o que são estes dispositivos, mas apenas 54,9% estão cientes do fato de que é um produto ilegal. Além disso, enquanto 44,6% veem os vapes como apetrechos modernos e 20,7%, como descontraídos. Por outro lado, 60% acreditam que fumá-lo causa malefícios à saúde.

Do total, 74,6% informaram nunca ter utilizado qualquer tipo de cigarro eletrônico, enquanto 19,4% afirmam ter utilizado pelo menos uma vez. Dos que já fumaram, 2,8% disseram que usam com frequência. Dentre os riscos associados anteriormente aos dispositivos, 90,3% sabem que o uso de cigarros eletrônicos pode estar associado ao desenvolvimento de câncer, e 94,8% estão cientes da presença de substâncias tóxicas nos DEFs e 94,3% consideram que eles podem ser um fator de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas.

Um dos principais motivos da proibição dos cigarros eletrônicos, é porque eles causam dependência devido à presença da nicotina. inda, segundo a Associação Médica Brasileira (AMB), um único vape equivale a um maço com 20 cigarros. Outro ponto defendido por especialistas é que os aparelhos apresentam até 2 mil substâncias, a maioria sem origem ou nome revelados.

Além disso, uma pesquisa feita por universidades da Inglaterra e da Áustria, descobriu que estes aparelhos podem danificar o DNA, o que possivelmente indica a possibilidade de desenvolvimento de câncer.

Folha PE

Número de internações e óbitos por influenza avança

O boletim Infogripe da Fiocruz do dia 2 revelou um aumento significativo no número de casos e óbitos em decorrência de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em todo o Brasil.

De acordo com a instituição, o cenário atual é uma consequência do aumento na circulação de influenza (o vírus da gripe) e, especialmente, do vírus sincicial respiratório (VSR), ambos capazes de causar complicações graves nos pulmões.

A intensificação da circulação do VSR tem impulsionado um aumento expressivo na incidência e mortalidade de SRAG em crianças de até 2 anos de idade, superando os números associados à Covid-19 nessa faixa etária.

Apesar disso, o coronavírus continua sendo uma das principais causas de infecção em crianças pequenas, juntamente com o rinovírus. Ainda segundo o boletim, embora a Covid-19 pareça apresentar uma queda ou estabilidade, ela também é a principal causa de mortalidade por SRAG entre os idosos.

Estadão

Apenas 22% do público-alvo se vacinou contra a gripe

Dados do Ministério da Saúde mostram que apenas 22% do público-alvo se vacinou contra a gripe. Até o momento, 14,4 milhões de doses foram aplicadas para uma população-alvo de 75,8 milhões de pessoas. A campanha de vacinação começou oficialmente no dia 25 de março.

“A partir de agora, a expectativa é imunizar 75 milhões de pessoas por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), como idosos, gestantes, puérperas, trabalhadores da saúde, crianças de 6 meses a menores de 6 anos, professores da rede pública de ensino, entre outros públicos prioritários”, disse, na ocasião, a ministra da Saúde, Nísia Trindade.

Os estados com as menores porcentagens da população vacinada são o Distrito Federal (13,78%), Mato Grosso do Sul (14,18%), Mato Grosso (14,36%), Bahia (14,92%) e Rio de Janeiro (17,76%).

Em 2024, a vacinação contra a influenza acontecerá no primeiro semestre do ano nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul, enquanto no Norte será no segundo semestre. A mudança na estratégia, desde 2023, busca atender às particularidades climáticas da região, que inicia no período do Inverno Amazônico, quando há maior circulação viral e de transmissão da gripe.

Neste ano, a composição da vacina é destinada a proteger contra a Influenza A (H1N1), Influenza A (H3N2) e Influenza B.

Agência Brasil

Segundo Simpósio de Doenças Infecciosas e Negligenciadas do Vale do São Francisco vai ser realizado em Petrolina

O II Simpósio de Doenças Infecciosas e Negligenciadas do Vale do São Francisco vai ser realizado no dia 22 de maio, a partir das 8h, no Cineteatro do Campus Sede da Univasf, em Petrolina, Sertão de Pernambuco. O evento vai abordar aspectos epidemiológicos, clínicos e políticas públicas para o enfrentamento dessas doenças. Estudantes de graduação, pós-graduação, profissionais da saúde, gestores e interessados no tema podem se inscrever até o dia 3 de maio através de um formulário eletrônico. A taxa de inscrição é de R$ 40,00 para profissionais e R$ 20,00 para estudantes.

A programação do Simpósio é composta por palestras que vão abordar temas atuais e importantes na área das doenças infecciosas e negligenciadas. O evento terá palestrantes de setores estratégicos das Secretarias de Saúde dos estados de Pernambuco e da Bahia. Também contará com participação de pesquisadores da Univasf e da Universidade de Pernambuco (UPE), além de profissionais da saúde especialistas na área.O evento tem como foco quatro doenças infecciosas negligenciadas prevalentes na região do Vale do São Francisco: hanseníase, leishmaniose visceral, tuberculose e arboviroses. Além disso, serão discutidos os impactos que a pandemia de Covid-19 teve no enfrentamento dessas enfermidades.

O II Simpósio Doenças Infecciosas e Negligenciadas do Vale do São Francisco conta com o apoio da Secretaria de Saúde de Pernambuco, através da VIII Gerência Regional de Saúde (VIII Geres), e do Núcleo Regional de Saúde Norte do Estado da Bahia. Mais informações sobre o evento estão disponíveis na rede social do evento.

G1 Petrolina

Imposto sobre saneamento poderá ter redução de 60% em áreas com baixo IDH

O imposto sobre bens e serviços (IBS) para as empresas de saneamento poderá ter redução de 60% em áreas como as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. A medida, prevista no PLP 268/2023, também poderá alcançar municípios com baixo desenvolvimento de outras regiões. Pelo projeto, de autoria do senador Eduardo Gomes (PL-TO), a redução também atinge as contribuições sociais relacionadas a bens e serviços.

O IBS é um dos impostos previstos na reforma tributária, aprovada e promulgada pelo Congresso Nacional no final do ano passado. A emenda constitucional que trata da reforma prevê leis complementares para regulamentar as mudanças. Assim, o projeto estabelece que a lei, se aprovada, já trate da redução da alíquota nos serviços de saneamento. Segundo o texto, a redução vai beneficiar operações desenvolvidas por empresas do setor em municípios das regiões de atuação das superintendências de desenvolvimento da Amazônia (Sudam), do Nordeste (Sudene) e do Centro-Oeste (Sudeco) e nos municípios fora dessas áreas que apresentem baixo Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM).

De acordo com o projeto, a redução das alíquotas de referência deverá ser submetida a avaliação bianual de custo-benefício. O Senado poderá, por meio de resolução, restringir os municípios alcançados, ainda que dentro das áreas de atuação da Sudam, Sudene e Sudeco, àqueles com IDHM igual ou inferior ao dos municípios que não fazem parte dessas áreas de atuação. O texto ainda estabelece que o Senado deverá publicar uma resolução que fixará anualmente, com base em proposição do Tribunal de Contas da União (TCU), o IDHM abaixo do qual as operações neles desenvolvidas por empresas do setor de saneamento farão jus à redução das alíquotas.

Desigualdades
O autor argumenta que, em uma sociedade com tantas desigualdades como o Brasil, o saneamento básico não foge à regra, “sendo indispensável assegurar que todas as camadas da sociedade tenham condições adequadas de higiene e saúde como forma de promover a inclusão social, a saúde pública, a qualidade de vida da população e a preservação ambiental”. Segundo o senador, o objetivo do projeto é “incentivar o setor de saneamento em regiões e municípios do Brasil com menor IDHM, com vistas a fomentar o desenvolvimento regional e, consequentemente, promover o desenvolvimento mais equilibrado do nosso país”.

Eduardo Gomes lembra que o saneamento básico afeta diretamente a saúde pública da população, além de ajudar na preservação do meio ambiente, evitando a poluição da água, do solo e do ar. Para o senador, o serviço é vital para comunidades que muitas vezes dependem diretamente dos recursos naturais ao seu redor. Ele registra que investir em saneamento básico nessas regiões não apenas melhora as condições de vida imediatas, mas também contribui para um futuro mais saudável e sustentável.

Agência Senado

UNINASSAU Petrolina realiza encontros multiprofissionais sobre aleitamento materno

A UNINASSAU Petrolina, por meio dos cursos de Enfermagem, Psicologia, Nutrição e Direito, promove fóruns multiprofissionais sobre aleitamento materno. O primeiro ocorre na segunda-feira (28), das 09h às 12h, e o segundo na quarta-feira (30), a partir das 08h. Ambos são abertos ao público, mas destinados a estudantes e gestantes. Os eventos visam conscientizar a sociedade em relação à amamentação e acontecem no auditório e na sala invertida, respectivamente. A Instituição fica localizada na Av. Cardoso de Sá, 950, Vila Eduardo.

Os cursos vão abordar a importância de cada área durante o período de amamentação, os desafios da maternidade e as questões que a cercam, além dos benefícios que o aleitamento é capaz de proporcionar. A programação conta com palestras, debates e atividades interativas, buscando redefinir as abordagens tradicionais sobre a temática. A proposta é convidar o público a enxergar as diferentes redes de apoio que a mulher pode receber dentro do sistema de saúde.

Giselle Félix, docente do curso de Enfermagem da UNINASSAU Petrolina, afirma que o intuito do encontro é, ainda, desafiar os participantes a saírem de suas zonas de conforto. “Sentimos a necessidade de uma conscientização mais abrangente sobre o aleitamento materno. Será um dia de aprendizado, reflexão e transformação sobre um tema tão essencial para a saúde e o bem-estar de mães e bebês”, pontua.

Para outras informações, os interessados devem entrar em contato por meio do Instagram da Instituição (@uninassaupetrolina).

Ascom

Araripina adere ao Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual para combater a precariedade menstrual nas escolas municipais

O município de Araripina aderiu nesta segunda-feira (24) ao Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual. Este movimento, liderado pelo Ministério da Saúde, visa combater a precariedade menstrual e promover a saúde e higiene entre estudantes das escolas municipais. A secretária municipal de Saúde, Roberta Falcão, presidiu o evento, destacando a importância dessa iniciativa.

“A falta de acesso a produtos de higiene menstrual é uma barreira para o pleno desenvolvimento e inclusão social de nossas meninas e mulheres”, ressaltou Roberta, acrescentando que a iniciativa é crucial para garantir o direito à saúde e à educação das jovens. A precariedade menstrual é um problema significativo que se refere à dificuldade de acesso e aquisição de produtos de higiene durante o ciclo menstrual feminino. O programa busca não apenas combater essa situação, mas também oferecer cuidados básicos de saúde e desenvolver mecanismos para incluir as mulheres em programas voltados para a saúde menstrual.

Em Araripina, o programa vai fornecer gratuitamente absorventes higiênicos para estudantes de 9 a 15 anos matriculadas na rede municipal de ensino e que estão em situação de precariedade menstrual, além disso, serão promovidas ações educativas sobre saúde, prevenção de doenças, planejamento familiar e sexual. No evento, algumas estudantes já receberam um kit com seis pacotes de absorventes. Cerca de 448 adolescentes de oito escolas municipais serão beneficiadas nesta primeira etapa.

Entre as autoridades presentes no evento estavam a deputada estadual e primeira-dama de Araripina Socorro Pimentel, a secretária de Educação Ana Paula Ramos, a coordenadora do Saúde da Mulher Carla Rocha, a coordenadora do Programa Saúde na Escola (PSE) Jackeline Cirilo, além de diretoras de escolas e mães.

Pernambuco – Em um âmbito mais amplo, no dia 17 de julho, a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, sancionou o projeto de lei (740/2023) que institui o Programa de Distribuição Gratuita de Absorventes Higiênicos no estado. Este programa beneficiará estudantes matriculadas nas escolas públicas estaduais, mulheres acolhidas nas unidades e abrigos sob a gestão estadual, mulheres que se encontram recolhidas em unidades do sistema prisional estadual e mulheres que se encontram em internação em estabelecimento educacional estadual em decorrência de cumprimento de medida socioeducativa.

Ascom

Menina de 3 anos é transferida de helicóptero após ter problemas respiratórios

Uma menina de 3 anos foi transferida de helicóptero, no sábado (1º), do distrito de Camela, em Ipojuca, no Grande Recife, para o Hospital Regional de Palmares, na Zona da Mata Sul do estado. A criança foi atendida pela equipe médica do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e transferida pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).

A menina, segundo a PRF, apresentava insuficiência respiratória. Devido à gravidade do caso, a central de regulação do Samu acionou a equipe aeromédica da PRF. A criança e mãe embarcaram no helicóptero e, depois de 15 minutos, desembarcaram em Palmares.

O estado enfrenta uma crise de superlotação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para bebês e crianças com Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag). Por causa disso, transferências têm sido feitas para atender os pacientes em maior gravidade.
O g1 perguntou à Secretaria Estadual de Saúde (SES) se a menina estava com Srag, o porquê da transferência para o interior e quantas crianças estão esperando por um leito de UTI, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.

Entenda a cris

A superlotação das UTIs infantis e neonatais fez com que a governadora Raquel Lyra (PSDB) decretasse, no dia 21 de junho, emergência em saúde pública por 90 dias, devido ao aumento de casos de Srag. A fila por um leito chegou a ter mais de 80 crianças e bebês em espera. Um bebê de 2 meses também foi transferido de helicóptero, na terça (27), de Olinda para o Hospital de Palmares por conta de um quadro grave de bronquiolite. Foram 10 dias de espera por vaga em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) até ocorrer a transferência.

G1 Pernsambuco