Vilmar Cappellaro e Roque Cagliari podem marchar juntos pela prefeitura de Lagoa Grande em 2016

Vilmar e Roque

Vilmar (de Verde) e Roque Cagliari

Após o rompimento com o prefeito Dhoni Amorim (PSB) todos esperavam que o vice-prefeito Roque Cagliari (PSDB) saísse candidato, mas tudo levar a crer que desta vez os tucanos de Lagoa Grande (PE), não terão candidatura própria nas eleições de 2016.

Segundo informações de bastidores tudo leva a crer que acontecerá uma aliança partidária entre Vilmar Capellaro (PMDB) e Roque Cagliari (PSB). Como perguntar não ofende, questionamentos ficam no ar, como terá Roque espaço no grupo de Vilmar? Seria o pré-candidato a vice-prefeito? Todos sabem que não. Qual foi a promessa que Roque Recebeu?.

Socialistas poderão dar sim ao impeachment de Dilma

FERNANDO FILHO

Apesar de não ter citado explicitamente, o deputado federal Fernando Bezerra Coelho (PSB), líder da bancada socialista na Câmara, deu a entender que a legenda votará a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), na comissão formada para analisar a saída da petista do governo. Além de Fernando Filho, compõem a comissão Tadeu Alencar (PE), Danilo Forte (CE) e Bebeto (BA).

“Evidente que a nossa participação numa chapa alternativa é um indicativo de um posicionamento da maioria da bancada”, afirmou Fernando Filho em entrevista à Rádio Jornal na manhã desta quarta (9). O posicionamento da legenda será definida em reunião marcada para o dia 17.

O parlamentar não quis antecipar qual seria o seu voto. “Tenho opinião formada a respeito do tema, mas como líder e o compromisso assumido entre os membros da bancada é que a posição que será manifestada pelos quatro membros do PSB na comissão, não será a posição pessoal, será a posição da maioria do colegiado”, declarou.

Nessa terça (8), em reunião com outros governadores em Brasília com a presidente Dilma Rousseff, o governador Paulo Câmara assinou uma carta em que se manifestou contrário ao impedimento da petista. Fernando Filho também deixou no ar que a opinião do gestor pernambucano poderá ser atropelada, caso a bancada socialista decida votar a favor do impedimento.

“O que eu posso dizer é que o governador ele tem direito a manifestação da opinião dele. Ele tem os interesses do Estado e eu tenho a obrigação, na posição de líder, de defender a posição da bancada. E assim o farei”, disse o deputado.

Fernando Filho prevê uma discussão dentro da legenda, já que há parlamentares favoráveis ao governo. “Evidentemente sempre falamos que no partido há uma divergência, isso não é segredo de ninguém. Pessoas, parlamentares e direções estaduais que têm uma ligação maior com o governo, isso foi anunciado ao longo desse ano de 2015, muito fruto também dessa posição de independência que o partido tomou ao longo desse ano para manter a unidade do partido”, completou. (JC)

 

 

“Juazeiro é a cidade do Já teve”, diz vereadora Neguinha da Santa Casa

 

Vereadora Valdeci Alves (Foto: Joselito Tavares)

Vereadora Valdeci Alves (Foto: Joselito Tavares)

“Comunidades como a de Umbuzeiro e Campo Grande há meses não recebe nenhuma gota de água e não há movimentação da gestão municipal para resolver o problema, esperamos que isso seja resolvido o quanto antes porque a situação está caótica”, foi com esse discurso que a vereadora do partido verde Valdeci Alves (Neguinha da Santa Casa) opinou na terça-feira (08) sobre a atual gestão do prefeito Isaac Carvalho.

Além disso, Neguinha citou problemas em outras áreas do município. Segunda ela a gestão municipal afirma que toda sexta-feira tem obra, mas é tudo falácia. “A reabertura da Santa Casa de Misericórdia, por exemplo, deixou, e muito, a desejar. Hoje se qualquer pessoa for lá e procurar a estátua de Dr. José Inácio da Silva que representava muito para quem trabalhava lá, sumiu. Isso mostra a falta de compromisso e cuidado com a estátua de uma pessoa que tanto fez pelo desenvolvimento de Juazeiro. Uma funcionária afirma que a estátua está trancada dentro de um banheiro. Sexta-feira com obra. Está certo. Mas daquele jeito, tudo mal feito, não serve. Isso é irresponsabilidade com o povo de Juazeiro. Sem falar na sujeira pela cidade, os buracos tomam conta das pistas, as praças acabadas. Juazeiro hoje é a cidade do ‘já teve’ e dos buracos”, finaliza a edil.

 

Oposição estuda recorrer ao STF contra liminar que suspende rito de impeachment

O líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), informou hoje (9) que os partidos de oposição estudam qual medida adotar para recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) e anular a liminar concedida ontem (8) ao PCdoB. A decisão do ministro do STF Edson Fachin suspende o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Segundo Sampaio, a tendência é que seja uma ação conhecida como amicus curiae. A expressão, em latim, significa amigo da Corte, ou seja, não é amigo das partes que disputam uma questão na Justiça. A finalidade é chamar a atenção da Corte para fatos ou circunstâncias que poderiam não ser notados.

Autores da liminar que suspendeu o processo de impeachment de Dilma na Câmara dos Deputados, parlamentares do PCdoB esperam que o Supremo, além de avaliar se há fundamento legal para o trâmite, defina formalmente o rito que o Parlamento deve seguir. O PCdoB questiona na liminar a votação secreta de ontem para formar a comissão especial e a composição de uma chapa por partidos de oposição e aliados descontentes com o governo (como o próprio PMDB), sem que tenha havido indicação das lideranças das legendas. O PCdoB acusa o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de definir os passos processuais de acordo com seus interesses. A decisão do STF pode ser tomada no próximo dia 16, quando o plenário da Corte deverá julgar a constitucionalidade da Lei 1.079/50, a Lei do Impeachment.

Para Sampaio, o Regimento Interno da Câmara deixa claro que a eleição dos integrantes da comissão especial, responsável por analisar o impeachment, seja secreta. “A votação é secreta para evitar interferência do Executivo, ainda mais se tratando de um processo contra a presidente da República”, destacou.

O líder do DEM, Mendonça Filho (PE), ratificou que a oposição está em busca de uma medida jurídica para reverter a paralisação do processo. De acordo com ele, a eleição de ontem para compor a comissão especial foi “legítima e transparente”. Mendonça demonstrou otimismo em relação à decisão final do STF sobre o impasse. “Vamos nos associar – todos de oposição – na ação para que a gente possa se posicionar. O Regimento Interno da Casa é claro: todas as eleições são por voto secreto. A Casa não pode viver esta guerrilha jurídica para evitar um processo que é constitucional”, afirmou.

Vereador Zenildo questiona prefeito sobre o paradeiro do VLT

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Vereador Zenildo Nunes (PSB)

Ainda na expectativa de conhecer e usufruir da estrutura do Veículo Leve Sobre Trilho (VLT), prometido em campanha pelo Prefeito Julio Lossio (PMDB), para ser inserido como transporte urbano no município e que ainda não chegou. O vereador oposicionista Zenildo do Alto do Cocar (PSB), questionou ao prefeito peemedebista nessa terça-feira (8) durante seu discurso na Câmara, sobre a implantação do novo meio de transporte que atenderá a cidade.

De acordo com o parlamentar, faz mais de três anos que o prefeito prometeu trazer o modelo de VLT para Petrolina, tendo em vista a precariedade do transporte público na cidade e população exige uma resposta do gestor que garantiu ter recursos assegurados para fazer tal ação e ainda não o fez. “Entrei com o requerimento e espero que a prefeitura dê uma resposta mais rápida possível, pois, a demanda de usuários é grande e o mandato do prefeito está encerrando”, destacou o vereador Zenildo, sugerindo que o VLT funcione a partir do bairro João de Deus.

No mês de outubro, Júlio Lossio comemorou a aprovação de R$ 120 milhões para a construção do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT).  “Temos aprovado R$ 120 milhões para esse projeto. Foi um processo de edital do PAC Mobilidade”, afirmou.

 

Manoel da Acosap rebate críticas de Maria Elena

Vereador Manoel da Acosap (Foto: Waldiney Passos)

A sessão desta terça-feira, 8, da Câmara de Vereadores de Petrolina, teve mais um capítulo da polêmica sobre a manutenção do veto do prefeito Julio Lóssio ao projeto da vereadora Maria Elena Alencar (PSB), que instituía a inclusão da Libras (Língua Brasileira de Sinais) no curriculum regular da rede municipal de ensino. Desta vez o personagem da estória foi o colega da vereadora, o vereador Manoel da Acosap (PHS) que soltou o verbo contra Elena.

Acosap já foi da oposição como Elena, mas tem se mostrado independente já há algum tempo e votou contra a colega e do lado do governo, na sessão passada quando o veto foi apreciado. Em resposta à socialista, que disse durante o programa Bom Dia Vale da Rádio Jornal Petrolina, nesta terça-feira, que Manoel da Acosape dançava hoje conforme a música, acusando o colega de receber benesses da administração municipal e de ter abandonado a oposição para conseguir a reeleição, Manoel não deixou por menos.

“Deixei esse grupo não pelos líderes que comanda, mas pelos colegas da bancada que são um monte de usurento e carniceiro. Não deixam nada pra ninguém”, disparou. Ainda no seu discurso, Manoel disse ter votado à favor da manutenção do veto porque não poderia trair sua consciência.

“Eu já tinha votado contra a matéria, apenas segui minha consciência e como o prefeito vetou o projeto, fui favorável”, justificou. Manoel da Acosape afirmou ainda que Maria Elena precisa aceitar melhor as derrotas, pois quando ela perde uma votação, sai logo acusando os colegas.

“Mas não sou eu que tenho irmão com obras no município, no governo do estado, cargos e mais cargos no governo estadual”, alfinetou o humanista. “Não tenho cargo em lugar nenhum e nem sou liderado por ninguém. Não costumo ficar em cima do muro. Voto sim ou não. Voto com minha consciência”, finalizou Manoel da Acosap. (Com informações de Cinara Marques)

Ministro do STF suspende instalação de comissão do impeachment

FACHIN

O ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu na noite desta terça-feira (8) a instalação da comissão especial formada na Câmara dos deputados que analisará o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Os deputados já elegeram 39 integrantes da comissão oriundos de chapa formada por oposicionistas e dissidentes da base aliada do governo, após tumulto durante votação secreta. Com a eleição, o grupo já daria início aos trabalhos com maioria a favor do impeachment.

Com a decisão e o impedimento dos trabalhos da comissão, o ministro do STF suspende todo o andamento do impeachment – incluindo prazos que estiverem correndo, como o da defesa da presidente. A suspensão é mantida até análise do plenário do Supremo Tribunal Federal sobre o caso, que está marcada para ocorrer na próxima quarta-feira, dia 16. Na ocasião, caberá à Corte analisar se os atos que já foram praticados – como a votação da chapa – são ou não válidos. Até então, o que já foi feito continua preservado.

De acordo com o ministro, o objetivo da decisão é evitar que sejam praticados atos sobre impeachment da presidente que posteriormente venham a ser anulados pelo Tribunal.

“Com o objetivo de evitar a prática de atos que eventualmente poderão ser invalidados pelo Supremo Tribunal Federal, obstar aumento de instabilidade jurídica com profusão de medidas judiciais posteriores e pontuais, e apresentar respostas céleres aos questionamentos suscitados, impede promover, de imediato, debate e deliberação pelo Tribunal Pleno, determinando, nesse curto interregno, a suspensão da formação e a não instalação da Comissão Especial, bem como dos eventuais prazos, inclusive aqueles, em tese, em curso, preservando-se, ao menos até a decisão do Supremo Tribunal Federal prevista para 16/12/2015, todos os atos até este momento praticados”, decidiu o ministro.

Ele solicitou ainda que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preste informações no prazo de 24 horas sobre a eleição da comissão especial.

A decisão foi tomada em análise de recurso proposto pelo PcdoB, que foi ao Supremo para tentar barrar a apresentação de chapa avulsa oposicionista na eleição e ainda garantir que a votação fosse aberta. A Câmara, no entanto, realizou a eleição antes de o ministro Luiz Edson Fachin, relator do caso, decidir a questão

O PCdoB argumenta que os integrantes da comissão devem ser oficialmente indicados pelos líderes partidários. Isso barraria, por exemplo, indicações avulsas feitas para a chapa alternativa. Disputas internas em partidos como PMDB provocaram a criação de uma “chapa avulsa”, montada por oposicionistas e dissidentes da base, para integrar a comissão especial do impeachment. (Fonte: NE10)

STF marca julgamento de ação que tenta barrar impeachment

IMAGEM STF

O Supremo Tribunal Federal marcou para o próximo dia 16 a votação de uma ação que pede a suspensão da decisão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de aceitar o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Os ministros também devem se manifestar sobre o rito do processo de afastamento da petista.

A ação foi apresentada na semana passada pelo PCdoB ao Supremo. Nesta terça, o ministro Luiz Edson Fachin, relator do caso, pediu que o processo seja incluído na pauta de votações do tribunal. A expectativa é de que sejam discutidos os pedidos de liminares (decisões provisórias) feitos pela legenda.

Fachin havia determinado que a Presidência da República, a Advocacia Geral da União, o Senado, a Câmara e a Procuradoria-Geral da República se manifestem sobre a ação – o que deve ocorrer até sexta-feira (11).

O PCdoB ingressou com a chamada ADPF (Arguição de descumprimento de preceito fundamental), que é usada para questionar leis editadas antes da Constituição de 1988. O partido pede uma avaliação do tribunal sobre lacunas da Lei 1.079, de 1950, que define os crimes de responsabilidade do presidente da República e sua forma de julgamento.

O partido pede que o STF determine que várias regras da lei sejam interpretadas de modo a dar a presidente o direito de se defender antes e que seja declarada ilegal a utilização de normas previstas nos regimentos internos da Câmara e do Senado para esses tipos de casos.

Um dos argumentos do PCdoB é que a lei 1.079 não prevê que a presidente seja ouvida para que se deflagre o processo, cerceando o direito de defesa da petista.

O partido quer uma liminar para suspender o processo deflagrado por Cunha e que, depois, o Supremo julgue a legalidade da lei.

No Supremo, ministros dizem que pode haver uma discussão sobre o rito do processo de impeachment já que há brecha sobre a Lei 1.079, de 1950, que define os crimes de responsabilidade do presidente da República e sua forma de julgamento.

REGRAS DO JOGO

Ministros ouvidos pela reportagem sob a condição de anonimato avaliaram que, em tese, não há problemas de Cunha acolher o pedido de impeachment, uma vez que esta é uma atribuição do cargo. Os ministros ressaltam, no entanto, que o processo de afastamento tem que preencher os requisitos legais.

De acordo com os integrantes do Supremo, o clima no tribunal é de garantir a “regra do jogo”, ou seja, sem interferência direta, mas agindo para evitar abusos ou que a lei seja desrespeitada.

Nesse momento inicial, dizem os ministros, o Supremo não deveria travar o debate no Congresso.

Um dia após Cunha aceitar o pedido de impeachment, o governo sofreu duas derrotas no STF. O ministro Celso de Mello mandou arquivar uma ação do deputado Rubens Pereira e Silva Júnior (PCdoB-MA), que não teria legitimidade para questionar a determinação do presidente da Câmara porque não teve um direito próprio ferido.

Gilmar Mendes rejeitou outro argumento apresentado pelos deputados Paulo Teixeira (PT-SP), Paulo Pimenta (PT-RS) e Wadih Damous (PT-RJ) de que Cunha teria cometido desvio de finalidade ao aceitar o pedido de afastamento. Os petistas sustentavam que ele usou o impeachment para retaliar a decisão da bancada do PT de votar pela sua cassação no Conselho de Ética da Câmara.

Na decisão, o ministro disse que não encontrou vícios por parte de Cunha.

Com informações de Carol Brito, da Folha de Pernambuco.

“Isaac mostrou a que veio”, diz vereador de 1 º mandato Joca cabelereiro

Vereador Josival Batista (Joca cabeleireiro)

Couve do Bell chiclete com banana e vereador pela primeira vez na terra da alegria, Josival Batista (Joca cabeleireiro) do PSB, está animado com a gestão Isaac Carvalho, prefeito de Juazeiro (BA).

O parlamentar fez questão de demonstrar seu sentimento de felicidade durante discurso na câmara municipal nesta segunda-feira (7) e destacou que, “com o processo de desenvolvimento que a nossa cidade vem experimentando”, a gestão do Prefeito Isaac Carvalho (PC do B) “tem proporcionado alegrias” à comunidade “mostrando a que veio, sem fugir dos problemas e buscando soluções”.

Mesmo enfrentando a discórdia da oposição presente na sessão e aparteado pelos vereadores Agnaldo Meira (PC do B), Anderson da Iluminação (PP), Amilton Ferreira (DEM) e Fabinho PSB), que o parabenizaram pelo discurso, Joca Cabeleireiro diz “que há muito a ser feito”, mas que “tem que ter a dignidade para reconhecer o que já foi feito e o esforço em tudo que foi realizado”.

 

Governo recorrerá ao STF para anular sessão que elegeu chapa 2, diz líder do PT

O líder do PT na Câmara, deputado Sibá Machado (PT-AC) afirmou nesta terça-feira, 8, que o governo tentará cancelar, através de uma nova ação no Supremo Tribunal Federal (STF), a sessão de hoje que elegeu a chapa 2, composta por integrantes da oposição e dissidentes do PMDB.

“Ideia é cancelar sessão no STF”, disse enquanto entrava na liderança do governo para a reunião de líderes convocada pelo líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE). A alegação é de que houve atropelo e abuso de autoridade do Presidente da Casa, Eduardo Cunha. Outra crítica é ao voto fechado. O Deputado Sílvio Costa avalia que a votação secreta gerou um “recado” ao governo, não uma certeza matemática.

Os deputados elegeram nesta terça-feira a chapa organizada por partidos da oposição e dissidentes do PMDB para a comissão especial que vai elaborar parecer sobre o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Casa.

Intitulada “Unindo o Brasil”, a chapa foi eleita por 272 votos a 199 votos, em uma votação marcada por confusão e tentativa de obstrução de governistas. A eleição representa uma derrota para o governo, que apoiava a chapa organizada por líderes da base aliada.

Em votação tumultuada, oposição vence pleito para compor comissão de impeachment

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A chapa 2, encabeçada pela oposição à presidente Dilma Rousseff, venceu a disputa para compor a Comissão Especial da Câmara que vai analisar o pedido de impeachment da presidente. A chapa 2 obteve 272 votos contra 199 em votação marcada por discussões acaloradas, empurra-empurra e gritaria. A votação secreta foi contestata por vários deputados. Chico Alencar (Psol-RJ) disse que essa foi a votação “mais exdrúxula” de todos os mandatos que exerceu.

Vereador Edilsão denuncia na justiça o despejo de esgotos na Orla de Petrolina

Vereador Edilsão do trânsito (Foto: divulgação)

Vereador Edilsão do trânsito (Foto: divulgação)

A medida foi tomada após o vereador Edilson Leite (PSL) procurar a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) bem como a Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma), e questioná-las sobre a responsabilidade dos órgãos nas ações de combate ao derramamento diário de litros de esgotos nas águas do Rio São Francisco.

 Segundo o parlamentar, tanto a Companhia como a Amma, não assumiram a responsabilidade da poluição do velho Chico, e nem tampouco apresentaram alternativas de soluções para o problema citado.

“Desde maio Compesa e AMMA fazem jogo de “empurra-empurra”, enquanto o esgoto escorre pelas vias públicas e tem como destino o Rio São Francisco, o que caracteriza crime ambiental”, destacou o vereador Edilsão do trânsito.

Vereador Betão minimiza confronto com Maria Elena

Câmara de Petrolina

Vereador Adalberto Bruno (PSL)

Recorrendo ao detalhe da aprovação do projeto que instituir o ensino da Linguagem Brasileira de Sinais (Libras) nas escolas municipais de Petrolina, de autoria da vereadora Maria Elena (PSB), o vereador Adalberto Bruno filho (PSL), que se absteve da votação do veto parcial do executivo à matéria, e que fora duramente critica por esta atitude,  disse na manhã desta terça-feira (8), ao programa Manhã no Vale, rádio Jornal Petrolina, que 99% do projeto foi aprovado, só sendo vetada a cláusula que obrigava a contratação de professores o que iria onerar, pois fora informado pelo secretário de educação que se a matéria fosse aprovada da forma como estava teriam então que escolher entre as disciplinas de francês, inglês ou libras.

“Não votei contra nem a favor, me abstive por entende que realmente poderia ter um prejuízo maior para a outra parte da sociedade. Em nenhum momento debochei de ninguém, muito pelo contrário, armaram, jogaram a comunidade contra mim para poder fazer uma pressão e eu não cai nessa”, desabafou.

Sobre a relação com a vereadora Maria Elena, Betão informou já ter entrada em contato com ela para viabilizar uma conversa pessoal. “Até mesmo por que fazemos parte do mesmo grupo político e acho que um embate desse em redes sociais e nas rádios,  não vai fazer bem nem a mim, nem a ela”, minimizou.

Questionado sobre sua posição política o edil ratificou fazer parte do grupo da oposição. “Eu fui eleito para defender a população, todas as vezes que mantive contato com o prefeito Júlio Lóssio foi para discutir questões de interesse da população e sempre comuniquei aos líderes do meu grupo”, detalhou.

PGR denuncia Delcídio e André Esteves por atrapalharem investigação da Lava Jato

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) denúncia contra o senador Delcídio do Amaral (PT-MS) e André Esteves, ex-controlador do banco BTG Pactual, pelo crime de  impedir e embaraçar a investigação penal.

Pelos mesmos crimes, a procuradoria também denunciou o chefe de gabinete do senador, Diogo Ferreira, e o ex-advogado do ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Ceveró, que responderá ainda pelo crime de patrocínio infiel. Todos estão presos por determinação do Supremo.

Caberá a Segunda Turma da Corte analisar a abertura de ação penal contra os acusados. O julgamento deverá ocorrer em 2016, devido ao período de recesso do Judiciário. As penas para os crimes citados variam de três e oito anos de prisão.

Delcídio e seu chefe de gabinete estão presos na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília. Ribeiro e Esteves estão em um presídio no Rio de Janeiro. As prisões foram executadas no dia 25 de novembro.

A PGR usou depoimentos da delação premiada do ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró e do filho dele, Bernardo Cerveró, para embasar a denúncia contra os acusados.

A procuradoria sustenta que Delcídio tentou dissuadir Nestor Cerveró de aceitar o acordo de colaboração com o Ministério Público Federal (MPF), ou que, se isso acontecesse, que evitasse delatar o senador e também André Esteves. (EBC)

Sobre Impeachment de Dilma deputado Fernando Filho afirma que posição será do partido, não pessoal

FERNANDO FILHO

A bancada do PSB na Câmara dos Deputados definiu, ontem, os nomes dos quatro deputados federais que integrarão a comissão especial que analisará o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Os escolhidos foram Fernando Filho (PE), líder do partido, Tadeu Alencar (PE), Danilo Forte (CE) e Bebeto (BA).

Também foram eleitos os suplentes do PSB na comissão. São eles: José Luiz Stédile (RS), Paulo Foletto (ES), João Fernando Coutinho (PE) e Luiza Erundina (SP). Os indicados por cada um dos partidos ainda serão aprovados pelo Plenário da Câmara, em votação programada para esta segunda.

Na próxima quarta-feira, a Executiva Nacional do PSB se reúne às 9h, na sede do partido, em Brasília, para definir a posição sobre o processo de impeachment. O líder do PSB na Câmara disse que a bancada votará unida na comissão especial e seguirá a decisão do partido. “As posições na comissão não serão pessoais. Todo mundo tem consciência de que será definida pelo colegiado”, disse Fernando Filho.