Confira a lista de ministros de Michel Temer

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente em exercício Michel Temer definiu na manhã desta quinta-­feira, 12, a formação da maior parte de sua equipe. Veja os nomes dos ministros confirmados até agora: ­

  • Gilberto Kassab, ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações ­
  • Raul Jungmann, ministro da Defesa ­ Romero Jucá, Planejamento, Desenvolvimento e Gestão ­
  • Geddel Vieira Lima, ministro­chefe da Secretaria de Governo ­
  • Sérgio Etchegoyen, ministro­chefe do Gabinete de Segurança Institucional ­
  • Bruno Araújo, ministro das Cidades ­
  • Blairo Maggi, ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
  • ­Henrique Meirelles, ministro da Fazenda ­
  • Mendonça Filho, ministro da Educação e Cultura ­
  • Eliseu Padilha, ministro­chefe da Casa Civil ­
  • Osmar Terra, ministro do Desenvolvimento Social e Agrário ­
  • Leonardo Picciani, ministro do Esporte
  • ­ Ricardo Barros, ministro da Saúde ­
  • José Sarney Filho, ministro do Meio Ambiente ­
  • Henrique Alves, ministro do Turismo ­
  • José Serra, ministro das Relações Exteriores ­
  • Ronaldo Nogueira de Oliveira, ministro do Trabalho
  • ­ Alexandre de Moraes, ministro da Justiça e Cidadania ­
  • Mauricio Quintella, ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil ­
  • Fabiano Augusto Martins Silveira, ministro da Fiscalização, Transparência e Controle (ex­CGU) ­
  • Fábio Osório Medina, Advogado ­Geral da União

Michel Temer já é presidente interino do Brasil

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Temer recebeu a notificação às 11h27

O senador Vicentinho Alves (PMDB-TO) notificou, às 11h27 de hoje (12), o vice-presidente Michel Temer sobre o afastamento da presidenta Dilma Rousseff do cargo por até 180 dias.

De acordo com deliberação da Mesa Diretora do Senado, Temer recebe agora o título de presidente interino. Ele passa a possuir plenos poderes de nomear a equipe de governo e gerenciar o Orçamento da União.

“A missão está cumprida tanto perante a presidente Dilma como também junto aqui ao vice-presidente Michel Temer”, declarou Alves, que, ao entrar no Palácio do Jaburu, negou ter se sentido constrangido com o papel histórico que lhe coube desempenhar. Momentos antes, Alves havia notificado Dilma Rousseff no Palácio do Planalto. Segundo Alves, o vice demonstrou “entusiasmo” e se mostrou “esperançoso”.

Estavam ao lado Temer os futuros ministros da Fazenda, Henrique Meireles, da Justiça, Alexandre de Moraes, da Casa Civil, Eliseu Padilha, e o ex-ministro Moreira Franco, entre outros.

Dilma afirma “Eu não cometi crime de responsabilidade, estou sendo vítima de uma grande injustiça”

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Michel Temer já é oficialmente presidente interino da República

Dilma Rousseff abre o discurso após assinar o afastamento afirmando a imprensa que ali não era uma entrevista, mas uma declaração, portanto, ela não iria responder a perguntas.  A presidente da República afastada afirma que desde sua reeleição vem sendo perseguida e seu governo sendo conspirado, desde a tentativa da oposição de anular a eleição até o processo que a leva a ser afastada temporariamente do cargo.

Dilma afirma que contra ela não há crimes, e cita que não tem contas na Suíça, não cometeu corrupção e nem foi conivente com ela. E reafirma que está sofrendo golpe.  Dilma Rousseff disse que o governo Temer será um dos grandes motivos para a persistência da crise política que atravessa o país. Para ela, o que está em jogo não é apenas o mandato, mas a constituição Brasileira e as conquistas dos últimos 13 anos.

Em todo momento da entrevista, Dilma Roussef se mostrou serena, mas foi forte nas palavras ao afirmar que “injustiça comedida é mal irreparável” e de cabeça erguida falou a imprensa, políticos e apoiadores a favor da presidente que “tenho orgulho de ser a primeira mulher eleita presidenta do Brasil”.

Dilma Rousseff chamou o processo de farsa jurídica e política e diz sentir uma “dor igualmente inominável da justiça”.  A declaração começou as 11h15, foram 14 minutos de discurso. A presidente afastada deixou o púlpito sobre o apoio da plateia “Dilma guerreira da pátria brasileira”.

A presidente da República afastada discursa nesse momento aos manifestante que a esperavam em frente ao Palácio do Planalto.

Veja como votou cada senador

Com 78 senadores presentes, 55 votaram favoravelmente à continuidade do processo de impedimento, enquanto 22 votaram não. Apenas o presidente da Casa, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), optou por não votar.

Antes da votação, realizada por meio de painel eletrônico, os senadores que se inscreveram tiveram a oportunidade de defender seus votos por até 15 minutos cada. Por isso, a sessão que teve início às 10h de quarta-feira, só se encerrou às 6h40 desta quinta (12), após o pronunciamento do Advogado Geral da União, José Eduardo Cardozo e da votação.

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#TchauQuerida invade redes sociais após maioria pelo afastamento de Dilma ser alcançada no Senado

Vem pra rua

No Recife, manifestantes se reuniram no segundo jardim de Boa Viagem/Foto: Reprodução do Facebook

Após número de senadores que se declararam a favor da admissibidade do processo de impeachment de Dilma alcançar a maioria necessária, a hashtag #TchauQuerida invadiu as redes sociais.

A maioria foi alcançada por volta das 3h20 desta quinta (11), quando Blairo Maggi (PR-MT) foi o 41º senador a se pronunciar no plenário do Senado a favor da admissibilidade.

Nas ruas do Recife, também houve comemoração. O movimento Vem Pra Rua realizou queima de fogos na Avenida Boa Viagem, na Zona Sul, e ligou um carro de som.

“É golpe”, diz Dilma Rousseff no Facebook após aprovação do afastamento

“É golpe”, escreveu o perfil oficial da presidente na rede social, em caixa alta, seguido de uma interpretação dos últimos acontecimentos e destacando frase do advogado-geral da União, que fez a defesa de Dilma no Senado.

“Sem conseguir apontar o crime cometido, o Senado Federal decidiu afastar a presidenta Dilma e prosseguir com o impeachment. O ministro José Eduardo Cardozo, da AGU Advocacia-Geral da União, destacou que se está cometendo uma injustiça histórica, em que procedimentos, como o direito de defesa, são usados para oferecer legitimidade a um processo que rasga a Constituição”, publicou a conta da presidente.

Dilma deve ser notificada formalmente ainda nesta manhã da decisão legislativa e, em seguida, Michel Temer assume interinamente o poder.

Ministros de Dilma terão que entrar em quarentena, mas continuarão com salários

Dilma desce a rampa interna do Planalto/Foto:Orlando Brito

Ao deixarem os cargos e entrarem na quarentena os ministros continuam recebendo salário, mas perdem os demais benefícios do cargo, como foro privilegiado/Foto:Orlando Brito

Os ministros do governo da presidente Dilma Rousseff que acertaram que pedirão demissão após o afastamento da presidente pelo Senado terão que entrar em uma quarentena de 180 dias após deixarem o cargo, ou seja, não poderão exercer outros empregos, pois são considerados pessoas com informações estratégicas para o País.

O Conselho de Ética da Presidência vai analisar individualmente eventuais pedidos para que algum deles assuma outro emprego. “A quarentena é um instituto para preservar segredos de Estado”, afirmou um interlocutor da presidente. O mesmo acontecerá com cargos próximos aos ministros que também terão que ser submetidos a uma avaliação.

Ao deixarem os cargos e entrarem na quarentena os ministros continuam recebendo salário, mas perdem os demais benefícios do cargo, como foro privilegiado.

Por 55 votos a favor e 22 contra, Senado abre processo de impeachment de Dilma

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Com a aprovação dos senadores, o processo volta para a Comissão Especial do Impeachment, instalada para debater o processo no Senado.

O Senado aprovou, por 55 votos a favor e 22 contra, a admissibilidade do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. A decisão permite ao Senado dar seguimento ao processo contra Dilma. A presidenta será afastada do cargo por até 180 dias, período em que um novo parecer será elaborado, debatido e votado. Nesse período, o vice Michel Temer assumirá a presidência do país até o encerramento do processo.

Para ser afastada do cargo, Dilma deverá ser notificada pelo primeiro-secretário da Mesa do Senado, Vicentinho Alves (PR-TO), o que deverá ocorrer nesta quinta-feira (12). Em seguida, Temer também será comunicado de que assumirá a presidência.

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Projeto que permite o acesso por animais de estimação a parques e locais públicos será votado hoje em Petrolina

Maria Elena

Vereadora Maria Elena (PSB)/Foto: Waldiney Passos

Da pauta da sessão ordinária da Câmara Municipal de Petrolina desta quinta-fera (12) constam dois projetos de Lei: O primeiro, nº 026/16, que dispõe sobre a instituição da prevenção e o controle da transmissão e a atenção básica a saúde, nos casos de Dengue, da Chikungunya e do Zika Vírus transmitidos pelo mosquito Aedes Aegypti no município de Petrolina, e o segundo, nº 053/16, que dispõe sobre a permissão do acesso a parques e locais públicos por animais de estimação. As matérias são de autoria dos vereadores Edinaldo Lima (PMDB) e Maria Elena (PSB), respectivamente.

A proposta de Maria Elena é autorizar o Poder Executivo a estabelecer procedimentos para a permissão de passeios para animais de estimação, em parques e espaços públicos de grande e circulação de pessoas.

“Este projeto tem como finalidade atender a reivindicação de muitas pessoas que tem animais de companhia, animais de estimação e que diariamente passeiam com eles, mas que são criticados por se misturarem com a população, e até tem locais que são proibidos de circularem, como é o caso do Parque Josefa Coelho”, justifica Maria Elena.

Barroso nega pedido para impedir Temer de nomear ministros

Ministro Barroso

Ministro do STF Luiz Roberto Barroso

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso negou nesta quarta­feira (11) pedido liminar do diretório do PT de Cidade Ocidental (GO) para impedir o vice­presidente Michel Temer (PMDB) de nomear e exonerar ministros caso assuma interinamente a Presidência da República.

O ministro também entendeu que o diretório municipal do PT de Cidade Ocidental não tem representatividade para entrar com o pedido.

Barroso argumentou que o país ficaria “virtualmente acéfalo se o vicepresidente fosse impedido de exercer as funções privativas do Presidente da República”. Disse ainda que Temer integra a chapa que foi eleita, por isso teria legitimidade.

“Pela tese da inicial, o país ficaria virtualmente paralisado, já que não poderia ser administrado nem pelo Presidente afastado, nem pelo Vice­Presidente. De resto, a pretensão do impetrante significaria dar uma espécie de estabilidade aos atuais ministros de Estado, que eles não teriam na hipótese de não afastamento da chefe do Poder Executivo”, escreveu Barroso

Temer quer que Leandro Daiello continue no cargo de superintendente da PF

A ideia é deixar claro que o governo Temer não vai interferir nas investigações da operação Lava-Jato/Foto:Marcelo Camargo/Agência Brasil

A ideia é deixar claro que o governo Temer não vai interferir nas investigações da operação Lava-Jato/Foto:Marcelo Camargo/Agência Brasil

O vice-presidente Michel Temer vai convidar oficialmente, nesta quinta-feira (12/5), o atual superintendente da Polícia Federal (PF), Leandro Daiello, para permanecer no cargo. O convite faz parte de um acerto feito pelo futuro Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes para deixar claro que o governo Temer não vai interferir nas investigações da operação Lava-Jato.

Taiello é superintendente da PF desde 2011 quando a presidente Dilma Rousseff foi eleita para o primeiro mandato. O Correio apurou ainda que Temer vai publicar uma edição extra do Diário Oficial amanhã pela manhã com os nomes que vão compor sua futura equipe ministerial. Ele pretende ainda fazer um discurso à nação por volta das 15h de amanhã no Palácio do Planalto já como presidente em exercício.

Com informações do Correio Braziliense

 

Paulo Câmara pede devolução dos cargos aos tucanos em Pernambuco. PSDB entrega

A movimentação marca a delimitação de espaços para a disputa eleitoral nos municípios/Foto:arquivo

A movimentação marca a delimitação de espaços para a disputa eleitoral nos municípios/Foto:arquivo

O governador Paulo Câmara, do PSB, aliado do prefeito do Recife, Geraldo Julio, pediu hoje, com toda a gentileza, ao presidente estadual do PSDB, Antônio Moraes, que o partido entregasse os cargos que detém na máquina pública estadual.

O partido concordou com a decisão e fará a entrega dos cargos.

A movimentação marca a delimitação de espaços para a disputa eleitoral nos municípios. Com o desfecho do impeachment, que estava travando a campanha nos municípios, os atores finalmente assumem suas posições de forma mais clara no tabuleiro da política.

Até então, os socialistas nutriam esperanças de contar com o apoio do PSDB para a campanha de reeleição de Geraldo Julio. Com o gesto, não há mais dúvida de que o tucano Daniel Coelho será candidato e terá o apoio da legenda.

Atualmente, os tucanos detém principalmente cargos no Porto do Recife, Jucepe e Secretaria de Trabalho, Emprego e Micro Empresa, com Evandro Avelar.

O caso de Avelar é mais emblemático porque o nome dele vem sendo apontado como uma das opções de candidatura do PSDB em Jaboatão dos Guararapes, na sucessão do tucano Elias Gomes. O executivo, que já dirigiu a estatal Grande Recife Transportes, está neste momento em reunião com o governador Paulo Câmara, no Palácio do Campo das Princesas.

Blog do Jamildo

O governo que não começou

Bernardo Mello FrancoNinguém espera surpresas na sessão convocada para determinar, nesta quarta, o afastamento da presidente da República. Os senadores tratam a votação decisiva como uma mera formalidade. O impeachment será aprovado por ampla maioria, e Dilma Rousseff perderá o cargo dois anos e sete meses antes do fim do mandato.

Os governistas entrarão no plenário para cumprir tabela, como jogadores de um time que já foi rebaixado, mas precisa fazer figuração até o fim do campeonato. Pelas contas do Planalto, a presidente não deverá ter mais de 20 votos. Precisava garantir o dobro para se segurar na cadeira.

A folga não se deve à qualidade da denúncia ou aos longos debates no Senado. Dilma será afastada porque seu destino já foi selado na Câmara, quase um mês atrás, e porque a classe política formou um novo arranjo de poder que exclui o PT. Quase todos os partidos que lotearam a Esplanada nos últimos 13 anos continuarão no mesmo lugar. A oposição voltará a ser governo, e o Planalto passará às mãos do PMDB, agora sem intermediários.

De alguma forma, o segundo governo Dilma terminará sem ter começado. Desde a reeleição, em 2014, a presidente foi tragada por uma espiral de crise e impopularidade. Ela rasgou os compromissos da campanha, fracassou ao copiar a política econômica dos adversários e sucumbiu à soma dos próprios erros com as trapaças de um Congresso cada vez mais fisiológico e conservador.

A agonia teve um desfecho tragicômico nesta semana, com a tentativa de anular o impeachment pela canetada de um deputado do baixo clero. O fiasco da operação resume a inabilidade do governo. No último lance pela sobrevivência, o Planalto confiou a sorte ao folclórico Waldir Maranhão. A manobra foi ridicularizada, e o palhaço Tiririca tirou o bigode para não ser confundido com o aliado derradeiro do petismo. É um fim melancólico, que nem os rivais da presidente deveriam desejar.

Bernardo Mello Franco, jornalista, assina a coluna Brasília. Na Folha, foi correspondente em Londres e editor interino do ‘Painel’. Também trabalhou no ‘JB’ e no ‘Globo’.

Cotado para ser ministro, Fernando Filho defende PSB no governo Temer e expõe racha no partido

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A posição de Fernando Filho, em linha com seu pai, vai contra o que defendem o governador de Pernambuco, Paulo Câmara.

Horas depois de a Executiva Nacional do PSB dizer que não indicará nomes para o governo Michel Temer (PMDB), na tarde desta terça (10), à noite as bancadas do partido da Câmara e do Senado se reuniram para escolher um socialista que integrará o novo governo. O resultado agora vem a público através do líder do partido na Câmara, o deputado federal Fernando Filho.

Em nota, o parlamentar, cotado para o Ministério da Integração Nacional, pasta já ocupada por seu pai, o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB), defende publicamente que o partido participe formalmente do governo Temer.

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Papa Francisco deseja harmonia e paz para o cenário político no Brasil

papa francisco

Papa Francisco desejou que o Brasil “siga pelo caminho da harmonia e da paz”.

Durante a audiência geral desta quarta-feira (11) na Praça de São Pedro, no Vaticano, o Papa Francisco desejou que o Brasil “siga pelo caminho da harmonia e da paz” para superar os momentos difíceis do cenário político atual.

“Nestes dias em que nos preparamos para Pentecostes, peço ao Senhor para que o país, nestes momentos de dificuldade, siga pelo caminho da harmonia e da paz com a ajuda da oração e do diálogo”, disse. O papa ainda pediu que “Nossa Senhora de Aparecida, que como uma boa mãe nunca abandona seus filhos, que os proteja e guie neste caminho”.

Esta foi a primeira vez que o pontífice se pronunciou quanto à situação política do Brasil, que nesta quarta-feira enfrenta mais uma fase relativa ao processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff.