Pedro Campos fala da ampliação da Licença-Paternidade no Brasil no programa Palavra Aberta

O deputado Pedro Campos é um dos articuladores de uma proposta que visa aumentar o tempo da licença-paternidade no Brasil. A iniciativa, que começou a ser discutida em junho de 2023, conta com o apoio de uma frente parlamentar no Congresso Nacional e tem como objetivo a ampliação gradual do período de licença para os pais.

Atualmente, a licença-paternidade no Brasil é de apenas cinco dias, uma diferença especial em relação a outros países, especialmente da Europa, onde muitos adotam o modelo de licença compartilhada entre mãe e pai. Já a licença-maternidade no Brasil é de quatro meses, podendo ser estendida por mais dois meses caso a empresa participe do programa Empresa Cidadã.

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Antônio Coelho reassumirá mandato para participar da eleição da mesa diretora da Alepe

O deputado licenciado e atual secretário de Turismo do Recife, Antônio Coelho (União Brasil), retornará à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) na próxima segunda-feira (2).

A volta tem como objetivo participar da eleição da nova mesa diretora. A oficialização da decisão está prevista para publicação no Diário Oficial desta sexta-feira (29).

Com o retorno temporário, Coelho reforça a candidatura de Francismar Pontes (PSB) à primeira-secretária. Pontes conta com o apoio do PP para enfrentar Gustavo Gouveia, que busca a reeleição, mas perdeu o apoio do grupo de Petrolina após o rompimento em 2022.

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A preocupação de Lula com o pacote de corte de gastos do governo

O presidente Lula demonstrou preocupação com a repercussão do novo pacote de corte de gastos do governo ao apresentar a proposta a líderes partidários do Congresso, na quarta-feira (27/11).

Segundo parlamentares que participaram da reunião com Lula, o petista demonstrou preocupação especial ao falar sobre o BPC (Benefício de Prestação Continuada) e o abono salarial, alvos do pacote.

O presidente da República, de acordo com relatos, disse ser necessário deixar claro para a população que os dois benefícios não serão cortados, mas, sim, passarão por uma revisão.

Como antecipou a coluna, o pacote do governo prevê uma restrição maior para os trabalhadores que terão direito ao abono salarial, espécie de 14º salário pago a uma faixa da população.

Hoje, o benefício é garantido para quem ganha até dois salários mínimos, o equivalente a R$ 2.824. A proposta do governo é limitar o abono para quem ganha até R$ 2.640.

Já para o BPC o governo federal planeja restringir o acesso ao benefício, passando a exigir, por exemplo, atualização de dados e biometria para recebimento dos valores.

O governo também quer contabilizar renda de cônjuges, companheiros não coabitante e renda de irmãos, filhos e enteados para avaliar quem pode receber o BPC.

Lula destaca isenção do IR

Além da preocupação com o BPC e o abono, Lula fez questão de ressaltar aos líderes do Congresso a proposta do governo de elevar a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil.

Como noticiou a coluna, embora tenha anunciado a medida agora, o governo prevê que a nova faixa de isenção só deve valer a partir de 2026. Isso porque o Congresso só votará a proposta em 2025.

Lideranças da Câmara viram as falas de Lula como um temor de que o eleitorado de baixa renda, historicamente mais próximo do PT, se sinta mais atingido pelo pacote de corte de gastos.

Paraná Pesquisas: Bolsonaro surge numericamente à frente de Lula

Mesmo inelegível, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) aparece numericamente à frente do presidente Lula no levantamento do Paraná Pesquisas.

No cenário estimulado, Bolsonaro aparece com 37,6% das intenções de voto, enquanto o atual presidente da República tem 33,6%.

Apesar da vantagem numérica do ex-presidente, Lula e Bolsonaro estão tecnicamente empatados na margem de erro, de 2,2 pontos.

Editorial: Queda na popularidade – Lula precisa se reconectar com eleitorado para viabilizar um quarto mandato em 2026

Mais uma vez, a queda na popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é registrada em pesquisa, desta vez pelo Instituto Paraná Pesquisas. Os números revelam um cenário preocupante para o líder petista: 51% dos brasileiros desaprovam sua gestão, enquanto 46,1% mostram algum nível de aprovação. Esses dados refletem um governo que, em seu terceiro mandato, enfrenta dificuldades em dialogar com as camadas mais carentes da sociedade, público historicamente associado ao seu eleitorado.

Para agravar a situação, a mesma pesquisa aponta que, em uma eventual disputa presidencial, Lula ficaria atrás de Jair Bolsonaro. De acordo com o levantamento, Bolsonaro liderou com 37,6% das intenções de voto contra 33,6% de Lula, mostrando que o ex-presidente ainda exerce forte influência sobre o eleitorado, especialmente em regiões onde sua gestão foi vista como mais alinhada aos anseios populares. 

No campo econômico, o cenário também não favoreceu Lula. Nesta quarta-feira (27/11), o dólar fechou a R$ 5,91, marcando uma máxima histórica, com uma valorização de 1,80%. Esse aumento foi impulsionado pela incerteza em torno das medidas de ajuste fiscal anunciadas pelo ministro Fernando Haddad. A proposta de isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil, embora positiva para os trabalhadores, gerou preocupações no mercado financeiro sobre o impacto nas contas públicas. Essa tensão contribui para a percepção de que o governo enfrenta dificuldades em equilibrar prioridades econômicas.

Lula, que já foi convocado como o presidente que tirou milhões de brasileiros da pobreza, agora enfrenta o desafio de recuperar esse legado. Mais do que esses discursos, é necessário que as ações do governo reflitam as necessidades do povo. Caso contrário, corre o risco de encerrar sua trajetória política com uma avaliação negativa, deixando o palco pela porta dos fundos, enquanto enfrenta o crescente descontentamento popular. 

A reconexão com as bases que o levaram ao poder é necessária para que ele não apenas conclua este mandato de forma digna, mas também tenha chances reais de disputar um quarto mandato em 2026 com uma perspectiva de sucesso.

Waldiney Passos

Desaprovação do governo Lula aumenta e aprovação cai, diz pesquisa

Desaprovação do governo Lula cresceu e aprovação diminuiu segundo pesquisa realizada pelo instituto Paraná Pesquisas em novembro

A desaprovação do governo Lula cresceu e a aprovação caiu, segundo pesquisa do instituto Paraná Pesquisas divulgada nesta quarta-feira (27/11).

O levantamento, realizado nos 26 estados e no Distrito Federal, mostra que 51% dos eleitores desaprovam o governo Lula e 46,1% aprovam.

A diferença entre aprovação e desaprovação é maior que a margem de erro da pesquisa, de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

A pesquisa foi realizada entre a quinta-feira (21/11) e a segunda-feira (25/11). Ao todo, 2.014 pessoas foram entrevistadas pelo Paraná Pesquisas.

A última pesquisa do instituto, feita em julho de 2024, mostrava que 47% dos entrevistados aprovavam o governo Lula e outros 48% desaprovavam.

Veja a avaliação de Lula por região:

– Norte + Centro-Oeste: 44,1% aprovam e 52,9% reprovam;
– Nordeste: 57,6% aprovam e 39,2% reprovam;
– Sudeste: 42,6% aprovam e 54,7% reprovam;
– Sul: 36,8% aprovam e 60,6% reprovam.

Na TV, Haddad diz que pacote gerará economia de R$ 70 bi em dois anos

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou na noite desta quarta-feira (27/11), em cadeia nacional de TV, que o pacote de ajuste fiscal do governo Lula vai gerar uma “economia R$ 70 bilhões nos próximos dois anos”.

Entre as medidas apresentadas pelo ministro da Fazenda estão a instituição de uma idade mínima para militares passarem para a reserva e a limitação de transferência de pensões.

Haddad também anunciou que o abono salarial será reduzido para quem ganha até R$ 2.640. Atualmente, o abono é pago para quem ganha até dois salários mínimos, o equivalente a R$ 2.824.

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Alepe aprova orçamento de 2025 e revisão do Plano Plurianual

A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) aprovou, nesta terça-feira (26), o Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2025 (PLOA 2025) e a revisão do Plano Plurianual (PPA) para o período de 2024 a 2027. A proposta segue agora para a sanção da governadora Raquel Lyra.

O orçamento para 2025 está estimado em R$ 56,7 bilhões , representando um aumento de 16% em relação ao de 2024. Os valores incluem: R$ 1,56 bilhão para investimentos de empresas estaduais; R$ 55,1 bilhões no orçamento fiscal, abrangendo receitas e despesas das entidades da administração direta e indireta.

Entre os destaques apresentados pela relatora Débora Almeida (PSDB), estão: R$ 11,8 bilhões para saúde e qualidade de vida; R$ 6,4 bilhões para segurança e cidadania, com ampliação do efeito policial e modernização tecnológica; R$ 5,5 bilhões para o programa Juntos pela Educação; R$ 6,1 bilhões no programa Águas de Pernambuco , direcionado para saneamento, abastecimento e barragens; R$ 5,1 bilhões para infraestrutura rodoviária no programa PE na Estrada.

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Juazeiro inicia transição entre as gestões Suzana Ramos e Andrei Gonçalves

A transição entre a gestão da atual prefeita de Juazeiro, Suzana Ramos, e o prefeito eleito Andrei Gonçalves (MDB) foi formalizada com a publicação do decreto que institui a Comissão de Transmissão de Governo (CTG) no Diário Oficial do Município nesta segunda-feira ( 25).

A comissão é composta por representantes de ambas as administrações e tem como objetivo garantir uma transição administrativa eficiente e transparente.

O processo visa garantir que uma nova gestão tenha acesso às informações e dados necessários para manter a continuidade dos serviços públicos essenciais. No entanto, as críticas foram levantadas sobre a demora na formação da comissão, que só foi oficializada semanas após o pleito.

CONFIRA: Prefeito eleito de Juazeiro, Andrei Gonçalves, lamenta demora no início da transição de governo

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Plenário da Alepe rejeita emendas ao orçamento estadual de 2025

O Plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) rejeitou nesta segunda-feira (25) as emendas ao Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2025 (PLOA 2025), apresentadas pelas deputadas Dani Portela (PSOL), Delegada Gleide Ângelo (PSB) e pelo deputado Waldemar Borges (PSB).

As propostas, já descartadas pela Comissão de Finanças, foram levadas a votação após recursos dos autores.

As emendas propuseram o remanejamento de recursos para áreas como segurança pública, direitos das mulheres e fortalecimento de órgãos estaduais, pagamentos verbais destinados à comunicação, tecnologia e gestão fazendária do Governo Estadual.

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Bolsonaro nega envolvimento em trama golpista após indiciamento pela Polícia Federal

O ex-presidente Jair Bolsonaro, indiciado pela Polícia Federal por suposto envolvimento em uma trama golpista no final de seu mandato, rejeitou as acusações e afirmou que a investigação é resultado de perseguição política.

Ele é investigado por crimes como tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado democrático de direito e organização criminosa.

“Nunca debati golpe com ninguém. A palavra golpe nunca esteve no meu dicionário. Jamais faria algo fora das quatro linhas da Constituição”, declarou Bolsonaro ao retornar a Brasília após uma temporada em Alagoas. Apesar de negar as acusações, o ex-presidente descobriu que a prisão é uma possibilidade. “Eu posso ser preso agora, ao sair daqui”, disse.

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Prefeito eleito de Juazeiro, Andrei Gonçalves, lamenta demora no início da transição de governo

O prefeito eleito de Juazeiro, Andrei Gonçalves (MDB), expressou preocupação com o atraso no processo de transição de governo. Em entrevista à redeGN, após reunião com empresários sobre a Travessia Urbana de Juazeiro, Andrei destacou que tem solicitado o início da transição, mas ainda não obteve resposta satisfatória.

“Infelizmente a transição ainda não aconteceu e o povo de Juazeiro é que vai ser prejudicado com esse movimento”, afirmou. Segundo o prefeito eleito, a situação contrasta com outros municípios da região, onde o processo já estaria em andamento.

Andrei ressaltou a importância da transição para garantir a continuidade das ações e a organização da próxima gestão. A indefinição pode impactar a execução de projetos e planejamento da nova administração, gerando apreensão sobre o futuro do município.

Militar ‘kid preto’ será ouvido na próxima semana, e PF deve complementar relatório enviado ao STF

Preso preventivamente desde a última terça-feira, o tenente-coronel Rodrigo Bezerra Azevedo deve prestar depoimento na próxima semana à Polícia Federal.

Segundo a PF, ele fazia parte de um grupo de elite do Exército, os “kids pretos”, suspeito de envolvimento na articulação de um plano para capturar ou matar o ministro do Supremo Tribunal Federal ( STF) Alexandre de Moraes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice Geraldo Alckmin.

Ele é o único alvo de prisão preventiva da Operação Contragolpe que não consta na lista dos 37 indiciados pela PF por suposta participação em um plano de golpe de Estado. Os nomes e a descrição dos crimes atribuídos a cada um estão relacionados em um relatório enviado ao Supremo Tribunal Federal nesta quinta-feira. A PF irá ouvir Azevedo na próxima semana e deve fazer complementos ao documento.

As investigações apontam que Azevedo integrava o grupo da rede Signal chamado de “Copa2022”. Nesse chat secreto, militares identificados com codinomes de países, como Gana, Alemanha e Japão, discutiram o itinerário e o monitoramento do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes por Brasília. Azevedo seria o integrante “Brasil” do grupo.

“Tais fatos evidenciam que Rodrigo Azevedo associou-se à ação clandestina que tinha a finalidade de prender/executar o ministro Alexandre de Moraes, empregado técnicas de anonimização para se furtarem à responsabilidade criminal, visando consumar o golpe de Estado”, diz o relatório da PF.

A defesa de Azevedo disse que os fatos atribuídos a ele não “condizem com a realidade”. O advogado pediu que ele, que está preso no Rio, seja transferido para Goiânia. O Exército afirmou que não comenta “processos em curso”. Além da prisão preventiva, Moraes determinou o afastamento de Azevedo do cargo. No fim de 2022, ele servia ao Comando de Operações Especiais, em Goiânia.

Segundo a PF, o tenente-coronel Azevedo também fazia parte de um grupo no WhatsApp chamado “Dosssss!!!”, que era administrado pelo tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. No dia 30 de dezembro de 2022, ele postou uma mensagem, lamentando a falta de ação das Forças Armadas.

“Rapaziada esse grupo aqui pra mim perdeu a finalidade…. deixo aqui um abraço pra FE de verdade que fizeram o que podiam pra honrar o próprio nome e as Forças Especiais… qqq coisa estou no privado!! Força!!”, escreveu ele.

O relatório final sobre a trama golpista tem 884 páginas e está sob sigilo de Justiça no Supremo Tribunal Federal. A expectativa é que o ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito na Corte, encaminhe o documento à Procuradoria-Geral da República na próxima segunda-feira.

Agência O Globo

Alepe vota projeto que endurece pena de quem compra ou recebe fios roubados

Na próxima terça-feira (26), a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) votará o Projeto de Lei Ordinária 1.094/2023, de autoria do deputado estadual Luciano Duque (Solidariedade) , que propõe medidas mais rigorosas contra quem comprar ou receber fios de cobre, baterias e transformadores roubados.

Entre as deliberações previstas estão a aplicação de multas e o cancelamento da inscrição no cadastro de contribuintes do ICMS . Se aprovado, o projeto seguirá para a sanção da governadora Raquel Lyra (PSDB) .

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Doriel Barros cobra agilidade do governo de Pernambuco na execução do PAA e propõe ações para a Zona da Mata de Pernambuco

O deputado Doriel Barros (PT) , presidente da Comissão de Agricultura, expressou preocupação com o atraso na execução do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) , que conta com R$ 17 milhões destinados a beneficiários dos municípios e à população da Zona da Mata de Pernambucano.

Segundo Barros, esses recursos já poderiam estar circulando e gerando renda local. O parlamentar destacou que está cobrando do Governo estadual a efetivação imediata do programa.

Barros também anunciou que apresentará à governadora Raquel Lyra a criação de uma comissão técnica para estabelecer diretrizes prioritárias para a Zona da Mata, planos para integrar as ações do governo e obter melhores resultados para a população da região, que enfrenta grandes dificuldades, apesar de sua grande potencial econômico.

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