Ministério Público, Polícia Militar e Prefeitura de Juazeiro firmam parceria no combate à poluição sonora

O TAC tem como objetivo coibir a poluição sonora em Juazeiro e resultará em diversas ações articuladas e intensivas/Foto:PMJ

O TAC tem como objetivo coibir a poluição sonora em Juazeiro e resultará em diversas ações articuladas e intensivas/Foto:PMJ

 Juazeiro resolveu combater de maneira mais sistemática um problema que tem afligido e causado vários transtornos para a população: a poluição sonora. Para tanto, órgãos como prefeitura Municipal, Ministério Público e Polícia Militar deverão nortear várias ações para coibir este problema. O marco inicial acontecerá na próxima terça-feira, 3, às 15 h, na sede da 12ª Promotoria de Justiça da Comarca de Juazeiro/BA, quando na oportunidade acontecerá o ato de assinatura do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) pelo promotor Alexandre Lamas da Costa; pelo comandante do Policialmente Regional Norte, Coronel PM Alfredo Nascimento; pelo prefeito Isaac Carvalho e pelo secretário de Meio Ambiente e Ordem Pública, Agenor de Souza.

O projeto foi idealizado a partir de um intenso diálogo entre os entes públicos visando dar uma resposta eficaz e eficiente para a sociedade, considerando que a poluição sonora acarreta o desequilíbrio ambiental, além de inegáveis riscos à saúde humana e perturbação da ordem.

 O TAC tem como objetivo coibir a poluição sonora em Juazeiro e resultará em diversas ações articuladas e intensivas com as participações dos fiscais de postura da Semaop, dos agentes de Trânsito da CSTT, da Guarda Municipal e da Polícia Militar no sentido de combater os ruídos sonoros produzidos por estabelecimentos comerciais, pelos equipamentos de alta potência e pelos denominados “paredões” instalados em veículos automotores em níveis superiores aos permitidos pela legislação em vigor estabelecida pelo CONAMA.

FPI interdita cerca de 160 litros de agrotóxicos vencidos em fazenda e apreende 240 animais silvestres

 

Operações estão acontecendo em Juazeiro e outros nove municípios da região Norte da Bahia/Foto: divulgação

Operações estão acontecendo em Juazeiro e outros nove municípios da região Norte da Bahia/Foto: divulgação

As propriedades rurais localizadas na região Norte da Bahia estão sendo alvos da Fiscalização Preventiva Integrada do Rio São Francisco. As equipes distribuídas em Juazeiro e outros nove municípios (Remanso, Casa Nova, Sento Sé, Pilão Arcado, Sobradinho, Curaçá, Uauá, Jaguarari e Campo Alegre de Lourdes)  realizaram trabalhos que resultaram na interdição de cerca de 160 litros e nove quilos de agrotóxicos em uma grande fazenda de exportação de uva e manga.

No mesmo local, os fiscais da Adab, Crea e Inema, constataram a degradação da área de reserva legal e não foram apresentados os responsáveis técnicos pelos Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS), Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), manutenção de câmaras frigoríficas, mecanização rural, controle de estoque de agrotóxico, entre outros. A equipe rural percorreu a região da Maniçoba.

Ainda foram apreendidos 240 animais silvestres pela equipe Fauna, composta pelo Ibama, PRF, Cema-Fauna e colaboradores. O grupo percorreu a região do Rodeadouro, realizando barreiras rodoviárias, fiscalização de tráfico e guarda de animais silvestres, trabalho de entrega voluntária, fiscalização de caça predatória e de transporte de produtos florestais e animais.

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Prazo de inscrição para apoio a Planos de Saneamento Básico termina no próximo sábado

Saneamento básico

O Comitê, através da sua agência delegatária, AGB Peixe Vivo, já investiu cerca de R$5 milhões na elaboração de 25 Planos de Saneamento Básico na bacia / Foto: Internet

O prazo para as manifestações de interesse dos municípios, através de ofícios, visando à elaboração de Planos Municipais de Saneamento Básico (PMSB) a ser financiada pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, termina no próximo sábado (30).

A elaboração dos PMSBs será viabilizada com recursos da cobrança pelo uso das águas do rio, previstos no Plano de Aplicação Plurianual do Comitê (2016-2018).

Até agora, tendo em vista a minimização dos impactos ambientais decorrentes da deficiência no saneamento básico, o Comitê, através da sua agência delegatária, AGB Peixe Vivo, já investiu cerca de R$5 milhões na elaboração de 25 Planos de Saneamento Básico na bacia.

Espécies da Caatinga serão doadas para moradores do Monsenhor Bernardino

 

Além da doação das mudas, a equipe técnica da AMMA também realiza palestras para a comunidade/Foto: Assessoria

Além da doação das mudas, a equipe técnica da AMMA também realiza palestras para a comunidade/Foto: Assessoria

Uma equipe da Agência Municipal do Meio Ambiente (AMMA) vai estar na manhã deste sábado (30), no residencial Monsenhor Bernardino, distribuindo mudas de espécies da Caatinga, produzidas no Viveiro Municipal. A ação é resultado de um convite feito pelo PROATEC (Projetos, Assessoria Técnica e Consultoria), responsável pelo acompanhamento técnico social dos contemplados do programa Minha Casa Minha Vida. A distribuição terá início às 9h. Esta é a segunda vez somente neste mês, que a AMMA distribui mudas em residenciais do programa do Governo Federal. A primeira, há quinze dias, contemplou moradores do Residencial Nova Petrolina.

Serão disponibilizadas para a população, espécies como Ipê, Angico, Aroeira, Caraibeira, Mulungu, dentre outras. Além da doação, técnicos da AMMA irão orientar às pessoas como elas devem proceder para fazer o plantio adequado, espaçamento ideal para o desenvolvimento das raízes, importância da poda correta, dentre outras questões. “Com essa parceria entre o poder público e o cidadão, a gente vai conseguindo dar um novo aspecto paisagístico para cidade, preservando e conservando as espécies de Caatinga e, acima de tudo, promovendo uma melhor qualidade de vida para as pessoas que residem em nossa cidade”, destaca a gestora da AMMA, Denise Lima.

Com informações da Assessoria

Fiscalização Preventiva Integrada do São Francisco fiscaliza comercialização de agrotóxicos e de animais silvestres

primeiro dia da operação teve como resultado a prisão de uma pessoa suspeita de cometer tráfico de animais silvestres em Juazeiro, além de 123 animais em cativeiro, 60 litros e 46,98 kg de agrotóxicos vencidos em uma propriedade/ Foto: Assessoria

Primeiro dia da operação teve como resultado a prisão de uma pessoa suspeita de cometer tráfico de animais silvestres em Juazeiro, além de 123 animais em cativeiro, 60 litros e 46,98 kg de agrotóxicos vencidos em uma propriedade/ Foto: Assessoria

Ação das equipes da Fauna, Agrotóxicos, Loteamento e Rural I da 37ª operação do programa de Fiscalização Preventiva Integrada do Rio São Francisco, realizada nesta  segunda(25) na região de Juazeiro, resultaram na prisão de uma pessoa suspeita de cometer tráfico de animais silvestres em Juazeiro, além de 123 animais em cativeiro, 60 litros e 46,98 kg de agrotóxicos vencidos em uma propriedade. Ainda foram encontradas inconformidades no armazenamento de produtos e faltas de documentos nos empreendimentos comerciais, como: o Programa de Gerenciamento de Recursos Sólidos (PGRS), controle de estoque semestral, Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) e Programa de Prevenção aos Riscos Ambientais (PPRA). Além disso, houve fiscalização de loteamentos em Áreas de Proteção Permanente (APP), em não conformidade com a Legislação Ambiental.

Na avaliação da promotora de Justiça, Luciana Khoury, coordenadora do Núcleo de Defesa da Bacia do São Francisco do Ministério Público da Bahia, a operação iniciou com grande êxito, “graças ao empenho dos órgãos participantes, abarcando vetores de degradação da bacia, além do apoio da população, que tem contribuído fazendo denúncias e demonstrando a confiança no trabalho”, destacou. Os trabalhos da FPI contaram com a participação da procuradora da República, Lívia Tinôco, do Ministério Público Federal de Sergipe. “Estamos aqui como observadores deste programa já consolidado para implementarmos o programa nos municípios que integram a bacia do São Francisco no estado de Sergipe”, ressaltou a procuradora.

De acordo com o coordenador da equipe de Agrotóxicos, engenheiro agrônomo Eládio Cardoso Dourado, o grupo tem três frentes de trabalho na FPI: Revenda, propriedades rurais e centrais de embalagens. Na avaliação de Dourado, o primeiro dia de atividades nos empreendimentos que comercializam o produto foi muito produtivo. “Não identificamos grandes problemas que justificassem, por exemplo, a aplicação de multas. Isso é um reflexo da eficiência das fiscalizações rotineiras”, afirma, destacando que os problemas mais graves nesta área, são:  armazenamento inadequado, produtos vencidos ou com avarias e vazamento de resíduos.

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Juazeiro e mais nove municípios da região são alvo de Fiscalização Preventiva Integrada

Até o próximo dia 07 de maio, 25 órgãos públicos que atuam nas áreas de Meio Ambiente e Saúde participam da 37ª operação do programa de Fiscalização Preventiva Integrada (FPI). A ação de fiscalização terá como alvo empreendimentos de Juazeiro e mais nove municípios da região do Vale do São Francisco: Remanso, Sobradinho, Uauá, Campo Alegre de Lourdes, Curaçá, Casa Nova, Sento Sé, Pilão Arcado e Jaguarari. No primeiro dia de ação, os técnicos já localizaram diversas irregularidades, como a venda de agrotóxicos vencidos (foram apreendidos 60 litros e mais de 46kg do produto), cárcere de animais silvestres (123 animais apreendidos), loteamentos construídos em Áreas de Proteção Permanente (APP) e realizaram a prisão de um traficante de pássaros. Na residência dele foram encontrados mais de 30 pássaros, além de outros animais silvestres e utensílios para a produção de gaiolas.

 O programa de Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) é um trabalho coletivo, de prevenção e combate à degradação ambiental, que está modificando o cenário ecológico e social dos municípios que integram a Bacia do Rio São Francisco. Já são 14 anos de luta em prol do “Velho Chico”. Somente no ano de 2015, em duas operações realizadas na região de Irecê e Santa Maria da Vitória, a FPI resgatou 2.214 animais silvestres que viviam em cativeiros e emitiu 643 autuações. Além disso, cinco pessoas foram detidas, 12 armas de fogo apreendidas e um veículo foi recuperado.

 O trabalho é abrangente e uma das suas fases é a operação de fiscalização. Essa atividade é desencadeada algumas vezes no ano e leva cerca de 15 dias em cada região. Ao nascer do sol, os técnicos da FPI começam a percorrer as zonas urbana e rural dos municípios da região fiscalizada. Eles trabalham divididos em equipes de saneamento, gestão ambiental municipal, rural, mineração, agrotóxico, fauna, entre outras. Observam tudo. Também orientam, autuam, apreendem e libertam. A metodologia do programa, criado no ano de 2012, está sendo, inclusive, replicada na Bacia do Rio Paraguaçu-BA e em outros estados como Alagoas e Sergipe.

Com informações da Ascom

Podar ou eliminar uma árvore sem autorização de órgão ambiental é crime, alerta AMMA

Tanto a poda quanto a eliminação só podem ser executadas com a autorização dos órgãos públicos do meio ambiente/Imagem ilustrativa

Tanto a poda quanto a eliminação só podem ser executadas com a autorização dos órgãos públicos do meio ambiente/Imagem ilustrativa

Seja na calçada das casas, em praças ou equipamentos públicos, as árvores contribuem para uma melhor qualidade de vida da população, através da produção de oxigênio, filtragem da poluição do ar, redução da temperatura. Além disso, servem como produtoras de sombra, habitat natural de pássaros e contribuem para o projeto paisagístico da cidade. Petrolina, através da Agência do Meio Ambiente (AMMA), tem intensificado o processo de arborização, através da distribuição de mudas de espécies da Caatinga. Mas para que estas plantas cumpram com suas funções, além de cuidar para que elas cresçam, a população tem que ficar atenta quanto à poda e a eliminação. Tanto uma ação quanto a outra só pode ser executada com a autorização dos órgãos públicos do meio ambiente.

A Lei 1838/ 06 aborda sobre árvores dos logradouros públicos da cidade e seus povoados. O artigo 2º enfatiza que “fica terminantemente proibido destruir, danificar, lesar ou maltratar por qualquer modo ou meio, árvores de qualquer espécie nativa e exótica, componentes da arborização urbana nos logradouros públicos da cidade de Petrolina e seus povoados”. O artigo terceiro da mesma Lei especifica em que situações a eliminação será permitida: se a planta estiver ameaçando cair, impedindo a realização de obras públicas, comprometendo a estrutura de residências, quando houver infestação de doenças, quando a localização estiver em desacordo com o Código de Postura do Município, Lei do Uso de Solo Urbano e Plano Diretor; dentre outros.

Já o artigo 49 da Lei Federal 9.605/98 é clara quanto à questão. “Destruir, danificar, lesar ou maltratar, por qualquer modo ou meio, plantas de ornamentação de logradouros públicos ou em propriedade privada alheia”, resulta em uma pena de detenção, de três meses a um ano, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente. Em caso de crime culposo, a pena é de um a seis meses, ou multa.

Na AMMA existe uma Comissão de Avaliação Técnica Ambiental (CATA), que fica responsável por avaliar os pedidos que chegam de corte e poda de árvores na cidade. A engenheira agrônoma responsável pela Comissão faz a avaliação e, posteriormente, elabora um relatório técnico que é emitido ao solicitante. Orientações sobre poda correta também são direcionadas às pessoas que buscam este serviço.

“Recebemos muita denúncia de podas e eliminações e sempre vamos averiguar se há veracidade ou não. Muitos fazem estas ações por desconhecerem as leis, mas é bom lembrar que isso não isenta estas pessoas de serem enquadradas nas sanções legais”, explica a responsável pela CATA, Maria Eugênia Barbosa.

Vale salientar que qualquer cidadão pode ser parceiro da AMMA na fiscalização e no combate dos crimes ambientais. Ao notar que alguém está cometendo uma poda ou corte de árvores de maneira indevida, pode encaminhar a denúncia para a Ouvidoria Municipal (156), para a própria AMMA, através dos telefones 3866 2779/3861 4382, ou através do sitewww.amma.petrolina.pe.gov.br.

Espécies – Para evitar que uma planta saudável seja eliminada, é muito importante que o cidadão saiba escolher a espécie correta para plantar em muros, calçadas e, até mesmo, logradouros públicos. Em nossa cidade, por exemplo, espécies como Ficus benjamina, devem ser evitadas. As raízes destas plantas costumam procurar água no subsolo e podem comprometer tubulações. ‘Sempre buscamos dar orientações às pessoas que nos procuram na AMMA ou durante as nossas ações de distribuição de mudas. É bom ressaltar também que o serviço de poda tem que ser bem feito, porque se for executado de maneira drástica pode levar a planta à morte. Por estes motivos, a autorização dos órgãos competentes é imprescindível”, complementa Maria Eugênia.

Para a gestora da AMMA, Denise Lima, a parceria entre os entes públicos e a população, é de fundamental importância para que tanto o processo de arborização da cidade, quanto o combate às erradicações de árvores, tenha êxito. “Estamos investindo na distribuição de mudas da Caatinga porque pretendemos preservar estas espécies e estimular o processo de arborização da cidade; ao mesmo tempo também, em que solicitamos ao cidadão para que não efetue poda ou eliminação sem a autorização da AMMA. Existe uma legislação específica para isso e nós somos atuantes quanto à fiscalização”.

Com informações da Assessoria

Abertas inscrições para o II Workshop Nacional de Meio Ambiente e Sustentabilidade nos Territórios Semiáridos

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Estão abertas as inscrições e o envio de resumos para o II Workshop Nacional de Meio Ambiente e Sustentabilidade nos Territórios Semiáridos. O evento acontecerá entre os dias 01 e 04 de junho no campus Petrolina do IF Sertão-PE e tem como tema “Meio Ambiente e Semiárido: um (con)viver sustentável”.

Durante o evento,  o participante terá  acesso a várias palestras em torno do Semiárido Brasileiro. Serão abordados temas como o uso racional da água, agroecologia, desertificação, energia e construções sustentáveis, educação ambiental, políticas públicas, território e questões indígenas, pesquisas científicas, comitê de ética, incubadora  do semiárido, crimes ambientais, perícia e gestão ambiental, entre outros.

A programação ainda oferta uma série de minicursos e oficinas, dentre eles: reaproveitamento de óleo residual, adaptações de plantas a ambientes secos, recaatingamento, hortas suspensas, construção de um terrário, eco-oficina socioambiental.

Interessados devem se inscrever até o dia 18 de maio. É necessário pagar taxas de R$ 10 a R$ 30, dependendo do perfil do participante e enviar o comprovante e a ficha de inscrição para o email[email protected].

O  evento é realizado pelo Grupo de Pesquisa Interdisciplinar em Meio Ambiente (Grima) do Instituto Federal do Sertão Pernambucano  (IF Sertão-PE) com o apoio da Universidade de Pernambuco (UPE), da Universidade Estadual da Bahia (Uneb), da Universidade Federal do Vale do São Francisco(Univasf), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), do Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada (Irpaa)  e  Serviço Social da Indústria (Sesi).

Com informações do portal do IF Sertão

Órgãos unem esforços no combate à poluição sonora em Senhor do Bonfim(BA)

Órgãos pretendem coibir uso abusivo de som na cidade baiana

Órgãos pretendem coibir uso abusivo de som na cidade baiana

O combate à poluição sonora no município baiano de Senhor do Bonfim foi pauta de reunião que contou com a participação do Ministério Público, Polícia Militar e secretaria municipal de Meio Ambiente. Marcaram presença a promotora Aline Curvelo; os capitães da polícia Militar, Lizandro Santos e José Edson Cardeal; além do representante da gestão municipal, Kelson Souza.

Ficou estabelecido que os órgãos, unindo esforços, ao tomarem conhecimento do descumprimento de leis Municipais, Estaduais e Federais, devem advertir o infrator para que imediatamente abaixe o volume do som. Em caso de recusa, proceder na apreensão de equipamentos sonoros, encaminhamento dos infratores à delegacia, aplicação de multas e até interdição de bares, clubes e igrejas.

“A Polícia Militar, empenhada na preservação da ordem pública, desenvolve ações em prol do sossego da coletividade, rotineiramente, atendendo às solicitações de cidadãos nas ocorrências de sons abusivos”, destacou capitão Lizandro, que também falou sobre o interesse do 6º BPM em melhorar os resultados através de parcerias com instituições fiscalizadoras.

Do Blog Geraldo José

Marinha retira sigilo de estudo sobre lama no Rio Doce

 

A tragédia no município de Mariana, em Minas Gerais, levou poluição à bacia do rio Doce e ao mar no litoral norte do Espírito Santo

A tragédia no município de Mariana, em Minas Gerais, levou poluição à bacia do rio Doce e ao mar no litoral norte do Espírito Santo

A Marinha do Brasil decidiu retirar o sigilo sobre um estudo realizado com o navio hidroceanográfico Vital de Oliveira. Em novembro de 2015, a embarcação foi utilizada para a produção de uma pesquisa nos arredores de Linhares, no Espírito Santo, sobre o impacto da lama de rejeitos que vazou após o rompimento de uma barragem da mineradora Samarco, no mesmo mês. A tragédia no município de Mariana, em Minas Gerais, levou poluição à bacia do rio Doce e ao mar no litoral norte do Espírito Santo.

A decisão da Marinha ocorre após a organização não-governamental (ONG) Transparência Capixaba contestar a falta de transparência em relação à pesquisa. “Pela Lei de Acesso à Informação, não há absolutamente qualquer motivo para que estas informações sejam consideradas sigilosas ou que envolvam a segurança nacional”, diz Edmar Camata, integrante da ONG. Ele entende que os resultados do estudo são relevantes para a sociedade e imprescindíveis para que se possa ter conhecimento dos danos que a tragédia causou.

A Transparência Capixaba pretendia questionar judicialmente o sigilo.

A pesquisa foi realizada com o objetivo de subsidiar ações de recuperação ambiental de diferentes esferas do governo. A Marinha informou que, conforme tratado entre todos os envolvidos no processo de pesquisa, os resultados deveriam ser repassados aos órgãos ambientais, para então ser emitido um parecer técnico conclusivo.

 

Energia solar é tema de reunião entre representantes da prefeitura de Petrolina e empresários

A reunião é um desdobramento de discussões promovidas pelo G20 Semiárido

A reunião é um desdobramento de discussões promovidas pelo G20 Semiárido/Foto: ASCOM PMP

O tema foi debatido durante uma reunião entre o secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão, Geraldo Junior e alguns empreendedores e profissionais da área de engenharia elétrica, que atuam no segmento de energia solar no município. O momento foi para debater o Ecomoney, programa de autoria do executivo municipal, que trata sobre a utilização de energia limpa em Petrolina.

Segundo Geraldo Junior, a reunião é um desdobramento de discussões promovidas pelo G20 Semiárido. Estiveram reunidos com o secretário, Flávio Gomes do Santos, da empresa Ledlux; representante da Domingos e Rodrigues Energia Elétrica e Fonseca Filho, da Sanpower. “O que pretendemos é criar condições de discutir com todos os atores envolvidos, instrumentos que possam estimular o uso da energia renovável e desenvolver uma cadeia produtiva em volta desse segmento”, avalia Geraldo Junior.

Para o prefeito, Julio Lossio, o incentivo de implantação de energia limpa, através de instalação de placas solares em residência e comércios é algo que já é realidade em grandes centros dentro e fora do país. “A energia limpa é o futuro e Petrolina sinaliza essa opção de olhar para o futuro”, avalia Lossio, acrescentando que a cadeia produtiva em volta do Ecomoney estimula a geração de emprego e renda.

De acordo com o secretário Geraldo Junior, entes federativos como SUDENE, BNDES e Ministério da Integração Nacional também participam de discussões sobre o Ecomoney.

Ecomoney -É uma Lei aprovada pela Câmara e sancionada pelo prefeito Julio Lossio, em 2014, que concede desconto na alíquota do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) aos contribuintes que instalarem equipamentos, adquiridos no município de Petrolina, que produzam energia ecologicamente correta, através da energia solar. O benefício é concedido por 20 (vinte) exercícios ou até a compensação do investimento efetuado pelo contribuinte para aquisição do equipamento.

Cemafauna inicia campanha pela conscientização no trânsito no Campus de Ciências Agrárias da Univasf em Petrolina

Proposta da campanha é conscientizar frequentadores do Campus a obedecerem velocidade limite

Proposta da campanha é conscientizar frequentadores do Campus a obedecerem velocidade limite/Foto: ASCOM Cemafauna

A maior causa de morte de animais silvestres antes mesmo do tráfico é o atropelamento. Segundo estudo realizado pelo Centro de Estudos em Ecologia de Estradas (CBEE) da Universidade Federal de Lavras, em Minas Gerais, no ano de 2015 foi registrado um número alarmante: cerca de 475 milhões de animais selvagens morreram no Brasil. Em Petrolina, o Centro de Conservação e Manejo de Fauna da Caatinga (Cemafauna Caatinga) inicia uma campanha para conscientização da comunidade acadêmica do Campus de Ciências Agrárias da Universidade do Vale do São Francisco.

A iniciativa ocorre devido ao número preocupante de atropelamentos presenciados por colaboradores do Centro de Triagem de Animais Silvestres do Cemafauna. Somente na semana passada foram atropelados um teiú e uma ave e nesta segunda, 11, uma serpente. A veterinária do Cemafauna, Adriana Alves ressalta que esse ano é atípico diante dos últimos cinco anos em virtude das abundantes chuvas. Muitos animais se reproduziram, aumentando o número de adultos e filhotes em intenso deslocamento em razão da alta disponibilidade de alimento e água.

“As pessoas devem ficar atentas e respeitar o limite de velocidade estabelecido em 40 km por hora, principalmente no trecho que vai da caixa d’água até a guarita principal, onde se observam mais atropelamentos, uma vez que as fontes de água e alimentos estão próximas a esse trecho”, alerta Alves. Na fazenda, onde está situado o Campus, há uma riqueza de fauna da caatinga, animais como furões, cachorro-do-mato e até mesmo espécies consideradas em risco de extinção como o gato-mourisco, também são facilmente vistas fazendo a travessia entre as pistas. Pássaros, répteis e pequenos vertebrados estão entre os mais colididos.

“Nós fazemos um apelo para que as pessoas que frequentam o Campus de Ciências Agrárias respeitem as sinalizações existentes, a legislação de trânsito em vigor e valorizem a importância da vida selvagem visto que nos outros campus da Univasf entre Petrolina e Juazeiro não é possível conviver com tamanha diversidade”, ressalta Alves.

Da Assessoria

 

Conselho Empresarial da FIEPE discute licenciamento ambiental em Petrolina

Tema de encontro no escritório da Fiepe em Petrolina foi licenciamento ambiental

Tema de encontro no escritório da Fiepe em Petrolina foi licenciamento ambiental

O licenciamento ambiental foi o principal assunto da reunião do Conselho Empresarial da Unidade Regional Sertão do São Francisco da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), realizada nesta segunda-feira (11), em Petrolina.

O tema foi apresentado pela presidente da Agência Municipal de Meio Ambiente de Petrolina (AMMA), Denise Lima, que falou da criação da Agência, em 2011 e do pioneirismo dos trabalhos da entidade em Pernambuco. De acordo com a presidente, as principais atividades da AMMA são o licenciamento ambiental, alvará sonoro e a fiscalização, além do incentivo a arborização da cidade – com a doação no ano passado de 4.500 mudas de vegetação nativa.

Denise Lima também destacou outra importante missão da agência, que é a conservação de 4.500 hectares da Caatinga. “Com um quadro técnico formado por diversos profissionais, dentre eles, biólogo, geólogo, advogado e engenheiros agrícola, ambiental, agrônomo, civil, mecânico e químico, a AMMA faz de Petrolina um dos 15 municípios, em Pernambuco, a realizar seus próprios licenciamentos ambientais, isto caracterizando a importância da municipalização da gestão ambiental”, afirmou Denise Lima.

Para o diretor da FIEPE – URSF, Albânio Nascimento a palestra de Denise Lima foi bastante oportuna, uma vez que todo o segmento produtivo de Petrolina se preocupa com a resolução do Consema – Conselho Estadual do Meio Ambiente, que prevê a transferência para Recife – PE, das decisões dos despachos de licenças ambientais.  “Nossa preocupação é que tirando esta incubência da Agência Municipal de Meio Ambiente de Petrolina – AMMA, tenhamos vários entraves para aprovação dos projetos e licenças ambientais, necessárias ao desenvolvimento do município”, concluiu Âlbanio Nascimento.

Com informações da Clas Comunicação

Uso de agrotóxicos no Estado pode ganhar novas regras em Pernambuco

agrotoxico pulverização

O uso de agrotóxicos poderá ter de obedecer a critérios mais rigorosos em Pernambuco, a partir da aprovação do Projeto de Lei nº 261/2015. De autoria do deputado Rodrigo Novaes (PSD), a proposta recebeu parecer favorável da Comissão de Justiça, nesta terça (23). Ao alterar a Lei Estadual nº 12.753/2005, o PL prevê a adoção de alertas emitidos por organizações internacionais sobre os riscos dessas substâncias à saúde da população e ao meio ambiente.

Com a mudança, o artigo 6ª da referida lei será complementado por dois artigos, que impõem uma barreira ao uso de defensivos agrícolas. O primeiro veda a importação, a comercialização ou autilização de substâncias agrotóxicas cuja venda tenha sido proibida em seu país de origem. Já o segundo estabelece a adoção do entendimento de organizações internacionais sobre o tema, cabendo à Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro), em conformidade com autoridade federal competente, tomar providências imediatas, sob pena de responsabilidade.

Rodrigo Novaes se declarou satisfeito com a decisão, ainda que a proposta não tenha sido acolhida na íntegra. O projeto originalmente determinava a suspensão imediata do uso, sem necessidade do crivo da Adrago, caso organizações internacionais apontassem riscos. O texto também trazia expressa a proibição do uso do glifosato. “Após o entendimento de que Pernambuco poderia perder em competitividade no mercado e ter seu setor produtivo negativamente impactado, a proposição foi aprovada nos termos do Substitutivo nº 1. De qualquer forma, a ideia central da matéria foi preservada e o Estado passará a ficar mais atento ao risco de agrotóxico”, declarou. O substitutivo foi apresentado pela deputada Teresa Leitão (PT), relatora da iniciativa no colegiado.

Pesquisadores são convocados para participar de Edital que apoia projetos de conservação da natureza

Meio ambiente 1

Pesquisas sobre o Mico-leão-dourado ou outras espécies ameaçadas, desenvolver alternativas que diminuam a pressão da pesca sobre a vida marinha, criar unidades de conservação em ecossistemas únicos como a Caatinga. Essa é a proposta do edital público que inscreve pesquisadores que apoiam projetos de preservação da natureza.

 As inscrições estão abertas até 31 de março e a submissão das propostas é realizada exclusivamente pelo site www.fundacaogrupoboticario.org.br. Para concorrer ao apoio é preciso que a iniciativa seja realizada por instituições privadas sem fins lucrativos, como fundações ligadas a universidades e organizações não governamentais.

O edital é dividido em três linhas temáticas. Uma delas objetiva a criação ou ampliação de Unidades de Conservação de Proteção Integral e Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs), além de executar ações prioritárias indicadas em seus planos de manejo.

Outra linha prioriza iniciativas para as espécies brasileiras ameaçadas de extinção. Esses projetos devem ter como objetivo a execução das ações previstas nos Planos de Ação Nacional (PANs), buscando melhorar os seus status de conservação. Também são previstas ações emergenciais para aquelas que ainda não possuam PANs ou que enquadrem uma espécie em listas oficiais de ameaças.

O terceiro foco do edital é voltado para iniciativas que visem minimizar as ameaças à biodiversidade dos ecossistemas costeiros e marinhos, que estão longe da meta de proteção da Convenção da Diversidade Biológica – que indica a necessidade de conservar 10% desses ambientes, sendo que o Brasil conserva atualmente apenas 1,57%.