Petrolina participa de conferência sobre situação climática e projetos sustentáveis em Teresina

O Nordeste possui uma biodiversidade de ecossistemas, que vão desde da caatinga, que registra altas temperaturas e vegetação seca, até Floresta Amazônica, com uma rica variedade de fauna e flora e vegetação tropical. Mesmo tendo características distintas e próximas, cada uma delas recebe os efeitos das mudanças climáticas de forma distinta. Esse contexto acaba criando um cenário de muitos desafios para os governos de cada região. Diante disso, a Prefeitura de Petrolina, através da Agência Municipal do Meio Ambiente (AMMA), participou do 3º encontro Nordestino do Governos Locais Pela Sustentabilidade (ICLEI) Brasil em Teresina, no Piauí.

O evento foi realizado entre os dias 27 e 29 de maio e teve como tema ‘Biodiversidade e Clima em Foco no Nordeste – Trilhando Caminhos Sustentáveis’. A ação contou com muitos debates e reuniu representantes de todos os estados do Nordeste para discutir medidas de adaptação para as consequências ocasionadas pelas mudanças climáticas e a implementação de ações efetivas pelo desenvolvimento urbano sustentável.

Os municípios também tiveram a oportunidade de compartilhar experiências bem sucedidas nas regiões, além de incentivar parcerias na construção de práticas adequadas a que podem ser implementadas nas regiões com o intuito de promover um desenvolvimento sustentável no município.

Sobre o ICLEI
Governos Locais pela Sustentabilidade é uma rede global de mais de 2.500 governos locais e regionais comprometida com o desenvolvimento urbano sustentável. Sua equipe de especialistas trabalha junto aos associados com o intuito de oferecer acesso a conhecimento, capacitações e parcerias com o objetivo de gerar sustentabilidade urbana, através do desenvolvimento de baixo carbono baseado na natureza. Atualmente a rede está ativa em 125 países.

Jhulyenne Souza/ Ascom Agência Municipal do Meio Ambiente

I Simpósio da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (SBHSF) será realizado em junho na Univasf

simposio

Reunir pesquisadores e cientistas para discutir as produções científicas voltadas à gestão sustentável do rio São Francisco e do meio ambiente. Este é o objetivo do I Simpósio da Bacia Hidrográfica do rio São Francisco (SBHSF), que será realizado entre os dias 5 e 9 de junho, na Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf). Com o tema central “Integrando o conhecimento científico em defesa do rio”, o evento é realizado pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF) em parceria com a Univasf. O SBHSF acontecerá no Complexo Multieventos, no Campus Juazeiro (BA).

Para participar do evento, os interessados podem realizar a inscrição no site do simpósio, até o dia 4 de junho. O valor da taxa varia para membros e não membros da CBHSF e conforme o grau de escolaridade e o período de inscrição. Após esta data, as inscrições deverão ser feitas durante o evento, na Secretaria Geral do Simpósio.

A programação do simpósio está dividida em cinco eixos temáticos: Dimensão Social e Saúde, Governança, Qualidade da Água, Quantidade da Água, Conservação da Biodiversidade e Recuperação Hidroambiental. Durante o evento, serão realizadas conferências, debates, apresentações de trabalho, manifestações culturais e visitas técnicas. A programação completa e outras informações estão disponíveis no site do SBHSF.

O coordenador geral do evento e também coordenador do Núcleo de Ecologia e Monitoramento Ambiental (Nema) da Univasf, Renato Garcia, observa que após a construção da barragem de Sobradinho (BA), a região presencia, no momento, a menor vazão histórica do rio São Francisco, o que teve um impacto muito grande na atividade cultural e econômica local. “É muito importante ter dados científicos para discutir como conservar esse recurso e a academia precisa participar efetivamente desse processo. E a Univasf tem um papel relevante neste sentido”, destaca Garcia, que é professor do Colegiado de Ciências Biológicas.

Ele revela que, nesta fase preparatória que antecede o evento, grupos de trabalho estão elaborando um levantamento de toda a produção científica já realizada no país sobre o rio São Francisco nas cinco grandes áreas temáticas do simpósio, no período de 1996 a 2016. O resultado deste trabalho será apresentado durante o SBHSF. Após o evento, as conclusões desse trabalho irão compor um relatório, a ser encaminhado a órgãos de fomento e incentivo à pesquisa visando ao lançamento de editais com linhas específicas para as áreas apontadas pelo levantamento. “Este é o primeiro maior esforço para mobilizar a academia pela Bacia do São Francisco”, enfatiza Garcia.

O SBHSF conta com apoio da Universidade de Brasília (UnB), Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Universidade Federal da Bahia (UFBA), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Universidade Federal de Sergipe (UFS), da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e da Associação Executiva de Apoio à Gestão de Bacias Hidrográficas Peixe Vivo (AGB).

Com informações da Assessoria