Hoje (25) o rompimento da Barragem da Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG) completa um mês e em todo país instituições fazem atos públicos em solidariedade aos atingidos pela lama de rejeitos. Em Juazeiro, um grupo percorre as ruas do Centro até chegar na Orla II.
Os manifestantes saíram da Praça Dedé Caxias chamando atenção de juazeirenses e petrolinenses sobre o iminente risco de o rio São Francisco ser atingido pelos rejeitos. Nesse momento o grupo se dirige ao Vaporzinho onde um ato inter-religioso será realizado em memória às vítimas.
Além do Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB), o Ato em solidariedade às vítimas de Brumadinho e em defesa do Rio São Francisco conta com organização do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Comissão Pastoral da Terra (CPT), CPP e a Articulação do Semiárido Brasileiro (ASA).
Juazeirenses e petrolinenses estão unidos para cobrar um preço de combustível mais justo ao consumidor final. Um ato público marcado para este domingo (24), na Orla de Petrolina deve reunir motoristas de aplicativo, lideranças comunitárias e a população em geral que está descontente com o valor cobrado nas bombas dos postos da região.
“Essa iniciativa vem de vários grupos de WhatsApp e a gente está simplesmente querendo que essa baixa [nas refinarias] venha bater nas bombas. A gente sabe que só a atuação do Prodecon não é suficiente, nós temos um valor diferencial muito grande com o argumento da distância [dos grandes centros], tem baixa na refinaria e você simplesmente não vê reduzir”, disse Hugo Pacheco, um dos organizadores do ato.
Durante a manifestação serão recolhidas assinaturas para fazer uma ação no Ministério Público Federal, cobrando investigação a respeito de um suposto cartel existente nas cidades. De Petrolina o grupo seguirá a Juazeiro. “As pessoas estão se mobilizando para fazer o melhor para si”, destacou Hugo.
A concentração para o ato está marcada para 15h, na Orla de Petrolina. Por ser um ato promovido nas redes sociais os organizadores ainda não têm uma estimativa de quantas pessoas devem participar do ato. Na quarta-feira (27) o preço do combustível será discutido também na Câmara de Vereadores de Petrolina, às 9h.
De acordo com informações do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (SINPOL), nesta quinta-feira (7) Policiais Civis de todo o Brasil devem participar de um ato contra a possível demissão do presidente do SINPOL, Áureo Cisneiros.
Segundo o SINPOL, Áureo e demais diretores da entidade estão sendo vítimas de perseguições políticas por parte do Governo do Estado. “Como é de conhecimento público, Áureo está enfrentando uma inadmissível ameaça de demissão, simplesmente por exercer suas atividades sindicais, denunciando que a falta de condições de trabalho a que os Policiais Civis de Pernambuco estavam submetidos redundaria em uma grave crise da segurança pública do estado”, afirma a Assessoria de Comunicação do SINPOL, em reportagem publicada no site da entidade.
Ainda de acordo com o SINPOL, a ameaça de demissão de Áureo Cisneiros é uma tentativa de intimidar o Sindicato que está prestes a deflagrar a campanha salarial de 2019. A expectativa é de que mais de 200 Policiais Civis de todas as regiões do país participem do ato “Não à Demissão”. A concentração está marcada para às 10h, no Parque 13 de maio, em Recife (PE).
Professores decidiram por manifestação após assembleia na APLB.
Após a tentativa do governo do estado da Bahia de municipalizar quatro escolas de Juazeiro (BA), profissionais da educação e professores da rede municipal de ensino devem realizar, nesta terça-feira (5), um ato público, às 8h, em protesto à ação do governador Rui Costa.
De acordo com a proposta do estado, as quatro escolas, que estão em funcionamento e fazendo matrículas, devem ser entregues ao município que deverá assumir os alunos do ensino fundamental 2. Porém, os alunos do ensino médio e da EJA, já matriculados nessas unidades, e os professores deverão ser relocados para outras escolas que pertencem à rede estadual.
Segundo o presidente do Sindicato dos professores de Juazeiro, Gilmar Nery, a decisão do governo estadual é irresponsável, principalmente pelo fato de não discutir a municipalização das escolas.
“Os trabalhadores ficam se perguntando para onde irão, como serão acomodados caso essa municipalização aconteça. Então é o momento de darmos as mãos e irmos as ruas tornar pública essa atitude e pedir o apoio da comunidade para que a municipalização dessas escolas não aconteça”, disse Gilmar.
Na manhã desta quarta-feira (23), após realizaram manifestação solicitando mais fiscalização contra os trabalhadores clandestinos, uma comissão de mototaxistas se reuniu com o prefeito de Juazeiro (BA), Paulo Bomfim (PCdoB). De acordo com a prefeitura, este mês, foram realizadas 3 blitzes, mas os manifestantes solicitam ampliação desta ação dentre outras reivindicações, que o gestor municipal se comprometeu em responder num próximo encontro, agendado para sexta-feira (25) .
O presidente da Câmara de Vereadores Alex Tanuri (PSL), e o Chefe de Gabinete Vilmar Ferreira, mediaram o encontro que também contou com a participação do vereador Aníbal (PTC), além dos secretários de Comunicação (Paulo César) e de Governo (Clériston Andrade), bem como a comandante da Guarda Municipal Josilene Lins.
Grupo se concentrou desde as primeiras horas da manhã ao lado do CEASA (Foto: Thamires Santos/Rádio Jornal)
Os mototaxistas regularizados de Juazeiro (BA) estão nesse momento se deslocando pela Ponte Presidente Dutra. O grupo se reuniu desde às 7h dessa quarta-feira (23) próximo ao Mercado do Produtor, em manifestação previamente comunicada às autoridades como Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Militar e Prefeitura.
A categoria tem uma longa lista de reivindicações e ontem, em contato com o Blog Waldiney Passos, afirmou que somente encerraria o protesto quando o prefeito Paulo Bomfim (PC do B) recebesse o grupo. Leitores registraram o momento no qual os mototaxistas se encaminhavam pela Ponte, interditando o fluxo em uma das faixas da Ponte.
Confira a seguir:
Segundo lideranças do protesto, cerca de 400 mototaxistas eram esperados para o ato que segue pela Ponte em sentido a Petrolina. Em solo pernambucano os manifestantes farão o retorno e voltarão pela Ponte, até chegar ao Paço Municipal.
Pauta da categoria
De modo geral, a categoria pede que a Companhia de Segurança Trânsito e Transporte (CSTT) realize fiscalização a fim de coibir a atuação de clandestinos nos finais de semana, durante o dia e à noite, e defina pontos de embarque de passageiros. Os mototáxis cobram ainda, respeito às associações e sindicatos, já que segundo eles, existe por exemplo, a prática de informar ao mototaxista clandestino, o autor da denúncia de exercício irregular da função.
Cerca de 400 mototaxistas de Juazeiro (BA) farão um protesto nesta quarta-feira (23), reivindicando direitos e garantias previstos na lei orgânica do município que regulamenta o exercício da atividade na cidade. De acordo com a organização do ato, a concentração está marcada para às 7h da manhã no Mercado do Produtor de Juazeiro.
Em seguida, o comboio de mototaxistas deve subir a Ponte Presidente Dutra, onde será explanada a pauta de reivindicação da categoria. Segundo a organização, a Ponte ficará interditada “até o prefeito aceitar as revindicações”.
A lista de exigências é extensa. De modo geral, a categoria pede que a Companhia de Segurança Trânsito e Transporte (CSTT) realize fiscalização a fim de coibir a atuação de clandestinos nos finais de semana, durante o dia e à noite, e defina pontos de embarque de passageiros. Os mototáxis cobram ainda, respeito às associações e sindicatos, já que segundo eles, existe por exemplo, a prática de informar ao mototaxista clandestino, o autor da denúncia de exercício irregular da função.
Cerca de 500 ciclistas participaram da pedalada, estima organização (Foto: Blog Waldiney Passos)
Bicicletas ocuparam as principais avenidas de Petrolina na manhã de domingo (13), quando integrantes de vários grupos de “pedal” se uniram para cobrar justiça pela morte dos amigos Anaelton Rodrigues Macedo e Rogério Teles Siqueira, atropelados e mortos enquanto pedalavam na zona rural de Petrolina em dezembro passado.
A manifestação que foi realizada também na capital pernambucana serviu, com o objetivo de chamar atenção das autoridades sobre os direitos dos ciclistas. O discurso entre os manifestantes era uníssono: há necessidade de mais espaços para eles.
Alex da Silva é ciclista e estava com Anaelton e Rogério no momento do acidente. Ele lembrou que a morte dos amigos não pode ser mais uma estática e chamou atenção do poder público. “Essa mobilização é um protesto referente a morte dos nossos amigos e também pela vida, porque o ciclista não é uma barreira nas pistas, ele faz parte do trânsito”, disse ao Blog Waldiney Passos.
O silêncio e o sentimento de impunidade tomaram conta da Orla de Petrolina no início da manhã desse domingo (13), quando familiares, amigos e colegas de pedal de Anaelton Rodrigues e Rogério Teles fizeram um protesto pacífico cobrando justiça e mais respeito aos ciclistas da cidade.
Com balões pretos amarrados nas bicicletas, os manifestantes – integrantes de vários grupos de pedal da região – saíram da Orla por volta de 8h e seguiram pelas principais avenidas de Petrolina, num percurso de pouco mais de 13 km escoltados por equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Militar e da Autarquia Municipal de Mobilidade de Petrolina (AMMPLA).
O sentimento de impunidade predomina nas famílias de Anaelton Rodrigues Macedo e Rogério Teles Siqueira e para cobrar justiça uma manifestação pacífica será realizada neste domingo (13), em Petrolina. A concentração está marcada para 7h, na Orla da cidade.
Anaelton e Rogério foram atropelados e mortos no dia 23 de dezembro de 2018, enquanto faziam um passeio ciclístico na BR-428. Indignados com a decisão da Justiça de Petrolina de liberar o condutor que atropelou a dupla, os familiares e amigos dos ciclistas vão ocupar ruas da cidade com uma pedalada.
O percurso terá pouco mais de 13 km, passando por bairros como Centro, Atrás da Banca, Vila Eduardo e José e Maria. Além do pedido de justiça, os manifestantes buscam chamar atenção para a segurança dos ciclistas no município. “Vamos reivindicar nossos direitos, pedir nossas ciclofaixas fazemos partes do trânsito”, destaca a organização.
Representante dos pipeiros recebeu apoio dos vereadores (Foto: Blog Waldiney Passos)
Enquanto os edis faziam seus discursos no Plenário da Casa Plínio Amorim a plateia era ocupada por um grupo de pipeiros que foi até a Câmara apresentar uma demanda sem solução: o pagamento dos trabalhadores. Eles são contratados para prestar serviços na Operação Carro-Pipa, coordenada na região pelo Exército Brasileiro.
De acordo com Marciano Bonfim, representante do grupo, há pipeiros sem receber desde fevereiro. “A gente tem algumas pendências, a gente precisa receber e não estamos receber. Quando vão a procura dos pagamento, desviam [da demanda] e manda ter ordem judicial. A gente assinou o contrato com o Exército, tem como provar [o vínculo]”, disse à nossa produção.
Problemas
Ainda segundo Marciano existem pipeiros sendo prejudicados pelo Exército, perdendo viagens trabalhadas já que há falhas no controle imposto pela coordenação, conforme relatou na entrevista. O grupo que foi a Câmara é de Petrolina e atua nos distritos da cidade.
Grupo tem reunião marcada com promotora do Trabalho (Foto: Blog Waldiney Passos)
As merendeiras terceirizadas das escolas estaduais de Pernambuco estão com atividades paralisadas desde ontem (18) e na manhã dessa quarta-feira (19) um grupo de 20 profissionais se reuniu em frente ao Ministério Público do Trabalho (MPT) para cobrar o pagamento das remunerações em atraso.
O grupo tem uma reunião agendada para discutir algumas pautas e, antes de encontrarem a promotora, as merendeiras conversaram com a nossa equipe. Maria Pereira disse que até o momento o Governo de Pernambuco não sinalizou positivamente para a categoria.
“Todos os meses para a gente receber nosso pagamento a gente tem que fazer uma mobilização, ai eles ficam no jogo de empurra-empurra: o Governo diz que repassou para a empresa, a empresa diz que não recebeu e nós no meio. Nós cumprimos nossa obrigação de trabalho”, afirmou.
A manhã de hoje (18) começou com manifestação das merendeiras de Petrolina que cobram da empresa terceirizada o pagamento dos salários em atraso. De acordo com o presidente do sindicato da categoria, João Soares, a paralisação não se restringe ao município.
Municípios como Serra Talhada, Afogados da Ingazeira e Salgueiro também aderiram ao movimento de hoje. “As merendeiras estão sem receber, o Governo [de Pernambuco] confirma o atraso e as empresas afirmam que só pagam quando receber do Governo”, disse João.
Segundo o presidente do sindicato, a paralisação se estende aos porteiros e a partir de quarta-feira (19) às auxiliares de serviços gerais. Todos essas três categorias estão com pendências salariais e a previsão não é otimista. “A previsão de pagamento da [empresa que terceiriza as merendeiras] é apenas para o dia 28”, contou João.
Nossa produção entrou em contato com o Governo de Pernambuco através da secretaria de Educação, mas até o momento não tivemos retorno aos nossos questionamentos.
O reajuste de 4,05% na tarifa de água e esgoto em Juazeiro (BA) repercutiu de maneira negativa na cidade e uma manifestação pública está sendo organizada para a sexta-feira (14), em frente à Prefeitura Municipal. A iniciativa partiu do diretório municipal do Movimento Brasil Livre (MBL).
De acordo com o MBL, é necessário “protestar contra o aumento da taxa de água e esgoto” autorizada pelo Poder Executivo na última sexta-feira (7). O ato está marcado para 15h30, em frente ao Paço Municipal, no Centro da cidade.
De acordo com o Decreto nº 853/2018, o reajuste do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) foi “atualização inflacionária no sentido de manter a capacidade de investimentos da autarquia”. O reajuste deve entrar em vigor em janeiro de 2019.
A segunda-feira (10) marca três anos do assassinato de Beatriz Angélica Mota durante uma festa no Colégio Maria Auxiliadora, em Petrolina. Depois de anos sem respostas, os pais da garota que tinha apenas sete anos quando morreu, farão uma manifestação na capital Recife nesta quarta-feira (12).
Em entrevista ao Blog Waldiney Passos, Lucinha Mota e Sando Romilton explicaram que vão a capital acompanhar o julgamento do recurso sobre o pedido de prisão preventiva de Alisson Henrique, acusado de apagar imagens do crime. “Semana passada estivemos em Recife no Tribunal de Justiça e consegui a informação de no dia 12 às 9h haverá uma audiência, vamos estar lá tentar assistir a audiência e vamos protestar, dependendo da decisão que for tomada pelo Judiciário”, disse Lucinha.
Encontro com autoridades
De acordo com Sandro, pai de Beatriz, uma comitiva sairá de Petrolina amanhã à noite com cerca de 40 pessoas entre advogados criminalistas e estudantes de Direito de Petrolina, Juazeiro e Belém do São Francisco, que se voluntariaram para ajudar os pais.
“Essa audiência vai ser pela manhã e no período da tarde nós vamos nos encontrar com o chefe de polícia [Civil] ou com o secretário de Segurança Pública, vamos pedir ele não trocar mais de delegado e vamos pedir a abertura do inquérito [de 19 volumes] para a nossa família”, afirmou Sandro.
Colégio vira alvo dos pais
Com o andamento das investigações Lucinha e Sandro têm o Colégio Auxiliadora como responsável pelo crime, pois segundo eles, houve uma ação para dar fuga ao assassino. “Tudo isso está registrado em câmeras, os funcionários se juntaram e fizeram toda essa armação e a gente quer saber o motivo, a gente quer saber porquê o Colégio está atrapalhando as investigações, por que não ajudou a polícia?. Hoje nós temos o nome do Colégio Maria Auxiliadora protegendo este assassino, nós precisamos de uma resposta urgente”, questionou Lucinha.
Outro lado
Nossa produção entrou em contato com a assessoria de comunicação do Colégio Auxiliadora apresentando os questionamentos feitos pelos pais de Beatriz. Estamos aguardando um posicionamento oficial da instituição.