Ministério da Saúde envia mais 4,04 milhões da AstraZeneca aos estados

(Foto: CASSIANO ROSÁRIO/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO)

O Ministério da Saúde distribuirá mais 4,04 milhões de vacinas contra a covid-19 aos estados e municípios. As doses devem ser despachadas nesta quinta-feira (10). Neste novo lote, constam apenas as do imunizante AstraZeneca/Oxford/Fiocruz.

No balanço divulgado pelo Ministério da Saúde, até a semana passada a Fiocruz já havia superado a marca de 50 milhões de vacinas entregues ao Plano Nacional de Imunização (PNI). E ontem, o MS distribuiu mais 2,3 milhões de doses da vacina produzida em parceria pelas empresas Pfizer e BioNTech.

Segundo dados do LocalizaSUS, plataforma administrada pelo Ministério da Saúde, já foram aplicadas 74,5 milhões de doses em todo o país.

Após registro da cepa indiana no MA, Saúde envia 600 mil testes de covid ao estado

(Foto: Divulgação)

Após a identificação da cepa indiana no Maranhão, o Ministério da Saúde enviará 600 mil testes rápidos para detectar a presença da covid-19 no estado. O objetivo é aumentar a testagem no Estado em pontos estratégicos para realizar um bloqueio para tentar conter a variante indiana no país.

Segundo o ministro Marcelo Queiroga a prioridade, no momento, é realizar a vigilância da variante, o rastreamento e bloqueio sanitário no Maranhão para impedir uma transmissão comunitária da cepa indiana. Esse tipo de ação preventiva já estava sendo cobrada pelo secretário estadual de Saúde de Pernambuco, André Longo.

O Maranhão já registrou seis casos da cepa identificada na Índia. Todos são de passageiros que estavam em um navio ancorado no estado. Um dos tripulantes, um indiano de 54 anos, precisou ser intubado e está em estado grave.

Segundo CNN, Ministério da Saúde alertou três estados sobre cepa indiana da covid

O Ministério da Saúde do Brasil emitiu um alerta, na segunda-feira (17), aos três estados do Sul, sobre a aproximação da cepa indiana da covid-19. Ela foi detectada na Argentina, país que faz fronteira com a região. A informação é da CNN Brasil.

Secretários de saúde dos estados teriam relatado à emissora preocupação de a cepa furar os bloqueios brasileiros. Há ainda um receio de colapso no sistema de saúde, numa situação semelhante a P1, variante de Manaus que levou o estado a uma situação preocupante.

A CNN Brasil relata que a chance dessa situação se repetir com a possível chegada da variante indiana é muito grande. A cepa originada na Índia e ainda sem registro no Brasil tem capacidade de transmissão maior do que a cepa original do vírus.

Senadores se irritam com ex-titular da Secom por respostas durante CPI da Covid

(Foto: Agência Senado)

O ex-chefe da Secretaria de Comunicação do Governo Federal, Fábio Wajngarten participou da CPI da Covid, na quarta-feira (12) e foi alvo de críticas por parte dos senadores. Por diversas vezes ao longo de sua participação, ele deu informações contraditórias aos fatos.

O estopim para a revolta com Wajngarten veio após ele ter dito que não se lembrava da entrevista à revista Veja, na qual criticou o então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, pela demora na compra de vacinas da Pfizer/BioNTech. O questionamento foi feito pela senadora Eliziane Gama. “Queria que o senhor nos respondesse de forma clara: A cerca da sua entrevista para a revista Veja. O senhor confirma que o senhor não passou a informação para a revista Veja a cerca da incompetência do ministro Pazuello?“, perguntou.

Contradição

“Jamais. Jamais adjetivei, rotulei, emiti opinião. Até porque o meu contato com o ex-ministro Pazuello, conforme dito, foi de bom dia, boa tarde, boa noite“, justificou o ex-secretário. “Incompetência, foi incompetência. Quando você tem um laboratório americano com 5 escritórios de advocacia apoiando a negociação e você tem do outro lado um time pequeno, tímido, sem experiência, é 7 a 1“, disse Wajngarten à Veja.

Diante das respostas efusivas, o relator da CPI, Renando Calheiros chegou a pedir a prisão do ex-secretário pela flagrante mentira. O final do dia foi marcado por debates acalorados. A CPI da Covid investiga a atuação do Governo Federal no enfrentamento ao novo coronavírus.

Ministro da Saúde anuncia compra de mais 100 milhões de doses da Pfizer

(Foto: REUTERS/Dado Ruvic)

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga informou, no final da tarde de terça-feira (11), que o Governo Federal adquiriu mais 100 milhões de doses da vacina Pfizer/BioNTech. Elas serão utilizadas no Programa Nacional de Imunização (PNI), sendo investidos R$ 5,5 bilhões.

Cerca de R$ 1,68 bilhão serão destinado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), para a fabricação, em território brasileiro, de 50 milhões de doses da vacina da AstraZeneca. Os R$ 3,82 bilhões restantes serão usados na compra da Pfizer.

“O presidente me incumbiu de impulsionar nossa campanha de vacinação. E é isso que estamos fazendo. O Brasil já é o quinto país que mais distribui vacinas à sua população. Nas mais de 38 mil salas de vacinação, nós temos o potencial de vacinar mais de 2,4 milhões de brasileiros por dia“, disse o ministro.

Previsão de entrega

Na previsão do titular da Saúde, as doses devem ser entregues ainda em 2021. “Essas vacinas serão entregues ainda neste ano. Mais de 30 milhões no mês de setembro e as demais, até dezembro. Então, temos vacinas, de reconhecida eficácia, comprovadas pelas agências sanitárias mais rigorosas do mundo e vamos vacinar todos os brasileiros”, acrescentou.

Pernambuco recebe mais de 200 mil doses de vacina contra covid

(Foto: Hélia Scheppa/SEI)

Apesar das muitas dúvidas sobre a continuidade do Plano Nacional de Imunização contra a covid-19, o Ministério da Saúde distribui, a partir desta quinta-feira (29), mais um lote de vacinas aos estados. Pernambuco deve receber 212.450 doses que serão repassadas aos municípios.

Divisão dos imunizantes

Esse novo lote terá um total de 208.250 doses da vacina Oxford/AstraZeneca e 4,2 mil da CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan. Conforme determinação do Ministério da Saúde, a CoronaVac deve ser dada preferencialmente à população de 60 a 64 anos.

Já as doses da vacina da AstraZeneca destinam-se aos idosos 60 a 64 anos; trabalhadores de Saúde; e de forças de segurança e salvamento e Forças Armadas. A boa notícia sobre a vacinação é que o Brasil receberá o primeiro lote da Pfizer, o que pode ajudar a intensificar a campanha nacional.

Ministério da Saúde atualiza cronograma de entrega das vacinas e anuncia redução de 22% do prometido

(Foto: Jonas Santos/PMP)

A imunização dos brasileiros contra a covid-19 vai demorar mais do que o esperado. No sábado (24) o Ministério da Saúde atualizou o cronograma de recebimento de vacinas e anunciou que 159,45 milhões de doses devem chegar ao Brasil no primeiro semestre de 2021.

Em porcentagem, isso representa uma queda de 22,5% no esperado. O número é distante dos 205,89 milhões prometidos pelo ex-ministro Eduardo Pazuello. Só para o mês de maio, houve redução de 31% no número de doses previstas. Segundo a pasta, o país deve receber no próximo mês 32,4 milhões de imunizantes.

De acordo com a CNN Brasil, o número caiu porque o Ministério da Saúde não conta mais com a entrega de doses da Covaxin, que ainda não foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Até mesmo os imunizantes produzidos no Brasil, como CoronaVac e Oxford/AstraZeneca tiveram redução de entregas.

Ministro da Saúde afirma que há mais de 30 milhões de doses de vacina garantidas em abril

(Foto: Ascom PMJ)

O Ministério da Saúde tem 30,5 milhões de doses de vacina contra a covid-19 garantidos aos brasileiros neste mês de abril. De acordo com Marcelo Queiroga, responsável pela pasta, esta é a quantidade dada como “certa” já destinada ao Governo Federal, a ser produzida pelo Instituto Butantan e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

A resposta veio após questionamentos sobre a aceleração do Plano Nacional de Imunização (PNI). “Em relação ao cronograma, o que nós temos são doses estimadas porque isso depende das entregas. […] Agora, no mês de abril, nós temos asseguradas 30,5 milhões de doses dessas vacinas, que são produzidas nas nossas duas instituições, Fiocruz e Instituto Butantan. Isso é o que a gente tem certo”, disse hoje (12), em coletiva de imprensa.

Mais um imunizante

Enquanto a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou apenas a CoronaVac e vacina de Oxford/AstraZeneca, mais um imunizante pode entrar na lista do governo. Trata-se da Covaxin, da Bharat Biotech. Contudo, ela ainda não foi aprovada pela Anvisa.

“Houve problema de registro. Isso estava tratado com a Bharat Biotech. Infelizmente, a Anvisa não autorizou e a gente teve que retirar essa previsão de doses”, disse Queiroga.

Governo Federal distribui mais de 9 milhões de vacinas contra covid

(Foto: Divulgação)

Mais 9,1 milhão de doses das vacinas contra a covid-19 foram  envidadas aos 26 estados e Distrito Federal, nesta quinta-feira (1°). De acordo com o Governo Federal, do total, 8,4 milhões são da CoronaVac (Sinovac/Butantatan) e 728 mil da AstraZeneca/Oxford (Fiocruz).

Público-alvo

O quantitativo de hoje é o maior deste o início da distribuição nacional. E mais 2,1 milhões da vacina de Oxford devem chegar até sábado (3). Essas vacinas serão disponibilizadas aos idosos entre 65 e 79 anos, trabalhadores da saúde, profissionais das forças de segurança e salvamento e Forças Armadas.

Ações

As vacinas de Oxford destinam-se à segunda dose dos profissionais da saúde. “A estratégia visa completar o esquema vacinal no tempo recomendado de cada imunizante e é revisada semanalmente em reuniões tripartites (governos federal, estaduais e municipais), observando as confirmações do cronograma de entregas por parte do Butantan e da Fiocruz, de forma a garantir a disponibilidade da segunda dose no intervalo máximo de quatro semanas e de 12 semanas, respectivamente”, informou o Ministério da Saúde.

Após recusa de Ludhmila Hajjar para assumir o Ministério da Saúde, Bolsonaro conversa com o cardiologista Marcelo Queiroga

(Foto: Reprodução)

Depois da recusa da médica Ludhmila Hajjar para assumir o Ministério da Saúde, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) conversa, na tarde desta segunda-feira (15) no Palácio do Planalto, com Marcelo Queiroga, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia e outro cotado para o cargo.

Além de Queiroga, hoje considerado favorito para o posto, o outro nome levado ao presidente para substituir o general Eduardo Pazuello é o do deputado federal Luiz Antonio Teixeira Jr. (PP-RJ), o “Doutor Luizinho”.

LEIA TAMBÉM

Médica diz que sofreu ameaças de morte após ser convidada para assumir Ministério da Saúde

LEIA MAIS

Médica diz que sofreu ameaças de morte após ser convidada para assumir Ministério da Saúde

(Foto: Reprodução)

Após ser convidada para assumir o Ministério da Saúde no lugar de Eduardo Pazuello, a médica Ludhmila Hajjar passou a ser alvo de ataques das redes bolsonaristas. Em entrevista a jornalista Andréia Sadi, das Organizações Globo, ela disse que recebeu ameaças e que tentaram entrar no hotel onde se hospedou em Brasília.

“Nestas 24 horas houve uma série de ataques a mim. (…) Estou num hotel em Brasília, e houve três tentativas de entrar no hotel. Pessoas que diziam que estavam com o número do quarto e que eu estava esperando-os. Diziam que eram pessoas que faziam parte da minha equipe médica. Se não fossem os seguranças do hotel, não sei o que seria…”

LEIA MAIS

Cotada para assumir Saúde, Ludhmila Hajjar teria recusado convite

Foto: Sérgio Lima/Poder360

Favorita a assumir o Ministério da Saúde, a médica cardiologista Ludhmilla Hajjar não aceitará o convite. A informação já circula nos bastidores do Palácio do Planalto. Segundo a imprensa da capital brasileira, a reunião de Hajjar com Jair Bolsonaro (sem partido) no domingo (14) não terminou da forma desejada.

O ponto de divergência são as crenças de Hajjar em certas diretrizes para combater a pandemia, enquanto Bolsonaro tem outras ideologias. Segundo o Poder 360, o presidente falou do uso de cloroquina e dos exageros que vê em medidas restritivas à circulação de pessoas em locais mais afetados pela doença.

Hoje a dupla volta a se reunir e Hajjar deve oficializar a recusa ao convite, pois acredita que tais medidas não são eficazes contra a covid. Enquanto isso, o atual ministro, Eduardo Pazuello negou estar doente e disse aguardar uma decisão de Bolsonaro sobre seu cargo.

Pazuello deve deixar Saúde e governo já tem favorita ao cargo

Pazuello assumiu Saúde de forma interina e foi efetivado no cargo (Foto: José Dias/PR)

Eduardo Pazuello pediu para sair. Segundo O Globo noticiou neste domingo (14), o ministro da Saúde não ficará na pasta e o Governo Federal já tem uma substituta. Nos bastidores o nome da cardiologista Ludhmila Hajar, que foi do Sírio-Libanês e agora está na rede Star, hospitais de elite da Rede D’Or é o mais forte para assumir a Saúde.

Fontes ligadas ao Palácio do Planalto relataram ao jornal que Pazuello teria comunicado a Bolsonaro estar com problemas de saúde e por isso precisará de tempo para se reabilitar. Ainda de acordo com O Globo, a provável saída coincide com o auge da pressão de deputados do Centrão, também pleiteiam mudança no comando da pasta.

Coincidentemente, Ludhmila tinha encontro pessoal marcado com Bolsonaro para a tarde de hoje. Especializada no tratamento de Covid-19, a médica chegou a ser cotada para assumir o ministério quando Luiz Henrique Mandetta (DEM-MT) deixou o comando da pasta.

Covid-19: por que abril será o mês de virada na vacinação brasileira

A partir de então, a Fiocruz passará a entregar grandes cotas de vacina, equivalente a 66% acima do que já foi disponibilizado pelo Ministério da Saúde

A vacinação contra Covid-19 no Brasil deve passar por um importante ponto de virada a partir de abril. Isso porque a Fundação Oswaldo Cruz, Fiocruz, principal fornecedora de vacinas para o Ministério da Saúde, 222 milhões de doses asseguradas, passará a entregar grandes cotas de vacinas regularmente, conforme VEJA mostrou em reportagem de capa na última semana. São esperadas entre 6 e 7 milhões vacinas entregues por semana no mês que vem. Para se ter uma ideia, a cota da fundação ultrapassará em 66% as doses já entregues ao Programa Nacional de Imunização (PNI), até esta terça-feira (9).

Para o mesmo mês, conforme cronograma do Instituto Butantan, é esperada a disponibilização de outras cerca de 12 milhões de doses da CoronaVac finalizadas pela instituição paulista.

LEIA MAIS

Governo federal decide comprar vacinas dos laboratórios Pfizer e Janssen

(Foto: Divulgação)

O Ministério da Saúde decidiu, nesta quarta-feira (3), assinar contrato para compra de vacinas dos laboratórios Pfizer e Janssen, segundo informações divulgadas pelo portal G1. Os contratos estão em fase de elaboração e devem ser assinados até o início da próxima semana, com determinação da quantidade de doses a serem entregues.

A vacina da Pfizer é a única que tem registro definitivo aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A da Janssen recebeu aprovação de autoridades sanitárias de outros países. Outras vacinas avaliadas pela Anvisa receberam somente a autorização para uso emergencial.

LEIA MAIS
23456