Fundo eleitoral reduz verbas na saúde em até R$ 70 milhões

(Foto: Ilustração)

O fundo eleitoral de R$ 1,75 bilhão aprovado pelo Congresso Nacional em outubro para custear campanhas com dinheiro público vai reduzir a aplicação de verbas na saúde. O modelo passou como uma alternativa à proibição das doações eleitorais por empresas.

A destinação de parte das emendas parlamentares ao Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) pode retirar, em cálculos conservadores, R$ 70,3 milhões originalmente destinados a despesas com saúde, segundo levantamento feito pelo jornal ‘O Estado de S. Paulo’.

O valor não foi considerado na manifestação da Advocacia-Geral da União (AGU) assinada pelo presidente Michel Temer e enviada ao Supremo Tribunal Federal, na última quinta-feira (9), em uma ação que questiona o fundo. No documento, o órgão afirma que investimentos do governo em áreas sociais, como a saúde, não serão prejudicados.

O corte na saúde pode aumentar, a depender de como os parlamentares dos demais Estados vão decidir sacrificar suas emendas para dar a contribuição obrigatória às campanhas.

A definição será feita nas próximas semanas na Comissão Mista de Orçamento (CMO). O fundo eleitoral será composto de R$ 1,3 bilhão em emendas coletivas impositivas somado aos R$ 450 milhões advindos do fim da compensação fiscal para TVs na exibição de propaganda partidária.

Dessa forma, cada uma das 27 bancadas estaduais vai retirar R$ 48,7 milhões do valor originalmente destinado em emendas ao Orçamento que haviam sido assinadas por deputados e senadores e cuja execução pelo governo era obrigatória. Antes da lei, cada uma delas dispunha de um total de R$ 162,4 milhões. Agora, 30% desse valor será destinado às campanhas eleitorais.

Um dos idealizadores, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), fez coro: “A proposta que eu fiz não tira dinheiro da educação, da saúde, de lugar nenhum”.

Com informações do Estadão

Temer oficializa a troca do comando da Polícia Federal

Novo diretor-geral da PF, delegado Fernando Segóvia. (Foto: Reprodução)

Na tarde de hoje (8) o delegado Leandro Daiello foi oficialmente substituído pelo delegado Fernando Segóvia. A alteração foi feita pelo presidente Miguel Temer (PMDB) feita em conjunto com o ministro da Justiça, Torquato Jardim.

A alteração foi alvo de diversas críticas ao governo, por órgãos e entidades, devio ao receio da interferência na Operação Lava Jato. Em junho, ao ser questionado sobre a saída de Daiello, Torquato Jardim chegou a a afirmar, ao lado do então diretor-geral da PF, que a especulação era uma “pós-verdade”. Contudo, o ministro não havia feito qualquer afirmação assegurando que o delegado permaneceria no cargo.

Segóvia foi superintendente regional da PF no Maranhão, é formado em Direito pela Universidade de Brasília (UnB) e tem mais de 20 anos de carreira.

Para quebrar a resistência da “bancada da Chesf”, R$ 350 milhões poderão ser investidos na recuperação do rio São Francisco

O programa acertado prevê a recuperação do rio São Francisco por 30 anos, sendo R$ 350 milhões nos primeiros 15 anos. (Foto: Arquivo)

A reunião entre o presidente Michel Temer e ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho ganhou ritmo acelerado e proposta de privatização da Eletrobras poderá ser enviada até quinta-feira (9) à Câmara.

O modelo de projeto de lei é o defendido pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que promete agilizar a votação. Segundo informações divulgadas pelo G1, na reunião da manhã de hoje entre Temer e ministros, ficou acertado que o projeto de lei terá um compromisso de verba para o São Francisco para tentar quebrar a resistência da “bancada da Chesf”.

O programa acertado prevê a recuperação do rio São Francisco por 30 anos, sendo R$ 350 milhões nos primeiros 15 anos. O ministro de Minas e Energia ressaltou que, além do dinheiro para a União, parte dos recursos irão abater encargos setoriais. “Isso fará com que o consumidor pague menos”, enfatizou.

Com informações do G1

Em encontro com Michel Temer, Fernando Filho apresenta novo modelo de privatização da Eletrobras

A expectativa é arrecadar R$ 12 bilhões. (Foto: Arquivo)

Uma nova proposta para a privatização da Eletrobras, principal estatal do setor elétrico, será apresentada hoje (6) para o presidente Michel Temer pelo o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho.

Segundo o Ministério de Minas e Energia, a medida tem o objetivo de dar mais competitividade e agilidade às operações da empresa. A expectativa é arrecadar R$ 12 bilhões.

Na reunião desta segunda-feira, Temer pode definir com os ministros a forma como o processo de desestatização da empresa será encaminhado, se por decreto, medida provisória ou projeto de lei com urgência.

Projeto que autorizava uso de armas de fogo por agentes de trânsito é vetado por Michel Temer

(Foto: Ilustração)

Através de nota, a Secretaria de Comunicação Social informou que o presidente Michel Temer (PMDB) vetou nesta quinta-feira (26) o projeto aprovado pelo Congresso Nacional que autorizava o uso de armas de fogo por agentes de trânsito.

Veja a nota na íntegra:

“O presidente vetou integralmente, por orientação do Ministério da Justiça, o projeto de lei que autorizava o uso de armas de fogo por agentes de trânsito.

Senhor Presidente do Senado Federal,

Comunico a Vossa Excelência que, nos termos do § 1o do art. 66 da Constituição, decidi vetar integralmente, por contrariedade ao interesse público, o Projeto de Lei no 152, de 2015 (no 3.624/08 na Câmara dos Deputados), que “Altera o art. 6o da Lei no 10.826, de 22 de dezembro de 2003, que dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas – SINARM, define crimes e dá outras providências, para conceder porte de arma aos integrantes dos quadros de pessoal de fiscalização dos departamentos de trânsito”.

Ouvido, o Ministério da Justiça e Segurança Pública manifestou-se pelo veto ao projeto pelas seguintes razões:

“A proposta de alteração do Estatuto do Desarmamento vai de encontro aos objetivos e sistemática do próprio Estatuto, de buscar restringir o porte de arma de fogo aos integrantes das forças de segurança pública, nos termos do disposto no artigo 144 da Constituição. Os agentes aos quais o projeto pretende autorizar aquele porte não exercem atividade de segurança pública e, no caso de risco específico, há possiblidade de se requisitar a força policial para auxílio em seu trabalho.”

Essas, Senhor Presidente, as razões que me levaram a vetar o projeto em causa, as quais ora submeto à elevada apreciação dos Senhores Membros do Congresso Nacional.

Brasília, 26 de outubro de 2017″.

Com informações do G1

Confira os votos pernambucanos no arquivamento da denúncia contra Temer

Nesta quarta-feira (25), o presidente Michel Temer esteve mais uma vez nas mãos da Câmara. Mas, o resultado novamente não surpreendeu. Com 251 votos a favor e contando com as 25 ausências, a base aliada conseguiu garantir o arquivamento da segunda denúncia contra o presidente.

Na bancada pernambucana a votação foi empatada, com 11 votos a favor do arquivamento e 11 contra. Confira abaixo o voto de cada um dos deputados de Pernambuco:

Votaram “sim” (11):

Augusto Coutinho (SD)

Bruno Araújo (PSDB)

Eduardo da Fonte (PP)

Fernando Filho (sem partido)

Fernando Monteiro (PP)

Jorge Côrte Real (PTB)

Luciano Bivar (PSL)

Marinaldo Rosendo (PSB)

Mendonça Filho (DEM)

Sebastião Oliveira (PR)

Zeca Cavalcanti (PDT)

Votaram “não”(11):

André de Paula (PSD)

Betinho Gomes (PSDB)

Daniel Coelho (PSDB)

Danilo Cabral (PSB)

Gonzaga Patriota (PSB)

Jarbas Vasconcelos (PMDB)

Luciana Santos (PCdoB)

Pastor Eurico (PHS)

Silvio Costa (Avante)

Tadeu Alencar (PSB)

Wolney Queiros (PDT)

Ausentes:

Ricardo Teobaldo (Podemos)

João Fernando Coutinho (PSB)

Adalberto Cavalcanti (Avante)

Michel Temer passa mal e é encaminhado para centro cirúrgico do Hospital do Exército

(Foto: Internet)

Segundo informações divulgadas pela colunista Andréia Sadi, o presidente Michel Temer (PMDB) passou mal na tarde de hoje (25).

O presidente foi encaminhado para o centro cirúrgico do Hospital do Exército. Ainda não há informações sobre o seu quadro de saúde ou o que motivou a internação. Em breve novas informações.

Lula diz que, se eleito, fará referendo para revogar medidas de Temer

‘É criminoso ter uma lei que limite durante 20 anos o investimento do Estado. No Brasil, ainda faltam coisas básicas, como saneamento, tratamento de água, casas’, afirmou o ex-presidente

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, em entrevista ao jornal espanhol El Mundo, que vai propor um referendo revogatório de “muitas das medidas aprovadas” pelo governo de Michel Temer, como uma proposta para recuperar o País caso seja eleito presidente em 2018. “É criminoso ter uma lei que limite durante 20 anos o investimento do Estado. No Brasil, ainda faltam coisas básicas, como saneamento, tratamento de água, casas”, disse.

Questionado sobre a boa repercussão no mercado do governo Michel Temer, Lula disse que isso é claro, uma vez que querem privatizar o País.

Na entrevista, ele disse que quer voltar a ser presidente para mostrar ao mundo que o País pode funcionar. “Não há ninguém que saiba governar o povo mais necessitado como eu faço”, afirmou.

O ex-presidente creditou a crise vivida no País à perda de credibilidade, algo que, segundo ele, foi efeito das manifestações iniciadas em junho de 2013.

Lula também reconheceu que houve erros no mandato da ex-presidente Dilma Rousseff. Segundo ele, o primeiro deles foi o “exagero” nas políticas de desoneração de grandes empresas e, o segundo, foi o anúncio do ajuste fiscal. Mas negou que tenha se arrependido de não ter concorrido nas eleições presidenciais de 2014.

Ele ainda comparou o ano de 2015 com o de 1999, quando quem governava era o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que tinha baixa popularidade e também enfrentava problemas econômicos. “Mas, nessa ocasião, o presidente da Câmara era Michel Temer e ele o ajudou a governar. Nós tínhamos Eduardo Cunha, que rejeitou cada reforma que Dilma propunha. Foi quem levou o impeachment ilegítimo à frente”, analisou.

Condenado em primeira instância no caso do tríplex do Guarujá, Lula voltou a criticar a Polícia Federal e o Ministério Público, dizendo que não encontraram prova contra ele e que a sentença do juiz Sergio Moro é “política”. “Se acreditavam que uma condenação iria fazer eu desistir de ser candidato, conseguiram o efeito contrário.”

Perguntado se o PT tem outras opções caso ele não possa concorrer por causa de uma eventual condenação em segunda instância, ele respondeu que espera poder concorrer, mas disse que ninguém é imprescindível. “Há milhares de Lulas.”

“Michel Temer é a besta-fera que Padre Cícero dizia”, diz deputado estadual pernambucano

(Foto: Divulgação)

Durante discurso, nesta quarta (18), deputado estadual pernambucano Paulinho Tomé (PT) usou uma profecia de Padre Cícero para falar do presidente Michel Temer (PMDB). O deputado, natural de Arcoverde, chamou o presidente de “besta-fera”.

A crítica foi tão inusitada que provocou risadas nos demais deputados e o próprio Paulinho Tomé quase interrompeu o discurso, entre risos. O deputado petista, natural de Arcoverde, lia um discurso em que repercutia a previsão de queda de 95% do orçamento do programa de cisternas na área rural do Nordeste e norte de Minas Gerais.

“E hoje, de fato, o povo que sofre concorda plenamente: Michel Temer é a besta-fera que Padre Cícero dizia”, afirmou. E ele repetiu: “Michel Temer, o povo concorda, é a besta-fera que Padre Cícero dizia”.

Veja vídeo:

Com informações do JC

CCJ recomenda que Câmara não autorize processo contra Temer e ministros

Placar final da votação a favor de Temer foi de 39 a 26. Decisão final fica para o plenário, no dia 25

A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (18), o relatório favorável ao arquivamento da segunda denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o presidente Michel Temer (PMDB). Foram 39 votos favoráveis ao presidente e 26 contra, com 1 abstenção – ou seja, três votos a menos do que o Planalto obteve na análise da primeira acusação pela comissão. E três a menos do que Temer esperava ter agora. A palavra final, agora, será dada pelo plenário da Câmara, em votação marcada para o próximo dia 25, na semana que vem.

Nesta segunda denúncia, Michel Temer é acusado pelo Ministério Público de obstrução da Justiça e de integrar, ao lado dos ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral), uma organização criminosa que teria recebido ao menos R$ 587 milhões em propina. O relatório aprovado foi elaborado pelo deputado governista Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), cuja escolha aumentou a crise interna de seu partido, dividido em relação ao apoio a Temer.

Na primeira denúncia contra o presidente da República, por corrupção passiva, a CCJ aprovou em julho parecer contrário ao prosseguimento do caso, por 41 votos a 24. Nos dois casos, os partidos governistas patrocinaram trocas de integrantes da comissão, com o objetivo de assegurar um placar confortável ao Palácio do Planalto. Michel Temer chegou a exonerar dois ministros, Raul Jungmann (Defesa) e Fernando Bezerra Coelho Filho (Minas e Energia), para que reassumissem seus mandatos e evitassem que a ala contrária ao governo assumisse o comando do PSB na Câmara, o que tiraria votos a favor do presidente. Mas os oposicionistas do partido foram mais rápidos. O deputado Julio Delgado (MG), crítico do governo, assumiu a liderança do partido e defenestrou Danilo Forte (CE) e Fabio Garcia (MT), que votariam a favor do presidente.

Temer e ministros têm se empenhado nos últimos meses também em promover várias barganhas em busca de apoio – as principais moedas de troca são o loteamento político de cargos federais, a liberação de verbas para obras e investimentos apadrinhadas pelos parlamentares e o atendimento de demandas variadas na máquina pública. Entrou na negociação também o caso de Aécio Neves (PSDB-MG), que teve o mandato restabelecido pelo Senado com forte apoio do governo. O Planalto espera, agora, a contrapartida dos tucanos, principalmente na votação em plenário.

Principal aliado do PMDB no governo, o PSDB rachou na análise da primeira denúncia. O grupo ligado ao governador Geraldo Alckmin, por exemplo, votou em peso contra Temer. Ao falar na comissão, o deputado Betinho Gomes (PSDB-PE), que é oposição a Temer, negou o toma lá, dá cá. “Não vamos admitir esse tipo de acusação, de que vamos pagar qualquer tipo de conta”, afirmou. Paulo Abi-Ackel (MG), aliado do Planalto e relator da primeira denúncia favorável ao presidente, falou a favor do parecer de Andrada.

O PSDB foi o único entre os grandes partidos que não se posicionou na CCJ nem de um lado nem de outro. Liberou seus deputados a votarem como quisessem. Para que o Supremo Tribunal Federal seja autorizado a analisar essa segunda denúncia, é preciso o voto de pelo menos 342 dos 513 deputados em plenário. Na primeira denúncia, não houve aval da Câmara, que apoiou Temer por 263 votos a 227 e impediu o prosseguimento das investigações. Sobre a primeira denúncia, Temer só vai responder depois que deixar o mandato, quando perde o foro privilegiado por conta do cargo de presidente.

Um total de 71 deputados se manifestou nos últimos dois dias – 56 contra o parecer e apenas 15 a favor – o que sinalizou a intenção dos governistas de acelerar a tramitação e, ao mesmo tempo, fugir do desgaste de defender Temer, presidente com a maior rejeição popular desde pelo menos a redemocratização. Com o esvaziamento das sessões, apenas alguns poucos bate-bocas forma registrados.

Em linhas gerais, a oposição centrou seus ataques na acusação de que Temer usa a máquina para cabalar votos. “Aqui tá rolando coisa, está rolando tudo. Compra de votos!, o povo precisa saber”, discursou de forma inflamada o deputado Ivan Valente (PSOL-RJ). “Todos aqui sabem, sem exceção, que Temer é um bandido no momento em uso do aparato do Estado. (…) Um gangster se foi [em referência ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha], mas a hora de um ‘bandidão’ como Temer vai chegar”, reforçou Glauber Braga (PSOL-RJ).

Na parte do governo, o discurso foi o de que a acusação se resume a delações não provadas. “Não se troca presidente da República como se troca de técnico de futebol”, afirmou o vice-líder governista Beto Mansur (PRB-SP). Em sua manifestação final, o relator Bonifácio de Andrada rebateu as críticas de que agiu como defensor de Temer, dizendo que não é líder nem ministro do governo. “Não me cabe aqui defender o governo Temer nem tampouco criticar o governo Temer”, afirmou o relator, que criticou o que considerou falhas na denúncia da PGR. Ele disse ter concluído pela inadmissibilidade da denúncia por entendimento “exclusivamente de ordem jurídica”.

Os advogados de Temer, Moreira e Padilha também puderam se manifestar na CCJ. Crítico da divulgação dos vídeos da delação premiada do operador Financeiro Lúcio Funaro, que implica diversos peemedebistas, inclusive Temer, o advogado do presidente, Eduardo Carnelós, também criticou a PGR. “Ouvi que a delação de Funaro é devastadora. Concordo com quem disse isso. É devastadora porque deixa muito evidente os métodos sórdidos usados pelo ex-procurador-geral da República [Rodrigo Janot] e seus pupilos”, afirmou Carnelós.

A delação é um dos elementos que embasa a denúncia contra Temer e seus ministros. Orientaram seus deputados a votar a favor de Temer o PMDB, PP, PSD, PR, DEM, PRB, PTB, Solidariedade, PSC e Pros. Contra, se posicionaram PT, PSB, PDT, PC do B, Podemos, PPS, PHS, PSOL e Rede. O PSDB e o PV não fizeram orientação específica, liberando a bancada a votar como quisesse.

Como votou cada deputado na CCJ:

(Fonte: UOL)

Fernando Filho é exonerado por Temer para garantir votos a favor na CCJ

(Foto: Arquivo)

Nesta quarta-feira (18) foram exonerados, o ministro de minas e energia Fernando Filho e o ministro da defesa Raul Jungmann, pelo presidente da República, Michel Temer (PMDB). Na avaliação de parlamentares da oposição, essa é mais uma manobra de Michel Temer para garantir votos a favor dele, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

A manobra feita antes da votação da segunda denúncia contra Temer pode interferir nos planos do PSB, que está dividido sobre o prosseguimento ou não da denúncia, na Casa. Os dois voltam a assumir temporariamente os mandatos na Câmara dos Deputados. Os suplentes dos ministros exonerados são, os deputados Severino Ninho e Creuza Pereira, ambos do PSB pernambucano e críticos do governo.

Para reagir à decisão de Temer, durante a tarde desta quarta-feira (18), o PSB destituiu a deputada Tereza Cristina (PSB) da presidência da bancada e no lugar dela, assumiu o deputado Júlio Delgado (PSB). A substituição deve ser mantida pelo menos até o fim da segunda denúncia contra o presidente da República.

Com informações do JC

“Diga Alô, Temer”, telefone pessoal de Michel Temer é divulgado e ele faz piada no Twitter

(Foto: Reprodução)

A Câmara dos Deputados divulgou nesta segunda-feira (16) o número do telefone celular pessoal do presidente Michel Temer. Nesta terça-feira (17) em seu perfil oficial no twitter,  do presidente ironizou o incidente.

O número faz parte do material com centenas de documentos e vídeos de delatores da Lava Jato e foi enviado à Câmara, que vai analisar a segunda denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR). Na tarde de ontem (16), o jornal “O Globo” ligou para o mandatário e conversou diretamente com ele. A ligação foi feita a um dos dois números tornados públicos. Temer atendeu o telefone às 16h36. Logo depois que a reportagem foi veiculada, no início da noite, o presidente trocou de número.

Veja vídeo:

Com informações do Istoé

“Ele está bem de saúde”, ameniza assessoria depois de notícias sobre obstrução parcial em artéria de Temer

Não há informações sobre compromissos de Temer para os próximos dias. (Foto: Internet)

O presidente Michel Temer (PMDB) está com obstrução parcial de uma artéria coronária, mas ainda não há previsão de que seja submetido a cateterismo para sua desobstrução. As informações foram confirmadas, com exames de rotina feitos no fim de setembro no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, informou o Palácio do Planalto nesta quarta-feira (11).

A assessoria da Presidência negou que exista uma previsão para o presidente, de 77 anos, se submeter a procedimentos cirúrgicos e que qualquer informação adicional sobre o estado de saúde de Temer está sob responsabilidade de seu médico Roberto Kalil Filho.

Ainda de acordo com a assessoria, Temer chegou a estudar a realização da intervenção cirúrgica na última sexta-feira (6), mas optou por adiar o procedimento de desobstrução da artéria para depois da votação pela Câmara de denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR), da qual é o principal alvo. A votação deve ocorrer até o fim de outubro

A previsão é que o presidente permaneça em Brasília nesta quarta-feira, véspera de feriado, em reuniões internas no Palácio do Planalto. Não há informações sobre compromissos de Temer para os próximos dias.

Com informações de Valor

Relator vota por arquivar 2ª denúncia contra Temer

Essa é a segunda denúncia feita pela Procuradoria-Geral da República contra Temer (Foto: Internet)

O deputado Bonifácio de Andrada (PSDB) apresentou na tarde desta terça-feira (10) relatório em que recomenda à Câmara barrar a tramitação da denúncia criminal contra o presidente Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral).

Bonifácio, que é ligado a Aécio Neves (PSDB) e pertence à ala governista do partido, fez um texto de pouco mais de 30 páginas em que faz fortes críticas ao Ministério Público, à Polícia Federal e ao Judiciário. O documento está sendo apresentado na Comissão de Constituição e Justiça da Casa, primeiro passo da tramitação.

Essa é a segunda denúncia feita pela Procuradoria-Geral da República contra Temer, que é acusado de chefiar uma quadrilha que desviou quase R$ 600 milhões de vários órgãos públicos, além de tentar obstruir as investigações.

Com informações do FolhaPE

Maioria no país quer Lula preso e Temer processado

Os fatos já revelados pela Lava Jato são suficientes para que Lula seja preso, na opinião de 54% da população, segundo o Datafolha. O apoio à prisão do ex-presidente, condenado a 9 anos e 6 meses por corrupção e lavagem de dinheiro, cresce nos grupos dos mais ricos (76%) e instruídos (69%). Prevalece entre todos, porém, a ideia de que ele não será preso (66%). O petista recorre em liberdade. Pelo entendimento do STF, só começará a cumprir apena se a segunda instância ratificar a decisão. A pesquisa revela também que 89% defendem a continuidade das investigações contra Michel Temer (PMDB), acusado pela PGR de obstruir a Justiça e integrar organização criminosa. A abertura do processo depende de autorização pela Câmara dos Deputados. A gestão Temer (PMDB), avaliada como ruim ou péssima por 73%, atingiu a maior reprovação já registrada pelo instituto desde o fim da ditadura. Contraditoriamente, o grupo que pede sua saída caiu de 65%, em junho, para 59%.

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