Polícia Federal concluiu a perícia da gravação de conversa entre Joesley e Michel Temer

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A perícia na gravação da conversa entre o presidente Michel Temer (PMDB) e o dono da JBS, Joesley Batista, foi concluída pelo Instituto Nacional de Criminalística. A expectativa é de que o laudo seja enviado ainda nesta sexta-feira (23) ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, que é o relator da Lava Jato na Corte.

Fachin intimou a Procuradoria-Geral da República (PGR) na quinta-feira (22) para que ela se manifeste sobre o inquérito aberto para investigar o presidente Michel Temer e o ex-assessor e ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB).

Com isso, começou a contar a partir de quinta-feira o prazo legal de cinco dias para que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, decida se apresenta a denúncia contra Temer ou se arquiva o caso.

Na conversa, Joesley Batista comenta sobre uma suposta “compra” de um procurador da República e de juízes, além do pagamento de propina pelo “silêncio” do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que está preso.

Com informações do JB

Pesquisa revela como a bancada de PE votará sobre denúncia contra Temer

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Levantamento feito pelo o JC, revela que pelo menos oito deputados federais de Pernambuco pretendem votar pelo prosseguimento da denúncia que o procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, deve apresentar contra o presidente Michel Temer (PMDB).

Ainda segundo o levantamento, outros dois parlamentares assumem que devem se posicionar pelo arquivamento do processo. A grande maioria dos congressistas pernambucanos, porém, afirma que vai esperar a chegada da denúncia para se pronunciar, após o levantamento feito pelo JC com todos os 25 representantes de Pernambuco na Câmara Federal.

Em Brasília, a expectativa é que Janot apresente a denúncia nos próximos dias. Antes de ela ser aceita pelo Supremo Tribunal Federal (STF), porém, é preciso que 342 deputados aceitem o caso contra Temer. O planalto acredita que tem número para barrar o processo, apostando que parlamentares investigados ou citados na Lava Jato não têm inclinação pelo lado do Ministério Público Federal.

Mesmo entre aliados, porém, há dúvidas se o governo chega ao fim. O medo é que novas delações venham à tona implicando ainda mais o presidente. Por isso o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), quer suspender o recesso para resolver vencer a questão o quanto antes.

“Nessa questão, nós vamos ser muito mais juízes que deputados. É uma questão de princípios não se posicionar quando não se sabe ao certo qual será a denúncia. Seria irresponsável já ter uma posição favorável ou desfavorável a algo que a gente não tem em mãos”, explica André de Paula (PSD).

 Dos 14 deputados com voto indefinido, 12 aguardam o conteúdo da denúncia. Outros dois, Adalberto Cavalcanti (PTB) e Ricardo Teobaldo (Podemos), esperam o posicionamento oficial de seus partidos sobre o tema. Os deputados que defendem a investigação contra o presidente acham que o voto aberto pode influenciar no resultado. Com transmissão pela TV e a pressão das ruas, votar para salvar Temer pode ter um custo político alto às vésperas das eleições.

O voto contra Temer une mesmo políticos que estão em lados opostos em Pernambuco. “Não tem como não ser favorável”, diz Danilo Cabral (PSB). “Quero ver esse cara na cadeia”, resume Silvio Costa (PTdoB).

Embora a maior parte da bancada de Pernambuco integre a base do governo federal, apenas dois parlamentares mostraram disposição desde já em votar a favor do peemedebista. Para Marinaldo Rosendo (PSB), no momento de grave crise econômica e alto desemprego, o caminho traçado pelo governo Temer tem sido o ideal. “Como sou aliado do governo, então minha posição hoje é de arquive. Mas vamos ver. As pessoas estão precipitando as denúncias. Se fosse hoje, da maneira que está jogando o jogo, o voto é para arquivar”, explica Fernando Monteiro (PP).

FonteJC

Joesley afirma que Temer é ‘o chefe de quadrilha mais perigosa do Brasil’, presidente responde

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Briga entre Joesley Batista e o presidente Michel Temer (PMDB) ganhou um novo capítulo, depois da declaração do empresário que acusa o presidente de liderar quadrilha. Neste sábado (17) a Secretaria de Comunicação da Presidência da República informou, por meio de nota, que ingressará na próxima segunda com ações na Justiça contra o dono do grupo J&F.

A nota foi divulgada após a entrevista de Joesley à revista “Época”. Na reportagem, o empresário acusa o presidente de liderar “a maior e mais perigosa organização criminosa do Brasil” e afirma que Temer não tinha “cerimônia” para pedir dinheiro para o PMDB.

Na nota, o Palácio do Planalto acusa o empresário de “desfiar mentiras” na entrevista e aponta “inverdades” que teriam sido narradas por Joesley à revista.

“Em entrevista, ele diz que o presidente sempre pede algo a ele nas conversas que tiveram. Não é do feitio do presidente tal comportamento mendicante. Quando se encontraram, não se ouve ou se registra nenhum pedido do presidente a ele. E, sim, o contrário. Era Joesley quem queria resolver seus problemas no governo, e pede seguidamente. Não foi atendido antes, muito menos depois”, afirma a nota.

Logo depois, o Palácio do Planalto passa a criticar o acordo de delação premiada firmado entre Joesley Batista e o Ministério Público Federal. Segundo a nota, os crimes admitidos pelo empresário “somariam mais de 2000 mil anos de detenção”.

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Ministro interino da Cultura pede demissão do cargo

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Nesta sexta-feira (16) o ministro interino da Cultura, João Batista de Andrade, pediu demissão do cargo. Em carta enviada ao presidente Michel Temer, Andrade afirma não ter interesse em ser efetivado no comando da pasta.

“Comunico, respeitosamente, meu desinteresse em ser efetivado como ministro da Cultura”, diz trecho da carta divulgada nas redes sociais do Ministério da Cultura. “Assim sendo, confirmo minha disposição para contribuir da forma mais proativa possível com a transição de gestão no Ministério da Cultura, até a nomeação dos próximos ministros da Cultura e seu secretário executivo”, acrescenta o texto.

Andrade assumiu interinamente o cargo de ministro em maio, após o deputado Roberto Freire (PPS-PE) anunciar a saída da pasta. À época, Freire atribuiu a decisão ao fato de Michel Temer não ter renunciado à Presidência, como foi sugerido pelo PPS, após vir a público o conteúdo da delação premiada do empresário Joesley Batista, dono da JBS.

Com informações do EBC

Fernando Filho reforça permanência no governo Michel Temer

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O ministro de Minas e Energia, Fernando Filho (PSB), afirmou durante entrevista à Rádio Jornal que seguirá no governo Michel Temer (PMDB) apesar do Partido Socialista pedir a renúncia do presidente e defender a eleição direta ainda este ano para escolher um substituto do peemedebista.

“Conversei com o governador Paulo Câmara (PSB) e com o presidente do partido (Carlos Siqueira), disse que entendia o partido, mas esperava a compreensão sobre a minha situação. Me foi confiada uma missão e gostaria de cumprir essa tarefa”, afirmou.

“O governador entendeu que de fato o ambiente necessitava de calma para ajudar o Brasil a atravessar esse momento difícil. Não quero fazer essa divergência um cavalo de batalha. Não quero polemizar com algo e vou continuar tocando a nossa missão, para animar o setor (energético)”, disse.

Fonte JC

Mulher grita que ama Temer ‘Não quero morrer antes de te ver’

(foto: Evaristo Sá/AFP )

Michel Temer recebeu um apoio inusitado nesta quarta-feira (7) uma mulher, que não se identificou, deitou na entrada do Palácio do Planalto e declarou amor pelo peemedebista.

“Temer, eu te amo. Não quero morrer antes de te ver”, gritava. Como ela estava no chão, brigadistas que trabalham no palácio foram socorrê-la, para verificar se ela tinha algum problema de saúde. Depois de constatarem que ela passava bem, servidores da sede do executivo a retiraram do local.

No caminho ao ambulatório do Planalto, ela ainda reclamou que os socorristas não a estavam levando para um encontro com o presidente. “Vocês estão mentindo para mim”, gritou. Segundo a segurança presidencial, ela passa bem.

Com informações do FolhaPE

Temer admite que usou avião particular em janeiro de 2011

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Nota divulgada nesta quarta-feira (7) pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência, afirma que em janeiro de 2011, o presidente Michel Temer (PMDB), utilizou um avião particular para levar a família de São Paulo a Comandatuba, na Bahia. Segundo a nota, Temer, à época vice-presidente da República, não pagou pelo serviço e não sabia a quem o avião pertencia.

Segundo o diário de bordo, a ida foi entregue aos investigadores como forma de tentar comprovar a relação de proximidade de Temer com o empresário, o que o presidente nega. A assessoria do Palácio do Planato informou que Temer havia utilizado um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) em uma viagem para Comandatuba em abril de 2011 e não em janeiro daquele ano.

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Termina hoje o prazo para Michel Temer responder as 82 perguntas enviadas pela Polícia Federal

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Termina hoje (6) o prazo para o presidente Michel Temer (PMDB) responder os questionamentos enviados pela Polícia Federal. Todas dizem respeito à investigação sobre inquérito em que o presidente é acusado de corrupção, obstrução de justiça e organização criminosa.

As questões foram enviadas na segunda (6) e aumentaram o grau de incerteza política, às vésperas do julgamento em que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) começa a votar, nesta terça (6), pela cassação da chapa Dilma-Temer.

Os advogados avaliam se o presidente vai responder aos questionamentos ou exercer o direito de ficar em silêncio. Cogitam, também, pedir extensão do prazo de resposta.

Leia, abaixo, as 82 perguntas formuladas pela Polícia Federal:

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Cassar chapa que abusou do poder é forte sinalização para o futuro

O ministro do STJ, Herman Benjamin, relator do caso que apura irregularidades na chapa presidencial Dilma/Temer de 2014, em sessão plenária do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em Brasília

Michel Temer perdeu seu melhor argumento para enfrentar a profusão de provas de abuso de poder praticado pela chapa na qual se elegeu vice em 2014. Sua continuidade no Palácio do Planalto deixou de afiançar estabilidade.

Mesmo diante da sólida peça acusatória, não seria disparate absolver o presidente a menos de 18 meses das eleições diretas em nome de evitar trepidações na condução do governo e de escapar de um indigesto pleito indireto. Cortes superiores devem considerar o impacto de suas decisões no equilíbrio institucional.

Decerto um juízo de absolvição faria exalar odores duradouros de cinismo. Separar presidente e vice numa chapa que a Constituição e o voto popular uniram, admitir formalismos apelatórios para afastar testemunhos e provas importantes ou optar pelo mal menor não é algo que se cometa sem produzir cicatrizes.

Mas eis que o presidente aceita receber, sem cercar-se de mínimas precauções protocolares, um empresário encrencado com a Polícia Federal. É gravado numa conversa ladina e, do pouco que se decifra do áudio, indica a seu interlocutor os serviços de um deputado até então obscuro, que logo depois é flagrado em “sprint” com uma mala de dinheiro.

Por mais que haja muito a explicar e a corrigir na ação da Procuradoria, o episódio deixou o presidente da República pendurado na brocha, como se diz no interior. É óbvio que a única saída para o ex-deputado Loures é jogar a culpa em Temer. A questão é saber quando, não se, o fará.

Aliviou-se de repente o fardo sobre o Tribunal Superior Eleitoral de ter de mobilizar interpretações heterodoxas ou criar precedente a fim de preservar a estabilidade política. Temer tornou-se fator de desequilíbrio.

Essa reviravolta da história pode ter sido boa para o Brasil. Não há nada mais indicado, como sinalização para o futuro, que a cassação de uma chapa presidencial que abusou sistematicamente do poder econômico.

Vinícius Mota – Colunista da Folha de São Paulo

Ministro do STF autoriza depoimento de Temer à PF por escrito

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin autorizou hoje (30) a Polícia Federal (PF) a tomar o depoimento do presidente Michel Temer. De acordo com a decisão, Temer deverá depor por escrito e terá 24 horas para responder aos questionamentos dos delegados após receber as perguntas sobre as citações nos depoimentos de delação da JBS.

“A oitiva deve ocorrer, por escrito, com prazo de 24 (vinte e quatro) horas para as respostas formuladas pela autoridade policial, a contar da entrega, ante a existência de prisão preventiva vinculada ao caderno indiciário”, decidiu Fachin.

Na semana passada, a defesa de Temer recorreu Supremo para suspender a tentativa da PF de ouvir o presidente, investigado na Corte após Temer ter sido citado nos depoimentos de delação premiada da JBS.

Em petição enviada ao ministro, relator do inquérito contra o presidente no STF, os advogados sustentam que Temer não pode prestar depoimento porque ainda não está pronta a perícia que está sendo feita pela própria PF no áudio no qual o empresário Joesley Batista, dono da JBS, gravou uma conversa com o presidente.

“Não obstante, com o devido respeito, entende-se como providência inadequada e precipitada, conquanto ainda pendente de conclusão a perícia no áudio gravado por um dos delatores, diligência extremamente necessária diante das dúvidas gravíssimas levantadas – até o momento – por três perícias divulgadas”, disse a defesa.

Na mesma decisão, Fachin concedeu prazo de dez dias para que a PF finalize a investigação.

Torquato Jardim é o novo ministro da Justiça

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Sai Osmar Serraglio e entra Torquato Jardim do Ministério da Transparência para o comando do Ministério da Justiça. O anuncio foi feito neste domingo (28) por meio de nota do Palácio do Planalto.

Temer decidiu promover uma troca de lugares, e Osmar Serraglio foi convidado para ser ministro da Transparência no lugar de Torquato. Jurista especializado em direito eleitoral, Torquato entrou para o governo em junho de 2016, sucedendo Fabiano Silveira, que deixou o Ministério da Transparência menos de um mês depois de tomar possa em razão de um escândalo.

Com informações do G1

Presidente do BNDES pede demissão ao presidente Michel Temer

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Nesta sexta-feira (26) a presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Maria Silvia Bastos, formalizou o pedido de demissão em reunião no início da tarde com o presidente, no Palácio do Planalto.

Maria Silva afirmou que a demissão foi motivada por razões pessoais. No fim da tarde desta sexta, o presidente Michel Temer recebeu no Planalto os ministros Dyogo Oliveira (Planejamento) e Henrique Meirelles (Fazenda).

Confronto entre policiais e manifestantes deixa 45 feridos durante protestos em Brasília

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Durante os protestos desta quarta-feira (24), 45 pessoas recorreram a rede pública para tratar de ferimentos causados durante confronto com a polícia em Brasília.  Quatro continuam internados em estado grave.

Vitor Rodrigues Fregulia, o estudante de 21 anos que teve parte da mão dilacerada por uma explosão de rojão passou por procedimento cirúrgico e já respira sem a necessidade de aparelhos, sem previsão de receber alta hospitalar.

Os nomes das outras três pessoas ainda não foram confirmados. Um paciente, que sofreu ferimentos no maxilar, respira com a ajuda de aparelhos e está internado no Centro de Trauma do Hospital de Base, sob cuidados intensivos e sedado.

Os outros dois pacientes, respiram espontaneamente, mas continuam internados no Centro de Trauma, onde a evolução dos quadros clínicos segue sendo avaliadas.

Ao todo, 45 pessoas que estavam na Esplanada dos Ministérios durante o confronto entre policiais e grupos de manifestantes mascarados recorreram à rede pública de saúde do Distrito Federal por conta de ferimentos ou por estarem passando mal.

Do total de pessoas atendidas, 35 pessoas tiveram que ser encaminhadas ao Hospital de Base e dez para o Hospital Regional da Asa Norte – sendo que 31 delas receberam atendimento e foram liberadas em seguida.

Com informações do FolhaPE

Câmara registra 12 pedidos de impeachment contra Temer

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Chegou a 12 o número de pedidos de impeachment do presidente da República, Michel Temer, protocolados desde a quarta-feira (17). Caberá ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia, analisar a admissibilidade desses pedidos.

Os pedidos de impeachment podem ser feitos por qualquer cidadão. A análise do pedido cabe ao presidente da Câmara, que decide se aceita ou não o andamento do processo.

Ao ser questionado por jornalistas na segunda-feira (22), Rodrigo Maia disse: “A Câmara dos Deputados e sua presidência não serão instrumentos para desestabilização do governo”. Segundo ele, “o Brasil já vive uma crise muito profunda para que a Câmara cumpra um papel de desestabilização maior”.

Com informações da Agência Câmara

Perícia será decisiva para o desdobramento do inquérito contra Temer

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O pedido para suspender o inquérito contra o presidente Michel Teme será pautado com base na conclusão da perícia nos áudios gravados pelos empresários da JBS, informou a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, nesta segunda (22).

De acordo com o despacho do ministro Edson Fachin, no qual autorizou a Polícia Federal a periciar os quatro áudios gravados pelo delator Joesley Batista, a defesa do presidente Temer e a Procuradoria-Geral da República terão um prazo de 24h para se manifestarem após terem acesso ao resultado da análise do material.

No seu despacho, a presidente do STF afirma que a “gravidade e urgência da deliberação do tema pelo plenário conduzem-me a liberar a pauta”, isto é, o caso será julgado assim que Fachin avisar que a perícia foi concluída.

Como o equipamento de gravação de áudio está sendo transportado dos Estados Unidos para o Brasil, e ainda há um prazo de 24 horas para as manifestações, isso significa que o julgamento em plenário sobre o caso, que inicialmente poderia acontecer na próxima quarta-feira (24), poderá ser adiado.

A defesa de Temer pediu a suspensão do inquérito com base na alegação de que a gravação entre o peemedebista e o empresário Joesley Batista foi editado.

Com informações do Estadão