“Nos próximos dias Pernambuco vai saber o que penso”, afirma Marília Arraes

A deputada federal Marília Arraes emitiu um comunicado oficial, na noite de sexta-feira (18), comentando sobre sua ruptura com o PT. Ela lembrou do legado político do avô, Miguel Arraes e disse que, nos próximos dias anunciará novidades sobre seu futuro.

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Mesmo se encaminhando para ficar longe do PT, Marília confirmou que seguirá alinhada com Luiz Inácio Lula da Silva. A saída de Marília ocorre num momento de mais uma exclusão do seu nome para os pleitos, mesmo com ela aparecendo em destaque em pesquisas.

Chapa feminina?

Nos bastidores políticos do partido, a deputada sempre foi excluída das grandes disputas por conta da posição do senador Humberto Costa (PT) em preferir uma aliança com o PSB. Também especula-se que ela possa se juntar a Raquel Lyra (PSDB) para montar uma candidatura totalmente feminina, ao lado de Priscila Krause.

Confira a seguir a nota da deputada:

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(Foto: Blog Waldiney Passos)

A deputada federal Marília Arraes está fora do PT. A decisão está tomada e é irreversível, conforme informam interlocutores da coluna eletrônica. O comunicado oficial da partida de Marília Arraes deve ser realizado nos próximos dias ou mesmo nas próximas horas.

O timing é claramente pertinente politicamente, às vésperas da chegada da presidente do partido, Gleisi Hoffmnann, ao Estado de Pernambuco, para uma reunião com o objetivo de pacificar a escolha do nome do PT para o Senado, nas eleições deste ano, junto à Frente Popular.

Mais cedo, o blog de Jamildo já havia informado que a deputada havia se dado por vencida, na batalha interna pela indicação. Apesar de ter aparecido na frente das pesquisas eleitorais para o Senado, ela enfrentava resistência de nomes do PSB, onde já militou, bem como uma guerra interna no PT, com o cacique Humberto Costa, senador eleito pelo partido.

Marília cobra transparência do Inep em relação ao Enem de 2020

A deputada federal Marília Arraes (PT) apresentou um requerimento de informação ao Ministério da Educação cobrando informações sobre a omissão dos dados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2020 e do Censo Escolar da Educação Básica de 2021, divulgados pelo Inep na última sexta-feira (18). O requerimento da deputada foi protocolado na manhã de hoje (22) na Câmara dos Deputados.

No documento, a parlamentar destaca que “informações essenciais para o devido e essencial monitoramento, por parte da sociedade, da real situação da educação brasileira”, foram omitidas pelo Inep. Para Marília, é essencial para a democracia e para a evolução das políticas públicas na Educação, que os brasileiros tenham as informações necessárias para avaliar o que o governo tem feito para o desenvolvimento do setor.

“Fizemos três questionamentos básicos no requerimento protocolado hoje: quais foram os dados omitidos, quais os fundamentos dessa decisão e os impactos no efetivo monitoramento dos índices educacionais por parte da população brasileira”, afirma a parlamentar.

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Ministério da saúde deixa vencer R$ 243 milhões em medicamentos e Marília Arraes (PT) pede esclarecimentos ao Governo

A deputada federal Marília Arraes (PT-PE) é autora de um requerimento de informação, na Câmara dos Deputados, que cobra do Governo Federal esclarecimentos sobre o estoque de vacinas, medicamentos, testes de diagnósticos e outros itens que perderam a validade sem terem sido distribuídos, avaliados em R$ 243 milhões. O requerimento será protocolado na próxima quarta-feira (08), quando o setor responsável retornará às atividades normais após o ponto facultativo decretado em função do feriado de 7 de setembro.

De acordo com reportagem-denúncia do jornal Folha de São Paulo, são mais de 3,7 milhões de itens que começaram a perder a validade nos últimos três anos e que estavam abandonados no centro de distribuição de logística do Ministério da Saúde, que fica na cidade de Guarulhos (SP). “A lista de produtos é gigantesca. São 820 mil canetas de insulina vencidas que dariam para auxiliar 235 mil pacientes com diabetes em um mês. É um desperdício de R$ 10 milhões, por exemplo. Há ainda remédios e outros produtos usados em tratamentos de doenças raras e câncer. Estamos falando de itens que podem significar viver ou morrer para muitas pessoas”, afirmou.

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“Tudo se encaminha para uma aliança”, afirma Dulci sobre aproximação do PT e PSB

Segundo deputada, encontro entre líderes do PSB e PT sinalizou aliança para 2022 (Foto: Internet)

A deputada estadual Dulci Amorim (PT) também comentou sobre as eleições de 2022 e a aproximação do PSB com o PT em Pernambuco. No entendimento das duas siglas, tudo se encaminha para uma aliança. Porém, o martelo somente será batido nos próximos meses.

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“Vamos estar conversando até março e abril, para até lá tomarmos as decisões necessárias“, disse ao programa Super Manhã com Waldiney Passos na Rádio Jornal Petrolina. Ainda segundo Dulci, Marília Arraes (PT) que desponta como principal nome dos petistas nas pesquisas afirmou que acatará a decisão do grupo.

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PSB “afaga” PT em Pernambuco mirando eleições de 2022

Apesar de Marília Arraes (PT) despontar como bom nome nas eleições de 2022, o PT pode sim se aproximar o PSB. Tanto que o governo estadual já faz um “afago” nos petistas. Figuras ligadas ao senador Humberto Costa (PT) estão retomando os espaços no governo de Paulo Câmara (PSB), após romper com o PSB, em janeiro.

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Marília lidera primeira pesquisa entre os possíveis candidatos a governador de Pernambuco

A primeira nomeada foi a ex-chefe de gabinete do senador, Luciana Félix, que passou a ocupar o cargo de gerência na Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude. Outra contemplada foi a esposa do ex-prefeito do Recife João da Costa (PT), Marília Bezerra, nomeada ao cargo na Secretaria de Desenvolvimento Social de Pernambuco, comandada pelo presidente do PSB estadual, Sileno Guedes.

Antes, Oscar Barreto assumiu um cargo na Secretaria de Desenvolvimento Econômico, que controla o Complexo Industrial Portuário de Suape. Nos bastidores há, inclusive, a avaliação de que o PT nunca deveria ter rompido com o PSB. Pensando já em 2022, outro partido contemplado pelo governo estadual foi o Republicanos.

De olho em 2022, Marília Arraes dá um “giro” pelo Sertão

Foto: Ricardo Labastier

Nome mais bem avaliado na primeira pesquisa visando as eleições de 2022, Marília Arraes (PT) está percorrendo o Sertão de Pernambuco. De olho nas alianças para o próximo pleito, a deputada federal esteve em Belém do São Francisco e Floresta, na quinta-feira (20).

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Marília também passou por Serra Talhada, onde concentrou boa parte dos compromissos. Ela estava acompanhada do ex-prefeito e pré-candidato a deputado estadual Luciano Duque (PT) e da atual gestora, Márcia Conrado (PT). Em Serra ela se encontrou com vereadores e alianças do município.

“Sempre que venho a Serra, é um reconhecimento. Serra Talhada faz parte da minha vida. Essa cidade faz parte do processo de consolidação da nossa caminhada política e é, sem dúvida, uma das maiores potências de nosso Estado” Marília destinou, até agora, quase R$ 15 milhões em emendas para a cidade, segundo a assessoria da deputada.

Marília lidera primeira pesquisa entre os possíveis candidatos a governador de Pernambuco

Mulheres lideram a primeira pesquisa para 2022 (Foto: Ascom)

Muita água vai rolar até a eleição de 2022, mas a primeira pesquisa de intenção de votos a governador já saiu. O levantamento foi solicitado pelo Blog do Magno e realizada pelo Instituto Opinião, de Campina Grande (PB). Os dados obtidos com os eleitores apontam Marília Arraes (PT) na liderança.

Ela é seguida por Raquel Lyra (PSDB), prefeita de Caruaru e Anderson Lyra (PL), gestor de Jaboatão dos Guararapes. A pesquisa também aponta alta rejeição a Geraldo Júlio (PSB), que deve ser a aposta de Paulo Câmara (PSB) em 2022.

Os números

No cenário abordado pela pesquisa, Marília tem 26,8% dos votos, Lyra 9%, Anderson 7,4%. Geraldo Júlio soma 6,7% e Miguel 5,6%. Brancos e nulos representam 19% e indecisos 20%.

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Preterida pelo PT, Marília Arraes deve ir ao PDT

(Foto: Ascom)

Enquanto o Partido dos Trabalhadores (PT) articula a expulsão de Marília Arraes da sigla, a deputada federal pernambucana já tem um caminho traçado, caso realmente tenha que deixar o PT. De acordo com o jornalista Jamildo Melo, a petista deve ir ao PDT.

A sigla é a casa de Ciro Gomes, candidato a presidente em 2018. Marília inclusive teria se reunido com Carlos Lupi, presidente Nacional do PDT, em Brasília. A chegada da deputada ao novo partido faria com que Ciro ganhasse um importante “palanque” em Pernambuco.

Ciro apoiou João, que virou as costas para o PDT

Entretanto, na eleição municipal de 2020, Ciro trabalhou pela candidatura de João Campos (PSB). Após o pleito, os socialistas “viraram as costas” ao PDT e não querem embarcar no projeto do possível candidato a presidente no próximo ano.

“É nessa esperança (que a aliança se desfaça) que ela está conversando. Seria candidata a governadora pelo PDT. Ela foi procurar Lupi para essa conversa. Já deveria saber que iria sofrer na comissão de ética. Tá se mexendo pra sair”, afirma uma fonte da política.

Lula teria sugerido a expulsão de Marília Arraes do PT, diz o jornalista Lauro Jardim

O Jornalista Lauro Jardim publicou em sua coluna deste domingo (28), em O Globo, que o ex-presidente  Lula estaria chateado com o posicionamento “independente” da deputada federal Marília Arraes (PT), em relação às determinações do partido. Segundo Lauro Jardim, Lula, que teve participação expressiva na campanha de Marília à prefeitura do Recife nas eleições de 2020, teria confidenciado a pessoas próximas que Marília merecia ser expulsa do PT.

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Marília Arraes assume a segunda secretaria da Câmara Federal

(Foto: Ascom)

A deputada pernambucana é a terceira mulher a ocupar um espaço na atual composição da Mesa Diretora da Casa. A petista terá a companhia das deputadas Rose Modesto (PSDB-MS) e Rosângela Gomes (Republicanos-RJ). Marília Arraes, do PT de Pernambuco, venceu a disputa pela segunda secretaria da Câmara Federal com 192 votos contra 186, do também petista pernambucano, João Daniel.

No primeiro turno, Marília Arraes chegou a ter mais votos que os dois correligionários na disputa. Ela teve 172 votos contra 166 de João Daniel. Em terceiro lugar, o deputado Paulo Guedes (PT) teve 54 votos e não chegou a passar para a segunda etapa da eleição interna.

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Oposição precisa de melhor articulação para derrotar PSB, afirma Marília Arraes

Deputada federal falou sobre impeachment de Bolsonaro e atuação da esquerda em PE (Foto: Ascom)

A deputada federal Marília Arraes (PT-PE) foi entrevistada no programa Super Manhã com Waldiney Passos dessa quarta-feira (27) e entre os temas abordados esteve a política. Ela falou sobre o pedido de impeachment de Jair Bolsonaro (sem partido) e a tentativa de unir a oposição de Pernambuco.

Marília foi candidata do PT à Prefeitura do Recife em 2020. Ela chegou ao segundo turno e liderou as intenções de voto, mas acabou derrotada. Após o pleito o partido deixou a base do PSB. Apesar da ruptura, a deputada federal espera união da esquerda.

“A gente disputou a eleição no Recife só. No segundo turno a oposição não se uniu. Meu esforço tem sido pra gente buscar uma unidade na oposição. No segundo turno teria sido diferente se tivesse tido uma unidade. Iniciando desde agora uma conversa, com certeza vai ficar menos difícil tirar o PSB do poder“, destaca.

Um dos passos dado por ela foi se aproximar com Armando Monteiro Neto, que é opositor ao grupo dos socialistas, ainda na campanha passada. Marília lembrou da “campanha suja” do PSB e reafirmou oposição ao atual grupo que comanda o Estado. “As pessoas precisam entender os nossos posicionamentos, posicionamento com o Estado de Pernambuco e não para fazer o nome de A, B ou C“, disse.

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Paulo Câmara vai discutir situação do PT no atual governo, após vitória de João Campos em Recife

Enquanto celebrava a vitória do seu aliado na capital Recife, Paulo Câmara (PSB) disse que discutirá a situação dos cargos ocupados pelo PT no Governo do Estado. PT e PSB foram adversários em 2020, mas segundo o governador, a situação será definida internamente.

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“Vamos discutir. A gente está sempre discutindo. Tem muitas pessoas do PT que conversam conosco. Nós vamos conversar. Agora é um processo a se avaliar. Evidentemente tivemos uma disputa eleitoral muito dura e isso cabe reflexões. A gente vai fazer no âmbito interno, no âmbito da Frente Popular, como a gente sempre fez”, disse Câmara.

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Derrota de Marília na capital define caminho de petistas de Petrolina em 2020

Odacy é suplente de Marília, mas não herdará vaga

A derrota de Marília Arraes (PT) para João Campos (PSB) no Recife (PE) também foi sentida por dois políticos petrolinenses. Em primeiro lugar, por Odacy Amorim (PT), que é 1º suplente de Marília na Câmara dos Deputados e caso a neta de Miguel Arraes fosse eleita, herdaria a cadeira em Brasília (DF).

Mas Marília somou apenas 348.126 votos (43,73%), contra 447.913 votos (56,27%) de João. Vale lembrar que Odacy foi candidato a prefeito em Petrolina nesse ano e obteve apenas o terceiro lugar, totalizando 15.345 votos (9,64%).

A outra a sentir com a derrota da petista foi Cristina Costa (PT). Aliadas de longa data, especulava-se que Cristina poderia ganhar algum cargo com a vitória de Marília. Assim como Odacy, a vereadora de Petrolina não obteve sucesso em 2020 e conseguiu apenas a suplência em 2021.

Mesmo com a derrota, Costa destacou que companheira de partido é o presente e futuro do partido. “Ela resgatou a autoestima da militância petista, injetou energia positiva no Partido dos Trabalhadores, demonstrou coerência, firmeza em suas propostas e convicções […] Você é só orgulho para nós do PT“, escreveu nas redes sociais.

Pesquisa mostra João Campos e Marília com 50% dos votos válidos cada um na disputa para Prefeitura do Recife

Pesquisa de intenções de voto para o segundo turno da disputa pela Prefeitura do Recife, realizada pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), em parceria com a Folha de Pernambuco, indica um empate numérico entre João Campos (PSB) e Marília Arraes (PT), com 50% dos votos válidos (excluídos os brancos e nulos) para cada prefeiturável.

A margem de erro máximo estimada do estudo é de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos, com a utilização de um intervalo de confiança de 95,45%.

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