Lula, Marisa e mais três são indiciados em processo da Lava Jato pela PF

(Foto: Internet)

Lula será investigado pela prática de crimes como corrupção passiva, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. (Foto: Internet)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sua esposa Marisa Letícia e mais três pessoas foram indiciados por corrupção ativa, passiva e lavagem de dinheiro por suspeita de irregularidades na aquisição e na reforma de um apartamento tríplex do Edifício Solaris, em Guarujá, litoral de São Paulo, e no depósito de bens do ex-presidente  pela Polícia Federal (PF) nesta sexta-feira (26).

Além de Lula e Marisa, o ex-presidente da OAS, José Adelmario Pinheiro Filho (conhecido como Léo Pinheiro); o arquiteto Paulo Gordilho; e o presidente do Instituto Lula Paulo Okamotto, também foram indiciados.

Lula será investigado pela prática de crimes como corrupção passiva, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Sua esposa, Marisa Letícia, será investigada por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

LEIA MAIS

STF pede abertura de inquérito contra Dilma e Lula

oie_17112719HmV5Fust

Eles serão investigados sob a acusação de tentar obstruir as investigações da Operação Lava-Jato

O ministro Teori Zavascki, relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a abertura de inquérito contra a presidente afastada Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O pedido de apuração é mantido em sigilo no STF. São alvos da mesma apuração os ex-ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) e Aloizio Mercadante (Educação).

Entre as investigações autorizadas estão a oitiva do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Lula e a análise dos vídeos do sistema de monitoramento do Palácio do Planalto.

O pedido de abertura de inquérito feito pela Procuradoria Geral da República (PGR) em maio pretende apurar a suspeita de que Dilma Rousseff tentou obstruir a Justiça, diante de tentativas de atrapalhar os desdobramentos da Lava-Jato.

Também serão investigados neste inquérito o ex-senador Delcídio do Amaral (ex-PT-MS), Francisco Falcão, presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o ministro do STJ Marcelo Navarro Ribeiro Dantas.

LEIA MAIS

Laudo da PF destaca divergência de valores no registro de compra de sítio

(Foto: Internet)

Para os investigadores da Lava Jato, o sítio foi registrado em nome de terceiros, mas pertenceria ao ex-presidente Lula. (Foto: Internet)

Um novo laudo da Polícia Federal aponta que os valores de registros dos dois terrenos que compõem o Sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP) – que a Operação Lava Jato suspeita ser do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – são distintos dos valores pagos. Enquanto o de maior valor de mercado foi registrado R$ 655 mil abaixo do preço pago, o de menor valor foi declarado como R$ 655 mil acima.

Com 180 mil metros quadrados de área e composto por duas propriedades com matrículas distintas (19.729 e 55.422), o Sítio Santa Bárbara foi comprado no fim de 2010, no mesmo dia, pelo valor total de R$ 1,5 milhão. O laudo diz que o valor informado pelo antigo dono e pelo compradores é compatível com o preço de mercado.

LEIA MAIS

Defesa de Lula recorre a conselho contra atuação de procuradores da Lava Jato

lula 25

Na reclamação ao CNMP, os advogados afirmam que os atos de antecipação de juízo representam “clara perseguição pública” a Lula. (Foto: Internet)

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou hoje (10) uma reclamação no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) contra quatro procuradores que atuam na força-tarefa da Operação Lava Jato. Na ação, os advogados pedem a responsabilização dos procuradores por terem emitido “juízo de valor” sobre a investigação contra Lula.

Segundo a defesa do ex-presidente, os procuradores da República Júlio Carlos Motta Noronha, Roberson Pozzobon, Jerusa Burmann Viecili e Athayde Ribeiro Costa anteciparam  juízo condenatório de Lula no parecer em que afirmaram que ele tinha ciência do esquema criminoso e que participou ativamente dos fatos investigados pela Operação Lava Jato. 

LEIA MAIS

Mulher e filho de Lula são intimados pela PF para prestar informações sobre sítio

(Foto: Internet)

A PF também determinou que os empresários Jonas Suassuna e Fernando Bittar, proprietários do imóvel, sejam ouvidos. (Foto: Internet)

O delegado da Polícia Federal (PF) Márcio Anselmo, um dos integrantes da força-tarefa de investigadores da Operação Lava Jato, determinou a intimação da mulher e de um dos filhos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Marisa Letícia e Fábio Luís Lula da Silva foram chamados para prestar esclarecimentos sobre o Sítio Santa Barbara, em Atibaia, São Paulo, frequentado pela família do ex-presidente.

A PF também determinou que os empresários Jonas Suassuna e Fernando Bittar, proprietários do imóvel, sejam ouvidos.

O imóvel é frequentado pela família do ex-presidente e alvo das investigações da Operação Lava Jato, que apura a suspeita de que as obras foram pagas pela construtora OAS, investigada na operação.

LEIA MAIS

Lula participou ativamente e se beneficiou das fraudes na Petrobras, diz MPF

(Foto: Internet)

O MPF frisa que, em 2005, o ex-presidente admitiu ter conhecimento sobre a prática de “caixa dois”. (Foto: Internet)

O Ministério Público Federal afirmou ter elementos para provar que o ex-presidente Lula participou ativamente do esquema criminoso na Petrobras e também recebeu, direta e indiretamente, vantagens indevidas, em documento no qual defendeu a competência da 13ª Vara Federal de Curitiba, encaminhado à própria Justiça. Para os procuradores da força tarefa, Lula “tinha ciência do estratagema criminoso e dele se beneficiou” e “não é crível que ele desconhecesse a existência dos ilícitos”.

“Considerando os dados colhidos no âmbito da Operação Lava-Jato, há elementos de prova de que Lula participou ativamente do esquema criminoso engendrado em desfavor da Petrobras, e também de que recebeu, direta e indiretamente, vantagens indevidas decorrentes dessa estrutura delituosa”, escreveram os procuradores em ofício encaminhado ao juiz.

O MPF frisa que, em 2005, o ex-presidente admitiu ter conhecimento sobre a prática de “caixa dois” no financiamento de campanhas políticas e, em recente depoimento prestado à Polícia Federal, reconheceu que, no caso da Petrobras, “recebia os nomes dos diretores a partir de acordos políticos firmados”.

LEIA MAIS

PF: R$ 2,4 milhões em propina para campanha de Lula

lula 25

Desdobramento da Lava Jato cita José de Filippi Júnior, ex tesoureiro do petista que, naquele ano, alcançou a reeleição ao Palácio do Planalto

A Operação Resta Um, 33.ª fase da Lava Jato, cita suposto repasse de valores via caixa 2 da Queiroz Galvão, via Consórcio Quip – do qual a empreiteira era a majoritária – , para a campanha da reeleição do ex-presidente Lula, em 2006. A informação foi divulgada pela força-tarefa do Ministério Público Federal e da Polícia Federal nesta terça-feira, 2. Os investigadores citam o ex-tesoureiro da campanha de Lula à reeleição em 2006, José de Filippi Júnior, que teria captado R$ 2,4 milhões naquele ano.

Na decisão que autoriza Resta Um, o juiz federal Sérgio Moro destaca trecho da delação do empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC Engenharia – ‘descreveu como os valores foram repassados a José de Filippi Júnior, então tesoureiro da campanha eleitoral de 2006 do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva’.

O relato do empreiteiro foi confirmado por Walmir Pinheiro Santana, diretor financeiro da UTC, que também fez delação premiada.

Sérgio Moro manda soltar publicitário João Santana

(Foto: O Globo)

Tanto Santana quanto Mônica estão proibidos pela Justiça de atuar de qualquer campanha eleitoral no Brasil até nova deliberação.(Foto: O Globo)

O publicitário João Santana teve liberdade provisória concedida há pouco pela Justiça Federal. A esposa dele, Mônica Moura, já havia recebido o benefício em despacho publicado hoje (1º) de manhã pelo juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba.

O texto da decisão que autoriza a soltura de Santana faz uma breve referência ao despacho referente a Mônica. O publicitário será solto sob as mesmas condições que a esposa: proibição de deixar o país, proibição de manter contato com pessoas envolvidas na operação Lava Jato, comparecimento a todos os autos do processo, e fiança correspondente aos valores já bloqueados nas contas correntes de Santana — que totalizam R$ 2.756.426,95.

LEIA MAIS

Lula: se queriam me tirar da disputa em 2018, isso não era preciso

Lula disse preferir que alguém mais jovem se candidatasse e assumisse, entretanto, diz não ter dúvidas quanto a voltar a se candidatar/Foto:arquivo

Lula: se queriam me tirar da disputa em 2018, isso não era preciso. (Foto: Arquivo)

Após ter virado réu na Justiça por suspeita de tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva insinuou nesta sexta-feira (29), durante evento em São Paulo, que, quanto mais tentam tirá-lo da disputa presidencial de 2018, mais ele tem vontade de concorrer.

“Se o objetivo de tudo isso é me tirar de 2018, isso não era necessário, a gente escolheria outro candidato mais qualificado, mas essa provocação me dá uma coceira”, disse, durante evento em São Paulo. Lula afirmou que pretende brigar até o último dia de sua vida e que não vai se calar diante de ameaças.

LEIA MAIS

Lula, Delcídio e mais cinco se tornam réus por tentar obstruir a Lava Jato

lula delcídio

Todos os envolvidos são acusados de tentar impedir o ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró de assinar acordo de delação premiada./ Foto: internet

A Justiça Federal aceitou hoje (29) denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF-DF) contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-senador Delcídio do Amaral, e mais cinco acusados pelo crime de obstrução das investigações da Operação Lava Jato.

Com a decisão, Lula e Delcídio passam à condição de réus na ação penal, além do ex-controlador do Banco BTG André Esteves, Diogo Ferreira, ex-chefe de gabinete de Delcídio; o empresário José Carlos Bumlai e o filho dele, Maurício Bumlai, e o advogado Edson Ribeiro.

LEIA MAIS

Lula recorre à ONU e se diz “perseguido” pelo juiz Sérgio Moro

Lula disse preferir que alguém mais jovem se candidatasse e assumisse, entretanto, diz não ter dúvidas quanto a voltar a se candidatar/Foto:arquivo

Segundo a defesa, o documento é uma resposta aos atos de Moro./Foto:arquivo

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou hoje (28) uma petição ao Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) afirmando ser vítima de violação de direitos humanos em razão das ações da Operação Lava Jato.

Segundo a petição, Lula se diz perseguido pelo juiz Sergio Moro, responsável pela operação na primeira instância, a quem acusa de abuso de poder.

A defesa de Lula reclamou o que considera “atos ilegais” praticados por Moro, entre eles a gravação e divulgação de conversas privadas dele com advogados e também com a presidenta afastada Dilma Rousseff, além da condução coercitiva para um depoimento no dia 4 de março.

LEIA MAIS

Nordeste: Lula vem impulsionar candidatos a prefeito

oie_28111953Zd52mqB7

Lula fará novas viagens ao Nordeste na próxima semana para impulsionar candidatos a prefeito

 Os destinos devem ser Ceará, Rio Grande do Norte e Bahia, informa  Natuza Nery, na Folha de S.Paulo.

O ex-presidente, explica a colunista, tem motivo pessoal para apoiar Fernando Mineiro (PT) à Prefeitura de Natal: rivalizar com o governador Robinson Faria (PSD). Ele demorou três dias para retornar ligação de Lula, que pedia ajuda contra o impeachment.

Enquanto isso, se confirmada a sinalização de que Hugo Leal não topa ser vice de Marcelo Crivella no Rio, o PRB promete retirar seu apoio ao PSB em Aracaju, Belo Horizonte e Natal.

Sem o PSB, abre-se espaço para o PR de Anthony Garotinho ser vice de Crivella.

Com informações do Blog do Magno Martins.

Moro nega pedido para se declarar impedido de atuar em processos sobre Lula

Único brasileiro na tradicional lista, Moro aparece na mesma categoria que líderes políticos internacionais, como o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama/ Foto: ilustração

Moro negou que tenha comparecido a eventos políticos e afirmou que “falta seriedade” aos advogados para justificar o pedido de suspeição da causa./ Foto: ilustração

O juiz federal Sérgio Moro decidiu ontem (22) que vai continuar na condução dos processos que envolvem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O juiz negou pedido da defesa de Lula para se declarar impedido para julgar as causas. Na mesma decisão, Moro disse que a opinião pública tem papel importante para prevenir “interferências indevidas” em processos que envolvem acusados poderosos.

Na petição, os advogados de Lula alegaram que Moro não poderia julgar o caso por ter escrito um artigo acadêmico em 2004, no qual se manifestou a favor da importância da opinião pública nas investigações contra políticos. Além disso, a defesa afirmou que o juiz participou de eventos políticos e que teria declarado,  em um jantar com advogados do Paraná, que Lula “seria condenado até o fim do corrente ano”.

Na decisão, Moro negou que tenha comparecido a eventos políticos e afirmou que “falta  seriedade” aos advogados para justificar o pedido de suspeição da causa. Sobre a questão da opinião pública, o juiz informou que o fato é uma mera constatação, que não gera causa de suspeição.

Procuradoria reitera acusação de que Lula e Delcídio obstruíram Lava Jato

Lula disse preferir que alguém mais jovem se candidatasse e assumisse, entretanto, diz não ter dúvidas quanto a voltar a se candidatar/Foto:arquivo

Todos os envolvidos são acusados de tentar impedir o ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró de assinar acordo de delação premiada com a força-tarefa de investigadores da Operação Lava Jato/Foto:arquivo

O Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF-DF) ratificou hoje (21), na Justiça Federal em Brasília, denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-senador Delcídio do Amaral, e mais cinco acusados pelo crime de obstrução das investigações da Operação Lava Jato. Os detalhes do aditamento da denúncia não foram divulgados em razão do segredo de Justiça.

Além de Lula e Delcídio, são alvo das investigações o ex-controlador do Banco BTG André Esteves, Diogo Ferreira, ex-chefe de gabinete de Delcídio, o empresário José Carlos Bumlai e o filho dele, Maurício Bumlai, e o advogado Edson Ribeiro.

LEIA MAIS