Bancários de Pernambuco param nesta sexta

(Foto: Ilustração)

Após assembleia geral extraordinária, os bancários de Pernambuco rejeitaram, por unanimidade, a proposta da Federação Nacional dos Brancos (Fenaban) que tratava do aumento pelo índice de inflação. A categoria decretou estado de greve a partir desta quinta-feira (09).

No próximo dia 17 de agosto, os bancos devem  apresentar uma revisão do documento. Caso a resposta não esteja de acordo com o que os bancários pedem, os trabalhadores entrarão em greve.

Trabalhadores dos Correios em Pernambuco aprovam estado de greve, Petrolina também pode paralisar atividades

(Foto: Arquivo)

Uma nova greve dos funcionários dos Correios pode acontecer em Pernambuco. Na noite da terça-feira (7) os trabalhadores decidiram manter o estado de greve. Uma nova reunião está marcada para o dia 14, próxima semana e terá em pauta a possibilidade de paralisação.

Funcionários de Caruaru, Petrolina e Recife aderiram à orientação passada pela Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect) e da Federação Interestadual dos Empregados da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Findect).

A categoria se manifestou através de nota sobre as pautas e reivindicações, entre elas a posição contrária à privatização dos Correios e sucateamento das unidades em todo país.

Confira a íntegra da nota:

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Funcionários dos correios podem entrar em greve nesta terça

(Foto: Arquivo)

Após a falta de acordo entre os profissionais e os Correios para fechar a convenção coletiva deste ano, os funcionários da empresa podem entrar em greve a partir das 22h da próxima terça-feira (7), segundo federações ligadas à categoria.

O reajuste salarial de 5%, mais R$ 300 de aumento, é uma das principais reivindicações dos trabalhadores. Além disso, o plano de saúde deverá ser mantido como está e incluir sete exames obrigatórios.

De acordo com Douglas Melo, diretor de comunicação da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras (Findect) e do sindicato de São Paulo, a proposta dos Correios é dar um reajuste que corresponde a 60% do que foi pedido pelos funcionários, que tem como base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Porteiros de escolas estaduais de Petrolina entram em greve por tempo indeterminado

Com dois meses de salário atrasados, os porteiros das Escolas de Petrolina e do Sertão de Pernambuco pararam as atividades nesta terça-feira (24) por tempo indeterminado. Segundo João Soares, presidente das empresas terceirizadas de Petrolina, a categoria vem tentando conversar com os representantes da empresa que os contratou para ter uma posição sobre o pagamento, mas até o momento não tiveram sucesso.

“É uma situação que se repete todo mês. Desde que essa empresa entrou que vem maltratando os trabalhadores. E não é só essa, porque nós temos três empresas no sertão e todas estão com os salários dos porteiros atrasados. A empresa está silenciosa sem dar qualquer satisfação aos trabalhadores”, informou João Soares.

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Empresas devem pagar salário em atraso até segunda-feira (23), descumprimento levará à paralisação de merendeiras e porteiros do Sertão

(Foto: ASCOM/PMP)

Merendeiras e porteiros terceirizados das cidades do Sertão Pernambucano se reuniram na tarde de quarta-feira (18) em Petrolina para uma assembleia geral que decidiria o rumo da paralisação desses funcionários. O grupo alega que três empresas contratadas pelo Governo de Pernambuco estão em débito.

Após decisão, as merendeiras e porteiros estipularam a segunda-feira (23) como prazo final para a quitação dos débitos que Premium Única e Soluções possuem com esses profissionais no Sertão. Caso não haja o pagamento, a paralisação deve ser iniciada já na terça-feira (24).

Segundo o Sindicato Intermunicipal dos Empregados em Empresas de Asseio Conservação, Limpeza Urbana e Condomínios Do Sertão De Pernambuco (Siemaco), as três empresas estão devendo também vale transporte e auxílio alimentação.

Bancários iniciam campanha salarial e não descartam entrar em greve ainda este mês

Reforma trabalhista trouxe possibilidade de perda de direitos da categoria. (Foto: Ilustração)

Após o início da campanha salarial deste ano, o Sindicato dos Bancários já considera a possibilidade de entrar em greve ainda este mês. As novas leis trabalhistas podem alterar 15 cláusulas da convenção da categoria e tirar parte dos direitos da categoria, segundo a presidente do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, Suzineide Rodrigues.

Com as alterações da reforma trabalhista, os bancos poderiam, por exemplo, contratar terceirizados com salário inferior. “São direitos históricos que não queremos perder. E a grande maioria dos bancários já disse que, se for preciso, tem disposição a aderir a greve para manter isso”, disse Suzineide.

Nesta quinta-feira (21), o sindicato realizou um ato no Centro do Recife para apresentar suas reivindicações. A pauta foi entregue à Federação Nacional de Bancos (Fenaban) no último dia 13. Mas a Fenaban só vai se posicionar sobre o assunto depois que a negociação com a categoria tiver início, na próxima semana.

Greve dos caminhoneiros custará R$ 15 bilhões para a economia

O ministro não informou o impacto que a greve dos caminhoneiros terá sobre a inflação. (Foto: Internet)

Os dez dias de greve dos caminhoneiros custarão R$ 15 bilhões para a economia o equivalente a 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país), informou o Ministério da Fazenda nessa terça-feira (12). De acordo com a pasta, o ministro Eduardo Guardia repassou a estimativa segunda-feira (11) em reunião com investidores em São Paulo.

Por causa da paralisação, a previsão oficial de 2,5% de crescimento do PIB para este ano poderá ser revista para baixo. O número só será divulgado no fim de julho, e o ministro não informou mais detalhes.

Na última edição do boletim Focus, pesquisa com instituições financeiras divulgada todas as semanas pelo Banco Central, os analistas de mercado estimavam que a economia crescerá apenas 1,94% em 2018. Essa foi a sexta semana consecutiva de queda nas projeções. Há um mês, a projeção estava em 2,51%.

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Mesmo com liminar do TST, petroleiros deflagram paralisação hoje

Os petroleiros afirmam que o movimento é uma reação à política de preços dos combustíveis. (Foto: Facebook)

A Federação Única dos Petroleiros (FUP)  anunciou hoje (30) que, mesmo com a liminar do Tribunal Superior do Trabalho (TST) que considerou a greve abusiva, a paralisação da categoria foi iniciada e atinge refinarias, terminais e plataformas da Bacia de Campos. O movimento programou atos e manifestações ao longo do dia.

Pelo balanço da FUP, os trabalhadores cruzaram os braços nas refinarias de Manaus (Reman), Abreu e Lima (Pernambuco), Regap (Minas Gerais), Duque de Caxias (Reduc), Paulínia (Replan), Capuava (Recap), Araucária (Repar), Refap (RS), além da Fábrica de Lubrificantes do Ceará (Lubnor), da Araucária Nitrogenados (Fafen-PR) e da unidade de xisto do Paraná (SIX).

A FUP informou que não houve troca dos turnos da 0h nos terminais de Suape (PE) e de Paranaguá (PR). Segundo a federação, na Bacia de Campo os trabalhadores também aderiram à paralisação em diversas plataformas.

Reivindicações

Os petroleiros afirmam que o movimento é uma reação à política de preços dos combustíveis, de crítica à gestão na Petrobras e contra os valores cobrados no gás de cozinha e nos combustíveis.

A paralisação dos petroleiros ocorre três dias depois de o presidente Michel Temer e equipe negociarem um acordo com os caminhoneiros. Por mais de uma semana, os caminhoneiros pararam o país, provocando desabastecimento nos postos de gasolina, supermercados e prejuízos à economia.

Temer acena com redução de R$ 0,46 no diesel por 60 dias

(Foto: Internet)

Em pronunciamento na noite deste domingo (27), o governo federal cedeu e decidiu congelar por 60 dias a redução do preço do diesel na bomba em R$ 0,46 por litro. Michel Temer se pronunciou depois de um dia inteiro de negociações no Palácio do Planalto. Segundo o presidente, esse valor equivale, a zerar as alíquotas da Cide e do PIS/Cons.

As Medidas Provisórias foram publicadas em edição extra do Diário Oficial da União no fim da noite de ontem (27) e encaminhadas ao Congresso.

Na primeira rodada de negociações com os caminhoneiros, quando se acordou que a Petrobras baixaria em 10% o preço do diesel nas  refinarias durante 30 dias, e os caminhoneiros fariam uma trégua de 15 dias na paralisação, o Ministério da Fazenda estimou em R$ 5 bilhões o valor das compensações do Tesouro Nacional à estatal.

Agora, com a validade do congelamento do preço nos postos pelo dobro do tempo, as despesas serão proporcionalmente elevadas. Segundo o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, as reivindicações custarão R$ 10 bilhões ao Tesouro.

Governo Federal anuncia acordo para suspensão da greve dos caminhoneiros

Ministro-chefe da Casa Civil Eliseu Padilha

O ministro-chefe da Casa Civil Eliseu Padilha anunciou acordo, na noite desta quinta-feira (24), para suspensão da greve dos caminhoneiros por 15 dias, com base em documento assinado com entidades representativas dos grevistas. Um dos principais pontos negociados, foi a redução em 10% do preço do óleo diesel na refinaria, que de R$ 2,23 o litro, passa para R$ 2,10, nos próximos 30 dias.

A redução do preço do combustível, segundo informou o ministro da Fazenda Eduarda Guardia, teve contrapartida da Petrobras, que garantiu os R$ 2,10 por litro nos próximos 15 dias, o que vai representar R$ 350 milhões a menos em seu caixa. Após o período, caberá ao governo federal subsidiar os custos, já que a política de reajuste da empresa petroleira seguirá, com base no preço internacional do petróleo e do câmbio, até a porta da refinaria. Do lado de fora, caberá ao governo intervir, com revisão a cada 30 dias, que serão bancadas com recursos do caixa da União. O governo ainda pagará compensação financeira à Petrobras para garantir sua autonomia.

Além da queda do preço do óleo diesel, o ministro Padilha anunciou que será de“zero” a Contribuição de intervenção no domínio econômico incidente sobre as operações realizadas com combustíveis – Cide-combustíveis em 2018. Outros pontos reivindicados pelos caminhoneiros, como a não cobrança do terceiro eixo de veículos vazios, a revisão trimestral da tabela de referência de fretes, a começar agora em 1º de junho, foram contemplados no acordo.

O governo ainda se comprometeu ainda a editar Medida Provisória em 15 dias para viabilizar que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) reserve 30% do frete para autônomos em todo território nacional. E pedirá à Petrobras que contrate autônomos por meio de terceirização para distribuição de seus produtos.

Ao final, Eliseu Padilha fez apelo a todos os grevistas para a retomada da normalidade, lembrando que o país depende do transporte rodoviário, para chegar medicamentos aos hospitais e alimentos paras a família brasileira.O ministro garantiu o cancelamento de multas durante o período de paralisação e a suspensão de todas decisões judiciais que punem os grevistas que mantiveram o movimento em vias em que a Justiça havia proibido.

Professores contratados da UPE declaram greve por tempo indeterminado

(Foto: Blog Waldiney Passos)

Professores contratados pelo campus Petrolina da Universidade de Pernambuco (UPE) decretaram greve por tempo indeterminado, na tarde dessa quarta-feira (23).  Em uma carta aberta, a comissão dos docentes, cobrou o pagamento de salários atrasados.

A primeira parcela do pagamento referente ao semestre 2018.1 deveria ter sido paga no dia 26 de abril, o que não ocorreu. Na carta aberta, os docentes também criticaram os políticos que se omitem em relação às cobranças dos servidores da universidade pública.

Às 18h40 está marcado um ato público com a participação de professores, alunos e comunidade civil cobrando melhorias no campus. O ato intitulado de “Dia de Luto e Luta: UPE pede socorro” será realizado no estacionamento da universidade

Greve dos servidores da Adagro causam prejuízo que ultrapassa US$ 2 milhões; sindicato cobra solução

Greve teve início na última segunda-feira (02)

A greve dos servidores da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária do estado de Pernambuco (Adagro), que teve início na última segunda-feira (02), já causou um prejuízo de US$ 2,7 milhões aos produtores de frutas de Petrolina e região. A principal reivindicação da categoria é quanto ao acordo de reajuste salarial feito, no ano passado, junto ao Governo do Estado.

O Sindicato dos Produtores Rurais de Petrolina (SPR) apresentou a conta na tarde desta quarta-feira (4) após contabilizar a suspensão, por três dias, dos serviços de Permissão do Trânsito Vegetal (PTV) para, no mínimo, 1.100 toneladas de uvas que são comercializadas a um valor de US$ 2.50 o quilo.

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O gerente executivo do SPR, Flávio Diniz, afirmou que com a greve dos servidores da Adagro a fruticultura também foi afetada com a suspensão do monitoramento diário da praga das moscas das frutas.

“Estamos mobilizando o Governo do Estado para a solução desse impasse o mais breve possível. Nosso presidente, Jailson Lira, esteve ontem em Recife e juntamente com o presidente da FAEPE, Pio Guerra, foram ao gabinete do secretário de Agricultura e Reforma Agrária, Wellington Batista, em defesa dos interesses dos produtores de Petrolina e região. Na ocasião, foi solicitado o envio de fiscais para atender na emissão dos PTVs em Petrolina”, adiantou.

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Fiscais, Analistas, Assistentes e Auxiliares da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária do estado de Pernambuco (Adagro) entraram em greve a partir desta segunda-feira (2). A paralização é por tempo indeterminado e até trabalhadores e governo de Pernambuco entrarem em acordo, o prejuízo pode ser incalculável para o setor agropecuário do estado.

Com os fiscais sem trabalhar deixa de ser emitida, por exemplo, a guia de permissão de trânsito para vegetais, o que inviabiliza para outros estados ou para fora do país, o transporte de frutas como uva, manga, manga, banana, goiaba e outras. Também não serão emitidas as guias de trânsito animal (GTA), impossibilitando o trânsito de qualquer carga animal, como carne de caprinos, ovinos, bovinos, suínos e outros.

Com paralização também ficam suspensas as fiscalizações de comercialização e uso indiscriminado de agrotóxicos, o monitoramento de pragas, como a mosca da fruta, a fiscalização de defesa animal, como vacinação por exemplo, dentre outros serviços.

Segundo a engenheira agrônoma e fiscal agropecuária, Maria Lisiê Santana, uma das principais reivindicações da categoria é o cumprimento, por parte do governo, de um acordo realizado em agosto de 2017, quando ficou acertado que em janeiro deste ano (2018), seria feita uma progressão nos salários da categoria, ou seja, seria feito um reajuste por faixa salarial.

Os fiscais também querem abrir o diálogo com a Secretaria de Agricultura para discutir o plano de cargos e carreira dos funcionários.

Em Petrolina (PE), existem cerca de 14 fiscais agropecuários que atendem seis municípios: Petrolina, Dormentes, Afrânio, Lagoa Grande, Santa Maria da Boa Vista e Orocó. Na manhã de hoje (2) está sendo realizada uma reunião em Recife entre representantes da Secretaria de Administração do Estado, Secretaria de Agricultura e a diretoria do Sindicato dos Servidores da Defesa Agropecuária do Estado de Pernambuco (Sindagro-PE), com o objetivo de encontrar uma solução para acabar com a greve e iniciar as negociações.

Servidores da Adagro em Petrolina entram em greve nesta segunda-feira (2), paralisação atinge todo estado

(Foto: Divulgação/Sindagro)

O mês de abril começa com greve em Petrolina. Servidores da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária (Adagro) em Petrolina vão paralisar as atividades a partir da segunda-feira (2). Segundo a categoria, a decisão foi tomada após meses de negociação e descumprimentos de acordos por parte do Governo de Pernambuco.

Na próxima segunda-feira os servidores realizarão um café da manhã, para apresentar as demandas da categoria aos criadores e público em geral. De acordo com o presidente do Sindagro-PE, Lucíolo Galindo, a manifestação acontecerá nos 167 postos da Agência no estado.

Setores afetados

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Funcionários dos Correios, que estavam em greve, já voltaram ao trabalho

(Foto: Arquivo)

Após uma determinação do Tribunal Superior do Trabalho (TST), os trabalhadores dos Correios decidiram no fim da tarde desta terça-feira (13) encerrar a greve que estava em atividade em todo o país. O TST decidiu que 80% da força de trabalho da empresa estatal deveria voltar a seus postos, e, por isso, a Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios (Fentect) resolveu encerrar oficialmente a greve.

Ao Estadão, José Rivaldo da Silva, secretário geral da Fentect explicou que era preciso reorganizar o movimento contra as mudanças nos Correios. “Uma greve com 20% do pessoal não atende o objetivo do movimento. Achamos melhor recuar estrategicamente e nos reorganizar”, comentou.

Entre outros motivos, a greve dos Correios ocorreu porque a empresa começou a cobrar dos funcionários parte do valor referente aos seus planos de saúde. A companhia também queria eliminar a possibilidade de funcionários colocarem pais e mães nos planos, além dos já permitidos dependentes diretos, como cônjuges e filhos.

A decisão do TST especifica que os Correios poderão cobrar parte do valor do plano diretamente na folha de pagamento dos colaboradores, mas não será permitido excluir pais e mães de funcionários dos planos até meados do ano que vem, respeitando as regras vigentes.

Apesar de os trabalhadores terem recuado da greve nesse momento, é possível que outras paralisações ocorram durante o ano contra movimentos de privatização da estatal e também durante o mês de julho, quando se iniciam as negociações de reajuste salarial dos trabalhadores dos Correios.

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