Subprocuradora geral abre inquérito sigiloso que pode anular concurso do TJPE

Há suspeitas de fraude no concurso que aconteceu neste ano. (Foto: Internet)

A subprocuradora geral do Ministério Público do Estado (MPPE), Maria Helena da Fonte Carvalho, abriu um inquérito para investigar de forma sigilosa denúncias de supostas fraudes que teriam acontecido durante o concurso de servidores do Tribunal de Justiça (TJPE). O despacho abrindo a investigação foi assinado em 20 de novembro.

O inquérito foi aberto pela subprocuradora geral do MPPE pelo fato do presidente do TJPE ser o responsável pela condução do concurso. O inquérito foi classificado como sigiloso, mas o blog do Jamildo publicou trechos do documento.

O MPPE requisitou, no prazo de dez dias, vários documentos sobre o concurso em poder do presidente do TJPE. A investigação quer saber vários detalhes, como o número de detectores de metais utilizados e a relação nominal dos porteiros que atuaram no concurso.

“Diante de notícia de eventual irregularidade, é imperiosa a necessidade de investigação dos fatos, para o seu fiel esclarecimento e adoção de medidas corretivas, se necessário”, disse a subprocuradora geral, em despacho no inquérito.

Não há prazo para uma decisão final do MPPE sobre a anulação ou não do concurso de técnicos e analistas do TJPE.

Ministério Público recomenda anulação de concurso público da UPE por suspeita de fraude

(Foto: Ilustração)

A aprovação de quatro sobrinhos de membros da comissão de seleção em concurso público realizado pela Universidade de Pernambuco (UPE) em outubro, levantou suspeita no Ministério Público de Pernambuco (MPPE) que recomendou a anulação do concurso.

Para a recomendação, a promotora considerou que a aprovação dos candidatos com parentesco com membros da comissão é uma “violação frontal de princípios constitucionais, sendo desnecessária a demonstração de prejuízo ou favorecimento de quem quer que seja”.

A recomendação da promotora de Justiça Andrea Padilha, direcionada ao “Secretário de Administração do Estado de Pernambuco e ao Magnífico Reitor da Universidade de Pernambuco” e ao Instituto de Apoio à UPE (IAUPE, organizadora das provas) é de que a prova seja anulada no prazo de 10 dias úteis, a contar da ciência da recomendação, de “todas as provas realizadas no concurso público para o cargo de assistente técnico em gestão universitária na função assistente administrativo realizados no âmbito do concurso público visando a nomeação em caráter efetivo para os referidos cargos no âmbito da Universidade de Pernambuco regulamentados pelo edital portaria conjunta SAD/ UPE 045/2017, anulando consequentemente os resultados obtidos para esse cargo/função”. Orienta ainda que as provas sejam refeitas a partir da publicação de novo cronograma.

Polícia Federal prende casal por fraude de R$ 2 milhões ao INSS no Piauí

Os envolvidos irão responder pelos crimes de estelionato previdenciário, associação criminosa, falsidade ideológica e uso de documento falso. (Foto: Reprodução)

Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (21) a operação ‘Viúvo Negro’ e cumpriu quatro mandados de busca e apreensão e dois de prisão preventiva contra um casal em Teresina. A suspeita é de que os envolvidos tenham recebido mais de R$ 2 milhões por meio de crimes de fraudes previdenciárias.

O esquema funcionava com a “criação” de pessoas, com o uso de documentos falsos. Criava-se também um vínculo matrimonial entre essas pessoas fictícias e por fim um falso óbito de um deles. Para garantir o recebimento do benefício, o grupo chegava a pagar pelo menos três contribuições junto ao INSS, perto do teto de contribuição previdenciária.

Assim, os supostos beneficiários conseguiam receber valores próximos ao teto do INSS. No esquema, um mesmo homem teria ficado viúvo quatro vezes, poucos meses após o suposto “casamento”, em razão da morte das falsas esposas.

O delegado Lucimar Sobral, da Polícia Federal do Piauí, acompanhou os cumprimentos dos mandados. Os policiais fizeram buscas em um escritório de contabilidade no bairro Monte Castelo, em Teresina. O casal preso seria dono do escritório e a polícia fez buscas ainda na residência dos dois, onde foram apreendidos documentos.

Segundo a PF, pelo menos quatro benefícios indevidos foram recebidos durante o período de investigação e há a suspeita de mais quatro. Os prejuízos somam R$ 2.029.437,00. Segundo a PF, a suspensão da fraude vai evitar um prejuízo de mais de R$ 4 milhões.

A Polícia Federal informou que os envolvidos irão responder pelos crimes de estelionato previdenciário, associação criminosa, falsidade ideológica e uso de documento falso. Dois veículos foram apreendidos e foi pedido pela Polícia Federal o bloqueio de bens e o sequestro de imóveis.

Com informações do G1

Pernambuco: Operação “Passe Fácil” da Polícia Federal busca combater fraudes no Enem

O resultado da operação deve ser divulgado nesta segunda-feira (13). (Foto: Ilustração)

A fim de combater fraudes nas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a Polícia Federal (PF) deflagrou nesse domingo (12) a operação “Passe Fácil”, que cumpre 31 ordens judiciais de condução coercitiva e busca e apreensão em Pernambuco e outros 12 estados brasileiros (BA, CE, ES, GO, MA, MG, MT, PA, PI, PR, RN e SP), além do Distrito Federal, com o apoio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

De acordo com a PF, a operação buscou garantir a lisura do certame e a igualdade entre os candidatos, sendo deflagrada com discrição para não prejudicar a tranquilidade necessária para o bom andamento das provas do Enem.

Entre os crimes investigados, estão os de estelionato, uso de documento falso, fraudes em certames de interesse público, associação criminosa, com penas ultrapassando 25 anos de reclusão.

Segundo a PF de Pernambuco, “já foi possível colher depoimentos e apreensão de celulares dos investigados, sendo confirmada a participação de candidatos em fraudes em certames anteriores”. O resultado da operação deve ser divulgado nesta segunda-feira (13).

Operação da PF desarticula organização criminosa que fraudava o Enem

(Foto: Ilustração)

A Polícia Federal (PF) deflagrou hoje (8) a Operação Adinamia, para desarticular uma organização criminosa especializada em fraudar concursos públicos e processos seletivos para ingresso no ensino superior, por meio do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2016/2017, no Ceará e em outros estados da Federação.

“As formas da fraude consistiam na violação antecipada de lacres para acesso às provas do Enem e concursos e/ou utilização de candidato piloto e de ponto eletrônico, com a transmissão dos gabaritos. O curso de medicina é o principal alvo das fraudes e também o mais caro, sendo pago em torno de R$ 90 mil por vaga, sendo metade do valor pago antes do certame e metade depois de garantida a vaga”, diz a PF em nota.

LEIA MAIS

Estudantes chegaram a pagar R$ 450 mil a fraudador do Enem em 2016

A Polícia afirma que os aliciadores usaram o ex-funcionário do Cebraspe para fraudar concursos. (Foto: Internet)

A Polícia Civil de Goiás apreendeu a agenda de Antônio Carlos da Silva Francisco, suspeito de vender vagas em concursos e preso na terceira fase da Operação Porta Fechada, com uma relação de 18 candidatos que tentaram fraudar o Enem 2016.

As anotações manuscritas preenchem 10 páginas da agenda e têm o título “Relação candidatos”. Os candidatos receberam números de 1 a 18. Da relação, cinco conseguiram a aprovação com a fraude. Sob cada nome, a agenda contém anotações com o número do CPF, a pontuação ligada ao Enem, um número de inscrição e uma senha. A senha de um aluno era “halls preto”.

Segundo os investigadores, o documento revela a ousadia do grupo – ao lado do nome de alguns candidatos, a agenda traz cálculos sobre a quantidade de pontos necessários para aprovação. A anotação referente ao estudante identificado pelo número 17 indica “Pontos 802,54”. “813,2 + 746,4 757,8 975,3 – Redação 720”. A agenda indica ainda cidades de outros Estados. Associado à aluna número 1 está o município de São José do Rio Preto e à aluna número 2, Agudos, ambos os municípios situados no interior de São Paulo.

A nova fase da operação identificou que os 13 primeiros colocados na prova objetiva para delegados foram aprovados mediante a compra de suas vagas. Os valores pagos pelos candidatos iam de R$ 150 mil a R$ 450 mil. A quantia dependia “do bolso da pessoa”, diz a Polícia. Parte dos alvos da Porta Fechada, segundo a Polícia, era formada por aliciadores que “identificavam possíveis compradores de vagas”.

A Polícia afirma que os aliciadores usaram o ex-funcionário do Cebraspe (Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos – órgão vinculado à UnB) Ricardo Nascimento da Silva para fraudar concursos – ele foi preso.

Os compradores de vaga entregavam as folhas respostas em branco ou com apenas poucas questões preenchidas. No dia seguinte à aplicação da prova o funcionário do Cebraspe pegava os cartões respostas, preenchia o documento durante a noite, quando já era possível acessar os gabaritos na área do candidato, e os devolvia para digitalização e conferência de erros e acertos.

De acordo com a Polícia, em 6 de fevereiro, Ricardo Nascimento da Silva pegou os cartões respostas, ao menos, de 16 candidatos que haviam entregue os papeis praticamente em branco por orientação do esquema. Após o preenchimento de 13 desses cartões respostas, Ricardo os devolveu ao Cebraspe no dia seguinte, para digitalização e conferência de erros e acertos.

Os outros três cartões respostas, segundo a Polícia, não foram preenchidos por desacordo quanto ao pagamento entre aliciadores e candidatos, motivo pelo qual estes não foram aprovados.

Com informações da Agência do Estado

Enem terá prova personalizada e detector de ponto eletrônico para coibir fraudes

O Enem será aplicado nos dias 5 e 12 de novembro para 6,7 milhões de candidatos. (Foto: Internet)

Detectores de metal e de ponto eletrônicos, fiscalização de lanches e provas personalizadas são algumas medidas que serão adotadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) para garantir a segurança do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano.

Ao todo, serão utilizados 67 mil detectores de metal durante o Enem, um para cada 100 participantes. O número garante a vistoria dos candidatos na entrada e na saída de todos os banheiros das 13.632 coordenações de local de aplicação.

Novidade neste ano, os detectores de aparelhos de ponto eletrônico de ouvido serão usados de forma experimental em alguns locais de prova. O sistema encontra os aparelhos de transmissão pelo sinal de rede móvel de banda larga, por radiofrequência de wi-fi e bluetooth. Outras medidas já consolidadas nas demais edições do exame serão mantidas, como a coleta da impressão digital dos participantes.

Nome na prova

Pela primeira vez, neste ano será usada a prova personalizada, com os cadernos de questões e a folha de respostas identificados com o nome e número de inscrição do participante. Ao receber a prova, o candidato deverá verificar se o caderno de questões e o cartão-resposta têm a mesma quantidade de itens, se o nome dele está correto e se não há defeito gráfico.

Segundo o Inep, a identificação das provas e dos cartões de resposta vai contribuir para inibir possíveis fraudes no exame, além de facilitar a transcrição das respostas. Os cadernos continuam tendo cores diferentes, mas não será mais necessário assinalar a cor do caderno no cartão de resposta.

LEIA MAIS

Investigações apontam que quadrilha tentava fraudar todos os concursos públicos

“Eles tentavam fraudar todos os concursos, não apenas o Cebraspe”, disse delegado. (Foto: Arquivo)

A Divisão Especial de Repressão ao Crime Organizado (Deco), da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), informou que a quadrilha investigada na segunda etapa da Operação Panoptes, deflagrada nesta segunda-feira (30), tentou fraudar concursos públicos e vestibulares de todas as bancas, não se restringindo apenas aos concursos promovidos pelo Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) – o antigo Cespe, da Universidade de Brasília. Há suspeitas de que eles tentariam fraudar também o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), mas até o momento isso ainda não foi oficialmente confirmado.

De acordo com os investigadores, no caso de vestibulares, a quadrilha cobrava entre R$ 80 mil e R$ 160 mil. Já no caso dos concursos públicos, o valor cobrado era de 20 vezes o valor do salário a ser recebido. “Muitos davam um sinal entre R$ 10 mil e R$ 20 mil e, depois de assumirem o cargo, faziam empréstimos consignados para pagar o restante”, explicou o delegado Maurilio Coelho Lima, da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Deco).

Segundo o delegado-chefe adjunto da Deco, Adriano Valente, o chefe da quadrilha é Hélio Ortiz, preso desde a primeira etapa da operação. “Eles tentavam fraudar todos os concursos, não apenas o Cebraspe. Todas as bancas de todos os concursos sofreram tentativas de fraudes. Todos serão objetos de medidas mais duras pela Polícia Civil do Distrito Federal”.

Até o final da manhã de hoje (30), três dos cinco mandados de prisão preventiva já haviam sido cumpridos. Um deles é Ricardo da Silva Nascimento, um ex-funcionário do Cebraspe que já havia sido demitido por suspeitas de participação nessa organização. Ricardo trabalhava no Cebraspe desde 2014, e vinha sendo investigado desde 2016.

“É muito importante frisar que o Cebraspe não participa dessa organização criminosa, e que vem colaborando desde o início, trazendo todas informações necessárias para que pudéssemos pedir a prisão preventiva do Ricardo, que era responsável por digitalizar os gabaritos das provas”, disse o delegado Valente.

LEIA MAIS

Banca organizadora do concurso do TJ-PE nega fraude no certame

o IBFC já diligenciou junto à Corregedoria Geral da Polícia Civil da Paraíba, solicitando que adote os procedimentos administrativos para apuração das falhas funcionais do Dr. Lucas Sá. (Foto: Internet)

O Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IFBC) negou que as provas do concurso do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE) tenham sido fraudadas. A informação de que três integrantes de um grupo especializado em fraudar concursos públicos teria agido durante o certame foi dada pelo Delegado Lucas Sá, da Delegacia de Defraudações e Falsificações da Cidade de João Pessoa.

Em nota, a banca organizadora afirmou que “nunca impediu qualquer investigação policial realizada na Operação Gabarito” e que “analisou as folhas de resposta dos candidatos suspeitos mencionados nas reportagens concedidas pelo Delegado, não encontrando qualquer suspeita ou prova de fraude ao concurso”.

Confira a íntegra da nota

O IBFC – Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação, com sede no Taboão da Serra, Estado de São Paulo, vem, publicamente, no exercício do seu direito de resposta às matérias jornalísticas divulgadas recentemente acerca da suposta fraude do concurso público realizado no Tribunal de Justiça de Pernambuco, esclarecer que:

Diferentemente do que divulgado pelo Dr. LUCAS SÁ, Delegado lotado na Delegacia de Defraudações e Falsificações da Cidade de João Pessoa, o IBFC nunca impediu qualquer investigação policial realizada na Operação Gabarito, mencionada nas matérias jornalísticas tendo, diferentemente do que alegado, contribuído ativamente com todas as autoridades envolvidas.

Na verdade, o Delegado Lucas Sa nunca solicitou ao IBFC qualquer acesso aos locais de prova do concurso público, tendo o IBFC encaminhado ao mencionado Delegado, todas as informações acerca dos candidatos que já eram investigados pelas autoridades policiais, garantindo o amplo acesso a estas informações, com dez dias de antecedência da realização das provas do concurso, numa clara contribuição à segurança do concurso público e à própria Polícia Civil.

LEIA MAIS

TJPE é alvo de grupo especializado em fraudar concursos públicos

O investigador detalhou que os criminosos contratam professores nas áreas especializadas do certame. (Foto: Ilustração)

Uma investigação da Polícia Civil da Paraíba suspeita da participação de três integrantes do grupo especializado em fraudar concursos públicos na prova do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). Conversa suspeita foi encontrada neste sábado (21).

Durante a 4ª fase da Operação Gabarito, mensagens de texto entre Flávio Luciano Nascimento Borges, um dos líderes da organização criminosa, e o guarda municipal do Recife Thiago Leão, que fez a prova do último domingo (15) no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE), foram divulgadas, bem como áudios de uma conversa entre Flávio e o professor Dárcio Carvalho, que faz as provas de Direito, Português e Redação para o grupo.

“Repassamos para a PCPE a informação de que Thiago Leão, Poliane Alencar e Jamerson Hesídio fariam a prova, mas o IBFC não permitiu que os policiais entrassem no local de prova e realizassem a revista para verificar se eles estavam usando pontos eletrônicos”, observou o investigador o delegado Lucas Sá, da DDF.

Os três suspeitos de fraudar o concurso do TJPE já foram presos por participarem do esquema criminoso em outros concursos.

Com informações do FolhaPE

Biometria detecta 25 mil títulos de eleitor duplicados

O juiz poderá determinar o cancelamento de uma ou de todas as inscrições eleitorais (Foto: Internet)

Segundo informações divulgadas Secretaria de Tecnologia do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 25 mil títulos de eleitor estão duplicados. O levantamento foi feito durante o cadastramento biométrico de 64 milhões de eleitores.Em um dos casos detectados, uma única pessoa, de Goiás, portava 52 títulos de eleitor.

Segundo o secretário Giuseppe Dutra Janino, as duplicidades são identificadas ao se comparar as impressões digitais de novos eleitores cadastrados com as de eleitores cujas digitais já fazem parte da base de dados do TSE. As ocorrências são classificadas em quatro categorias pelo tribunal.

“Isso significa que nós estamos descortinando uma fragilidade do processo eleitoral brasileiro. Porque para ter o título de eleitor, essa pessoa precisaria de 52 carteiras de identidade e com isso poderia tirar 25 CPFs. A fraude não se limita ao processo eleitoral”, explicou Janino.

Todas as ocorrências registradas são remetidas ao juiz eleitoral da jurisdição na qual o eleitor é cadastrado para que seja feita a análise das coincidências.

Com informações do G1

Grupo preso em concurso para agente penitenciário planejava fraude em prova do Detran

Todos candidatos que participaram do esquema foram liberados após o pagamento da fiança. (Foto: Arquivo)

O grupo que foi preso nesse domingo (1º), por articulação de esquema de fraude no concurso para agente penitenciário do Ceará, planejava atuar no concurso do Detran, segundo a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).

No total, 22 pessoas foram detidas com materiais como pontos eletrônicos, anotações referentes a negócios ilícitos, uma arma de fogo e munições. O grupo foi desarticulado pela operação intitulada “Boa Fé”, que teve início há cerca de um mês através da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas organizadas (Draco).

Durante o concurso para agente penitenciário, três homens foram presos e apontados como gerenciadores do grupo e, além disso, 19 candidatos tiveram a tentativa de fraude frustrada. “Com essas prisões, nós conseguimos evitar que pessoas mal intencionadas assumissem um cargo tão importante”, afirmou Harley Alencar.

Fraude

Um dos líderes do esquema respondia as provas e depois enviava as respostas por mensagem de celular para outros envolvidos. Após as informações serem repassadas, os candidatos recebiam o gabarito por meio dos pontos eletrônicos.

Depois da aprovação no concurso, quando assumisse a vaga, a pessoa deveria pagar dez vezes o valor do salário ao grupo. Mesmo assim, uma quantia deveria ser antecipada antes do certame.

Todos candidatos que participaram do esquema foram liberados após o pagamento da fiança, que custou R$ 5 mil a cada um, mas seguem respondendo ao processo.

Operação carro-pipa: 200 mil pessoas receberam água imprópria para consumo no Piauí

(Imagem ilustrativa)

Segundo informações divulgadas pelo Jornal Nacional, neste sábado (30), mais de 200 mil pessoas foram vítimas de uma fraude da operação carro-pipa no Piauí. Água imprópria para o consumo foi entregue a famílias que sofrem com a seca.

O exército que é responsável pela coordenação operação carro-pipa, com pipeiros contratados pelo Governo, descobriu a fraude. Duas pessoas foram presas em flagrante acusadas de fazer parte de uma quadrilha especializada neste tipo de crime.

A operação acontece da seguinte forma: Há cinco anos o exército adotou um sistema de monitoramento para controlar essa entrega. Cada caminhão cadastrado recebe um equipamento que registra data, hora e a rota de cada caminhão. Na fraude, o Exército afirma que eles usavam motos para registrar o percurso que vários caminhões deveriam fazer.

“Com isso aí, o pipeiro fica livre, sem o equipamento, para pegar uma água mais próxima, nos barreiros mais próximos da cidade, e entregar nesse local como se fosse água de um manancial cadastrado pelo Exército”, explicou o capitão Veloso, do Exército.

“De vez em quando, corre um com dor de barriga danada. As crianças faltam é morrer. Vem e quando chega um: ‘Estou com dor de barriga, mãe’”, declarou uma das vítimas o agricultor José Nivaldo de Macedo.

 O Exército diz que afastou os pipeiros já identificados na fraude e que aumentou a fiscalização na região.

Com informações do JN

Nova fase da Lava Jato mira compra de votos na escolha do Rio como sede olímpica

(Foto: Arquivo)

Policiais Federais cumprem na manhã de hoje (5), no Rio de Janeiro, dois mandados de prisão preventiva e 11 de busca e apreensão, em nova fase da Operação Lava Jato. A Operação Unfair Play tem o objetivo de desmontar um esquema criminoso envolvendo o pagamento de propina em troca da contratação de empresas terceirizadas por parte do governo fluminense.

As investigações, que contam com apoio de autoridades francesas, indicam a possibilidade de participação de dono de empresas terceirizadas em suposto esquema de corrupção internacional para a compra de votos para a escolha da cidade do Rio de Janeiro pelo Comitê Olímpico Internacional como sede das Olimpíadas 2016, “o que ensejou pedido de cooperação internacional com a França e os Estados Unidos”, diz a nota da Polícia Federal.

LEIA MAIS

Preso suspeito de fraudar 15 exames teóricos do Detran-PE

O homem foi flagrado realizando a prova no lugar de outro. (Foto: Ilustrativa/Internet)

Um homem suspeito de fraudar 15 exames teóricos do Detran-PE para outros candidatos foi preso por volta das 12h desta quinta-feira (31) na sede do órgão no Recife, na Iputinga, Zona Oeste da capital pernambucana. O homem foi flagrado realizando a prova no lugar de outro candidato. Toda a ação foi confirmada pelas câmeras de monitoramento da sala.

“Conseguimos filmar o modus operandi dos criminosos. Primeiro, o candidato se dirige aos funcionários do Detran, entrega os documentos e é informado sobre o número do computador onde deve realizar a prova. Em seguida, vem o falsário, que faz o mesmo e recebe outro número”, explica o coronel Marcos Luís, coordenador de segurança do Detran.

“Ao entrar na sala, as duas pessoas se comunicam por gestos e um senta no guichê reservado para o outro. Assim, o falsário consegue a aprovação para o candidato”, explica o coronel. Ele também explica que o exame reservado ao falsário é feito por candidatos que não têm conhecimento suficiente para passar no teste. Por isso, a prova com o nome do falsário nunca é classificada. 

LEIA MAIS
12345