
A Multimarcas Consórcios esclareceu a situação e desmentiu as acusações. (Foto: Internet)
Após acusações de clientes de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA) sobre um suposto golpe praticado pela “Multimarcas Consórcios”, a Diretoria Nacional da empresa emitiu ao blog Waldiney Passos, com exclusividade, uma nota de esclarecimento sobre as injúrias manifestadas nas redes sociais.
A Diretoria alertou as pessoas que estão caluniando a empresa que estas serão rechaçadas e que “as criminosas ameaças que estão sendo feitas aos funcionários e parceiros da Multimarcas já estão a cargo das autoridades policiais e judiciais dos estados de Pernambuco e Bahia”.
Com 38 anos no mercado consorcial brasileiro, a empresa é a 28ª da categoria no ranking nacional. Além disso, é a maior administradora de consórcios do estado de Minas Gerais.
Confira a nota de esclarecimento
“ESCLARECIMENTO RELEVANTE
Em função de algumas manifestações inverídicas e irresponsáveis de algumas pessoas e ex-consorciados, inclusive algumas ameaças à integridade física de alguns dos nossos parceiros e representantes autorizados nas cidades de Juazeiro, BA, Petrolina, PE e região, vimos a público esclarecer que a nossa empresa, a MULTIMARCAS ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIOS LTDA, conta com mais de 38 anos de operação no mercado consorcial brasileiro, sendo a maior administradora de consórcios do estado de Minas Gerais, e a 26ª no ranking nacional, sem cometer nenhum fato que possa desabonar a sua conduta e/ou moral.
Todos esses ex-consorciados, que estão irresponsavelmente denegrindo o nome da empresa, adquiriram cotas de consórcios da signatária por meio de Contrato de Participação em Grupo de Consórcio, por adesão, elaborado nos termos da Lei Federal n.º 11.795/2008 e demais normativos oficiais.
Na oportunidade, a empresa esclarece que, segundo a referida Lei e o contrato firmado, os consorciados que desistem dos grupos consorciais, ou que deles são excluídos, passam a participar dos sorteios mensais e, sendo sorteado, receberão de volta os valores pagos, DEDUZIDAS AS TAXAS E AS DESPESAS PREVISTAS NO CONTRATO E NOS NORMATIVOS LEGAIS E OFICIAIS, logo após o sorteio.
Aqueles que não forem sorteados durante o transcorrer dos grupos somente receberão de volta os valores pagos após o encerramento dos referidos grupos.
Esclarece ainda a signatária que, nos contratos que são redigidos em termos claros e objetivos, constam cláusulas de advertência lançadas bem ao lado das assinaturas dos clientes, redigidas em caracteres ostensivos e na cor vermelha, dizendo que “NÃO HÁ GARANTIA DE DATA DE CONTEMPLAÇÃO”.
Mesmo assim, antes de o cliente ser aceito pela empresa, O NEGÓCIO É CHECADO E A CONVERSA GRAVADA PELO DEPARTAMENTO DE CONTROLE DE QUALIDADE DA EMPRESA.
Nesta checagem, caso haja eventuais desencontros de informações, a venda é recusada e todos os valores eventualmente pagos são restituídos. Caso contrário, a venda é homologada pela empresa e o cliente se torna consorciado, passando a gozar de todos os direitos e assumindo todas as obrigações do contrato e da Lei.
Alertamos as pessoas que estão nos caluniando e injuriando que estas agressões serão rechaçadas pela empresa, na Polícia e na Justiça, e que as criminosas ameaças que estão sendo feitas aos nossos funcionários e parceiros já estão a cargo das autoridades policiais e judiciais dos estados de Pernambuco e Bahia.
Belo Horizonte, 22 de agosto de 2017
MULTIMARCAS ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIOS LTDA
DIRETORIA”.
Entenda o caso
Segundo uma denúncia feita por um cliente e confirmada por outras pessoas no Facebook, a “Multimarcas Consórcios”, com representação em Juazeiro (BA) e Petrolina (PE), estaria aplicando golpes em clientes que estavam em busca de empréstimos.
De acordo com a publicação, a atuação da empresa funcionava da seguinte maneira: um suposto vendedor de crédito anunciava em grupos do Facebook uma forma de comprar um veículo oferecendo crédito sem a necessidade da comprovação de renda.
Pessoas interessadas comentavam as postagens e logo eram procuradas pelo WhatsApp para receberem maiores informações. Nesse momento, as supostas vítimas eram informadas que deviam realizar um pagamento de R$ 845,00 referente à taxa de adesão para facilitadores de crédito irem atrás da proposta de R$ 35 mil. Após assinar os documentos, esses “facilitadores” afirmavam que em 7 dias o valor de R$ 35 mil seria depositado na conta.
As supostas vítimas afirmaram que recebiam ligações de Belo Horizonte (MG) confirmando a adesão de cota do consórcio. A partir daí, segundo relatos, não haveria mais como recuperar o dinheiro.
Contudo, conforme a nota de esclarecimento, a empresa desmentiu as acusações e afirmou que “aqueles que não forem sorteados durante o transcorrer dos grupos somente receberão de volta os valores pagos após o encerramento dos referidos grupos”.