Perícias médicas do INSS poderão ser feitas por médicos do SUS

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Foi publicado nesta terça-feira (15), Decreto da presidenta Dilma Rousseff que altera regras para quem precisa prorrogar benefícios como auxílio-doença e para quem quer voltar a trabalhar antes do prazo do atestado médico.

O Decreto nº 8.691 alterou o Regulamento da Previdência Social (RPS), aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999, e traz três principais novidades: a possibilidade do INSS realizar convênio com o SUS, a concessão do benefício com base no atestado do médico assistente, e a regulamentação para o retorno antecipado ao trabalho.

O INSS poderá celebrar convênios com órgãos e entidades públicas que integrem o Sistema Único de Saúde (SUS) para a realização de perícia médica, regulamentando a Lei 13.135/2015.

Um ato conjunto dos Ministérios do Trabalho e Previdência Social e da Saúde regulamentará a realização da cooperação entre o INSS e os órgãos do SUS, além de estabelecer quais as cidades serão atendidas, os médicos que serão designados e os tipos de benefícios abrangidos.

 O decreto também prevê a possibilidade de concessão de benefício por incapacidade, como auxílio-doença, com base no atestado médico do segurado, emitido pelo médico assistente (médico público ou particular que trata do segurado). Essa medida valerá para os casos de pedido de prorrogação de benefício para segurados empregados e para os segurados que estiverem internados em unidade de saúde e, portanto impedidos de se deslocar a um posto do INSS.

 A partir de agora, o empregado poderá retornar ao trabalho no dia seguinte à data indicada para a sua recuperação, independentemente de realização da perícia médica.

Quando da realização posterior da perícia, o INSS avaliará os requisitos para a concessão do benefício, e caso sejam preenchidos tais requisitos, o segurado receberá os valores retroativamente.

Se o segurado tiver indicação de alta pelo médico assistente antes data de cessação do benefício estipulada pelo INSS, este poderá solicitar a suspensão administrativa do benefício e retornar ao trabalho, sem realização de nova perícia.

“O decreto regulamenta o processo de concessão de benefício por incapacidade e cria alternativas que possibilitam valorizar o trabalho dos peritos médicos em torno de ações prioritárias, o que fortalece esse grupo de profissionais”, afirmou Sergio Carneiro, diretor de Saúde do Trabalhador do INSS.

Ascom MTPS/Previdência Social

 

“Falta de gestão e retrato do descaso, marcas do HU de Petrolina, atualmente”, diz Maria Elena

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Na sessão desta terça-feira, 15, na Câmara de Petrolina, a vereadora Maria Elena Alencar, PSB-PE, usou a tribuna da Casa Plínio Amorim para criticar o descaso do Hospital Universitário, mantido pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) que deixou um paciente, um jovem de 17 anos, morrer por falta de atendimento. Ela chamou a atenção do reitor Julianeli Tolentino pelo que chamou de falta de gestão em lidar com situações adversas quando se administra um equipamento da grandeza e importância como é o HU.

“Uma atitude infeliz de quem existe para comandar um serviço para salvar vidas. Como fechar uma emergência de um hospital referência para mais de 50 cidades de estados como PE e BA porque um médico especialista teve que se ausentar e aí a solução é deixar a população sem atendimento e pior, morrer porque não tinha quem atendesse”, questionou a socialista.

Conforme a parlamentar, isso não existe e que se fosse numa unidade de saúde privada, um plano B seria posto em prática para substituir o profissional que não pode atender. “Um plano B tem que existir. Não fechar. Já achei falta de ética profissional se ausentar durante o plantão, mas já que tinha que sair que a direção do hospital providenciasse um substituto imediato. Não fechar. Não se pode optar pelo caminho mais fácil e deixar as pessoas sem atendimento e morrendo. É crime”, atacou a vereadora .

Elena ressalta que falta de gestão, que a decisão foi infeliz e o retrato é de descaso, marcas do HU de Petrolina, atualmente. “Exigimos no alto da tribuna da Casa Plínio Amorim, respeito e providências para que mais pessoas não voltem a morrer à míngua e sim vivam com um serviço digno de saúde. Assim que tem que ser, porque os recursos vêm de impostos que pagamos e não podemos aceitar esse tipo de tratamento com os pacientes que chegam nessa unidade de saúde”, cobrou.

Obras do HDT estão em ritmo acelerado e hospital diz que ainda dá tempo de contribuir com a construção   

Hospital Dom Tómas

A primeira etapa da construção no Hospital Dom Tomás em Petrolina (HDT-PE), segue com mais de 80% de obra concluída onde funcionará enfermaria adulto/pediátrica e cuidados paliativos, bloco cirúrgico, emergência e unidade semi-intensiva. As demais alas de acordo com a direção da unidade de saúde, serão inauguradas gradativamente.

O Diretor Médico do Centro de Oncologia, Gray Portela destaca que a colaboração das pessoas é fundamental para a conclusão da obra no HDT. “Estamos muito felizes em ver o andamento desta obra que a cada dia vemos se tornar mais realidade. Com o hospital, iremos aumentar nosso atendimento, dando ainda mais conforto as pessoas que necessitam de cuidados e atenção durante o tratamento do câncer. Nossa meta é fazer ainda mais para que nossos pacientes tenham ainda mais tratamento qualificado e humanizado”, afirmou o diretor.

Após a conclusão de todas as etapas do HDT, a Unidade de Alta Complexidade vai oferecer serviços de prevenção com exames laboratoriais e tratamentos complexos como quimioterapia, hormonioterapia, cirurgia de pequeno, médio e grande porte e pediátrica; além de radioterapia, mastologia, urologia, hematologia, ginecologia, patologia, clínica geral, cuidados paliativos; serviços de enfermagem, nutrição, assistência social e fisioterapia.

A obra do HDT é realizada através do empenho da diretoria e profissionais que fazem a Apami, além de doações da sociedade civil e entes públicos e privados. Para quem desejar realizar doação e contribuir com a construção do HDT, o procedimento pode ser feito através de depósito direto na conta da Apami: Conta Corrente: 1010-3, Agência: 0963-6, Banco do Brasil.

Secretaria da Saúde reúne Gestores municipais para discutir situação do Hospital Universitário

Sec de Saúde Petrolina

Prevendo os discursos acirrados sobre a atual situação do Hospital Universitário de Petrolina (HU) que atende mais de 52 municípios sertanejos e ainda está com o quadro reduzido de profissionais da área de medicina, nesta segunda-feira (14), a secretária de Saúde de Petrolina, Lucia Giesta, se reuniu com gestores de saúde dos municípios que compõem a VIII Gerência Regional de Saúde de Pernambuco (VIII Geres) para discutir questões relativas ao funcionamento do Hospital Universitário de Petrolina (HU).

Participaram da discussão a diretora da VIII Geres, Aline Jerônimo, a representante da Central Interestadual de Regulação de Leitos, Cláudia Galindo, os gestores municipais de saúde de Lagoa Grande, Fabíola Salvador, de Afrânio, Aureliano Gonçalves Filho, de Cabrobó, Emanoela Costa Pinto, de Orocó, Nelson Eduardo Rodrigues, e de Dormentes, Maria do Socorro do Nascimento, além da diretora de regulação de Petrolina, Alice Mara Gonçalves.

“O HU é um hospital de referência para vários municípios e qualquer problema que o afete, acaba impactando na região como um todo. Por isso, nos reunimos nesse momento para discutir as alternativas para essa situação”, frisou a secretária Lucia Giesta.

A secretária de Saúde de Lagoa Grande, Fabíola Salvador, falou sobre a dificuldade gerada com a impossibilidade do hospital de atender os pacientes. “Essa reunião é de fundamental importância para definirmos condutas em relação à falta de atendimento aos pacientes politraumatizados e que estão precisando de cirurgias ortopédicas e neurológicas e não podem realizar esses procedimentos devido à falta de profissionais. Um hospital de urgência deve estar disponível 24h, sem fechamento de portões”.

Ao final da reunião, os gestores construíram um documento que será encaminhado ao Ministério Público Federal, no intuito de buscar soluções para melhorar a assistência prestada pelo Hospital.

Vereador Pérsio Antunes requer audiência pública para discutir situação caótica do HU

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Vereador Pérsio Antunes / Foto: Waldiney Passos

A situação do Hospital Universitário (antigo Traumas), que a cada dia que passa expõe mais suas deficiências, vai ser discutida mais uma vez pela Câmara Municipal de Petrolina, pelo menos essa foi a proposta apresentada através de requerimento verbal pelo vereador Pérsio Antunes (PV).

A sugestão do edil é que primeiro seja realizada uma audiência pública e caso a Univasf, gestora do hospital, não solucione os problemas apresentados, a unidade seja então revertida para gestão do município conforme estabelece o Art 15 da Lei 1.530.

Para o vereador Ailton Guimarães (PMDB), é inadmissível que a gestão venha causar esses transtornos a população. “Até mesmo por que nós aprovamos a lei e acreditamos que o hospital venha prestar um bom serviço a nossa cidade”, afirmou.

Já o líder da bancada da situação Edinaldo lima (PMDB), disse que a discussão do problema é mais abrangente, que a sugestão simplista apenas de reversão da gestão ao município não seria suficiente, pois se trata de um hospital que atende toda a região.

Ronaldo Souza (PSL) apresentou uma Moção de Repúdio ao reitor da Univasf Julianelli Tollentino a quem disse não ter competência de gerir o hospital.

O vereador Adalberto Bruno Filho, Betão (PSL), lembrou ter apresentado no passado a sugestão de reversão do hospital e que não teve apoio dos colegas, portanto, prefere optar pela coerência e ouvir o outro lado, a reitoria da Univasf, para poder se posicionar melhor sobre o fato.

“O problema não é a gestão e sim a falta de médicos”, disse a vereadora Cristina Costa (PT) ao defender a permanência na região dos médicos formados na Univasf. Ele exemplificou citando o caso de um jovem que sofreu um acidente na estrada do N4 e que estaria sem atendimento adequado em um hospital particular da cidade justamente devido a falta de médicos.

Para a vereadora Maria Elena (PSB) a diretoria do hospital pecou ao optar pela forma mais fácil, porém errada, de fechar as portas ao invés de procurar substituir o cirurgião que alagou problemas familiares para se ausentar do plantão .

Documento comprova que HU não tinha anestesista e cirurgião no último sábado

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Um relato de um documento da Chefe da Unidade de Urgência e Emergência do plantão do último sábado (12), no Hospital Universitário, em Petrolina, sertão de Pernambuco, mostra que não havia médicos anestesista e cirurgião na unidade. Segundo o documento, os responsáveis pela unidade foram acionados e avisados sobre a situação da unidade hospitalar, porém, a recomendação dada foi de fechar o plantão do HU.

De acordo o relatório, não havia anestesista, não explicando a motivação da ausência do profissional e também não se encontrava na unidade o médico-cirurgião, que precisou se ausentar por problemas de saúde na família. Ainda segundo o escrito, o diretor-médico da instituição Luiz Otávio e Ricardo Lima, responsável pelo HU, SAMU e Central de regulação foram informados sobre o ocorrido.

Leia na íntegra o que diz o ofício escrito pela Chefe da Unidade de Urgência e Emergência para a Central de Regulação e SAMU:

“Informo ao que no plantão de hoje não há médico anestesista no bloco cirúrgico e o cirurgião plantonista da emergência precisou se ausentar do plantão devido a um problema de saúde familiar, comuniquei através de contato telefônico ao diretor médico desta instituição Dr. Luiz Otávio o mesmo fechou o plantão da cirurgia na emergência e orientou que não fosse permitida a entrada de pacientes traumatizados trazidos pelo SAMU, já que não há profissionais qualificados neste plantão para atender esta demanda, comuniquei também através de contato telefônico as orientações ao Prof. Ricardo Lima responsável pela instituição, que respaldou as orientações de Dr. Luiz Otávio. Informo ainda que a central de regulação e o SAMU já foram avisados no início do plantão através de contato telefônico.”

Relembre o caso: 

Na madrugada deste domingo (13), de acordo com o ex-vereador Ronaldo Silva (PSDB) algumas pessoas vítimas de acidentes, se depararam com o portão do Hospital Universitário fechado com cadeado. Diante da cena, ele afirma que o telefonaram por volta de 1h30 da manhã. Ao chegar no local, constatou o fato e foi falar com a equipe de plantão. Segundo Ronaldo, foi entregue a ele um documento informando que não havia anestesista e que o cirurgião tinha ido resolver um problema familiar.

Entre os pacientes graves havia um jovem de 17 anos, morador de Juazeiro, Norte da Bahia, que foi atingido por dois tiros na face e foi levado para o Hospital Universitário pelo Samu. Ainda segundo o ex-vereador, diante da situação a Polícia Militar foi chamada e o paciente pôde entrar na unidade. Outro fato que teria ocorrido, teria sido a agressão médica socorrista do Samu,  Juliana Aguiar, que acompanhava o caso do paciente.  Ela teria sido agredida  pelo segurança do hospital. Ronaldo Silva afirma que ao ver a cena ele teve que intervir.

O rapaz, ainda de acordo com o ex-vereador, veio a óbito no HU.

Mais de 100.000 atendimentos e 6 mil cirurgias foram realizados pela UPAE Petrolina em 2015, aponta unidade

UPAE Petrolina

Através de um balanço feito pela Unidade de Pronto Atendimento e de Atenção Especializada de Petrolina (UPAE Dr. Emanuel Alírio Brandão) foram registrados mais de 100.000 atendimentos em 2015, com uma média de 8.500 mensais. Este número divide-se em 87 mil consultas clínicas, mais de 7 mil atendimentos odontológicos e 8 mil entradas na assistência social, aproximadamente.

Em termos de procedimentos – que envolve radiologia, exames laboratoriais, nebulização, eletrocardiograma, medicação e sutura/curativo – foram contabilizados 557.350; consultas não médicas e sessões de fisioterapia fecharam um total de 11 mil; além de mais de 6 mil cirurgias, divididas entre as especialidades: Geral, Vascular, Dermatológica, Oftalmológica, Otorrino, Urológica, Gastro, Ginecológica e Proctológica.

A UPAE, tem como missão atender às necessidades terapêuticas dos pacientes, assim como prestar assistência à saúde dos usuários do SUS da VIII GERES (que abrange os municípios de Afrânio, Cabrobó, Dormentes, Lagoa Grande, Orocó, Petrolina e Santa Maria da Boa Vista), nas áreas de urgência e emergência, ambulatório de especialidades e Serviço de Apoio à Diagnose e Terapia (SADT), com ética e humanização.

A Coordenadora Geral da UPAE, Magnilde Alves, destaca que desde que foi inaugurada, em julho de 2013, até o último balanço feito em dezembro de 2015, a UPAE realizou mais de 230 mil atendimentos, entre clínica médica e odontologia; foram executados 36.250 exames e 3.484 eletrocardiogramas. “Temos uma média de 350 atendimentos por dia e cerca de 90% dos usuários são pacientes que residem no município de Petrolina. Além disso, temos uma taxa de apenas 2,43% de remoções, demonstrando uma grande resolubilidade dentro da própria unidade. Os números são positivos e nós continuamos trabalhando para oferecer um serviço de qualidade à população”, afirma a Coordenadora.

Funcionamento

O serviço de Pronto Atendimento da UPAE Petrolina funciona 24 horas e adota o protocolo de Acolhimento com Classificação de Risco (ACCR – IMIP), em conformidade com as Diretrizes da Política Nacional de Atenção às Urgências.

Já o setor de Atenção Especializada oferece um serviço de saúde de alta resolubilidade em diagnóstico e orientação terapêutica para as seguintes especialidades médicas: Anestesiologia, Cardiologia, Cirurgia Vascular, Cirurgia Geral, Dermatologia, Endocrinologia, Gastroenterologia, Hematologia, Infectologia, Nefrologia, Oftalmologia, Otorrinolaringologia, Pneumologia, Proctologia, Reumatologia e Urologia. As vagas disponibilizadas mensalmente são informadas à Central de Regulação até o dia 19 de cada mês.

Os pacientes são encaminhados pelas Unidades de Saúde da Família através das Secretarias Municipais, com agendamento eletrônico (SISREG) para atendimento na UPAE, com dia e hora marcada, dentro do horário de funcionamento do serviço de Atenção Especializada, que é de segunda à sexta, das 7 às 19h.

Com informações da Ascom

Vigilância Sanitária de Petrolina convoca proprietários de farmácia para reunião

Sec de Saúde Petrolina

Nesta terça-feira (15) a Agência Municipal de Vigilância Sanitária de Petrolina (AMVS) convoca proprietários de farmácias, os gerentes, supervisores, sócios e farmacêuticos para reunião às 18h no auditório da Secretaria de Saúde.

O encontro visa esclarecer sobre a importância do cumprimento do Termo de Ajuste de Conduta (TAC) que refere-se a presença do farmacêutico nas farmácias das zonas urbana e rural de Petrolina. “Também será discutido sobre as consequências do não cumprimento da TAC e/ou ausência da certidão de regularidade técnica do Conselho Regional de Farmácia (CRF), após seu vencimento”, acrescentou o farmacêutico da AMVS, Fabrício Teodoro.

“A gestão Julio Lossio é bem vigilante e preocupada em garantir à população serviços, produtos com qualidade e dentro da legalidade. E a presença do farmacêutico é essencial nos estabelecimentos, então, convido a todos a estarem presentes”, pontuou a secretária de Saúde, Lucia Giesta.

A Secretaria de Saúde de Petrolina está situada na Av. Fernando Góes, 537, Centro.

Com informações da Ascom.

Óleos de orégano e cravo tem eficácia comprovada contra o Aedes

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Uma pesquisa da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Minas Gerais e da Fundação Ezequiel Dias (Funed) atestou a eficiência do uso dos óleos de orégano e de cravo para matar as larvas do mosquito Aedes aegypti. O próximo passo do estudo será desenvolver a fórmula para um larvicida, que será colocado à disposição do mercado.

Em contato com o criadouro, os óleos matam as larvas em até 24 horas. A pesquisadora Alzira Batista Cecílio espera que até o meio do ano a formulação já esteja pronta para ser apresentada à indústria. “Produto natural não pode ser patenteado. Então, só após a formulação do larvicida, poderemos patentear e iniciar as negociações com as empresas”, afirma.

O estudo é um desdobramento de outra pesquisa mais ampla, que testa o uso de produtos naturais para combater diversos tipos de vírus. “Nesse cenário preocupante em relação ao vírus da dengue, nós decidimos começar a estudar também plantas que pudessem eliminar o vetor”, acrescenta Alzira. Além da dengue, o mosquito Aedes aegypti é o transmissor do vírus Zika e da febre chikungunya.

O orégano e o cravo foram selecionados após análise de mais de 20 plantas. O óleo é extraído com o uso de equipamentos específicos. Por essa razão, não adianta por exemplo colocar folhas de orégano ou cravo nos vasos das plantas.

Neste momento, está sendo feito o estudo fitoquímico, para detalhar a composição química dos óleos. Futuramente, está previsto também o teste desses óleos no combate a outras fases da vida do mosquito, o que pode levar ao desenvolvimento de um inseticida aerosol ou um repelente. A pesquisadora alerta, porém, que esses produtos são apenas ferramentas auxiliares para combater o Aedes. “Eliminar os criadouros continua sendo o ponto chave”, reitera.

Larvicida degradável

Segundo Alzira Cecílio, o objetivo é desenvolver um produto que não contamine o meio ambiente, já que a maioria dos criadouros de larvas está espalhada. Elas podem ter contato com animais e até água voltada para o consumo humano, como por exemplo nas caixas d’água. “Queremos um larvicida que seja degradado rapidamente e não contamine a água, ao mesmo tempo em que tenha boa eficácia. A maioria dos larvicidas usados hoje exige algum cuidado na aplicação e deixa a água com alguma toxicidade”, explica.

No mês passado, uma nota técnica da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) gerou polêmica ao criticar os larvicidas usados atualmente. O governo do Rio Grande do Sul chegou a suspender o uso do Pyriproxifen, ao considerar que o produto poderia estar relacionado à ocorrência de microcefalia em bebês. A própria Abrasco negou que tenha colocado essa possibilidade em questão.

O coordenador do grupo de saúde e ambiente da Abrasco, Marclo Firpo, explicou que foi um mal-entendido, mas reafirmou que a entidade é contra o uso de agentes químicos na água potável e que danos à saúde decorrentes desses produtos não estão descartados. “Consideramos um contrassenso sanitário, um absurdo a colocação de veneno larvicida na água potável”, disse.

Enquete: leitores divididos sobre permissão do aborto em casos de microcefalia

enquete-microcefalia-waldiney (1)O resultado de nossa enquete sobre a polêmica em torno da permissão do aborto em casos de microcefalia, mostra o quanto o tema esta dividindo as opiniões: 38% opinaram a favor, enquanto 36% discordam da possibilidade.

Apesar da maioria ter opinado a favor do aborto nestes casos, se somarmos o resultado dos que são contra constatamos que 50% dos participantes não concordam mesmo nesses casos específicos.

O aumento nos casos de microcefalia no Brasil reabriu o debate sobre aborto no país. Atualmente, no Brasil, só é permitido interromper uma gravidez em caso de risco à vida da mãe, quando a concepção foi resultado de um estupro ou quando o feto é anencéfalo.

De acordo com Projeto de Lei de autoria do deputado federal Anderson Ferreira (PR-PE), a pena para quem cometer aborto em razão da microcefalia ou qualquer outra anomalia do feto, provocado ou consentido pela própria gestante ou por terceiros, com ou sem o aval da mulher, deve ser aumentada em um terço.

Células-tronco podem ser usadas para curar cegueira

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Cientistas usaram células-tronco para curar cegueira em coelhos – o que pode ser uma excelente notícia para pessoas com deficiência visual.

Usando células-tronco humanas, pesquisadores da Universidade de Osaka e da Universidade de Cardiff criaram um tecido vivo que pode consertar lentes, retinas e córneas danificadas, restaurando o poder da visão. A descoberta foi publicada na Nature.

Mark Daniell, chefe de pesquisa da córnea no Centre for Eye Research Australia, em Melbourne (que não estava envolvido no projeto), se mostrou bastante entusiasmado com o estudo, falando que parece coisa de ficção científica.

Eis o que fizeram os cientistas: células-tronco humanas foram usadas para criar um disco em um laboratório que gerou diversos tipos diferentes de células dos olhos, incluindo as encontradas em córneas, lentes e retinas. A equipe conseguiu transplantar essas células com sucesso para coelhos com problemas na córnea, devolvendo a eles o poder da visão.

A Nature destaca que esse desenvolvimento pega carona em um outro estudo, no qual cientistas dos EUA e China trataram 12 bebês humanos (além de macacos e coelhos) que sofriam de catarata. Esse artigo descreve pacientes com catarata, que tiveram as lentes removidas em cirurgia, mas usaram as próprias células-tronco para automaticamente regenerar novas lentes, restaurando a visão. A equipe suspeitou que isso aconteceria, já que lentes artificiais frequentemente se tornam embaçadas para pacientes com catarata conforme as novas células dos olhos regeneram elas. Esse processo é menos invasivo do que cirurgia tradicional e também que a substituição das lentes artificiais, já que exige uma incisão menor.

O novo estudo de Osaka e Cardiff também prova que as células-tronco podem ser usadas para criar qualquer tipo de célula dos olhos, não apenas células de lentes.

Esse tipo de tecnologia não estará disponível para pacientes humanos adultos logo. Quando estiver, ainda será extremamente caro, custando dezenas de milhares de dólares. Mas esses dois estudos são ótimos exemplos do poder das células-tronco – poder o suficiente para permitir que um cego volte a ver.

Projeto de lei prevê aumento de pena para aborto em caso de microcefalia

Grávidas

Autor do projeto do Estatuto da Família, já aprovado na Câmara dos Deputados, o deputado federal Anderson Ferreira (PR-PE) apresentou outra proposta polêmica à Casa. O projeto aumenta a pena no caso de aborto cometido em razão da microcefalia ou outra anomalia do feto.

Para o deputado, não é o aborto que resolve os problemas da sociedade, mas sim o Estado dar condições para uma vida digna. “Sou autor do projeto Estatuto da Família, que já foi aprovado na Câmara dos Deputados. A intenção foi justamente criar um instrumento para as famílias poderem cobrar e ter acesso às políticas públicas. Quando uma criança nasce tem direito à saúde, educação, segurança, alimentação. Está na Constituição”, diz Ferreira.

O Projeto de Lei 4.396/2016, que altera o artigo 127 do Código Penal, prevê o aumento da pena em um terço até a metade quando o aborto for cometido em razão da microcefalia ou qualquer outra anomalia do feto, provocado ou consentido pela própria gestante ou por terceiros, com ou sem o aval da mulher.

A apresentação do projeto, segundo Ferreira, é uma reação “à tentativa de um movimento feminista, que quer se aproveitar de um momento dramático e de pânico das famílias, para retomar a defesa do aborto em nosso país”. A circulação do vírus Zika no Brasil e a associação da infecção em gestantes a casos de microcefalia em bebês reacendeu no país o debate sobre o aborto. Mas, para o deputado, a melhor forma de evitar o surto de microcefalia é combater o mosquito Aedes aegypti com medidas efetivas e criar mecanismos de prevenção junto à sociedade.

Um grupo composto por advogados, acadêmicos e ativistas prepara uma ação, a ser entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF), que cobra o direito de a mulher de interromper a gravidez em casos de infecção pelo vírus Zika. “O que queremos garantir é que haja o acesso ao aborto livre de estigma, combinado ao acesso à informação sobre a infecção e a epidemia, para que as mulheres possam tomar a melhor decisão para si”, disse a antropóloga e pesquisadora Debora Diniz, que está à frente do trabalho.

Segundo ela, a ação está sendo preparada e deve ser proposta em breve, mas os detalhes sobre como seria estruturado o atendimento ao aborto legal nesses casos devem ser definidos pela política pública de saúde, assim como é hoje para as demais situações. O aborto é permitido no Brasil nos casos de anencefalia do feto, estupro ou se a gestante corre risco de vida.

Petrolina está em médio risco de infestação do mosquito Aedes, aponta 2º Lira

Combate a Dengue

Mesmo com alguns casos notificados de pessoas infectadas com o mosquito da Dengue em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, a Secretaria da Saúde apresenta nesta sexta-feira, o resultado do segundo Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) de 2016, e mostra  levantamento que Petrolina está com apenas 1% de risco para infestação do mosquito transmissor da Dengue, Chikungunya e Zika.

Segundo o executivo municipal a pesquisa, que aponta médio risco, foi realizada entre os dias 29 e 10 de março em 13 estratos do município.

A diretora de Vigilância em Saúde, Silvana Mudo, explica os fatores preponderantes para o aumento do índice. “Esse segundo LIRAa foi realizado após o período chuvoso o que, consequentemente, eleva o índice de infestação, pois após as chuvas a temperatura eleva e torna as condições totalmente favoráveis para a proliferação e reprodução do mosquito”.

Entre os bairros com maior infestação do Aedes estão Dom Avelar, São Jorge, Terras do Sul, São Gonçalo, Jardim Petrópolis e Vila Chocolate com 2,1%, em seguida vêm os bairros Vila Eduardo, Loteamento Nova York, Loteamento Recife, Vila Débora, Vila Marcela e Vila Carolina com 1,9%. Já as comunidades da Areia Branca, Dom Malan, Maria Auxiliadora e Caminho do Sol permanecem com 0%.

Nova Descoberta recebe ação com palestras e castração animal neste sábado

cachorro

Neste sábado (12) a equipe do Centro de Controle de Zoonoses de Petrolina (CCZ) realizará ação de saúde em Nova Descoberta. Com castração de animais e palestra sobre Leishmaniose e Posse Responsável, os moradores da localidade terão atividade a partir das 8h30.

“Nosso objetivo é realizar o controle populacional e, assim, reduzir as zoonoses, que são doenças que podem ser transmitidas entre os animais e o homem. Em Nova Descoberta, estão previstas 10 castrações, em especial, animais que são criados soltos”, explicou o médico veterinário do CCZ, Washington Luiz Gonçalves.

A ideia do serviço é realizar a ação em diversas localidades do município. “Vamos levar a ação para várias áreas da cidade, pois a gestão Julio Lossio tem a preocupação em esclarecer a população sobre os riscos da leishmaniose, bem como da importância da posse responsável”, afirmou a secretária de Saúde, Lucia Giesta.

Vacinas de Hepatite B e Antitetânica podem ser encontradas em AME’s em Ptrolina

vacina injeção

Com o objetivo de otimizar o uso das vacinas contra Hepatite B e Antitetânica, a Secretaria de Saúde de Petrolina centralizou o acesso nas unidades de Atendimento Multiprofissional Especializado – AME Saúde da Família, localizadas em pontos estratégicos da cidade.

“Devido a dificuldade de produção dessas vacinas em todo país, houve redução no envio pelo Ministério da Saúde. Assim, a gestão Julio Lossio decidiu centralizá-las nas AMEs. Mas, para não prejudicar quem mora na área rural as vacinas antitetânica e hepatite B estão em todas as unidades e não só nas AMEs”, explicou a coordenadora de Imunização, Jeane Moraes.

Toda e qualquer vacina é encaminhada pelo Ministério da Saúde para os Estados que distribuem para os municípios.

Com Informações de Ascom