PRF identifica integrante do MST com facão na ponte e manifestantes provocam tumulto
Durante a ocupação pró-Lula que está acontecendo na manhã desta terça-feira (23) na ponte Presidente Dutra, que liga as cidades de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA), um manifestante foi identificado por Policiais Rodoviários Federais com um facão na cintura.
Os policiais tentaram tomar a arma do manifestante, mas os demais integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) deram início a um tumulto e dificultaram a atuação policial.
MST fecha ponte Presidente Dutra em prol do ex-presidente Lula





Manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) estão, neste momento, realizando protesto na ponte Presidente Dutra, que liga as cidades de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA). Em todo o país, manifestantes têm fechado estradas para protestar contra a possível condenação do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva.
Um dos representantes do MST, Florisvaldo Araújo, informou que a interdição acontece “em defesa da democracia, contra a condenação do ex-presidente Lula, para que todos possam continuar sonhando com um país mais igualitário”.
A ocupação já começa a causar congestionamentos nas vias de acesso à ponte, tanto em Petrolina, quanto em Juazeiro. Não há previsão para o término da manifestação.
Curaçá
Na BA-210, que segue de Juazeiro para o município de Curaçá, manifestantes espalharam pedaços de árvores e atearam fogo. Nenhum motorista consegue passar pelo local. Vários ônibus com pessoas do MST pararam no acostamento. Eles ocuparam a ponte da Barra Grande, que fica a 15km de Curaçá.
Casa Nova
Há informações de que na BR-235, que segue de Petrolina para Casa Nova (BA), integrantes do MST também interditaram a via. Assim como em Curaçá, foram espalhados pedaços de plantas na estrada e ateado fogo.
Pipeiros se manifestam por pagamento de salários em Petrolina

Pipeiros de Cabrobó também participaram do manifesto. (Foto: WhatsApp)
Na manhã desta quinta-feira (18), pipeiros da operação Carro-Pipa do Exército Brasileiro realizaram um protesto em frente ao 72º BIMtz, em Petrolina (PE). Os trabalhadores se manifestaram pelo pagamento de salários atrasados e reajuste nos contratos, que não acontece há quase 10 anos.
Com pipeiros de vários municípios do sertão pernambucano, os trabalhadores interditaram a Avenida Cardoso de Sá na altura do batalhão. De acordo com os pipeiros, o contrato prevê o pagamento dos salários até 90 dias depois do serviço prestado, contudo, há trabalhadores em receber desde julho do ano passado.
Há três meses sem receber, vigilantes se mobilizam e cobram SEDUC em Petrolina

Vigilantes se mobilizam por pagamento de salários.
Como antecipado por este blog, os vigilantes que integram o Sindicato dos Vigilantes Intermunicipal do Sertão de Pernambuco realizaram, na manhã desta quinta-feira (11), uma manifestação em busca do recebimento de salários atrasados desde outubro de 2017. O protesto aconteceu em frente a GRE de Petrolina (PE), onde vários profissionais se fizeram presentes.
O diretor presidente do sindicato, Laércio Vasconcelos, falou ao blog Waldiney Passos a respeito da situação e sobre a reivindicação da categoria. “Os vigilantes estão fazendo uma manifestação por falta de salário. São três salários em atraso e os vale-alimentação. Os profissionais que estão sendo penalizados desde o mês de outubro são pais de família que não estão conseguindo levar o sustento para sua casa”.

Presidente do Sindicato, Laércio Vasconcelos.
Segundo Laércio, a Secretária Estadual de Educação afirma que fez o repasse dos valores para a empresa Mandacaru, responsável pela prestação do serviço de vigilância. Contudo, ainda segundo o presidente do sindicato, a empresa afirma que não houve qualquer repasse por parte do estado.
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“A gente quer ver se a SEDUC e a Mandacaru resolvem esse problema, um fica jogando para o outro e os companheiros é que são penalizados. Uma hora diz que foi repassado, outra que não foi. Mas não justifica, quando a empresa contrata, ela tem que honrar com o compromisso e pagar o salário”, afirmou Laércio.
Para resolver a situação, o presidente do sindicato ajuizou uma ação no Ministério Público e espera uma resposta do governo estadual. “Eu quero dizer que o Governo do Estado se sensibilize com a situação. São profissionais que garantem a segurança do patrimônio e precisam levar o pão para sua casa. Hoje são 11 cidades em que os vigilantes trabalham dentro da secretária da Educação e que estão sendo penalizados. A empresa também tem que pagar o que deve. Já entramos com ação no Ministério Público para resolver essa situação”.
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Profissionais da educação reunidos em frente a prefeitura de Orocó.
Os servidores municipais da educação de Orocó (PE) estiveram na prefeitura municipal para reivindicar o pagamento do salário referente ao mês de dezembro e 1/3 de férias que estão atrasados. Mesmo de férias, os educadores se prontificaram a lutar pelos seus direitos e estiveram na Prefeitura Municipal na manhã desta quinta-feira (11).
De acordo com nota do Sindicato do Trabalhadores em Educação de Orocó (SINTEO), a secretária de administração, Érika Menezes, e a tesoureira, Suely Amando, informaram que os atrasos se devem à insuficiência de recursos do município.
Os sindicalistas classificaram a justificativa como “falta de controle e planejamento”. Ainda segundo a nota, foi feita uma proposta de pagamento para o dia 17 deste mês somente para os professores, descartando os demais profissionais da educação. A categoria não aceitou os termos e recusou a proposta, já que “todos têm o mesmo direito”.
“Os servidores lamentam que já vem há alguns meses vivendo nessa situação. Não tem data certa para receber o salário. O décimo terceiro, que é previsto por lei para ser pago até o dia 20 de dezembro, em Orocó, só vieram a receber no dia 30”, diz a nota.
A presidente da SINTEO afirmou ainda que tem dialogado com a gestão e que apresentou um calendário para pagamentos, mas ainda assim a situação só se agravou. “Estamos abertos par ao diálogo, mas enquanto a situação não se resolve, é necessário tomar as medidas cabíveis junto aos órgãos de controle para que essa situação de atraso no pagamento dos servidores da educação não mais perdure”, disse.
Sindicato dos Bancários de Juazeiro realiza manifestação em defesa da caixa

(Foto: ASCOM)
O Sindicato dos Bancários de Juazeiro promoveu, na manhã desta quinta-feira (11), uma manifestação na agência da Caixa Econômica, no centro de Juazeiro (BA). O protesto é por melhores condições de trabalho e em defesa do caráter 100% público da empresa, pela retomada das contratações, pelo fim dos descomissionamentos arbitrários e do caixa-minuto.
Seguindo orientação do Comando, os diretores do Sindicato Maribaldes da Purificação e Eleandro Jorge, marcaram o Dia Nacional de Luta, com esclarecimentos aos empregados e a distribuição de uma “Carta Aberta”, contra as arbitrariedades impostas pela direção do banco em relação às condições de trabalho e tentativas de desmonte empreendidas pelo governo.
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“Nossas manifestações visam também alertar os brasileiros para o processo de desmonte ao qual está sendo submetida a Caixa, uma instituição financeira centenária que tem contribuído para o desenvolvimento do país, através de programas de geração de emprego e renda, financiamento habitacional, incentivo ao turismo, redução da desigualdade regional, dentre outras”, disse o presidente do Sindicato dos Bancários de Juazeiro, Maribaldes da Purificação.
Petrolina: Sindicato dos Vigilantes de Pernambuco realiza manifestação por salários atrasados

(Foto: Internet)
Vigilantes da empresa Mandacaru que prestam serviço à secretária Estadual de Educação estarão às 10h desta quinta-feira (11) em frente à Gerência Regional de Educação (GRE) de Petrolina para realizar uma manifestação.
O Sindicato dos Vigilantes de Pernambuco, que representa mais de 53 municípios o sertão do estado, reivindicará quatro meses de salários atrasados, e cinco meses de vale-alimentação. Segundo o diretor jurídico do sindicato, cerca de 58 homens participarão do manifesto.
Líderes comunitários protestam por melhorias em frente à Compesa em Petrolina

líderes comunitários durante protesto na Compesa em Petrolina. (Foto: WhatsApp)
Líderes comunitários de Petrolina (PE) estiveram, na manhã desta quarta-feira (3), em frente à sede da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) na cidade. Eles reivindicam melhorias da companhia no que diz respeito à constante falta d’água e problemas com esgotos estourados.
Os líderes levaram um documento para que a empresa se comprometa a resolver os problemas apresentados. Contudo, por ser início de ano, aparentemente, a sede está sem nenhum responsável.
Segundo informações obtidas por este blog, há uma pequena queda de braço entre os líderes comunitários, pois alguns têm dito que o movimento se trata de manobra política. Caso não haja uma resposta definitiva hoje, os coordenadores do protesto devem convocar uma reunião para tratar do assunto.
Professores contratados de Petrolina são recebidos pelo Procurador do Município

O protesto é em frente a Prefeitura de Petrolina. (Foto: Blog Waldiney Passos)
Na manhã desta sexta-feira (15), um grupo de professores contratados de escolas municipais de Petrolina, realizou uma manifestação, em frente à Prefeitura Municipal.
Com cartazes nas mãos, eles pedem que o Prefeito Miguel Coelho, prorrogue o prazo de encerramento de seus contratos até junho de 2018. Veja no vídeo.
Durante o protesto, o Procurador Geral do Município, Dr. Diniz Eduardo, recebeu uma comissão de professores e está reunido neste momento com representantes da categoria, das Secretarias de Educação e Gestão Administrativa e também com os vereadores Gabriel Menezes (PSL) e Cristina Costa (PT).
Esses professores, foram contratados, em junho de 2016, através de um processo seletivo simplificado, realizado pelo o ex-prefeito Júlio Lossio. O edital do processo, garantia a validade da seleção pelo o prazo de um ano, podendo ser prorrogado por igual período. Porém, a gestão Miguel Coelho, prorrogou os contratos por apenas seis meses, prazo que encerra no fim deste mês.
Sindicatos vão lutar contra a privatização do Aeroporto dos Guararapes

A privatização do Aeroporto foi anunciada por meio do Decreto Presidencial. (Foto: ASCOM)
O anúncio de desestatização do principal aeroporto pernambucano, em outubro, foi tema de audiência pública na Comissão de Administração nesta terça (28). Considerado em janeiro o segundo melhor do País, o Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes-Gilberto Freyre transporta 6,8 milhões de passageiros por ano e emprega cerca de 480 funcionários.
O debate foi solicitado pela deputada Teresa Leitão (PT), que pontuou o fato de o programa do Governo eleito em 2014 não contemplar a quantidade de desestatizações anunciadas pelo presidente Michel Temer. “O que estamos vendo é um processo de privatização do Estado brasileiro. Administrativamente falando, a Assembleia não tem poder de ingerência sobre o tema, mas, politicamente, sim. E nós vamos dar força ao movimento nacional, empenhado em lutar contra essas privatizações. As vozes de Pernambuco vão se somar às do Brasil inteiro”, destacou a parlamentar. A audiência foi coordenada pelo deputado Joaquim Lira (PSD), vice-presidente do colegiado.
A inclusão do Aeroporto do Recife na lista de empreendimentos a serem privatizados pelo Programa de Parcerias de Investimentos (Lei Federal nº 13.334/2016) foi anunciada por meio do Decreto Presidencial nº 9.180/2017, publicado no Diário Oficial da União em outubro. Além dele, outros 12 aeroportos integram a lista (cinco do Mato Grosso, dois da Paraíba e um do Rio de Janeiro, do Ceará, de Sergipe, de Alagoas e do Espírito Santo). A concessão poderá ser feita por aeroporto ou em bloco.
A presença constante no ranking dos melhores aeroportos do País, promovido por meio de pesquisa do Ministério dos Transportes, foi um dos pontos mais citados em defesa da não desestatização. “Se isso não é um modelo de sucesso, o que seria?”, questionou o dirigente do Sindicato Nacional dos Aeroportuários em Pernambuco (Sina-PE), Luciano Felix. Em 2014 e 2015, o Guararapes conquistou a primeira colocação. No ano passado, ficou em quarto lugar no levantamento, que é realizado trimestralmente.
Atualmente, a Infraero administra 55 aeroportos por meio de subsídio cruzado, que é quando recursos de estruturas superavitárias são utilizados para sustentar as deficitárias. “Se o Governo Temer conceder mais unidades lucrativas à iniciativa privada, o Brasil vai ter um prejuízo de R$ 3 bilhões por ano para manter os que são deficitários”, estimou o sindicato em carta aberta, lida durante a audiência.
“Estão colocando em risco a sustentabilidade do sistema aéreo”, avaliou Jonatas Mesquita, funcionário da Infraero. Também aeroportuário, Sérgio Farias frisou o compromisso da Infraero de garantir o deslocamento em todas as regiões: “Conseguimos ligar Bagé (RS), na fronteira com o Uruguai, e Tabatinga (AM), cercada por Colômbia e Peru, ao resto do Brasil”. “Se o problema é falta dinheiro, por que o Governo Federal gastou tanto com emendas parlamentares?”, indagou.
Na avaliação de Fabiano Moura, da Central Única dos Trabalhadores em Pernambuco (CUT-PE), a questão não é econômica, mas ideológica: “Estamos colhendo os frutos do golpe e dessa concepção entreguista de modelo de Estado”.
Ao final, Teresa Leitão comprometeu-se a levar a síntese da audiência pública para a Câmara Federal, onde o debate em defesa da Infraero está sendo conduzido pela deputada Erika Kokay (PT-DF). Teresa também verificará a possibilidade de criação de uma Frente Parlamentar sobre o tema na Alepe.
Motoristas de caminhões-pipa seguem interditando trecho da BR-235, em Casa Nova

(Foto: Reprodução)
Por volta das 10h de hoje (13) diversos motoristas caminhões-pipa iniciaram uma manifestação na BR-235, próximo a Serra da Pimenta, em Casa Nova. Eles reclamam das dificuldades envolvendo a Operação Pipa do Governo Federal, além do atraso no pagamento do salário.
As principais reivindicações do grupo, além do atraso no salário, é a manutenção de um aparelho que é utilizado de forma obrigatória nos veículos, para registrar a quilometragem percorrida. Eles alegam que o aparelho sempre apresenta defeitos e precisa de manutenção, entretanto o serviço só é feito em Petrolina ou Juazeiro, obrigando os pipeiros a seguir para estas cidades sem receber reembolso pelos gastos com a viagem.
O grupo alega também, que o diálogo com o Exército é difícil, o que dificulta a negociação para o encerramento da manifestação. Até o momento o trecho segue interditado, liberado apenas para ambulâncias, e não há previsão de negociação. Uma equipe da polícia militar está no local.
Pipeiros interditam rodovias em Pernambuco por melhorias de salário

(Foto: Ilustração)
Durante a manhã desta sexta-feira (10), motoristas dos caminhão-pipa do Sertão de Pernambuco realizaram uma paralisação por melhorias dos salários e contra a precariedade do Sistema Gpipa.
Os pipeiros, que prestam trabalham para o Exército Brasileiro, bloquearam as Br’s 428, 316 e 116, no Trevo do Ibó, impedindo as passagens que dão acesso às cidades de Salgueiro, Cabrobó e Belém do São Francisco
Sistema Gpipa
O sistema de monitoramento Gpipa é usado para controlar as entregas de água feitas por cada caminhão. Os veículos recebem um equipamento que registra data, hora e a rota usada. Cuntudo, segundo os pipeiros, o equipamento não está registrando as viagens de forma correta.
Centrais sindicais organizam paralisação para o “Dia Nacional de Mobilização em Defesa dos Direitos”

Além das manifestações, as entidades, representadas pelo FST, entregarão um documento hoje (08), ao senador Eunício Oliveiro. (Foto: Ilustração)
Nesta sexta-feira (10) centrais sindicais estão participam de paralisação no “Dia Nacional de Mobilização em Defesa dos Direitos”. A ideia é que a mobilização aconteça em todo o país.
A manifestação busca chamar atenção da população sobre as mudanças nas leis trabalhistas trazidas pela reforma. “Somente uma mobilização ampla e irrestrita de trabalhadores, sindicatos, federações, confederações e centrais sindicais serão capazes de reverter o cenário nebuloso que se apresenta”, afirma José Calixto Ramos, presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), uma das entidades que aderiu ao movimento.
Além das manifestações, as entidades, representadas pelo FST, entregarão um documento hoje (08), ao senador Eunício Oliveiro, presidente do Senado, como forma de repúdio às declarações do presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Ives Gandra, alegando que a redução de direitos irá gerar mais empregos no País.
Médicos do Hospital Regional de Juazeiro devem realizar paralisação por melhorias
O Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (Sindimed) enviou um comunicado à secretária de Saúde de Juazeiro (BA), Fabíola Ribeiro, informando que os médicos do Hospital Regional da cidade decidiram “paralisar suas atividades, atendendo apenas os casos vermelho e amarelo”.
De acordo com o documento, a paralisação acontecerá “72h depois da notificação” – que foi enviada no dia 24 deste mês. Ainda segundo o sindicato, a decisão visa “alcançar condições dignas de trabalho, tanto do ponto de vista técnico quanto no aspecto ético”.
Além disso, o Sindimed solicitou que a demanda dos atendimentos seja redirecionada, a partir da paralisação, para outros serviços de urgência e emergência do município, tanto públicos como privados.