Sintepe decreta greve, mas Governo mantém calendário de volta às aulas do Ensino Médio

Aulas presenciais estão mantidas por decisão do Governo de Pernambuco (Foto: Amanda Franco/ G1)

Apesar de prorrogar a suspensão das aulas presenciais dos ensinos Fundamental e Médio, o Governo de Pernambuco mantém a previsão de retomar amanhã (21) os encontros do Ensino Médio. Mas o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintepe) decidiu entrar em greve a partir das 0h desta quarta-feira.

Anteriormente, o próprio Sintepe havia acordado com o Estado voltar aos trabalhos a partir do dia 21/10. Mas na ontem (19), 92% dos filiados optaram em não voltar às atividades presenciais. Outros 5% não aprovaram a greve e 3% se abstiveram.

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Em meio a essa celeuma, a Gerência Regional de Educação (GRE) do Sertão do Médio do São Francisco destacou GRE esclarece que o “Governo do Estado, em cumprimento à determinação da Justiça e em benefício dos estudantes e da educação, reafirma que o início do processo de retomada das aulas presenciais nas escolas da rede pública estadual em todo o Estado ocorrerá nesta quarta-feira (21)”.

A nota ressalta ainda que, em todos os momentos houve diálogo com o Sindicato Entretanto, “a decretação da greve por parte do Sintepe prejudica o processo, além de contrariar as decisões da justiça”. Confira a seguir a nota da GRE:

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IF Sertão-PE abre inscrições para transferência, reingresso, professor da rede pública de ensino e portador de diploma; unidades de Petrolina são beneficiadas

Petrolina Zona Rural do IF Sertão-PE.

Estão sendo disponibilizadas 117 vagas para o preenchimento de vagas através dos critérios de transferência, reingresso de outra instituição de ensino superior, professor da rede pública de ensino e portador de diploma. Os aprovados ingressarão no segundo semestre deste ano, nos campi Petrolina, Petrolina Zona Rural, Ouricuri, Floresta, Serra Talhada e Salgueiro.

As inscrições podem ser feitas até a próxima sexta-feira, 23 de outubro, pelo sistema eletrônico https://spvo.ifsertao-pe.edu.br/.

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Cabrobó: Ministério Público quer que prefeitura crie projeto pedagógico adequado à estudantes com deficiência

Prefeitura de Cabrobó (PE). (Foto: Arquivo)

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou ao prefeito de Cabrobó e à secretária municipal de Educação que implementem um projeto pedagógico adequado às necessidades das crianças e adolescentes com deficiência, matriculados na rede municipal de ensino, e que também realizem, no prazo de 15 dias e com o auxílio dos gestores escolares, um levantamento estatístico desses estudantes, destacando aqueles que necessitam de acompanhamento de profissional de apoio pedagógico.

O MPPE recomendou ainda ao prefeito e a secretária de Educação de Cabrobó que, por meio dos gestores escolares, estabeleçam um amplo diálogo com os pais ou responsáveis legais dessas crianças e adolescentes, a fim de desenvolver um projeto pedagógico adequado às necessidades individuais desses alunos hipervulneráveis, assegurando, se necessário, acompanhamento por profissional especializado na educação escolar (professor de apoio pedagógico), ainda que por meio remoto.

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Facape realiza 3ª Mostra de Ensino, Pesquisa e Extensão do Vale do São Francisco a partir de sexta-feira

(Foto: Ascom/Facape)

O evento será realizado de forma virtual no período de 16 a 20 de novembro de 2020 pela Coordenação de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (Facape). Para participar dessa 3ª Mostra de Ensino, Pesquisa e Extensão do Vale do São Francisco, os interessados devem cumprir as etapas do edital para apresentação de trabalhos científicos.

O primeiro passo é realizar a inscrição de forma gratuita até o dia 25 deste mês de outubro, preenchendo uma ficha com dados pessoais e enviando para o e-mail: [email protected], juntamente com o resumo do trabalho acadêmico. A ficha de inscrição e o modelo de resumo estão disponíveis no edital do evento.

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Jovens de Petrolina serão beneficiados com oficinas que serão oferecidas pelo Governo do Estado

(Foto: Ashlley Melo/SEI)

Música, percussão, capoeira, basquete, futebol, educação e meio ambiente são algumas das oficinas que será disponibilizadas pelo do Estado de Pernambuco ainda este mês. Cerca de 18 mil jovens com idade entre 12 a 29 anos devem ser beneficiados.

O anúncio foi feito nesta terça-feira (13), pelo governador Paulo Câmara em um evento virtual. Câmara lançou um edital que possibilitará a contratação de pelo menos 180 profissionais para ministrarem as aulas. Ao todo, serão ofertadas 590 oficinas de Conexão Sociocultural por meio da Secretaria de Prevenção à Violência e às Drogas.

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Aulas presenciais na Bahia continuarão suspensas até 25 de outubro

(Foto: G1/Reprodução)

O Diário Oficial desse sábado (10) traz a renovação do decreto que suspende as aulas presenciais nas escolas públicas e privadas da Bahia. Por determinação do Governo do Estado, os encontros presenciais seguirão proibidos, pelo menos, até 25 de outubro.

O decreto publicado pelo governador Rui Costa (PT) venceria nesta segunda-feira (12). Além das aulas, seguem proibidas eventos com aglomeração superior a 100 pessoas (shows, carreatas entre outras atividades) e a abertura de museus, teatros, zoológicos e afins.

Govenador não é favorável 

As aulas na Bahia estão suspensas, de forma presencial, desde o dia 19 de março. Ao longo dessa semana, Costa já havia sinalizado que não daria sinal verde para os encontros presenciais. “Estamos acompanhando os números para entender como se pode voltar e não temos um diagnóstico muito claro de como tá a doença pra gente saber como voltar para as aulas“, disse.

No boletim de sexta-feira (9) a Bahia registrou 1.412 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,4%) e 1.455 curados (+0,5%). “O número de mortes cria uma sensação de que a doença ainda tá forte. Não dá pra tomar decisão burocrática. Precisa reduzir os números ainda“, conclui o governador.

Justiça suspende liminar que impedia aula presencial na rede estadual em Pernambuco

Um dia depois de obter na Justiça do Trabalho decisão favorável à retomada presencial das aulas na rede privada, a Procuradoria Geral do Estado de Pernambuco (PGE-PE) teve recurso atendido pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), nesta sexta-feira (9), para suspender liminar que impedia o retorno presencial na rede estadual.

Com isso, não há mais impedimento judicial para que estudantes do ensino médio, de acordo com a escolha de suas famílias, voltem a frequentar as salas de aula, seguindo o protocolo sanitário e o cronograma gradual.

No início da tarde, o desembargador do TJPE José Ivo de Paula Guimarães deferiu o pedido apresentado pela PGE-PE em agravo de instrumento: “Defiro o efeito suspensivo perseguido nestes autos para manter o retorno das aulas presenciais dos estudantes do ensino médio, conforme teor do Decreto Estadual n° 49.480, de 22.09.2020, até ulterior deliberação”.

Também determinou que o “retorno se efetive dentro do prazo de três dias, a partir do dia 13/10/2020, ou no lapso temporal estabelecido consensualmente pelas partes. Não havendo a efetivação do pacto, o retorno deve observar o prazo aqui fixado, ou seja, três dias”.

Governo de Pernambuco propõe volta às aulas presenciais na rede pública a partir do dia 21

(Foto: Day Santos/JC Imagem)

Depois da sinalização positiva da Justiça à volta das aulas presenciais na rede particular, o Governo de Pernambuco emitiu uma nota sobre o retorno das aulas na rede pública. De acordo com a Secretaria de Educação e Esportes, foi apresentada uma proposta ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) para que os encontros nas unidades escolares voltem a partir de 21 de outubro.

Após uma reunião com a Secretaria de Educação, ontem (8) o Sintepe decidiu encerrar a greve e voltar ao trabalho até o final do mês. A decisão foi tomada em comum acordo entre o Sindicato e o Estado. “Até lá serão instituídas comissões regionais formadas por representantes do Governo do Estado e da categoria“, destaca a nota.

A previsão do Estado era voltar com as aulas a partir do dia 6 de outubro. Contudo, os professores da rede pública entraram em greve alegando falta de segurança e iniciaram uma “luta pela vida”.

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Presidente do TRT6 suspende decisão que impedia retorno às aulas presenciais nas escolas particulares

(Foto: Internet)

O Governo de Pernambuco, por meio da Procuradoria Geral do Estado (PGE-PE), obteve a suspensão da liminar que impedia a retomada das aulas presenciais nas escolas particulares do Estado. Na noite dessa quinta-feira (8), o presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT6), desembargador Valdir Carvalho, acolheu os argumentos apresentados pelo Estado e tornou sem efeito a decisão do juiz da 12ª Vara do Trabalho do Recife que havia suspendido o retorno das atividades presenciais no ensino médio.

Em sua decisão, o desembargador considerou “exaustivamente comprovado” o planejamento do Estado de Pernambuco, para retorno gradual das atividades presenciais nos estabelecimentos particulares de ensino no Estado e reproduziu o protocolo de retomada apresentado pela Secretaria de Educação.

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Aulas presenciais na rede privada de Pernambuco continuam suspensas, afirma Juiz do Trabalho

(Foto: Day Santos/JC Imagem)

A decisão foi anunciada na tarde desta quarta-feira (7) por ordem do juiz Hugo Cavalcanti Melo Filho, da Justiça do Trabalho. Ele negou um pedido de reconsideração apresentado pelo Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino
no Estado de Pernambuco (Sinepe).

Mas a batalha ainda não terminou. Segundo apurou o Jornal do Comércio (JC), o governo de Pernambuco, réu no processo, informou que ingressou, na manhã de hoje (7), com recurso para tentar reverter a decisão. As escolas particulares deveriam ter voltado a receber os alunos do 3º ano do ensino médio na ontem, terça-feira (06), data em que o governo estadual autorizou a volta do ensino presencial para os concluintes do ensino médio.

Mas o Sindicato dos Professores da Rede Privada (SinproPE) ingressou com uma ação requerendo a suspensão do retorno e obteve decisão favorável da Justiça do Trabalho. Ao pedir que o juiz reconsiderasse sua decisão, o Sinepe argumentou que existe cláusula convencional definindo o retorno às atividades presenciais. No processo, os donos de escola anexaram o texto da Convenção Coletiva de Trabalho 2020/2021. O pedido foi protocolado terça-feira.

“A cláusula 31.ª da referida norma coletiva, de fato, estabelece a possibilidade de aulas híbridas, com revezamento de professores para as aulas presenciais, mediante distanciamento mínimo e redução de quantitativos de alunos por sala. Também trata da situação dos profissionais comprovadamente integrantes de grupo de risco, para que tenham as “condições de trabalho preconizadas na legislação vigente”, ressalta o juiz.

“Ocorre que o Estado de Pernambuco, ao estabelecer o protocolo para retorno às atividades presenciais nos estabelecimentos de ensino com uma série de providências a serem adotadas por tais estabelecimentos, que vão bem além do distanciamento social e da redução do quantitativo de alunos, conforme descrito na decisão da qual se busca a reconsideração”, explica o magistrado.

Governo de Pernambuco ingressou com recursos na Justiça para voltar com aulas presenciais

(Foto: Sandy James/Esp. DP)

A “novela” entre Governo de Pernambuco e o Sindicato dos professores do estado, em relação o retorno das aulas presenciais, ganhou mais um capítulo nesta quarta-feira (7). A Procuradoria Geral de Pernambuco informou que apresentou recursos nos dois processos que suspenderam a retomada das aulas presenciais nas escolas do ensino médio do Estado, públicas e privadas.

Mas, segundo o Jornal do Comércio (JC), que publicou a matéria, até o meio-dia o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) não tinha a confirmação, no seu sistema, do recebimento de uma das contestações. A outra é no âmbito da Justiça do Trabalho. O JC também ainda não tinha conseguido confirmar, até a publicação dessa matéria, se o recurso já estava registrado.

As aulas deveriam ter sido retomadas presencialmente nesta terça-feira (6), mas duas liminares que correm na Justiça impediram o Governo de convocar os alunos. Uma que proíbe as aulas nas escolas particulares, movida pelo Sindicato dos Professores da Rede Privada (Sinpro) e outra que não permite as aulas nos colégios estaduais, movida pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe).

Segundo o presidente do Sinepe, José Ricardo Diniz, a entidade argumenta que a convenção coletiva de trabalho 2020/2021, celebrada em agosto, prevê todas as situações para esse período de excepcionalidade, inclusive a questão dos grupos de risco e destacando o retorno com o ensino híbrido.

Governo de Pernambuco vai recorrer de decisão que suspende volta de aulas presenciais

(Foto: Internet)

O Governo de Pernambuco vai recorrer da decisão do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), que determinou a suspensão da volta às aulas presenciais na rede pública de ensino. Em nota divulgada à imprensa na noite desta terça-feira (6), o Executivo estadual defendeu a retomada e reiterou que a medida foi tomada “com a participação de infectologistas”.

Após a publicação do comunicado, a Secretaria de Imprensa do Governo de Pernambuco informou que o Estado também recorrerá da determinação da Justiça do Trabalho, que proibiu a reabertura das escolas particulares.

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Conselho Nacional de Educação permite aula remota até o fim de 2021 no ensino básico e no superior

Resolução do CNE (Conselho Nacional de Educação), aprovada nesta terça-feira (6), estendeu a permissão de atividades remotas para o ensino básico na educação pública e particular até o fim de 2021. A adoção de carga horária a distância, no entanto, fica a critério de cada rede de ensino ou instituição.

O documento estende normas excepcionais de atendimento educacional sob a pandemia de coronavírus. O texto regulamenta a MP (medida provisória) do governo Jair Bolsonaro (sem partido) que flexibilizou o ano letivo de 2021 e permitiu, na pandemia, levar em conta atividades online como carga-horária do ano letivo -a MP foi convertida na lei nº 14.040, de agosto.

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Projeto ‘Imersão SENAI’ movimentou Petrolina no fim de semana

(Foto: Ascom)

O petrolinense Carlos Carvalho e a juazeirense Izaíra Maria chegaram cedo ao SENAI Petrolina (PE), no último sábado (3), e depois de uma breve visita aos laboratórios e tecnologias saíram com uma convicção: fazer a inscrição no curso Técnico de Manutenção Automotiva. Os dois jovens fizeram parte de um grupo de estudantes da região que aceitou o convite do projeto ‘Imersão SENAI’ e foi conhecer de perto a estrutura e os cursos técnicos da entidade, que há 40 anos atua em Petrolina formando talentos para a indústria regional.

Carlos Carvalho já fez cursos no SENAI Petrolina, mas retornou à casa com a intenção de melhor se qualificar para o concorrido mercado de trabalho. Depois de conversar com os professores e tirar dúvidas acerca do funcionamento dos laboratórios de vários cursos, ele garantiu que já sabe em qual área quer se especializar. Já a baiana Izaíra Maria revelou que conhecia o SENAI, mas ficou surpresa com a estrutura e a oferta diversificada de cursos da instituição em Petrolina

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TJPE determina suspensão imediata da volta às aulas presenciais na rede estadual

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) emitiu decisão liminar, na manhã dessa terça-feira (6), com a suspensão imediata do retorno das aulas presenciais nas escolas estaduais. O juiz da 5ª Vara da Fazenda Pública da Capital, Augusto Napoleão Sampaio Angelim foi o responsável por tal decisão.

Ele atendeu a uma solicitação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe). No entendimento de Angelim, a suspensão das aulas presenciais na rede pública deve seguir “até que se adotem as medidas necessárias para garantir o direito à saúde dos profissionais de educação, inclusive com a criação de uma Comissão Setorial”.

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Há algumas semanas o Sintepe tem “batido o pé” contra a volta das aulas presenciais. O Sindicato alega estar em defesa da vida. Na sua decisão, Angelim destacou que há no próprio Brasil um exemplo de que ainda é precoce retomar a educação nas unidades de ensino.

Ao utilizar o Amazonas como exemplo, o juiz afirma que “[o fato sintetiza] o argumento de que não existe NENHUMA SEGURANÇA para retorno dessas atividades e que é patente o risco à saúde e à vida dos trabalhadores em educação e de suas famílias”. Mais cedo, diante do impasse nas duas redes, o Estado decidiu prorrogar a suspensão das aulas até 19/10.