Cesta Básica tem aumento em Pernambuco no mês de janeiro

Cesta-Básica

Um levantamento do Procon-PE mostrou que o preço da Cesta Básica no mês de janeiro teve aumento em todos os municípios pesquisados. Em Vitória de Santo Antão, por exemplo, a cesta passou de R$ 322,30 para R$ 339,82, um aumento de 5,56%.

O item que teve maior aumento foi a batata inglesa. O legume passou de R$ 6,59 para R$ 8,82 o quilo; um aumento de 33,84%. Outros alimentos que sofreram maior aumento nos preços em comparação à pesquisa do mês de dezembro de 2015 foram cebola; ovos; alho; macarrão espaguete; charque de segunda e salsicha avulsa.

Na área de limpeza doméstica houve aumento no sabão em pó; sabão em barra e água sanitária. Nos itens de higiene pessoal, o absorvente higiênico foi o que teve o maior reajuste.

O levantamento é realizado em 23 estabelecimentos da Região Metropolitana do Recife (RMR); 11 no Cabo de Santo Agostinho, 12 em Vitória de Santo Antão e 20 em Caruaru. A análise dos preços é feita nos 27 itens de maior participação na variação do valor médio da Cesta Básica, entre alimentação, limpeza doméstica e higiene pessoal. O consumidor pode ter acesso as pesquisas na fan page do Procon-PE.

Receita libera lote de declarações retidas na malha fina

imposto de renda

A Receita Federal liberou da malha fina mais um lote de declarações do Imposto de Renda Pessoa Física. Além de 2015, foram liberadas declaração retidas nos exercícios de 2008 a 2014. O crédito bancário para 63.885 contribuintes será realizado no dia 15 de fevereiro, totalizando o valor de R$ 150 milhões. Para saber se o contribuinte teve a declaração liberada no lote residual, ele deve acessar a página da Receita na Internet ou ligar para o Receitafone 146.

A Receita disponibiliza, ainda, aplicativo para tablets e smartphones que facilita consulta às declarações do IRPF e situação cadastral no CPF. Com ele é possível consultar, diretamente nas bases da Receita Federal, informações sobre liberação das restituições. A restituição ficará disponível no banco durante um ano.

Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá requerê-la por meio da Internet, mediante o Formulário Eletrônico – Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no Centro Virtual de Atendimento e-CAC no link Extrato do Processamento da DIRPF. Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento pelo do telefone 4004-0001 (capitais).

Uber anuncia que vai adicionar mais 50 mil motoristas no Brasil

uber

O Brasil é o país do mundo no qual o Uber tem uma de suas mais altas taxas de crescimento. Segundo Andrew MacDonald, gerente geral regional da empresa para região central dos EUA, Canadá e América Latina, o empreendimento tem se expandido 30% ao mês no Brasil.

Os atuais 53 funcionários nos escritórios do Uber aqui no país vão passar de 100 em breve. E ao longo de 2016, devem ser agregados novos 50 mil motoristas para trabalhar com o aplicativo no Brasil. Atualmente, 10 mil motoristas estão cadastrados.

MacDonald tem uma visão otimista da economia: “Quando a gente olha o Brasil de fora, o quadro parece realmente diferente. Houve uma perda de 1,5 milhão de empregos no ano passado. Há as crises política e econômica. Mas eu preciso dizer que no Uber estamos vendo nossa operação aqui com muito otimismo”.

 Ele disse que um dos problemas recentes no Brasil foi resolvido na semana passada: os pagamentos com o cartão American Express agora serão em reais –e não mais em dólares, como vinha acontecendo.

Com informações de Uol Notícias

Comércio tem maior queda anual dos últimos 13 anos

O camelódromo espalha-se por 11 ruas do centro do Rio de Janeiro

O movimento dos consumidores nas lojas de todo o país caiu 9,6% em janeiro, na comparação com o mesmo período do ano passado, e 1,1% sobre dezembro de 2015. De acordo com a pesquisa Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio, a queda foi a maior já registrada no comércio varejista, desde desde abril de 2002, quando houve retração de 11,2% sobre o mesmo mês de 2001.

Os economistas da Serasa Experian atribuíram essa retração às projeções de desaquecimento na economia. “Juros altos, desemprego em ascensão e inflação elevada, que afetaram negativamente o comércio no ano passado, ainda continuarão presentes em boa parte do ano de 2016”, justificaram eles.

Na comparação de janeiro deste ano com o mesmo mês do ano passado, apenas o segmento de combustíveis e lubrificantes apresentou avanço, com crescimento de 3,8%. No setor de veículos, motos e peças foi constatada queda de (-20,4%) e nos demais setores foram registradas as seguintes oscilações: tecidos, vestuário, calçados e acessórios (-15,3%); móveis, eletroeletrônicos e equipamentos de informática (-13,1%); supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (-6,7%) e material de construção (-2,4%).

Na comparação com dezembro passado, três setores apresentaram alta: veículos, motos e peças (3%); móveis, eletroeletrônicos e equipamentos de informática (3,9%) e material de construção (4,3%). Nos demais, ocorreram redução: supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (-1%); combustíveis e lubrificantes (-0,2%) e tecidos, vestuário, calçados e acessórios (-0,4%).

Produção e venda de veículos caem em janeiro, diz Anfavea

CARROS

A produção de veículos automotores caiu 29,3% em janeiro na comparação com o mesmo mês do ano passado, de acordo com balanço da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), divulgado nesta quinta-feira (4) na capital paulista. Em janeiro de 2016, foram produzidas 145,1 mil unidades, enquanto no mesmo período de 2015 o total ficou em 205,3 mil. Em relação ao mês de dezembro, quando a produção foi de 142,8 mil unidades, houve elevação de 1,6%.

O licenciamento registrou retração de 38,8%, com a venda de 155,3 mil unidades em janeiro deste ano. Em igual mês do ano passado, foram comercializadas 253,8 mil. Na comparação com o mês de dezembro, quando foram vendidos 227,8 mil veículos, houve queda de 31,8%. “O desempenho foi bastante negativo, mas nada que nos surpreendesse, porque já havíamos alertado que teríamos quedas relativas mais altas do que a previsão de fechamento do ano”, disse o presidente da Anfavea, Luiz Moan.

As exportações aumentaram 37,1% em janeiro de 2016 na comparação com o mesmo mês de 2015. No primeiro mês de 2016, foram vendidas 22,3 mil unidades no mercado externo, ante as 16,3 de janeiro do ano passado. Na comparação com dezembro de 2015, com exportações de 46,2 mil unidades, foi registrada queda de 51,7%.

“Tivemos um crescimento bastante significativo de janeiro para janeiro. Apesar da queda em relação a dezembro, a elevação com relação a janeiro é o que importa. Continuamos priorizando as exportações e trabalhando com o governo na abertura de novos mercados neste primeiro semestre”, destacou o presidente da Anfavea. Além disso, Moan disse que o setor automobilístico brasileiro está negociando com a Argentina, que é seu mais importante cliente. “Ainda este mês conseguiremos fechar uma posição com o setor automobilístico argentino e poderemos monitorar qual o acordo sugerido pelos dois governos”.

Os estoques passaram de 271 mil unidades, em dezembro, para 254 mil, em janeiro. “[O estoque] ainda está bastante alto e com isso o nível de produção deve continuar sendo ajustado nos próximos meses. Vivemos um impacto na capacidade ociosa de produção, que está muito alta, por isso o nível de emprego está praticamente estável.”

Segundo os dados da Anfavea, em janeiro estavam empregadas 129,3 mil pessoas na indústria automobilística, 0,3% a menos do que em dezembro. Na comparação com janeiro do ano passado, são 10,2% funcionários a menos.

“Encerramos janeiro com 41,9 mil funcionários em lay-off [suspensão do contrato de trabalho], inseridos no Programa de Proteção ao Emprego (PPE) e em férias coletivas. Já foi noticiado amplamente que, além desses números, várias empresas estão concedendo férias coletivas, licença remunerada, estendendo a não produção na semana do carnaval. Tudo para tentar buscar a máxima proteção ao nível de emprego”, afirmou Moan.

Com informações de EBC

A Barbie virou mulher

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Esqueça Marilyn Monroe, Audrey Hepburn e Angelina Jolie. O corpo feminino mais analisado, comparado e envolto em polêmicas em todo o mundo tem sido o da Barbie, desde que a boneca fabricada pela empresa americana Mattel foi lançada em 1959. A forma longilínea, o busto grande, a pele clara, o cabelo bem loiro e a cintura impossivelmente fina serviu como símbolo a ser combatido de uma imposição de figura às mulheres, seja por grupos feministas, contra o preconceito racial, de combate à bulimia e por críticos da cultura de massa.

Bastou, no entanto, uma queda de vendas de 20%, entre 2012 e 2014, para a Mattel promover a maior renovação da linha de produtos de sua boneca, que tem três unidades vendidas a cada segundo no mundo. Na quinta-feira 28, a empresa apresentou uma série de modelos, com medidas, cores de pele e cabelos dos mais diferentes. A maior inovação foi a introdução das Barbies em três formas, batizadas de petite, tall (alta) e curvy (curvilínea). A empresa passou meses apenas para definir os nomes dos tamanhos em diversas línguas, de forma que não causassem ofensas. A tendência tem mudado o mercado de brinquedo.

Na quinta-feira 28, a dinamarquesa Lego apresentou o seu primeiro boneco cadeirante. Se modelos Barbie com cores de peles diferentes já tinham sido lançados pela Mattel nas últimas décadas, agora, além disso, há 24 novos estilos de cabelo, que incluem o enrolado, o ruivo e até o azul. Tudo para não perder um negócio que garante à Mattel vendas anuais de US$ 1 bilhão em 150 países. Em comunicado, a empresa informou que o objetivo é oferecer às crianças “um leque de escolhas que reflete melhor o mundo atual visto por elas”. Na população americana, o tamanho médio da vestimenta das mulheres aumentou do número oito, em 1985, para o 14, atualmente.

Com isso, o mercado plus size de roupas femininas atingiu US$ 17 bilhões de vendas anuais. Dessa forma, a Mattel precisa convencer as mães atuais a considerarem a Barbie um brinquedo adequado para as suas filhas. É um público cada vez mais difícil de conquistar, em especial, as mães da geração milênio, que têm entre seus modelos de feminilidade mulheres mais cheinhas, como Christina Hendricks, Beyoncé e Lena Dunham. “A mãe milênio ainda é parte pequena da nossa base de consumo”, disse à imprensa americana a executiva Evelyn Mazzocco, responsável pela marca Barbie. “Mas reconhecemos que ela é o futuro.”

Fonte: IstoÉ Dinheiro

saiba quais itens são proibidos nas listas escolares

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No começo de ano os gastos são grandes, e um dos dos gastos que temos nesta época do ano é com a lista de material escolar. Por isso alguns pais estão se adiantado e já comprando a os materiais escolares do próximo ano. Independente de quando você for comprar o material do seu filho fique atenta aos produtos que as escolas particulares são proibidas de pedirem.

O que pode e o que não pode

TAXA: É abusiva a cobrança de taxa de material escolar sem a apresentação da lista

lista: Pais ou responsáveis pelos alunos têm o direito de conhecer a lista de material antes de assinar o contrato com a escola

ano anterior: É possível solicitar a lista de material do anterior para ter uma base do que é solicitado. É a única forma de os pais evitarem surpresas desagradáveis

MARCA: A escola não pode exigir que os pais comprem itens de uma determinada marca, papelaria ou dentro da instituição

USO COLETIVO: A lista não pode incluir materiais de uso coletivo, como de higiene e limpeza, nem taxas para suprir despesas com água e luz, por exemplo

Na relação estão: álcool, algodão, argila, balde de praia, balões, bastão de cola quente, bolas de sopro, brinquedos, caneta hidrográfica permanente, caneta para lousa, canudinho, carimbo, cartolina, cola em geral, copos descartáveis, cordão, creme dental, pen drives, E.V.A, elastex, envelopes, esponja para pratos, estêncil a álcool e óleo, fantoche, feltro, fita dupla face, durex, fita para impressora, fitas decorativas, fitilhos, flanela, garrafa para água, além de gibis, giz branco e coloridos.

Na bronca com o Banco do Brasil, máquinas obsoletas irritam correntistas

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Não é somente as enormes e cansativas filas que tiram os clientes das agências bancárias do sério, o sucateamento dos caixas de auto atendimento também. Se em média os correntistas passam até uma hora e meia, ou mais, para serem atendidos na boca do caixa, no auto atendimento a coisa não é diferente. No Banco do Brasil, agência da Av. Fernando Goes, Centro de Petrolina-PE, por exemplo, os clientes reclamaram das máquinas de auto atendimento que por serem obsoletas não funcionam corretamente.

Banco do Brasil 02jpgNo início da tarde de ontem quatro caixas de auto atendimento não estavam funcionando na referida agência e o que é pior, nenhuma orientação foi dada pelos funcionários, com isso teve gente que pegou três filas seguidas na tentativa de realizar uma simples operações como o pagamento de boletos ou mesmo saque de pequenas quantias.

Enquanto os banqueiros lucram bilhões de reais por ano a população é penalizada com falta de um número suficiente de funcionários que possam oferecer um atendimento de qualidade aos correntistas. É preciso mais atenção, pois quem gera lucro merece no mínimo mais respeito.

Contas do setor público fecham ano com déficit recorde de mais de R$ 111 bilhões

Imagem dinheiro

A União, os estados e os municípios fecharam 2015 com déficit de R$ 111,249 bilhões nas contas públicas. O défícit primário, receitas menos despesas sem considerar os gastos com juros, é o pior da série histórica iniciada em 2001 e o segundo resultado anual negativo seguido. Em 2014, o déficit primário ficou em R$ 32,536 bilhões. Em dezembro, o déficit primário ficou em R$ 71,729 bilhões, contra o resultado negativo de R$ 12,894 bilhões registrados no mesmo mês de 2014.

O déficit do setor público correspondeu a 1,88% de tudo o que o país produz, o Produto Interno Bruto (PIB). Em 2014, essa relação ficou em 0,57%.

No ano passado, o Governo Central (Previdência, Banco Central e Tesouro Nacional) registrou déficit primário de R$ 116,656 bilhões. Os governos estaduais registraram superávit primário de R$ 9,075 bilhões, e os municipais de R$ 609 milhões. As empresas estatais federais, estaduais e municipais, excluídas as dos grupos Petrobras e Eletrobras, registraram déficit primário de R$ 4,278 bilhões em 2015.

Os gastos com os juros que incidem sobre a dívida chegaram a R$ 501,786 bilhões em 2015, contra R$311,380 bilhões registrados no ano anterior. Em relação ao PIB, os gastos com juros no ano passado ficaram em 8,46%.

O déficit nominal, formado pelo resultado primário e as despesas com juros, chegou a R$ 613,035 bilhões no ano passado, ante R$ 343,916 bilhões de 2014. O resultado negativo correspondeu a 10,34% do PIB em 2015.

A dívida líquida do setor público (o balanço entre o total de créditos e débitos dos governos federal, estaduais e municipais) chegou a R$ 2,136 trilhões em dezembro, o que corresponde a 36% do PIB, com aumento de 1,7 ponto percentual em relação a novembro. A dívida bruta (que contabiliza apenas os passivos dos governos federal, estaduais e municipais) chegou a R$ 3,927 trilhões ou 66,2% do PIB, com alta de 1,1 ponto percentual em relação a novembro.

Com informações da Agência Brasil

Desemprego fecha dezembro em 6,9% e atinge maior taxa para o mês desde 2007

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Carteira de trabalhoArquivo/Agência Brasil

A taxa de desocupação no país fechou o mês de dezembro em 6,9%, a maior já registrada para um mês de dezembro desde 2007, quando o desemprego atingiu 7,4% da população economicamente ativa. A informação foi divulgada hoje (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que está sendo divulgada pela última vez pelo IBGE, pois o indicador será substituído pela Pnad Contínua, que é mais abrangente e já vem sendo divulgada pelo instituto.

Com a variação de dezembro, a taxa média de desocupação de janeiro a dezembro foi estimada em 6,8% em 2015 e em 4,8% em 2014. Segundo o IBGE, a elevação de 2 pontos percentuais entre um ano e outro foi a maior de toda a série anual da pesquisa, e também interrompeu a trajetória de queda do desemprego que ocorria desde 2010.

O IBGE ressalta, porém, que no confronto com o início da série em 2003, quando a taxa foi 12,3%, houve queda de 5,5 pontos percentuais.

Com informações da Agência Brasil.

 

 

Vendas de supermercados caem quase 2% em 2015

Análise tem como base conjunto de 34 produtos, que incluem alimentos e materiais de higiene

As vendas do setor de supermercados caíram 1,9% no ano passado em comparação com o mesmo período de 2014. Segundo pesquisa divulgada pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), em dezembro, as vendas em valores reais, deflacionadas pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo/Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IPCA/IBGE), tiveram alta de 24,17% ante novembro e queda de 4,39% em relação a dezembro de 2014.

Em valores nominais, as vendas dos supermercados aumentaram 25,37% em relação ao mês anterior e, quando comparadas a dezembro de 2014, subiram 5,81%. No acumulado do ano, houve alta de 6,95%.0

A cesta de produtos Abrasmercado (composta por 35 itens de larga escala) ficou 0,87% mais cara, passando de R$ 435,29 em novembro, para R$ 439,08 em dezembro. No ano passado, o custo da cesta tinha aumentado 15,21%. Entre as maiores altas no mês de dezembro, estão a da cebola (14,21%) e a do tomate (9,56%). A farinha de mandioca e o pernil tiveram as maiores quedas de preço (-6,54% e -3,79%, respectivamente).

Em dezembro, a maior alta de preços em supermercados, 2,26%, foi registrada na Região Nordeste, onde o custo da cesta ficou em R$ 379,82. A Região Norte foi a única que apresentou queda de preços (-0,99%), com a cesta atingindo o valor de R$ 474,86. (Ebc)

Brasil pode ter a segunda maior produção de café da história, diz Conab

Café

De acordo com a primeira estimativa da safra 2016 de café (espécies arábica e conilon), a produção brasileira deverá ficar entre 49,13 e 51,94 milhões de sacas de 60 quilos de café beneficiado.

Se considerada a média de produção (50,5 mi), esta pode ser a segunda maior safra da história, ficando atrás apenas da safra de 2012, que foi de 50,8 mi.

A previsão indica um acréscimo de 13,6% a 20,1% em relação à produção de 43,24 milhões de sacas obtidas em 2015. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (20) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Este é um ano de alta bienalidade para o café. A característica dessa cultura faz com que a planta obtenha melhores rendimentos em anos alternados, especialmente o café arábica, e independe de tratamento do solo ou de outras ações tecnológicas.

Exportações de frutas coloca Petrolina em destaque no Estado

Exportações frutas 1

Concluindo o ano de 2015 como a segunda cidade que mais exporta em Pernambuco, Petrolina fechou o ano com um superávit de US$ 153.462.690,00 (Cento e cinquenta e três milhões, quatrocentos e sessenta e dois mil, seiscentos e noventa dólares).
As exportações representam 89, 88% do superávit, enquanto 10,12% são de importações. Os dados são da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Agrário da Prefeitura de Petrolina, coordenada pelo secretário Jorge Assunção.

O município pernambucano é responsável por 60% das exportações da Região Integrada de Desenvolvimento Econômico – RIDE, que engloba oito municípios: Petrolina, Santa Maria da Boa Vista, Lagoa Grande e Orocó, situados em Pernambuco; Juazeiro, Casa Nova, Curaçá e Sobradinho, situados na Bahia. As balanças comerciais do ano de 2014 e 2015 apresentaram um superávit de US$ 23.551.556,00 (Vinte e três milhões, quinhentos e cinquenta e um mil, quinhentos e cinquenta e seis dólares).

O êxito econômico deve-se à fruticultura irrigada, principal fonte econômica do município. Todos os investimentos em técnicas de irrigação estabelecidos no município favoreceram o cultivo de manga e uva e a expansão de sua rede comercial produtiva para a Europa, Estados Unidos, Japão e outros lugares. A exportação da manga cresceu em 1,48%, entre 2005 a 2015.
As balanças comerciais do ano de 2014 e 2015 apresentaram um superávit de US$ 23.551.556,00 (Vinte e três milhões, quinhentos e cinquenta e um mil, quinhentos e cinquenta e seis dólares).

O prefeito de Petrolina, Julio Lossio, acentua a relevância da fruticultura irrigada para o desenvolvimento econômico de Petrolina. “Sem dúvidas a nossa fruticultura é uma das atividades econômicas mais fortes da cidade. Através dela garantimos empregos para milhares de pessoas e nos consolidamos no cenário nacional e internacional como grande exportadora e isso reflete positivamente em todo o município”, avalia o gestor municipal.

FMI estima queda da economia brasileira de 3,5% este ano

Renda e economia. Foto: Marcos Santos/USP Imagens

O Fundo Monetário Internacional (FMI) piorou a projeção de queda da economia brasileira este ano. A estimativa para a retração do Produto Interno Bruto (PIB) passou de 1% para 3,5%. Para o FMI, será o segundo ano consecutivo de queda da economia. Em 2015, de acordo com o fundo, houve retração de 3,8%.

Em 2017, a expectativa é de estabilidade, com estimativa de crescimento zero para o PIB. Em outubro do ano passado, o FMI projetava crescimento de 2,3%, em 2017.

A retração do Brasil puxou o resultado negativo para a economia da América Latina. A expectativa para os países da região é de retração de 0,3% este ano. Para 2017, a previsão é de crescimento de 1,6%.

No relatório Perspectiva Econômica Global, o Fundo Monetário Internacional diz que no Brasil a recessão é causada pela incerteza política, em meio às contínuas repercussões das investigações da Operação Lava Jato. O FMI acrescenta que as investigações na Petrobras estão sendo mais profundas e prolongadas do que se esperava.

Para o fundo, a economia global deve crescer 3,4% este ano e 3,6% no próximo, dois décimos a menos do que o previsto em outubro.

Na atualização feita ao relatório, o FMI justifica a revisão para baixo do crescimento mundial tanto em 2016 quanto em 2017 principalmente com o desempenho econômico dos mercados emergentes e das economias em desenvolvimento, como o Brasil. (Ebc)

Começa prazo para entrega obrigatória da Rais 2015 por empregadores

carteira de trabalho

Os empregadores de todo o Brasil têm de hoje (19) até o dia 18 de março para encaminhar ao Ministério do Trabalho e Previdência Social a Relação Anual de Informações Sociais (Rais) referente ao ano de 2015, com informações de todos os empregados.

Os inscritos no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), incluindo todos os órgãos da adminstração pública direta e indireta e ainda empregadores urbanos e rurais pessoa física que tenham CNPJ, devem ficar atentos, pois são obrigados a entregar a relação. Se for perdido o prazo, serão aplicadas multas.

O ministério esclarece que os empregadores domésticos não precisam entregar a Rais, pois não têm CNPJ.

A Rais é encaminhada somente pela internet. Para isso, deve ser utilizado um programa gerador de arquivos chamado RAIS – GDRais2015, disponível em http://www.rais.gov.br, onde também há um manual para o esclarecimento de dúvidas. O empregador não pode se esquecer de imprimir o recibo de entrega até cinco dias úteis após o envio dos formulários.

Além dos dados completos de cada estabelecimento, incluindo filiais e correlatas, é necessário repassar as informações pessoais e contratuais de todos os tipos de funcionários, mesmo os já desligados ao longo de 2015. As exceções são os estagiários, diretores sem vínculo empregatício e empregados domésticos, entre outros.

Se não houver empregados vinculados ao CNPJ, deve ser entregue uma Rais Negativa. Microempreendedores Individuais que não tenham tido empregados no ano passado estão isentos.

Criada em 1975, a Rais é um dos principais instrumentos usados pelo governo para a coleta de dados sobre o trabalho fomal. As informações servem para o controle da atividade trabalhista no país e a elaboração de estatísticas sobre o mercado de trabalho.

Os dados são utilizados também como subsídio por outros órgãos do governo, como é o caso do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, que utiliza a Rais para o cruzamento de dados sobre beneficiários do programa Bolsa Família, com o objetivo de evitar fraudes.

As informações da Rais são aplicadas ainda no controle de registros ligado à Previdência, como o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e dos sistemas de arrecadação e benefícios previdenciários. Por isso, a não entrega da Rais prejudica o empregado, que fica impedido de receber qualquer abono salarial a que tiver direito, como o PIS-Pasep.