Previsão de inflação do mercado financeiro sobe para 6,01% em 2023

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, subiu de 5,98% para 6,01% este ano. A estimativa consta do Boletim Focus desta segunda-feira (17), pesquisa divulgada semanalmente, em Brasília, pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para 2024, a projeção da inflação ficou em 4,18%. Para 2025 e 2026, as previsões são de inflação de 4% para os dois anos.

A estimativa para este ano está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é 3,25% para 2023, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,75% e o superior, 4,75%. Segundo o BC, a chance de a inflação oficial superar o teto da meta em 2023 é de 83%.

A projeção do mercado para a inflação de 2024 também está acima do centro da meta prevista, fixada em 3%, mas ainda dentro do intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual.

Em março, a inflação desacelerou para todas as faixas de renda. Ainda assim, puxado pelo aumento dos preços dos combustíveis, o IPCA ficou em 0,71%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado é inferior à taxa de fevereiro (0,84%). Em 12 meses, o indicador acumula 4,65%, abaixo de 5% pela primeira vez em dois anos.

Juros básicos
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A taxa está nesse nível desde agosto do ano passado e é o maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava nesse patamar.

Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic encerre 2023 em 12,5% ao ano. É a primeira vez em dois meses que os agentes econômicos preveem uma redução maior da taxa básica de juros para o fim deste ano; anteriormente, ela ficou em 12,75% por oito semanas seguidas.

O patamar da Selic é motivo de divergência entre o governo federal e o Banco Central. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.

Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

Para o fim de 2024, a estimativa é que a taxa básica caia para 10% ao ano. Já para o fim de 2025 e de 2026, a previsão é de Selic em 9% ao ano e 8,75% ao ano, respectivamente.

PIB e câmbio
A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira neste ano passou de 0,91% para 0,9%.

Para 2024, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – é de crescimento de 1,4%. Para 2025 e 2026, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,72% e 1,8%, respectivamente.

A expectativa para a cotação do dólar está em R$ 5,24 para o fim deste ano. Para o fim de 2024, a previsão é de que a moeda americana fique em R$ 5,26.

Agência Brasil

Poupança tem saque recorde no 1º trimestre

A retirada de recursos da poupança bateu recorde no 1º trimestre, passando de R$ 50 bilhões. Segundo o Banco Central, essa é a maior retirada líquida no período desde o início da série histórica em 1995. Somente em março, as retiradas superaram os depósitos em R$ 6,08 bilhões.
A maior retirada líquida ocorreu em janeiro com R$ 33, 63 bilhões. Em fevereiro, foram R$ 11,52 bilhões. Durante esse período, os depósitos somaram R$ 908,37 bilhões, enquanto as retiradas foram R$ 959,6 bilhões com um saldo negativo de R$ 51,23 bilhões.
Esse é o maior patamar, como já mencionei, e o segundo maior aconteceu no mesmo período de 2022 quando o saldo ficou negativo em R$ 40,37 bilhões. O estoque de valores depositados, ou seja, o volume total aplicado, vem caindo e agora está em R$ 967,4 bilhões.
Isso tem muito a ver com o momento da economia. A Selic está num patamar elevado, de 13,75% ao ano, que representa a maior taxa média nos últimos 5 anos, e a inflação teve queda no acumulado dos últimos 12 meses e agora está em 5,6%. Então, isso impacta os depósitos diretamente.
Além disso, o endividamento da população segue bastante alto. Segundo o Banco Central, chegou a 48,8% da renda acumulada dos últimos 12 meses da população até fevereiro deste ano, o que termina fazendo com que você as retiradas da poupança aumentem.
Os depositantes estão redirecionando para outras aplicações com rendimentos que ganham da poupança ou também para quitar as dívidas. O CDI, por exemplo, que segue a Selic, teve uma variação em 2022 acumulada de 12,39%, enquanto a poupança, somente 7,9%.
Então, termina valendo mais a pena você retirar da tradicional poupança e investir em fundos de renda fixa, por exemplo. Mas, claro, há também a necessidade de entender melhor os tipos de investimentos e os custos envolvidos, como o Imposto de Renda, por exemplo.
Fonte – Diário de Pernambuco

Divergências com Banco Central marcam 100 primeiros dias de governo

Ao longo dos 100 primeiros dias de governo, nenhum conflito teve temperatura mais alta que o do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o Banco Central (BC). Na última quinta-feira (6), em café da manhã com jornalistas, Lula voltou a declarar que os juros estão muito altos e disse que talvez seja necessário mudar a meta de inflação.

Desde agosto do ano passado, o BC mantém a taxa Selic (juros básicos da economia), em 13,25% ao ano. A reação dos membros do governo varia.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem criticado o tom dos comunicados do Comitê de Política Monetária (Copom), que não descarta novos aumentos nos juros se a inflação continuar persistente. A ata do Copom, que sai seis dias depois de cada reunião, tem saído com tom mais ameno, o que faz o governo reduzir as críticas ao BC.

O presidente do BC, Roberto Campos Neto, tem dito que a redução da Selic não é fácil porque houve um “deslocamento de demanda” em relação a bens. “A gente tenta suavizar o ciclo. A gente olha para frente. A gente entende que os juros altos causam esses impactos na parte produtiva. A gente tenta suavizar isso, porque o nosso trabalho é fazer isso na forma que cause o mínimo de dano possível a economia”, destacou o presidente do BC em apresentação nesta semana a um banco de investimentos.

Postura
A postura do governo em relação ao Banco Central divide os especialistas. Para o professor do Departamento de Economia e de pós-graduação da Universidade Federal Fluminense (UFF), André Nassif, as críticas são acertadas porque a atuação do BC impede a retomada econômica. “Eu me sinto um pouco desapontado em relação aos 100 primeiros dias. Não em relação ao governo Lula em si, mas porque existem travas institucionais, principalmente por parte do Banco Central, que reduzem a autonomia do governo para fazer uma política que gere empregos”, diz.

Professora emérita de economia da Fundação Getulio Vargas (FGV), Virene Matesco contesta e diz que a postura da autoridade monetária é acertada. “Qualquer outra política para combater a inflação fora da política monetária [aumento de juros] é paliativo. Quando o presidente Lula fica batendo no Banco Central, ele só piora a situação. Que a presidenta do PT fale é uma coisa, mas o presidente da República falar é outra coisa”, critica.

Segundo ela, cada declaração de Lula contra a política monetária provoca turbulências no mercado financeiro. “É como se o presidente estivesse pagando [por meio de oscilações no dólar e nos juros futuros] para criticar o Banco Central”, compara.

A divulgação do novo arcabouço fiscal parece ter distendido as relações. Na última quarta-feira (5), o presidente do BC, Roberto Campos Neto, disse ter uma avaliação “superpositiva” das novas regras e declarou que o futuro marco fiscal evitará o descontrole da dívida.

Paralelamente, o governo tem o poder de indicar dois novos diretores do BC cujos mandatos acabaram em 28 de março pela lei de autonomia do BC. Titular da diretoria mais importante, a de Política Monetária, Bruno Serra já foi exonerado. O diretor de Fiscalização, Paulo Sérgio Neves de Souza, pode ser reconduzido.

Emprego e renda
Para os próximos meses, o governo tem vários desafios. O principal é a aprovação do novo marco fiscal pelo Congresso sem grandes mudanças. A equipe econômica também terá de contar com a aprovação das medidas que revisam ou revertem incentivos fiscais concedidos há décadas para garantir as receitas necessárias para cumprir o novo arcabouço.

Enquanto o governo está em compasso de espera, a economia sente os efeitos da desaceleração. A criação de empregos com carteira assinada nos dois primeiros meses do ano atingiu o nível mais baixo para o período desde 2020. A taxa de desemprego, medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, caiu para 8,6% no trimestre encerrado em fevereiro, mas o recuo deve-se à criação de vagas com baixos salários.

No curto prazo, dizem os especialistas, a única alternativa para destravar o mercado de trabalho depende da retomada dos investimentos públicos. “As obras públicas são um importante motor para contratar trabalhadores no curto prazo. Uma saída é a retomada de obras paradas, principalmente de creches. Além de amenizar o problema de emprego, as creches têm uma função social e ajudam mães que querem trabalhar fora e não conseguem”, diz Matesco.

Nassif é mais pessimista e diz que os investimentos para gerar empregos dependem, neste momento, da queda de juros. “Não há outra solução que não passe pela redução dos juros o mais rápido possível. A inflação no Brasil não é de demanda, mas de choques nos preços de combustíveis e de alimentos provocados pela retomada da economia global no pós-pandemia e a guerra na Ucrânia”, declara.

Para esta semana, está previsto o relançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do novo marco das parcerias público-privadas (PPP). Em relação às obras paradas, o governo lançou a plataforma Mãos à Obra, por meio da qual governos locais informam projetos interrompidos num banco de dados.

Fonte – Diário de Pernambuco

Agrovale implanta metodologia Lean de melhoria contínua

Adotada com sucesso em empresas de todo mundo a exemplo da Coca-Cola, Nike e John Deere, a metodologia Lean está sendo implantada na Agrovale desde o início desse mês.

Criada nos anos de 1940 na Toyota (Japão), visando a otimização de processos, redução de gastos e aumento de resultados, a Lean chega ao Vale do São Francisco, de forma pioneira, para colocar em prática uma filosofia de melhoria contínua que promete aperfeiçoar significativamente o desempenho global da Agrovale nos próximos cinco anos.

De acordo com o consultor sênior e especialista internacional na metodologia, Milton Sakahara, nesta primeira etapa estão sendo observados aspectos gerais do planejamento estratégico da empresa.

“Como o processo atual pode ser melhorado? Quais as mudanças que serão necessárias? E, a partir de indicadores de desempenho iremos mensurar os resultados e fazer os ajustes necessários”, ressaltou. Sakahara, acrescentou ainda que os processos serão aprimorados um de cada vez, obedecendo a filosofia Kaizen (mudança para melhor).

Para o superintendente Administrativo e Financeiro da Agrovale, Franklin Asanza, a Lean também vai gerar uma nova cultura entre os colaboradores de todos os departamentos, eliminando desperdício de tempo, materiais, mão de obra e outros recursos. “Alinhados com o propósito da melhoria contínua de seus processos, teremos muito mais condições de entregar aos nossos clientes produtos de maior qualidade”.

Também conhecida como método enxuto, essa metodologia chega ainda para melhorar o sistema de qualidade da empresa na busca das certificações exigidas pelo mercado nacional e internacional. Segundo o gerente de SGI (Sistema de Gestão Integrada), Ednei Robiatti, a Agrovale já começou o processo para a conquista das certificações. “Começaremos com a obtenção da ISO 9001(norma técnica de procedimentos e padronização), e o passo seguinte será a conquista da FSSC 22.000, que trata da segurança de alimentos. Visando a comercialização futura para mercados a exemplo da Europa e Estados Unidos, vamos em busca da certificação socioambiental Bonsucro”, concluiu.

Class Comunicação e Marketing

Inadimplência de empresas bate recorde com 6,5 milhões de CNPJs negativados

(Foto: Internet)

 

Em fevereiro, 6,5 milhões de empresas brasileiras estavam negativadas, segundo o Indicador de Inadimplência das Empresas, divulgado pela pela Serasa Experian nesta terça-feira (4/4). Este é o recorde da série histórica do índice, iniciada em janeiro de 2016. O volume representa R$ 112,9 bilhões em dívidas atrasadas, o total de empresas negativadas no período supera os números de fevereiro de 2022, quando haviam 6,0 milhões de empresas inadimplentes.
De acordo com o levantamento, cada empresa tem sete dívidas vencidas por CNPJ. O setor de serviços lidera o ranking, com 53,8% do total das empresas negativadas, seguido pelo Comércio (37,3%) e Indústria (7,7%). Completam a lista os setores Primário (0,8%) e Outros (0,4%), que abrange o setor financeiro e o terceiro setor.
O recorte que mostra o segmento em que as dívidas foram contraídas revelou destaque para a categoria “outros – Empresas financeiras e de Terceiro Setor”. Os setores de bancos e cartões e serviços também concentram a maioria dos débitos a serem ressarcidos.
Na análise por Unidades Federativas, a inadimplência mostrou maior concentração em São Paulo, com mais de 2 milhões de empresas negativadas. Em sequência está o estado de Minas Gerais, seguido pelo Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul. O Distrito Federal aparece em 14º lugar no ranking, com 119,4 mil empresas negativadas.
O economista e CEO da Ativa Investimentos, Diego Hernandez, destacou como o aperto monetário implica no índice de inadimplência das empresas. “O aumento dos juros pelo Banco Central para conter a disparada da inflação comprometeu bastante a capacidade desses empreendedores de pagarem suas dívidas. Eles acabam não encontrando acesso no mercado de capitais no caso das empresas de maior porte”, afirmou.
Consumidores
O economista-chefe da Serasa Experian, Luiz Rabi, pontuou que o endividamento das empresas tem correlação com a inadimplência dos consumidores, que também voltou a crescer. Apenas em fevereiro 433 mil pessoas entraram para o registro de negativados no país, chegando a um total de 70,5 milhões de inadimplentes.
“Mesmo que existam oscilações positivas e alguns empreendedores consigam quitar suas dívidas, como aconteceu em janeiro, a melhoria contínua da inadimplência dos empreendimentos depende muito do cenário de negativação entre os consumidores”, avaliou o economista. “Enquanto esse não diminuir de fato, as empresas seguirão encontrando desafios para manter um quadro de melhora significativo”, acrescentou.
O cartão de crédito continua sendo o segmento com o maior número de brasileiros inadimplentes, com 31,6% das dívidas, seguido pelas contas básicas (21,7%) e pelo setor de varejo (11,2%). Na comparação com fevereiro de 2022, as contas em aberto com bancos e cartões tiveram aumento de 3,0%, enquanto os débitos relacionados com gastos básicos e com o varejo caíram 1,5% e 1,3%, respectivamente.
“A inflação e os juros altos são os principais fatores que explicam o atual cenário, além da sazonalidade desfavorável de fevereiro, que vem acompanhada de despesas típicas de início de ano, como IPVA, IPTU e reajuste das mensalidades”, apontou o economista.
Fonte – Diário de Pernambuco

Secretaria de Desenvolvimento Agrário e Ministério da Pesca e Aquicultura buscam alinhamento de ações para fortalecimento do setor em PE

O secretário de Agricultura Familiar e Pesca, Bruno França, recebeu o ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, nesta terça-feira (04/04), na sede Secretaria de Desenvolvimento Agrário, Agricultura, Pecuária e Pesca.

“A visita do ministro abre diálogo para a construção de parcerias com o Governo Federal, aliando ações com o Ministério da Pesca”, destacou o secretário Bruno França, na ocasião representando o secretário Aloísio Ferraz.

Por sua vez, André de Paula, reforçou a intenção de trabalhar em conjunto com a Secretaria em prol do desenvolvimento do setor pernambucano. “O objetivo é trabalhar de forma cooperada, a fim de alavancar a economia e elevar a qualidade de vida de quem vive da pesca e da aquicultura”, reforçou o ministro.

O encontro contou com a presença do gerente de Agronegócio e Pesca da Secretaria, Sileno Alcântara, do presidente do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Joaquim Neto, do superintendente Federal do Mapa em Pernambuco, Carlos Ramalho, do secretário Nacional de Pesca Artesanal, Cristiano Ramalho, e o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Jaboatão dos Guararapes, Francisco Papaléo.

Ascom

Novo lote do abono PIS/Pasep será pago nesta semana; veja quem recebe

O pagamento do abono salarial será retomado nesta quarta-feira (15). Desta vez, vão receber o PIS (Programa de Integração Social) trabalhadores nascidos em março e abril, e o Pasep (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público), funcionários públicos com final de inscrição 1 (veja calendário abaixo).

Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, serão pagos abonos a 3,7 milhões de pessoas, num total de R$ 3,6 bilhões em recursos. O trabalhador pode consultar se tem direito via aplicativo da Carteira de Trabalho Digital ou no portal gov.br.

Os que recebem o PIS, na Caixa, serão 3.459.844 trabalhadores de empresas privadas. Outros 254.336 são servidores públicos com direito ao Pasep, pago pelo Banco do Brasil. O valor varia de R$ 108,50 a R$ 1.302,00, de acordo com a quantidade de meses trabalhados durante o ano-base 2021.

Ao todo, serão beneficiados 23 milhões que trabalharam com carteira assinada em 2021. O dinheiro será depositado nas datas de liberação dos lotes e poderá ser sacado até 28 de dezembro de 2023. Após esse prazo, será necessário aguardar a convocação especial do Ministério do Trabalho.

Quem tem direito

Tem direito ao benefício o trabalhador inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos e que tenha trabalhado formalmente por, no mínimo, 30 dias no ano-base considerado para a apuração, com remuneração mensal média de até dois salários mínimos. Também é necessário que os dados tenham sido informados corretamente pelo empregador na Rais (Relação Anual de Informações Sociais).

O valor do abono é proporcional ao período em que o empregado trabalhou com carteira assinada em 2021. Cada mês trabalhado equivale a um benefício de R$ 108,50, com períodos iguais ou superiores a 15 dias contados como mês cheio. Quem trabalhou 12 meses com carteira assinada receberá o salário mínimo cheio, de R$ 1.302.

Confira abaixo as datas de pagamento

PIS

Nascidos em janeiro – 15 de fevereiro
Nascidos em fevereiro – 15 de fevereiro
Nascidos em março – 15 de março
Nascidos em abril  – 15 de março
Nascidos em maio – 17 de abril
Nascidos em junho – 17 de abril
Nascidos em julho – 15 de maio
Nascidos em agosto – 15 de maio
Nascidos em setembro – 15 de junho
Nascidos em outubro – 15 de junho
Nascidos em novembro – 17 de julho
Nascidos em dezembro – 17 de julho

Pasep

Final de inscrição 0 – 15 de fevereiro
Final de inscrição 1 – 15 de março
Finais de inscrição 2 e 3 – 17 de abril
Finais de inscrição 4 e 5 – 15 de maio
Finais de inscrição 6 e 7 – 15 de junho
Finais de inscrição 8 e 9 – 17 de julho

Como é feito o pagamento

Trabalhadores da iniciativa privada com conta-corrente ou poupança na Caixa receberão o crédito automaticamente pelo banco, de acordo com o mês de seu nascimento.

Os demais beneficiários receberão os valores por meio da poupança social digital, que pode ser movimentada pelo aplicativo Caixa Tem. Caso não seja possível a abertura da conta digital, o saque poderá ser realizado com o Cartão do Cidadão e a senha, em terminais de autoatendimento, unidades lotéricas, Caixa Aqui ou agências, também de acordo com o calendário de pagamento escalonado por mês de nascimento.

O pagamento do abono do Pasep ocorre via crédito em conta para quem é correntista ou tem poupança no Banco do Brasil. O trabalhador que não é correntista do BB pode efetuar a transferência via TED para conta de sua titularidade via terminais de autoatendimento, no portal www.bb.com.br/pasep ou no guichê de caixa das agências, mediante a apresentação de um documento oficial de identidade.

PIB de Pernambuco cresce 0,7% em 2022

O Produto Interno Bruto (PIB) de Pernambuco em 2022 teve um crescimento de 0,7%. Entre janeiro e dezembro passado, o acumulado foi de R$ 254,9 bilhões. O percentual esperado para os últimos 12 meses era de 0,9%.

Já o Brasil alcançou um PIB de R$ 9,9 trilhões no ano passado,  o que significou um avanço de 2,9%. Os dados foram informados nesta quinta-feira (9) pela a Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco – Condepe/Fidem.

Os setores da agropecuária (6,8) e serviços (1,2%) puxaram os dados para cima e tiveram resultados positivos. Já a indústria (-2,3%) gerou resultados negativos. O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou cidade.

BC libera pagamento com cartão de crédito via WhatsApp

O Banco Central (BC) anunciou nesta semana que permitirá transações com cartões de crédito ou débito pelo aplicativo WhatsApp.

Segundo o BC, as transações de pagamento por meio do WhatsApp devem ser comunicadas pelos instituidores a todos os participantes de seus arranjos de pagamento com antecedência mínima de 30 dias.

As medidas que impediam transações foram retiradas junto com a cessação completa de punições contra a Mastercard e à Visa, o que inviabilizava a modalidade no Brasil.

Petrobras contradiz Haddad e nega discussão sobre política de preços

Brasília (DF) 28/02/2023 O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante coletiva sobre reonaração de combustíveis

A Petrobras emitiu um comunicado negando que haja qualquer discussão quanto a política de preços definida pela petroleira. No documento, a empresa afirma que “não há qualquer discussão para que a Companhia altere sua Política de Preços e reitera seu compromisso com a prática de preços competitivos e em equilíbrio com o mercado”.

O comunicado vai na contramão do que disse horas antes o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Na manhã desta quinta-feira (02), o ministro afirmou que a alteração está na agenda do Ministério de Minas e Energia.

“Vamos colocar os nossos melhores quadros à disposição do MME para encontrar alternativas para que não pesem no bolso do consumidor as eventuais variações do preço internacional (do petróleo), que penalizaram muito a população no último governo. Chegou-se a pagar R$ 10 no litro da gasolina“, declarou o ministro.

Petrobras sobre notícias veiculadas na mídia

Rio de Janeiro, 2 de março de 2023 – A Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras, em esclarecimentos às notícias divulgadas da mídia, informa que, no âmbito da Diretoria e do Grupo Executivo de Mercado e Preços, não há qualquer discussão para que a Companhia altere sua Política de Preços e reitera seu compromisso com a prática de preços competitivos e em equilíbrio com o mercado, ao mesmo tempo em que evita o repasse imediato das volatilidades externas e da taxa de câmbio causadas por eventos conjunturais. Qualquer alteração deverá ser debatida pelos órgãos internos de governança da Petrobras, especialmente a Diretoria e o Conselho de Administração, e será divulgada ao mercado.

Lula confirma novo salário mínimo a partir de maio e mudança na isenção do IRPF

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) concedeu entrevista à CNN Brasil nesta quinta-feira (16) e confirmou que reajustará o salário mínimo para R$ 1.320,00 a partir de 1º de maio. Outra novidade é a isenção do Imposto de Renda para dois salários mínimos, equivalente a R$ 2.640.

“Já combinamos com movimentos sindicais, com Ministério do Trabalho, com o ministro Haddad, que vamos, em maio, reajustar para R$ 1.320 o valor do salário mínimo, e estabelecer nova regra para o piso, levando em conta, além da reposição da inflação, o crescimento do PIB, porque é a forma mais justa de distribuir o crescimento da economia”, afirmou o presidente.

Sobre a isenção do Imposto de Renda, a meta é chegar a R$ 5 mil. “Vamos começar a isentar em R$ 2.640 até chegar em R$ 5 mil de isenção. Tem que chegar, porque foi compromisso meu e vou fazer”, afirmou.

 

Cisape elege nova Mesa Diretora para biênio 2023/2024

Nova Mesa Diretora para o biênio 23/24

Raimundinho Saraiva, prefeito de Exu, é o novo presidente do Consórcio Intermunicipal do Araripe (Cisape). Ele estará a frente do órgão no biênio 2023/2024, substituindo Nininho Carvalho, gestor de Parnamirim. A votação ocorreu nesta semana, na sede do consórcio.

“É muita responsabilidade assumir depois da gestão de Nininho, que foi muito produtiva, mas temos a consciência que o trabalho não para aqui, vamos nos esforçar para, além de manter esse nível de administração, buscar ainda mais inovar, com coisas que complementem a gestão do Cisape com todos os municípios”, disse Raimundinho.

Além de Raimundinho, também foram eleitos Josimara Cavalcanti (prefeita de Dormentes) para o cargo de vice-presidente, Helbinha (prefeita de Trindade) como secretária e Otávio Pedrosa (prefeito de Bodocó) na função de tesoureiro.

“Nunca ela esteve tão madura para ser votada como neste ano”, afirma Tebet sobre reforma tributária

A ministra do Planejamento e do Orçamento, Simone Tebet (MDB), participou de um evento neste sábado (4), com empresários e investidores e afirmou que o projeto da reforma tributária nunca esteve tão maduro para ser votado. Segundo  Tebet, a pauta e uma prioridade do governo Lula.

“É minha responsabilidade no Ministério do Planejamento dizer se temos recursos ou não, quais são as prioridades de acordo com o plano de governo e se teremos espaço fiscal. O Brasil só vai voltar a crescer quando nós realmente fizermos o dever de casa e isso passa por (…) pela reforma tributária. Nunca ela esteve tão madura para ser votada como neste ano. Isso é uma sinalização extremamente positiva”, disse.

A ministra disse não poder detalhar o projeto. Nesta semana, o presidente reeleito da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) já começou a se articular para que a matéria avance na Casa. “Temos três grandes missões na área econômica: aprovar a reforma tributária, que há 30 anos tramita e dormita nas gavetas do Congresso; apresentar uma nova âncora fiscal para o Brasil para controlar os gastos e zerar o déficit fiscal que hoje está em torno de 2% do PIB, e, por fim, apresentar ao Brasil o plano plurianual que irá conduzir os destinos do país na economia pelos próximos quatro anos“, afirmou Tebet.

Petrobras anuncia aumento de 7,5% no preço da gasolina para as distribuidoras

(Foto: Ilustração)

Depois de mais de 45 dias sem alterar os preços, a Petrobras anunciou alta no valor da gasolina e diesel. A partir desta terça-feira (24), o preço médio de venda de gasolina vendida pela Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 3,08 para R$ 3,31 por litro, um aumento de R$ 0,23 por litro ou 7,46%. O preço do diesel não sofreu alteração.

A defasagem da gasolina em relação ao preço internacional estava em 14% ontem, segundo dados da Abicom, associação que reúne as importadoras.

A defasagem do diesel está num patamar menor. Na segunda-feira (24), a disparidade em relação aos valores praticados no exterior estava em 7%, de acordo com a Abicom.

O último reajuste feito pela Petrobras ocorreu em 7 de dezembro. Naquele dia, porém, os preços foram reduzidos. A gasolina vendida nas refinarias saiu de R$ 3,28 para R$ 3,08 por litro, e o diesel passou de R$ 4,89 para R$ 4,49.

Desde o dia 17 de janeiro, o preço do barril do tipo Brent – referência no mercado internacional – vem subindo. Na manhã desta terça-feira, a cotação está em US$ 88,44alta de 0,28%.

Conselho deve aprovar Prates para presidência
A política de preços dos combustíveis da Petrobras poderá ser reavaliada na nova gestão de Jean Paul Prates, senador indicado por Lula para assumir a presidência da estatal. O Conselho de Administração da companhia se reunirá na quinta-feira (26) para tratar da indicação.

Prates deve assumir a empresa como interino no lugar de João Henrique Rittershaussen, que é diretor executivo de Desenvolvimento da Produção da estatal e assumiu a companhia após a renúncia de Caio Paes de Andrade.

Na Petrobras, para assumir a presidência da empresa e liderar a diretoria, o indicado precisa ser aprovado pelo Conselho e pela Assembleia Geral Extraordinária, quando os acionistas brasileiros e estrangeiros votam.

A assembleia ainda não foi marcada. Somente nesse encontro o nome de Prates poderá ser aprovado em definitivo como membro do Conselho e presidente da empresa.

Integrantes do governo e da Petrobras acreditam que não há impedimentos ao nome dele pelas regras da Lei das Estatais. O senador já decidiu que os diretores serão funcionários de carreira da petroleira, segundo fontes.

Primeiro dia útil do governo Lula derruba Bovespa e provoca alta do dólar

O primeiro dia útil do governo Lula não foi positivo para o mercado financeiro brasileiro.

A Bovespa, bolsa de valores do Brasil, despencou 3,06%.

O índice foi puxado pela queda do valor das ações da Petrobras, que registrou desvalorização de 6,45% da PETR4 e de 6,46% da PETR3.

O Banco do Brasil, o mais eficiente do País, que sinaliza lucro de R$32 bilhões em 2022, com 60% dos dividendos sendo pagos ao próprio governo federal, somente ontem perdeu 4.2% do seu valor.

Enquanto a Bovespa registrou queda, o dólar operou em alta de 1,51%, cotado a R$ 5,36.