Câmara de vereadores de Juazeiro discute segurança na Orla II

(Foto: ASCOM)

A iniciativa da Comissão de Segurança da Câmara de Vereadores de Juazeiro (BA) de reunir os representantes de todos os órgãos responsáveis pela segurança pública do município, para discutir o aumento desenfreado do tráfico na Orla Dois foi tema dos pronunciamentos na sessão ordinária desta segunda-feira (27).

De acordo com o vereador Anastácio, a reunião, realizada na Presidência da Casa, foi “pertinente e muito positiva”, contando com a presença da Delegada Regional, Lígia Nunes de Sá; o Major Jaime de Almeida Malvar Filho, comandante da RONDESP Norte; Capitão Silvio Miranda, da Marinha; Josilene da Silva Santos, Comandante da Guarda Municipal e representantes de comerciantes e prestadores de serviços na Orla Fluvial.

De acordo com o vereador, a preocupação da Comissão e de todos os vereadores é o aumento das drogas e a comercialização ilícita nos finais de semana, que foi externada aos responsáveis pela segurança. Todos se comprometeram a envidar esforços e aumentar a vigilância e a presença ostensiva para coibir o tráfico.

Da reunião participaram os vereadores Aníbal, Gleidson Medrado, Jean Gomes, Domingão da Aliança, Amadeus, Neguinha da Santa Casa, Tia Lúcia, Florêncio e Reinaldo de Sabino.

O vereador Anastácio foi aparteado pelos vereadores Bené Marques, Jean Gomes e Gleidson Medrado, ratificando o apoio ás iniciativas propostas e o compromisso de engajamento nas ações que forem realizadas para diminuir a incidência do tráfico na Orla II.

Aprovada mudança na LRF para impedir bloqueio de recursos destinados à segurança pública

O Plenário aprovou nesta terça-feira (28) projeto de lei do Senado (PLS 247/2016) que facilita a transferência de recursos federais para estados e municípios na área de segurança pública. O texto autoriza a liberação do dinheiro, mesmo governos e prefeituras estejam inadimplentes com a União.

A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) determina a suspensão das transferências voluntárias da União no caso de inadimplência. A LRF estabelece três exceções: estados e municípios podem contar com os recursos se eles forem destinados às áreas de educação, saúde e assistência social. O PLS 247/2016, do senador Omar Aziz (PSD-AM), estende o benefício para a segurança pública.

O projeto foi aprovado por 60 votos favoráveis, a unanimidade dos senadores presentes. Com apoio tanto da base do governo quanto da oposição, Omar Aziz afirmou que, com a regra atual, municípios inadimplentes são penalizados com a suspensão dos repasses.

— Muitos municípios inadimplentes não têm direito de receber recursos, no meio de uma grave crise que o Brasil atravessa na segurança pública. Esse projeto vai facilitar o acesso aos recursos para que possam fazer um trabalho na prevenção — afirmou Omar Aziz.

A senadora Simone Tebet (PMDB-MS) explicou que muitas vezes prefeituras e governos estaduais deixam de receber os recursos para segurança pública por pendências meramente burocráticas.

— Não podemos admitir que recursos voluntários deixem de ser transferidos para estados e municípios por conta de burocracia. A LRF vem em boa hora, mas às vezes estamos falando de simples relatórios bimestrais que não foram cumpridos. Quem sai prejudicada é a sociedade brasileira — disse a parlamentar.

O presidente do Senado, Eunício Oliveira, afirmou que a matéria faz parte da “agenda positiva da segurança pública”. O líder do governo, senador Romero Jucá (PMDB-RR), disse que o projeto “coloca a segurança pública como prioridade incontingenciável”. O projeto segue para a Câmara.

Plenário pode votar Fundo Nacional de Segurança Pública nesta terça

O Plenário do Senado deve votar, nesta terça-feira (7), a PEC 24/2012, que cria o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Segurança Pública (FNDSP). O objetivo é financiar ações para capacitar, equipar e integrar as forças policiais dos estados. A proposta está pronta para a votação em primeiro turno.

O texto transfere para o FNDSP dois tributos pagos pelas indústrias de armas e material bélico: o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), recolhido pela União, e o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), cobrado por estados e Distrito Federal. O fundo é formado ainda pelo Imposto Sobre Serviços (ISS) pago pelas empresas de segurança privada aos municípios.

Secretaria-executiva de Segurança Pública interdita barraca com fogos de artifício em Petrolina

(Foto: Blog Waldiney Passos)

Para substituir a barraca com fogos de artifício, que explodiu na última terça-feira (20) o proprietário colocou uma nova no mesmo local, entretanto sem o alvará de funcionamento o local foi interditado nesta quinta-feira (22).

A nova barraca estava funcionando com a antiga licença, entretanto uma ação da Secretaria-executiva de Segurança Pública, interditou a barraca e apreendeu os fogos de artifício que estavam sendo comercializados.

“Ele [o proprietário] deu uma entrada no Corpo de Bombeiros, mas ele não recebeu o alvará de funcionamento. Ele tinha apenas o protocolo, mas tinha que ir na Prefeitura também dar entrada em todo o processo para que viesse a funcionar”, afirmou o Secretário-executivo de Segurança Pública, José Silvestre.

Ainda segundo o secretário, a regulamentação da barraca só poderá ser feita após a conclusão do inquérito na Polícia Civil, quando será identificada ainda a causa da explosão da barraca e avaliada a responsabilidade sobre os danos dos veículos e túmulos atingidos.

Com informações do G1

Gastos com segurança pública no Brasil são insuficientes, diz especialista

O convênio foi assinado pelo Superintendente Regional da Polícia Federal, Daniel Justos Madruga, em Salvador./ Foto: Ascom

Os dados do anuário mostram ainda o protagonismo que os municípios brasileiros vêm assumindo na área de segurança pública./ Foto: Ascom

Os gastos com segurança pública no Brasil totalizaram R$ 76,2 bilhões em 2015, o que representa um aumento de 11,6% em relação ao ano anterior, segundo dados da 10° edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, produzido pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). No entanto, esse valor ainda não é suficiente e o país carece de políticas que tragam resultados satisfatórios no combate à violência, de acordo com a diretora executiva do fórum, Samira Bueno.

“Claro que o que temos hoje de recurso não é suficiente para dar conta de todas as necessidades que a área coloca. Temos um número imenso de crimes violentos, temos salários dos policiais, em média ainda muito baixos, principalmente os que estão na ponta, que são praças, escrivães, investigadores”, disse.

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Delegacia de polícia é arrombada por bandidos em Pernambuco e causa mais insegurança para a população

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A violência desenfreada vem causando pânico nos pernambucanos, nem mesmo as delegacias de polícia estão escapando dos ataques criminosos. Em menos de um mês a delegacia de Carpina foi alvo de arrombamento por duas vezes. Dessa vez o gabinete do delegado foi violado e a perícia está sendo aguardada para colher vestígios e verificar o que foi subtraído. Esse novo arrombamento evidencia o velho problema que Pernambuco possui: não investe na Polícia que investiga os crimes deixando-a sucateada, com péssima ou nenhuma estrutura, além da falta de efetivo e com o pior salário do país.
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É inaceitável que uma delegacia seja arrombada por bandidos e, ainda mais quando tal audácia se repete, deixando evidente a insegurança das delegacias em todo o estado, mostrando que a Polícia Civil não tem condições sequer de cuidar de suas instalações, materiais apreendidos e inquéritos, quanto mais para realizar as investigações e solucionar crimes.
Segundo Áureo Cisneiros, presidente do Sinpol, “essa falência da Polícia Civil já foi denunciada por diversas vezes. Estamos impedidos, pelo próprio governo, de prestar nossos serviços ao povo pernambucano, porque parece que não querem que investiguemos. Dessa forma pagam essa conta o povo e o policial, que é submetido a condições de trabalho desumanas e insalubres, estando totalmente desprotegido e sozinho, tomando conta de delegacias. O governo tem feito “ouvido de mercador”. Caso ocorra algo com algum Policial Civil, por causa dessa falta de estrutura e de efetivo, responsabilizaremos o próprio governador que não nos ouve”, frisou o presidente.

Projeto que regula atuação de agentes de segurança pública em eventos privados é rejeitado em Pernambuco

policial

A atuação dos agentes de segurança pública em eventos privados foi discutida na Comissão de Justiça nesta terça (22). Apesar de ter sido rejeitado por vício de inconstitucionalidade, o Projeto de Lei nº 609/2015 gerou debate em torno das atribuições que cabem aos policiais e bombeiros do Estado. O argumento da inconstitucionalidade se baseia no art. 19 da Constituição Estadual, que aponta como competência privativa do governador a iniciativa das leis que visem alterar a estruturação ou a atribuição de órgãos e entidades da administração pública. O colegiado seguiu o parecer pela rejeição, apresentado pelo deputado Antônio Moraes (PSDB), relator da proposta.

De acordo com Joel da Harpa (PTN), autor do projeto, caberia aos policiais civis e militares apenas a segurança de eventos públicos. “Está havendo desvio de função, e a sociedade contabiliza a perda do serviço desses profissionais, que ficam à disposição da iniciativa privada”, argumentou.

Em contraponto, o deputado Ângelo Ferreira (PSB), vice-presidente da Comissão, defendeu que “a segurança é dever do Estado”. “Imagina um jogo de futebol realizado num estádio sem a polícia. A população vai para esses eventos porque se sente segura com a presença policial”, ponderou.

Joel da Harpa retrucou que “a polícia não deixará de fazer o serviço ostensivo e preventivo nesses eventos, mas ficará no lado de fora”. Na avaliação do parlamentar, a segurança interna deverá ser feita por meio de segurança privada. “Ou então os policiais passam a receber nova remuneração por conta disso.” Ao avaliar que o projeto alerta o Poder Executivo e abre o debate sobre a questão, o parlamentar afirmou que vai procurar o Ministério Público.

Ressaltando que o tema é uma discussão antiga no Estado, a presidente da Comissão de Justiça, deputada Raquel Lyra (PSDB), pediu cautela no debate. “No passado, o Governo Estadual acabou com os convênios na segurança pública, que, de certa forma, privatizavam o serviço da polícia”, lembrou.

Ainda nesta terça, a Comissão de Justiça aprovou cinco projetos, tendo distribuído outros sete para relatoria, entre os quais o PL 725/2016, de autoria do deputado Álvaro Porto (PSD). A proposta determina que, ao expor imóveis à venda, a imobiliária será obrigada a disponibilizar ao consumidor informações sobre todos os empreendimentos imobiliários de sua titularidade.

Caso de criança assassinada em Petrolina repercute no Plenário

12.14-MIGUEL-COELHO-RS-4-de-30-300x200O assassinato de uma menina de 7 anos em Petrolina, Sertão do Estado,  levou o deputado Miguel Coelho (PSB) a pedir um pacto pela segurança pública do Estado. O caso ocorreu na última quinta (10), quando a estudante Beatriz Angélica Mota foi encontrada morta com golpes de faca durante uma solenidade no Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora. A vítima estudava na escola e era filha de um professor de inglês da instituição.

“Sou ex-aluno do colégio, e me solidarizo com a família de Beatriz e com todas as famílias petrolinenses, que estão chocadas com o assassinato. Não podemos deixar que esse caso manche a história da unidade de ensino e da cidade”, declarou o deputado.

O parlamentar anunciou que vai participar de encontro na Secretaria de Defesa Social para saber como o Executivo pode auxiliar na prevenção desse tipo de crime. “Todos nós, deputados, devemos fazer um pacto com o Governo para mandar um recado aos marginais.  Tenho certeza de que a Polícia Civil irá descobrir os culpados”, frisou.

O caso também foi mencionado pelo deputado Álvaro Porto (PTB), em seu discurso de  críticas à política de segurança pública do Estado.

PODER EXECUTIVO Paulo Câmara envia pacote de 19 projetos de lei à Assembleia Legislativa

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                          Foto Guga Matos/JC Imagem

A menos de um mês do recesso parlamentar dos deputados estaduais, o governador Paulo Câmara (PSB) encaminhou ontem (26), de uma vez, à Assembleia Legislativa, um pacote de 19 projetos de lei nas áreas econômica, social, tributária, militar e de segurança, além de transporte, previdenciária, de servidores, meio ambiente e modificação de Plano de Cargos e Carreiras (PPC).

Os projetos serão distribuídos para relatores na Comissão de Constituição, Legislação e Justiça (CCLJ), na próxima terça-feira (01/12), quando começam a tramitar.

Leia abaixo a relação de projetos de lei que compõem o pacote de Paulo Câmara:

PL 645 – Regularização fundiária de imóveis utilizados por entidades sociais ou para fins comerciais, industriais ou de serviços. Os imóveis podem ser vendidos aos ocupantes;

PL 644 – Regulamenta o fretamento de carros em municípios;

PL 643 – Propõe acordos com credores para pagamento de precatórios judiciais mediante aplicação de desconto (deságio) de 40% sobre o valor devido;

PL 642 – Reduz o ICMS para empresas que investirem em práticas esportivas;

PL 641 – Reformula o Tribunal Tributário (Contencioso Administrativo-Tributário) do Estado, disciplinando órgãos, cargos e competências para julgar processos administrativo-tributários referentes a tributos estaduais;

PL 640 – Propõe limite de acesso de turistas à Ilha de Fernando de Noronha, aumentando o valor da Taxa de Preservação Ambiental;

PL 639 – Normatiza procedimentos para cobrança de créditos não-tributáveis do Estado;

PL 638 – Cria no Plano de Cargos e Carreiras da PMPE a promoção imediata por tempo de serviço;

PL 637 – Dispõe sobre a aposentadoria especial e sobre o pagamento de indenização por invalidez decorrente de acidente e por morte para Agente de Segurança Penitenciária;

PL 636 – Estabelece valores e regulamenta pagamento de gratificações para policiais inativos chamados para atividades especiais como segurança de autoridades, segurança patrimonial etc;

PL 635 – Institui a política de apoio e incentivo ao cooperativismo no Estado de Pernambuco;

PL 634 – Altera o Estatuto dos Policiais Militares de Pernambuco;

PL 633 – Resguarda direitos dos servidores estaduais cedidos a municípios sob intervenção. Funções Gratificadas de Direção e Assessoramento do Quadro de Cargos Comissionados e Funções Gratificadas do Executivo ficam sujeitas ao regime de tempo integral e dedicação exclusiva;

PL 632 – Muda lei de incentivos fiscais di ICMS. Adequa montantes dos incentivos ou benefícios fiscais pelo ICMS à nova alíquota interna de 18% instituída por lei de 30 de setembro de 2015, a vigorar no período de 1º de janeiro de 2016 a 31 de dezembro de 2019;

PL 631 – Reduz o ICMS de setor industrial, particularmente o segmento de bebidas alcoólicas, e excetua do benefício os setores de gasolina, energia elétrica e álcool;

PL 630 – Retira a definição da política de pessoal e as atribuições de seleção e definição das normas gerais de pessoal do Instituto de Recursos Humanos de Pernambuco (IRH) e as transfere para a Secretaria de Administração do Estado;

PL 629 – Determina o acesso pelo Poder Executivo do Estado ao circuito de câmeras de vigilância da rede bancária, das casas lotéricas e demais estabelecimentos con atividades de natureza bancária;

PL 628 – Autoriza supressão de vegetação permanente de área de Suape para atender para dragagem e alargamento do canal marítimo próximos aos Estaleiros Atlântico Sul e Vard Promar;

PL 627 – Cria o Código Penitenciário do Estado e regulamenta o Sistema Penitenciário de Pernambuco.

(FONTE: NE10)

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