Fernando Bezerra afirma que quem aposta em “briga e divisões” no PSB “quebrará” a cara

Fernando Bezerra

Fernando Bezerra Coelho reforçou que o PSB “está unido” para poder vencer o desafio administrativo.” Vamos unidos, sob o comando de Paulo Câmara, escrever novas páginas na história política de Pernambuco”

Em meio à questão da indicação do deputado Fernando Filho (PSB) para o Ministério de Minas e Energia, o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB), pai do novo ministro, disse ontem, em Arcoverde, que quem aposta em “briga e divisões” no PSB “quebrará” a cara. O senador integrou a comitiva do governador Paulo Câmara (PSB), que foi inaugurar uma escola técnica estadual e o pátio da Feira de São Cristóvão na cidade.

Fernando Filho aceitou participar do ministério, com o apoio da maioria da bancada socialista na Câmara. A decisão contrariou a resolução da Executiva Nacional do partido de não indicar nem chancelar nomes para ocupar cargos do governo de Michel Temer.

No discurso para os moradores de Arcoverde, Fernando Bezerra fez questão de reafirmar o compromisso com a Frente Popular. “Sou senador pela força da Frente Popular. Sou senador pelo convite que Eduardo Campos me fez para poder representar Pernambuco. E o meu compromisso é com o sucesso do governador Paulo Câmara. Quebrará a cara quem apostar em briga e em divisões”.

Fernando Bezerra Coelho reforçou que o PSB “está unido” para poder vencer o desafio administrativo.” Vamos unidos, sob o comando de Paulo Câmara, escrever novas páginas na história política de Pernambuco”.

Com informações do Diário de Pernambuco

Prova de fogo para o PSB

Paulo CÂmara, Fernando Bezerra, Mendonça Filho

Sem habilidade política Paulo Câmara (PSB) enfraquece reeleição de Geraldo Júlio e pode se complicar em 2018

Os últimos movimentos do PSB em Pernambuco, evidenciam um racha na Frente Popular, diante das articulações para o pleito municipal. Os efeitos das mudanças trazem riscos não somente para o projeto de reeleição do prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), mas também para a do governador Paulo Câmara (PSB) nas eleições de 2018. Eleito com uma base de 21 partidos, o chefe do Palácio do Campo das Princesas poderá ter, nos próprios aliados, seus principais adversários nos embates eleitorais.

Os problemas do PSB começaram com a composição do Governo Temer, que reforçou a consolidação de lideranças em Pernambuco. O presidente interino, Michel Temer, nomeou quatro ministros no Estado: Mendonça Filho (DEM) em Educação, Bruno Araújo (PSDB) em Cidades, Raul Jungmann (PPS) na Defesa e Fernando Filho (PSB) em Minas e Energia.

O anúncio da saída de PSDB e do DEM dos cargos ocupados no Palácio das Princesas – a partir de uma determinação do governador – visto como erro estratégico até mesmo por socialistas, acabou afastando aliados no momento em que eles ganharam ainda mais poder. A justificativa para o movimento foram as candidaturas do deputado federal Daniel Coelho (PSDB) e da deputada estadual Priscila Krause (DEM) que ameaçam a reeleição de Geraldo.

Para o cientista político Vannuci Pimentel, o governador Paulo Câmara começa a pagar caro para reeleger o correligionário e corre o risco de minar pontes com os aliados. “Ele está bancando um preço muito alto, abrindo mão de aliados. Ele foi responsável por unir DEM e PSDB em Pernambuco. Agora, colocou para fora duas forças que podem se unir no futuro”, avaliou.

Para o professor, o PSB errou no timing do anúncio do rompimento. “Foi precitado e repentino fazer isso, logo depois do anúncio dos ministros. O governador poderia buscar uma saída mais negociada até para deixar as portas abertas para o segundo turno do Recife, mas acabou unindo PSDB e DEM na oposição”, criticou.

Outra ameaça poderá vir, até mesmo, de dentro do PSB. O grupo do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) ganhou força ao emplacar um ministro no Governo Temer mesmo sem chancela da Executiva Nacional socialista e atua de forma independente nas hostes da sigla. “Petrolina sempre foi um tanto dissidente. O PSB já criou problemas demais com os aliados, não vale a pena entrar em uma disputa caseira. É preciso que as lideranças adotem um tom conciliador”, disse.

O cientista político Elton Gomes avalia que a frente sustentada pelo PSB é ampla demais para não apresentar problemas devido ao excesso de interesses e aliados para contemplar. Diante do desafio, a prova de fogo dos apadrinhados de Eduardo Campos, Geraldo Julio e Paulo Câmara, deverá ser a campanha do Recife. “Sem Eduardo Campos e com a necessidade de defender seu projeto, a eleição do Recife será o verdadeiro teste de fogo de Paulo Câmara e Geraldo Julio”, avaliou.

Com informações da Folha de Pernambuco

Ida de Fernando Filho para ministério Temer gera mal-estar no governo estadual

Cotado para a pasta da Integração Nacional, Fernando Filho assume o Ministério das Minas e Energia/Foto: arquivo

Cotado para a pasta da Integração Nacional, Fernando Filho assume o Ministério das Minas e Energia/Foto: arquivo

Além dos problemas decorrentes do afastamento do DEM e do PSDB, o PSB tem um problema interno para solucionar. Embora a Executiva nacional do partido tenha decidido que não teria cargos no governo Michel Temer (PSDB), o deputado federal Fernando Filho (PSB) ocupará a pasta de Minas e Energia. Na prática, a iniciativa do parlamentar de aceitar o convite do peemedebista representa mais um capítulo no duelo do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) com o governador Paulo Câmara (PSB) e o prefeito Geraldo Julio (PSB). Pernambuco só perde para São Paulo como o Estado com maior número de cargos no governo Michel Temer.

Vice-presidente nacional do PSB, o governador de Pernambuco já havia declarado que era contra a ocupação de cargos no governo Temer. Ontem, no Palácio do Campo das Princesas, ele reconheceu que a iniciativa de Fernando Filho gerou incômodo. “Criar desconforto, cria. Sobre punição, cabe à Executiva Nacional se pronunciar. Evidentemente, como filiado ao PSB, respeito as decisões do partido. É importante que todos os filiados também respeitem”, declarou.

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Paulo Câmara pede devolução dos cargos aos tucanos em Pernambuco. PSDB entrega

A movimentação marca a delimitação de espaços para a disputa eleitoral nos municípios/Foto:arquivo

A movimentação marca a delimitação de espaços para a disputa eleitoral nos municípios/Foto:arquivo

O governador Paulo Câmara, do PSB, aliado do prefeito do Recife, Geraldo Julio, pediu hoje, com toda a gentileza, ao presidente estadual do PSDB, Antônio Moraes, que o partido entregasse os cargos que detém na máquina pública estadual.

O partido concordou com a decisão e fará a entrega dos cargos.

A movimentação marca a delimitação de espaços para a disputa eleitoral nos municípios. Com o desfecho do impeachment, que estava travando a campanha nos municípios, os atores finalmente assumem suas posições de forma mais clara no tabuleiro da política.

Até então, os socialistas nutriam esperanças de contar com o apoio do PSDB para a campanha de reeleição de Geraldo Julio. Com o gesto, não há mais dúvida de que o tucano Daniel Coelho será candidato e terá o apoio da legenda.

Atualmente, os tucanos detém principalmente cargos no Porto do Recife, Jucepe e Secretaria de Trabalho, Emprego e Micro Empresa, com Evandro Avelar.

O caso de Avelar é mais emblemático porque o nome dele vem sendo apontado como uma das opções de candidatura do PSDB em Jaboatão dos Guararapes, na sucessão do tucano Elias Gomes. O executivo, que já dirigiu a estatal Grande Recife Transportes, está neste momento em reunião com o governador Paulo Câmara, no Palácio do Campo das Princesas.

Blog do Jamildo

Paulo deve acompanhar Dilma em visita

“Eu tenho total interesse de receber a presidente no nosso Estado, evidentemente. É a presidente da República. Eu tenho muito respeito por ela", disse Paulo Câmara/Foto:arquivo

“Eu tenho total interesse de receber a presidente no nosso Estado, evidentemente. É a presidente da República. Eu tenho muito respeito por ela”, disse Paulo Câmara/Foto:arquivo

Na véspera de mais uma provável visita da presidente Dilma Rousseff (PT) ao Estado, marcada para esta sexta-feira (6), o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), afirmou que aguarda a agenda da petista, mas que tem “total interesse de receber a presidente” em terras pernambucanas.

“Estou aguardando a agenda dela. Foi confirmada a vinda, mas não foi confirmada ainda como ela vai vir, qual o horário, qual o roteiro. Então, preciso aguardar. Inicialmente, ia dar uma palestra em Brasília, nesse encontro do PSB. Estou aguardando isso para ver o que eu faço”, disse.

Questionado se teria disponibilidade de recebê-la, Paulo Câmara afirmou: “Eu tenho total interesse de receber a presidente no nosso Estado, evidentemente. É a presidente da República. Eu tenho muito respeito por ela e eu preciso só ver as condições de eu estar presente ou não e a logística disso”.

Dilma deve chegar a Pernambuco por volta das 15h desta sexta-feira (6) no município de Cabrobó, no Sertão, para uma visita técnica ao Eixo Norte da Transposição do Rio São Francisco. A petista já veio ao Estado em 2016 para inaugurar a Via Mangue, visitou obras da Transposição e discutiu questões no combate a dengue.

Com informações da Folha de Pernambuco

Paulo Câmara anuncia corte de R$ 600 milhões

Paulo Câmara reunião tocha Olímpica 1

O governador descartou reduzir do número de cargos comissionados ou cortar secretarias.

Dois dias após reunir seu secretariado para tratar da situação financeira do Estado, o governador Paulo Câmara (PSB) detalhou o que pretende fazer para tentar garantir uma folga no caixa estadual. “Vai ser levada agora a outras secretarias uma sugestão de cortes. A gente precisa ter ações que que envolvam cortes de mais de R$ 600 milhões na parte da despesa e temos que buscar receita na ordem desse montante também”, falou nesta segunda-feira (2) após participar da posse do novo desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco, Sílvio Neves Baptista Filho.

O governador descartou  reduzir do número  de cargos comissionados ou cortar  secretarias, porém adiantou que programas estaduais estão a um  passo de serem parados. “A nossa folha de comissionados representa 1% da folha de funcionários. Uma folha insignificativa. Pode ajudar? Pode, mas não é significativo diante dos desafios que a gente tem para fechar o ano. A gente tem que ter outros cortes, que podem envolver inclusive programas.Vários estão sendo analisados. Vamos fazer o que é possível prejudicando menos a população. Quando não tem dinheiro tem que se ver onde se vai cortar. Eu não posso cortar de imediato folha de pagamento, pagamento de dívida, poderes e repasse a municípios. Tenho que cortar o que posso. Não posso deixar é o Estado se desequilibrar”, afirmou.

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Colégio Auxiliadora busca governador para dar celeridade ao caso Beatriz

Direção da escola encaminhou ofício ao governador do Estado/Foto: ASCOM

Direção da escola encaminhou ofício ao governador do Estado/Foto: ASCOM

Diante da demora na resolução do caso Beatriz Mota, que no dia 10 de maio completa 5 meses, o Colégio Maria Auxiliadora de Petrolina encaminhou para o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, ofício solicitando uma maior intervenção do governo do Estado nas investigações em curso. O documento, enviado na última sexta (29) para o Palácio do Campo das Princesas, solicita o direcionamento de reforços policiais para elucidação do crime.

Os esforços da unidade escolar somam-se ao clamor por justiça de movimentos que exigem a prisão do responsável pelo homicídio da criança, que era aluna do Colégio. O corpo diretivo do Auxiliadora reafirma a confiança no trabalho das instituições públicas que atuam no caso e destaca que acionar o governador é uma alternativa para dar celeridade as investigações, que até o momento, não conseguiram elucidar o crime.

Apoio nas investigações
O Colégio Maria Auxiliadora tem colaborado, irrestritamente, com as investigações e tem sido parceira das autoridades policiais. Desde a noite do crime, 10 de dezembro de 2015, foram acatadas todas as recomendações, solicitações e requerimentos, repassando todo tipo de informação ou material que possa servir à elucidação do caso.

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Governo de Pernambuco vai parcelar salário de funções gratificadas e adiar o pagamento de comissionados

Segundo a Secretaria da Fazenda,isso vai acontecer porque o governo de Pernambuco pretende usar o repasse do FPE do dia 10 feito pela secretaria do Tesouro da União como verba para o pagamento dos salários/Foto: ilustrativa

Segundo a Secretaria da Fazenda,isso vai acontecer porque o governo de Pernambuco pretende usar o repasse do FPE do dia 10 feito pela secretaria do Tesouro da União como verba para o pagamento dos salários/Foto: ilustrativa

A partir de junho, portanto nos salários pagos a partir de julho, o governo de Pernambuco vai parcelar os dos servidores estatutários que ocupam funções gratificadas e adiar o pagamento dos salários dos seus empregados contratados para funções comissionadas.

Segundo o secretário de Administração, Milton Coelho, na reunião desta quinta-feira do conjunto de secretários que cuidam da administração e das finanças ficou acertado oferecer como sugestão ao governador Paulo Câmara pagar dessa forma, a partir do dia 12 de julho, os salários dos 2.650 cargos comissionados que o Estado possui. Assim como a parte do salário dos servidores estatutários com função gratificada, que atinge hoje 5.850 servidores. Esse percentual de servidores é menos de 1% do total da máquina, mas é essencialmente o núcleo de gestão.

Segundo o secretário da Fazenda, Marcio Stefani, isso vai acontecer porque o governo de Pernambuco pretende usar o repasse do FPE do dia 10 feito pela secretaria do Tesouro da União como verba para o pagamento dos salários.

O repasse que a Secretaria do Tesouro faz no dia 30 de cada mês já serve para compor o total da folha de salários junto com o ICMS e as demais transferências constitucionais como para a Saúde e Educação. Agora o Governo vai usar o repasse do dia 10 para também pagar salário.

O secretário Milton Coelho disse que está mantido o calendário: tentar pagar no máximo até o 5º dia útil de cada mês, mas que a partir de maio o governo vai informar a data mensalmente. E muito diferente dos anos anteriores, onde no dia 1º de janeiro o servidor sabia a data de todo o ano dos seus pagamentos.

Com informações do JC Online

 

 

Paulo Câmara nomeia novo secretário-executivo de Ressocialização de Pernambuco

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A nomeação foi publicada na edição do Diário Oficial do Estado de Pernambuco desta quinta-feira (21), e a posse deve acontecer na segunda-feira (25).

Cícero Márcio de Souza Rodrigues é o novo secretário-executivo de Ressocialização de Pernambuco. O Governador do Estado, Paulo Câmara, nomeou o gerente de inteligência e segurança orgânica da Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) para substituir Éden Vespaziano, que pediu para deixar o cargo na quarta-feira (20). A nomeação foi publicada na edição do Diário Oficial do Estado de Pernambuco desta quinta-feira (21), e a posse deve acontecer na segunda-feira (25).

Alegando motivos pessoais, Éden Vespaziano entregou a carta com o pedido de exonoração ao secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico. Vespaziano assumiu a pasta em janeiro de 2015, após a equipe da TV Globo flagrar presos brigando com facões no Complexo do Curado, na Zona Oeste do Recife. O coronel reformado da Polícia Militar assumiu o cargo após a renúncia do juiz Humberto Inojosa, que passou três meses na função.

Crise no sistema prisional

O sistema prisional do estado vem enfrentando diversos problemas, com rebeliões, armas apreendidas e fugas em massa. Na terça (19), foi apreendida a sexta arma de fogo em presídios de Pernambuco em 2016. Em março, dois presos foram baleados dentro do Complexo do Curado e janeiro. Também neste ano, foram registradas duas fugas em massa.

Paulo Câmara defende ‘enxugamento’ do governo em debate na Rádio Jornal

Geraldo Freire

Além de Paulo, participaram do debate Geraldo Freire (apresentador da Rádio Jornal), Laurindo Ferreira (diretor de redação do JC) e Franco Benites (repórter de política do JC) Foto: Renata Monteiro/ JC

Em debate realizado na manhã desta quarta-feira (20) na Rádio Jornal, o governador Paulo Câmara afirmou que o PSB, partido em que ocupa o cargo de vice-presidente, não pretende indicar nomes para ocupar ministérios no caso de um provável governo Temer. No programa, Paulo ainda tratou de temas como aumento para os servidores, novas eleições e refinanciamento da dívida do Estado.

“Entendo que a sociedade quer um governo mais enxuto, com menos cargos, funcionando melhor. O PSB tem essa convicção, que pode ajudar o ‘presidente’ Temer encaminhando propostas, aprovando no Congresso o que a gente entende que é fundamental, o que é importante para o Brasil sair da crise, mas sem ocupar cargos. Essa prática de negociar ministérios nos partidos tem que ser exaurido”, afirmou o governador.

Ainda tratando de temas nacionais, Paulo Câmara se colocou favorável à realização de novas eleições, no entanto, disse não acreditar que essa possibilidade vá se concretizar. “Em tese, ter novas eleições seria a melhor solução para o Brasil. Mas as possibilidades de um novo pleito são muito limitadas, ou pela renúncia da presidente e do vice ou pelo julgamento e condenação, por parte do TSE, da chapa que concorreu às eleições em 2014. São duas hipóteses que não estão hoje no centro das discussões, então temos qe trabalhar com o que a gente tem”, explicou.

Sobre possíveis aumentos de salário para os servidores do Estado, Paulo foi direto ao dizer que o cenário atual não é favorável para isso. “Quase 47% das nossas despesas são comprometidos com a folha de pagamento de Pernambuco. Fora isso, nós temos o pagamento da dívida, temos que fazer repasses aos poderes, temos repasses aos municípios, ou seja, o que sobra para a manutenção da máquina é muito pouco. Nós precisamos garantir esse pouco para o funcionamento das escolas, hospitais, delegacias, para manter os programas sociais, temos muito o que fazer. É o momento de se esperar, de ter prudência de ter serenidade porque o poder público tem poucas ferramentas para dimunuir despesas”.

O governador também afirmou ser de fundamental importância solicitar o recálculo das dívidas do Estado para ajudar Pernambuco a sair do vermelho. “Não se calcula nada no Brasil com juros simples, mas como outros Estados conseguiram é importante nós tentarmos”, comentou, lembrando que a decisão ainda está em análise pelo Superior Tribunal Federal (STF).

Com informações do NE10

É preciso não alimentar ilusão de que substituição de Dilma dará fim à crise, diz Paulo Câmara

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Após aprovação do impeachment na Câmara, governador divulgou uma nota em que defende pacto no país e defende a robustez das instituições democráticas

Em uma nota divulgada no final desse domingo (17), após a aprovação do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) pela Câmara Federal, o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), diz que é essencial não alimentar a ilusão de que a substituição da presidente da República dará fim à crise econômica, social, política e ética no país. O socialista defende, porém, que qualquer que seja o julgamento final do Senado, ele evidencia a robustez e o equilíbrio das instituições democráticas nacionais.

“Em decorrência dos desafios sem precedentes com os quais o Brasil se depara, não há soluções simples e rápidas à frente”, escreve o governador no texto divulgado pelo Palácio do Campo das Princesas. Ele diz que as maiores vítimas desse cenário recessivo são os que mais precisam do apoio dos serviços públicos.

“Precisamos reagir à polarização exacerbada e ao radicalismo irresponsável que levam apenas à consolidação dos impasses. É necessário um diálogo em favor do Brasil”, afirma ainda Paulo Câmara, que reitera a disposição para contribuir com um pacto indispensável.

Leia a íntegra do texto do governador:

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Em carta aberta, grupos pró-Dilma pressionam Paulo Câmara a rejeitar impeachment

PAULO CÂMARA

Representantes da Frente Brasil Popular estiveram reunidos na noite desta sexta-feira (15), no Palácio do Campo das Princesas, com o secretário-executivo da Casa Civil, Marcelo Canuto, com uma carta aberta para entregar ao governador Paulo Câmara. O texto pede uma posição do governador Paulo Câmara (PSB) sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Entre outras pessoas, a deputada estadual Teresa Leitão (PT), o presidente estadual do Partido dos Trabalhadores, Bruno Ribeiro, e o presidente da CUT, Carlos Veras, estiveram no Palácio.

No texto, eles ressaltam que “Pernambuco (…) foi um dos maiores beneficiários (…) dos governos Lula e Dilma. Eles pedem que o governador faça uma escolha até o próximo domingo (17), data da votação do impeachment na Câmara. Citaram como exemplo o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), como um dos exemplos de correligionários que não apoiam o impeachment. Equiparações com Miguel Arraes ditaram o tom das falas dos representantes sociais.

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Secretários são exonerados em Pernambuco para garantir votos pró-impeachment

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Deputado Sebastião Oliveira deixou governo de Pernambuco (Foto: Adriano Roberto/Divulgação)

O secretário de Transportes de Pernambuco, Sebastião Oliveira (PR),  foi oficialmente exonerado nesta sexta-feira (15). Com isso, ao todo, serão três os secretários de estado que retornarão a Brasília para reassumir seus cargos na Câmara Federal. Assim, poderão participar do processo de votação de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), no domingo (17). Antes de Sebastião, Danilo Cabral (PSB), de Planejamento, e André de Paula (PSD), das Cidades, já haviam deixado as pastas, no dia anterior.

Com a rearrumação, Pernambuco garantirá quatro votos favoráveis ao impeachment da presidente. O único suplente remanescente, o deputado Augusto Coutinho (SD), também é favorável à saída da chefe do Executivo. Após articulação com Coutinho, o secretário de Turismo do estado, Felipe Carreras (PSB), que manifestou posição pró-impeachment, não viu necessidade de retomar seu posto na capital federal.

Os suplentes Raul Jungmann (PPS), Carlos Eduardo Cadoca (sem partido) e Fernando Monteiro (PP), que também eram favoráveis ao impedimento de Dilma, deixaram os postos. A saída, no entanto, deverá ser temporária. Todos os titulares deverão retornar ao Executivo pernambucano após o fim do processo de impeachment.

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Descaso nas estrada do Sertão

ESTRADA MISSA DO VAQUEIRO

É impressionante como o governador Paulo Câmara tem virado as costas para o Sertão de Pernambuco, principalmente no que diz respeito a recuperação das rodovias que cortam essa região. Recentemente a vereadora Maria Elena (PSB) solicitou na Câmara Municipal de Petrolina o recapeamento da PE 555 que liga os municípios de Lagoa Grande a Parnamirim. De acordo com a parlamentar muitos assaltos estão ocorrendo nessa estrada devido o grande número de buracos que obriga os motoristas a diminuírem a velocidade.

Em Serrita a situação não diferente, a estrada que dá acesso ao Parque João Câncio, no Sítio Lages, onde acontece anualmente a Misa do Vaqueiro, está em condições intrafegáveis, felizmente ainda não ocorreu nenhum acidente com vítima fatal, mas se nenhuma providência for tomado esse risco é iminente.

Governador defende aproximação do PSB com vice-presidente Michel Temer

Governador Paulo Câmara, inauguração OAB

O governador Paulo Câmara (PSB) defendeu o diálogo do seu partido, do qual é vice-presidente nacional, com o vice-presidente da República. Nessa segunda-feira, um dia antes dos peemedebistas oficializarem a saída da base de apoio ao governo federal, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, reuniu-se com Michel Temer (PMDB) e Paulo endossou o encontro. Para ele, é legítimo que os socialistas mantenham-se próximos a Temer.

“Sempre que somos convidados participamos de conversa. Debatemos os cenários, as preocupações de todos nós diante de tanta incerteza que está  passando o Brasil. Evidentemente que o PSB sempre se colocou à disposição para ajudar com suas propostas e ideias. É um momento de deliberação diante do agravamento da crise. Tão logo isso seja definido é preciso que haja uma unificação de forças com todos os partidos e lideranças para o Brasil voltar a andar”, falou.

De acordo com o governador, o momento é de estreitar a relação político-partidária. No entanto, ele não adiantou se o PSB discutiu com Temer a participação em um futuro governo peemedebista caso ocorra o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

“A gente tem sempre que estar abrindo portas, contribuindo para o debate nacional que está tão difícil. Essa (participação em um possível governo Temer) é uma discussão que o partido ainda vai ter. A gente vai ver alternativas e a forma que o PSB pode contribuir para o Brasil. Não há necessidade de deliberar questões como essas de imediato”, declarou.

De acordo com o governador, o momento é de estreitar a relação político-partidária. No entanto, ele não adiantou se o PSB discutiu com Temer a participação em um futuro governo peemedebista caso ocorra o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

“A gente tem sempre que estar abrindo portas, contribuindo para o debate nacional que está tão difícil. Essa (participação em um possível governo Temer) é uma discussão que o partido ainda vai ter. A gente vai ver alternativas e a forma que o PSB pode contribuir para o Brasil. Não há necessidade de deliberar questões como essas de imediato”, declarou.