Após denúncias, MPPE recomenda a prefeito de Cabrobó a não realizar alguns contratos temporários

Auricelio torres cabrobé

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou ao prefeito de Cabrobó, Auricélio Torres, abster-se de realizar contratos temporários, simplificados, minicontratos ou firmar qualquer outro vínculo empregatício precário para o exercício de cargos em que haja candidato aprovado, dentro ou fora do número de vagas, no último concurso realizado no município, em 2012. De acordo com o promotor de Justiça Carlos Eugênio Lopes, o MPPE recebeu várias denúncias alertando que o prefeito vem realizando contratos temporários para prover cargos para os quais existem candidatos aprovados no concurso público.

Diante da proximidade do prazo final para nomeação dos candidatos, o MPPE também recomendou ao prefeito de Cabrobó que substitua os funcionários contratados temporariamente por aprovados no referido concurso, sobretudo aqueles classificados dentro do número de vagas, pois estes, no entendimento do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF), têm direito líquido e certo à nomeação.

O MPPE recomenda ainda que o prefeito Auricélio Torres atente para que essas nomeações sejam realizadas até três meses antes das próximas eleições municipais, respeitando a legislação eleitoral, e que sejam em número suficiente para suprir as demandas do município.

O promotor de Justiça Carlos Eugênio Lopes recomendou ainda que o gestor encaminhe ao MPPE uma lista completa e detalhada, separada por secretaria, cargo e lotação, de todos os contratos temporários, simplificados ou minicontratos vigentes no ano de 2016.

“A contratação de servidores temporários pela Administração Pública sem a observância das regras constitucionais gera nulidade do ato, bem como caracteriza, em tese, improbidade administrativa do agente público que, tendo concurso realizado para o provimento de cargos, insiste na contratação temporária”, apontou o representante do MPPE.

Compesa e prefeitura são notificadas por Ministério Público e terão que retomar serviço na rede de saneamento em Recife

Compesa 1

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou, ao Governo do Estado de Pernambuco, à Prefeitura do Recife e à Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) que adotem as medidas necessárias para retomar o serviço de funcionamento das Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) localizadas no Recife, de modo a garantir a proteção do meio ambiente local, evitando assim a eliminação de dejetos de maneira inapropriada.

De acordo com o promotor de Justiça Ricardo Coelho, um inquérito civil apontou que o serviço de esgotamento sanitário vem sendo negligenciado em algumas localidades do Recife, muitas das quais, apesar de serem atingidas pelo gravame da Compesa- não usufruem do serviço devido de modo efetivo, tampouco potencial. Segundo a Agência de Regulação de Pernambuco (ARPE), o prejuízo na prestação do serviço de saneamento básico na região seria devido à invasão de algumas ETEs por populares.

A Lei Federal nº 8.987/95, que dispõe sobre a concessão de serviços públicos, em seu inciso VII, atribui ao poder concedente, titular do serviço público, zelar pela boa qualidade do serviço, receber, apurar e solucionar queixas e reclamações dos usuários. A Lei também estabelece que toda a concessão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários.

O MPPE recomenda ainda que no caso da impossibilidade da retomada imediata das estações comprometidas, a Compesa deve fazer o imediato redirecionamento da prestação do serviço público para outra (s) ETE (s) que possam comportar a demanda, até que as estações comprometidas sejam liberadas para o regular e integral funcionamento.

As entidades notificadas devem cientificar ao MPPE, em 15 dias, sobre o acatamento, ou não, da recomendação. A recomendação foi publicada no Diário Oficial desta quarta-feira (24).

Com informações do MPPE

Confira vídeo em que mãe de Beatriz, Lúcia Mota, cobra ajuda do MPPE, PF e Colégio Mª Auxiliadora

Na manifestação realizada no início da noite desta quinta-feira (11), no centro de Petrolina, a mãe da menina Beatriz Angélica, morta no dia 10 de dezembro do ano passado, na quadra do Colégio Maria Auxiliadora, Lúcia Mota, foi firme na cobrança ao Ministério Público de Pernambuco, que até agora não se manifestou sobre o caso, ao colégio, devido o silêncio adotado diante da barbárie e no pedido de ajuda a Polícia Federal (PF) para que colabore com as investigações que possam levar a revelação do nome do assassino. Confira o vídeo a seguir….

Lúcia Mota apela a MPPE e Polícia Federal para ajudarem na elucidação do assassinato de Beatriz

Lúcia Mota 02

Foto: Waldiney Passos

Na manifestação pela paz realizada na noite desta quinta-feira (11), na Praça Maria Auxiliadora, a mãe da menina Beatriz, Lúcia Mota (Lucinha), apelou ainda ao Ministério Público Estadual para que se pronuncie sobre o caso.

“Não entendemos a sua distância do caso, o que significa que algo grave está pondo em risco toda a população de Petrolina e Juazeiro, gerando pânico na sociedade, isso justifica a presença ativa do Ministério Público. Queremos saber dos promotores quem está acompanhando o caso e que colaboração têm dado para que o crime seja desvendado? até agora não temos um pronunciamento sequer, então os promotores da Infância e da Juventude de Petrolina onde estão? Quais as ações estão sendo desenvolvidas para proteger as nossas crianças?”, questionou Lúcia.

Polícia Federal

Lúcia Mota pediu também a ajuda da Polícia Federal no caso já que a mesma dispõe de um aparato técnico de qualidade e informações que podem identificar motivações e com isso chegar aos responsáveis pelo crime.

“Esperamos que a Polícia Federal também ajude, pois é possível que a depender da motivação o problema não seja somente de Petrolina e Juazeiro não”, alertou.

MPPE requer a construção de um novo matadouro em Petrolina e questiona demora da prefeitura para responder às demandas

Matadouro Petrolina

A construção de um novo matadouro público na cidade de Petrolina (PE), pendência antiga que vem sendo acompanhada pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) desde 2011, está mais perto de ser concretizada. O MPPE ingressou com ação civil pública requisitando à Justiça que determine ao município a construção de um estabelecimento moderno, que atenda às exigências sanitárias e ambientais e localizado fora da área urbana.

Enquanto o novo matadouro não for construído, o abate de animais deverá ser realizado na cidade vizinha de Juazeiro (BA), já que o atual matadouro de Petrolina encontra-se interditado.

De acordo com a promotora de Justiça Ana Cláudia Sena de Carvalho, a transferência dos serviços de abate de animais para Juazeiro se justifica pela impossibilidade de se manter o matadouro público no local em que se encontra, próximo a residências e ao Centro de Zoonoses. “A construção de um novo matadouro é a solução efetiva para o problema, pois mesmo com uma reforma do que hoje existe, o estabelecimento não se adequaria às normas existentes para conseguir a certificação”, detalhou a representante do MPPE.

Ainda segundo Ana Cláudia Sena de Carvalho, a ação foi ajuizada depois de reiteradas tentativas junto ao Poder Público Municipal de tentar resolver o problema de forma extrajudicial. De acordo com ela, visitas e inspeções técnicas constataram que o Matadouro Público Municipal de Petrolina não reunia as condições mínimas para o seu adequado funcionamento em relação à estrutura física e ao manuseio dos alimentos.

A expectativa da promotora de Justiça é que, com uma eventual decisão judicial favorável ao MPPE, o novo matadouro público de Petrolina seja construído de acordo com as exigências sanitárias e ambientais, a fim de prover o fornecimento de carnes sem expor os consumidores a riscos.

Quanto à postura da administração municipal em relação ao abatedouro, Ana Cláudia Sena de Carvalho questiona a demora para responder às demandas. “O município de Petrolina tem feito perdurar a situação irregular do abatedouro municipal, anos a fio, circunstância da qual se depreende que não há se falar em escassez de recursos para a construção de estabelecimento adequado às exigências fitossanitárias: o tempo de inércia decorrido faz supor a possibilidade de a edilidade haver organizado as suas finanças de maneira a suportar o encargo demandado pela obra pública que ora se pleiteia”, afirmou a promotora de justiça.

Com informações do MPPE

Preço da Passagem de ônibus deve ser reduzida em Petrolina, assegura Ministério Público de Pernambuco

ÔNIBUS NA CHUVA EPTTC.

O aumento da passagem pauta recente de protestos em Petrolina (PE) como também em outras cidades brasileiras ganha um aliado de peso, O Ministério Público de Pernambuco (MPPE).

O órgão entrou com Ação Civil Pública com efeito suspensivo do reajuste da tarifa do transporte público, na Califórnia Sertaneja.  De acordo como MPPE o motivo é a não apresentação de um estudo técnico adequado na reunião do Conselho Municipal de Transporte de Passageiros de Petrolina (CMTPP), documento que justificaria a necessidade do reajuste da passagem na cidade.

Desde dia 1º de janeiro de 2016 a passagem do ônibus urbano na cidade mudou de valor antes custava de R$2,80 e agora custa R$3,20, aumento que não agrada principalmente quem depende de utilizar mais de um coletivo por dia.

Segundo o MPPE, para o cálculo da nova tarifa foi utilizado o fator de consumo que considerava os ônibus antigos. Por isso, a perícia feita no ano de 2014-2015 não poderia servir de base para o cálculo do reajuste da tarifa no ano de 2015-2016.

A informação deve ser direcionada a Empresa Petrolinense de Trânsito e Transporte Coletivo (EPTTC), o gestor da pasta, Paulo Valgueiro, disse que só vai se pronunciar sobre o caso quando for notificado pelo MPPE.

Empresa pega estocando madeira irregular terá que doar mudas de plantas da caatinga

umburana

A empresa Construções do Vale Ltda firmou Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) perante o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) comprometendo-se a, no prazo de 90 dias, doar 30 mudas de plantas nativas do bioma caatinga à Escola Municipal Mãe Vitória, localizada no bairro Henrique Leite, em Petrolina. A comprovação do cumprimento da determinação deve ser enviada à 3ª Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania de Petrolina com atuação na Defesa do Meio Ambiente de Petrolina.

Segundo a promotora de Justiça Ana Rúbia Torres de Carvalho, foi constatado que a empresa Construções do Vale Ltda cometeu o delito ambiental de receber madeira serrada sem a cobertura do devido documento de origem florestal. O acordo firmado funciona como uma alternativa à impossibilidade de se devolver a madeira ao estado anterior (status quo ante).

Ao assinar o TAC, a empresa também assume a responsabilidade de não incidir em práticas danosas ao patrimônio ambiental e à coletividade, tomando medidas compatíveis com a defesa e preservação do meio ambiente.

Em caso de descumprimento, será aplicada multa diária de mil reais, além da possibilidade de o MPPE propor eventual Ação Civil Pública.

Se, por motivo superveniente, houver necessidade de repactuar alguma disposição presente no TAC (cláusula, prazo, etc), qualquer das partes poderá propor a celebração de Termo Aditivo, mediante justificativa por escrito.

O documento foi publicado no Diário Oficial da quinta-feira (21).

Com informações do MPPE

MPPE entra com ação contra a Compesa por qualidade da água em Escada e Ribeirão

Água_barrenta_nas_torneiras

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) ingressou com duas Ações Civis Públicas (ACPs), com pedido de tutela antecipada, contra a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), em razão da má qualidade da água ofertada nos municípios de Escada e Ribeirão (Mata Sul). Nas ACPs, o MPPE requer, entre outros pedidos, que a Compesa seja condenada a fornecer, de imediato, água própria para o consumo humano, dentro dos padrões de potabilidade estabelecidos pela legislação, em toda a sua rede de abastecimento; e que seja determinada a redução em 20% da tarifa cobrada aos consumidores dos municípios de Escada e Ribeirão, enquanto não for regularizada a qualidade no abastecimento.

De acordo com a promotora de Justiça Emanuele Martins Pereira, as Ações Civis Públicas ajuizadas foram fruto do Centro de Apoio do Consumidor (Caop Consumidor) do MPPE, que iniciou o projeto Água de Primeira,e constatou, por meio de relatórios emitidos pela própria Compesa, que a água proveniente das Estações de Tratamento (ETAs) de Escada e Frexeiras não atendem aos padrões mínimos de potabilidade. “O Caop forneceu todo o material e apoio necessários para auxiliar os promotores de justiça e beneficiar a população pernambucana num assunto de grande e vital importância”,diz a promotora.

Inclusive, nos relatórios, foi constatada a contaminação por Coliformes Totais logo após a água passar pela estação de tratamento. “Analisando os relatórios enviados pela Compesa, constatou-se a presença de Coliformes Totais nas próprias saídas das ETAs, ou seja, a água acabou de ser tratada e já apresenta contaminação. A legislação não permite tal situação”, afirma a promotora de Justiça.

Além disso, a Compesa não tem realizado o número mínimo de amostras previstas na legislação e, nas amostras realizadas, os padrões de potabilidade para bacteriologia e cloro estão alterados nas duas estações. “A contaminação da água que acabou de ser tratada reflete a total falta de controle sobre a qualidade da água fornecida, atestando a ineficiência do tratamento realizado pela Compesa”, alerta a promotora de Justiça, nos documentos.

Emanuele Martins ainda ressalta que a presença de Escherichia Coli não é acusada nos relatórios das análises das ETAs, simplesmente porque o exame não é realizado, mesmo sendo de fácil execução. “A análise da presença dessa bactéria é de grande importância, pois conforme Diretriz Nacional do Plano de Amostragem, a existência de Escherichia Coli é o mais preciso indicador de contaminação da água por material fecal, sendo um indício da ocorrência de micro-organismos patogênicos. Por isso, a Portaria nº2.914/11 estabelece que a água para consumo humano deve ser isenta de Escherichia Coli em qualquer situação, seja na ETA, seja na rede de distribuição”, destaca.

Nas ações, a promotora de Justiça ainda requer que, quando forem detectadas amostras com resultado positivo para Coliformes Totais, mesmo em ensaios presuntivos, ações corretivas sejam adotadas e novas amostras sejam coletadas em dias imediatamente sucessivos até que revelem resultados satisfatórios, com fulcro no art. 27, parágrafos 1º e 2º, da Portaria nº2.914/11.

Outras solicitações do MPPE são que a Compesa seja condenada ao pagamento de multa diária de R$ 500 mil, por descumprimento de cada obrigação, a ser revertida ao Fundo Estadual do Consumidor; e condenação genérica a indenizar os danos morais e materiais individualmente sofridos pelos consumidores, em quantum a ser fixado posterior à fase de liquidação individual, nos termos do artigo 95 combinado com o artigo 97, ambos do Código de Defesa do consumidor.

As ações foram ingressadas em dezembro de 2015 (Ribeirão) e janeiro de 2016 (Escada).

Ministério Público recomenda a quatro cidades pernambucanas a não gastarem com Carnaval

virgens carnaval

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou aos prefeitos de Aliança (Cláudio Bezerra), São José do Belmonte (Eugênio Lins), Glória do Goitá (Zenilto Vieira) e Itamaracá (Paulo Batista) que não realizem gastos com o Carnaval, especialmente festas e shows, utilizando recursos públicos municipais enquanto a folha de pessoal do município estiver atrasada, incluindo os casos em que a inadimplência atinge apenas parcela dos servidores municipais, e mesmo que estes sejam ocupantes de cargos comissionados e contratados temporários.

Os promotores de Justiça Sylvia Câmara de Andrade (Aliança), Thinneke Hernalsteens (São José do Belmonte), Francisco Assis da Silva (Glória do Goitá) e João Alves de Araújo (Itamaracá) ressaltam que há notícias de municípios, mesmo na situação de atraso de folha de pagamento, prevendo gastos com o carnaval, especialmente festas e shows, conforme consta no ofício do Ministério Público de Contas – TCMPCO – MP n°008/2016, de 18 de janeiro deste ano. Entende-se que os gestores, ao realizarem gastos com festa carnavalesca enquanto as folhas salariais dos servidores estão atrasadas, em parte ou na sua totalidade, violam, com suas condutas, o princípio da moralidade administrativa, previsto no caput, artigo 37, da Constituição Federal.

Os gestores devem informar ao MPPE, mediante ofício, as providências adotadas para dar cumprimento às recomendações do MPPE.

Ação conjunta – As recomendações são resultado de uma ação conjunta do MPPE com o Ministério Público de Contas (MPCO-PE) para que os promotores de Justiça emitam recomendações (ou outro instrumento jurídico adequado) para os prefeitos dos municípios que se encontram inadimplentes com o pagamento de folhas salariais de servidores municipais, além dos comissionados e temporários, e, em paralelo, se preparam para realizar gastos com o Carnaval, inclusive festas e shows, alertando-os da violação aos princípios da administração pública, especialmente aos princípios da eficiência e moralidade administrativa.

MPPE pede extinção do Complexo do Curado

curado

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE), através da 19ª Promotoria de Execuções Penais, vai propor a desativação do Complexo Prisional do Curado depois que 40 detentos fugiram da unidade em uma ação organizada no último sábado (23).Titular da promotoria, Marcellus Ugiette está elaborando um relatório e vai propor ao governo do Estado o fim do complexo, que reúne os presídios Juiz Antônio Luiz Lins de Barros (PJALLB), Frei Damião de Bozzano (PFDB) e Marcelo Francisco de Araújo  (Pamfa).

Em entrevista à TV Clube/Record, nesta segunda-feira (25) , Ugiette criticou a divisão do antigo Aníbal Bruno para a criação das três unidades e disse que o Estado está pagando o preço por esta ação. Segundo o promotor, um presídio ruim foi transformado em três “ainda piores”. “Podemos ser o novo Carandiru. É preciso transferir esses detentos para presídios modernos, com uma nova filosofia, onde o preso de regime fechado é realmente de regime fechado, sem super lotação, sem a presença da figura do chaveiro”, indicou.
Segundo o promotor, o que se propõe a médio e longo prazo é a extinção do modelo atual. “Já foi diagnosticado várias vezes, e não só por mim, que esse modelo não funciona. A ideia é que o Estado planeje essa extinção com responsabilidade. Não há solução ali (no Complexo do Curado)”, apontou Ugiette.
O promotor classifica as últimas ações do governo estadual, como construção de alambrados, guaritas e reforço nas vistorias como enxugar gelo. “O Estado não consegue tomar conta da segurança nem dentro nem fora da unidade. Mas é necessário que o Estado acelere as ações e não deixe as coisas acontecerem para tentar resolvê-las “, disse.
Na manhã desta segunda-feira, o Batalhão de Choque da Polícia Militar entrou no Complexo Prisional do Curado para uma vistoria. O objetivo é encontrar armas, drogas, aparelhos de comunicação e desmobilizar possíveis articulações para novas fugas. (Diário de Pernambuco)

MPPE garante acesso do público à tramitação de procedimentos extrajudiciais por meio de ferramenta online

computador

 Consultar as informações sobre a tramitação de atos expedidos pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), como termos de ajustamento de conduta ou recomendações, está ao alcance da população com um clique. A ferramenta Consulta de Procedimentos foi implantada na página do MPPE na internet  e está acessível no menu Cidadão > Consulta de Procedimentos.

Para fazer a pesquisa, o cidadão deve ter o nome da pessoa interessada, o número do auto, que é o registro de um procedimento originado no MPPE, ou o número de origem, caso o documento tenha sido encaminhado por outra instituição. Com um desses itens, já é possível realizar a busca no banco de dados de procedimentos extrajudiciais.

A alimentação desses procedimentos no banco de dados é feita a partir de um sistema interno do MPPE, o Arquimedes, respeitando os dados sigilosos. De acordo com a Coordenadoria Ministerial de Tecnologia da Informação (CMTI), a ferramenta permite que essa base de dados seja acessada por um usuário que não faça parte da Instituição, sem a exigência de login e senha, contribuindo para dar mais transparência e eficiência na atuação do MPPE.

A iniciativa ainda está alinhada com a determinação do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), por meio da Resolução n°89 do CNMP, que regulamenta no âmbito do Ministério Público Brasileiro a aplicação da Lei n°12.527/2011, Lei de Acesso à Informação.

Resolução n°89, do CNMP – estabelece que o Ministério Público deve assegurar a gestão transparente da informação, propiciando amplo acesso a ela e sua divulgação; proteção da informação, garantindo-se sua disponibilidade, autenticidade e integridade; e proteção da informação sigilosa e da informação pessoal, observada a sua disponibilidade, autenticidade, integridade e eventual restrição de acesso.

O documento do CNMP também tem por objetivo instituir regras e procedimentos uniformes nos diversos ramos do Ministério Público da União e nos Ministérios Públicos dos Estados para a fiel execução da Lei da Acesso à Informação, que é de vital importância para a concretização do direito constitucional de acesso à informação, pelo qual deve zelar o Ministério Público, no cumprimento de seu dever em defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

Município de Triunfo tem 30 dias para regularizar transporte de pacientes de hemodiálise

O secretário de Saúde do município de Triunfo firmou Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) perante o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), comprometendo-se a regularizar o transporte dos pacientes que realizam hemodiálise em Arcoverde. A Prefeitura de Triunfo tem 30 dias para implementar as medidas previstas no TAC.

De acordo com o promotor de Justiça Guilherme Graciliano, várias denúncias foram enviadas ao MPPE sobre a precariedade do transporte para pacientes que fazem hemodiálise em Arcoverde. Segundo as denúncias, o veículo utilizado é inadequado e não há espaço suficiente para os pacientes e seus acompanhantes. Pelo menos duas pessoas tiveram negado o direito de contar com um acompanhante para auxiliá-los na viagem, durante e após o tratamento. Além disso, as queixas também fazem referência ao atraso na saída do veículo. Os pacientes reclamam que, em uma ocasião, ficaram esperando o transporte por várias horas.

Entre as cláusulas do TAC está a disponibilização de transporte adequado e digno, com espaço suficiente para os pacientes e seus acompanhantes, em veículos que os levarão até a clínica nefrológica em Arcoverde e os trarão de volta para Triunfo.

O condutor desse veículo deverá obedecer rigorosamente o horário previsto para o tratamento de hemodiálise, evitando qualquer tipo de atraso, e tem de permanecer no município de Arcoverde à disposição dos pacientes até que estes terminem o tratamento.

O município ainda se comprometeu a disponibilizar dois veículos para a realização do transporte dos pacientes e assegurar que eles sejam exclusivos para o tratamento de hemodiálise, sendo vedado o transporte de outros passageiros nos veículos.

Em relação à conservação dos veículos, o TAC prevê que a Prefeitura de Triunfo deve zelar pelo perfeito estado de conservação dos veículos e respeitar todos os dispositivos do Código de Trânsito. Já com relação aos motoristas, a Prefeitura deverá publicar, mensalmente, a escala dos profissionais que conduzirão os pacientes até a clínica de hemodiálise e realizar reuniões com o intuito de explicar a necessidade de se cumprir os horários estabelecidos, bem como de respeitar as obrigações previstas no TAC.

Reunião discute fechamento do Matadouro de Petrolina na próxima terça

Matadouro Petrolina

Na manhã desta terça-feira, 5, o vereador da oposição Ronaldo Souza reuniu os marchantes na Câmara  de Vereadores de Petrolina, na pauta o fechamento do Matadouro Público Municipal previsto para acontecer no próximo dia 2 de fevereiro.

De acordo com os marchantes presentes, a reunião, participaram do encontro os vereadores Edilsão do trânsito, Geraldo da Acerola, Zé Batista da Gama, e feirantes.

Os trabalhadores esperam contar com a sensibilidade da Prefeitura de Petrolina para a construção de um novo local de abate no município e não querem realizar o serviço do outro lodo do Rio São Francisco, na cidade de Juazeiro da Bahia.

Durante o encontro ficou encaminhado a realização de uma nova reunião na próxima terça-feira (12) às 9h, na Câmara de Vereadores, com a presença de políticos petrolinenses e a representante do MPPE, promotora Ana Cláudia de Sena Carvalho.

181920