Bolsonaro prorroga por três meses pagamento do auxílio emergencial

O presidente Jair Bolsonaro editou decreto nesta segunda-feira (5) que prorroga, pelo período complementar de três meses, o pagamento do auxílio emergencial 2021. Medida Provisória previu originalmente pagamento em quatro parcelas, de abril a julho, com possibilidade de prorrogação desde que observada a disponibilidade orçamentária e financeira. Agora a ajuda aos trabalhadores informais e população de baixa renda durante a pandemia de covid-19 vai até outubro.

“Estou prorrogando o auxílio emergencial por mais três meses enquanto acertamos o novo valor do Bolsa Família para o ano que vem”, afirmou o presidente durante anúncio da medida em rede social ao lado do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e dos ministros Paulo Guedes (Economia), Luiz Eduardo Ramos (Casa Civil) e João Roma (Cidadania).

LEIA MAIS

Sábado é marcado por manifestações contra Bolsonaro

UNE destacou mobilização nas capitais, como Recife (Foto: UNE/Divulgação)

O primeiro sábado de julho (3) foi marcado por manifestações em diversas cidades do país, contra o governo de Jair Bolsonaro (sem partido). Os atos foram convocados por entidades estudantis, partidos políticos e movimentos sociais, mobilizados pelas recentes denúncias de corrupção no governo.

Segundo a União Nacional dos Estudantis (UNE), cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Recife tiveram grande concentração de manifestantes. Em Petrolina também houve protesto. Os opositores se concentraram na Praça da Catedral e percorreram as principais ruas do Centro.

Polêmica em Petrolina

O vereador Gilmar Santos (PT) esteve no ato de Petrolina. Ele compartilhou um vídeo – e depois apagou – que repercutiu nas redes sociais. Nas imagens é possível observar o edil e alguns manifestantes destruindo um muro com desenho do rosto de Bolsonaro e do senador da República, Fernando Bezerra Coelho (MDB), líder do Governo no Senado.

LEIA MAIS

Petrolina: manifestação volta a pedir impeachment de Bolsonaro

Petrolina é uma das cidades onde, neste sábado (3), haverá manifestação contra o governo de Jair Bolsonaro (sem partido). O ato está marcado para 9h, na Praça da Catedral. O grupo seguirá pelas principais vias da cidade, cobrando o impeachment de Bolsonaro.

Participam do ato movimentos sociais, partidos políticos, associações e organizações estudantis. Segundo a organização, este é o terceiro ato desde o início da pandemia e é uma “resposta ao escândalo mais recente envolvendo o governo Bolsonaro”.

A organização pede aos manifestantes usem máscara N95/PFF2, álcool gel e mantenham o distanciamento social, por conta da pandemia da covid-19.

Petrolina também registrou protesto contra Bolsonaro no sábado

(Foto: Reprodução/TV Grande Rio)

Assim como em várias cidades do país, Petrolina registrou protestos contra o governo de Jair Bolsonaro (sem partido) durante o sábado (19). O ato foi convocado pelas redes sociais por movimentos estudantis, partidos políticos e centrais sindicais.

Na pauta, conforme o Blog relatou, estão o pedido pela saída do presidente do poder, a vacinação em massa contra a Covid-19, empregos e também um auxílio emergencial de R$600. A concentração do ato ocorreu na Praça Dom Malan, por volta das 9h.

De lá, o grupo seguiu pelas principais ruas do Centro. Segundo a TV Grande Rio, o grupo respeitou o distanciamento social e fez uso de máscaras de proteção.

Bolsonaro participa de evento em sábado marcado por protestos contra seu governo

(Foto: PR/Divulgação)

No sábado (19) dedicado a atos organizados por movimentos sociais e estudantis, Jair Bolsonaro (sem partido) participou de um evento público no Rio de Janeiro. O presidente da República foi até uma solenidade promovida pela Marinha do Brasil, na Escola Naval.

O presidente não discursou no evento, realizado ao ar livre, nem deu entrevista à imprensa após a cerimônia. A solenidade foi marcada pelo juramento à bandeira nacional para incorporação à Marinha, por 170 jovens brasileiros da Marinha.

O vice-presidente da República, general Hamilton Mourão e o ministro da Defesa, Walter Braga Netto também marcaram presença na solenidade.

Entidades organizam manifestação contra Bolsonaro neste sábado, em Petrolina

(Foto: EVARISTO SA / AFP)

Movimentos sociais, sindicados, organizações estudantis e alguns partidos políticos estão organizando mais um ato contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), neste sábado (19), em Petrolina. Contrários ao atual governo, eles se reunirão às 9h na Praça da Catedral.

De lá, a organização quer seguir em caminhada pelas principais ruas de Petrolina. O ato tem apoio da Frente Brasil Popular e deve ser realizado em pelo menos 500 cidades do país. Entre as pautas do grupo está a cobrança por mais vacinas, empregos e o auxílio emergencial de R$ 600.

Apesar de o ato resultar na aglomeração de pessoas, algo não recomendado pelos médicos e especialistas, o grupo manterá a manifestação. E pede que os participantes obedeçam o distanciamento, além de fazerem o uso de máscaras.

Novo Bolsa Família será R$ 300, diz Bolsonaro

(Foto: Ilustração)

O novo Bolsa Família pagará R$ 300,00 em média para os beneficiários do programa. A informação foi dada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), na terça-feira (15), em entrevista. Bolsonaro justificou à TV Record que a inflação de produtos que compõem a cesta básica ficou “em torno de 14%”.

“O Bolsa Família, a ideia é dar um aumento de 50% para ele em dezembro, para sair de média de R$ 190, um pouco mais de 50% seria (o aumento), para R$ 300. É isso que está praticamente acertado aqui”, disse o presidente.

Beneficiados

O valor é maior, contudo, do que está sendo gestado dentro do próprio governo. Durante a entrevista, Bolsonaro também informou que hoje “está na casa dos 18 milhões de famílias que recebem o Bolsa Família”. Contudo, na verdade, são 14,7 milhões, segundo dados de maio do Ministério da Cidadania.

“Pesa para a União, mas nós sabemos da dificuldade da nossa população. Então a equipe econômica já praticamente bateu o martelo nesse novo Bolsa Família a partir de dezembro, de R$ 300 em média”, destacou.

Bolsonaro “intima” ministro da Saúde a desobrigar o uso de máscara por parte para quem já está vacinado

(Photo by EVARISTO SA / AFP)

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou ter solicitado ao atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a desobrigação do uso de máscara a quem já está vacinado ou teve covid-19. A declaração foi feita na quinta-feira (10), durante um evento ligado ao turismo.

Segundo Bolsonaro, ele “vai ultimar parecer visando a desobrigar o uso de máscara por aqueles que estejam vacinados ou por aqueles que já foram contaminados”. Para o presidente da República, a medida visa “tirar esse símbolo, que obviamente tem a sua utilidade para quem está infectado”.

Medida vai de encontro a orientações médicas

No entanto, a atitude da maior autoridade política do país, vai de encontro às medidas sanitárias adotadas em várias partes do mundo. Em seu discurso, o presidente ainda insistiu no tratamento com hidroxicloroquina e ivermectina, que não têm eficiência científica comprovada contra a Covid-19.

TCU desmente Bolsonaro e nega questionar 50% de mortes por covid

O Tribunal de Contas da União (TCU) desmentiu a afirmação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), de que o órgão estava questionando algo em torno de 50% das mortes por covid-19 no país. O TCU alega que não há qualquer conclusão neste sentido.

“O TCU esclarece que não há informações em relatórios do tribunal que apontem que ‘em torno de 50% dos óbitos por Covid no ano passado não foram por Covid’, conforme afirmação do Presidente Jair Bolsonaro divulgada hoje”, afirmou o Tribunal em nota.

A versão de Bolsonaro

De acordo com o presidente o documento “não é conclusivo”, teria sido finalizado “há uns dias” e seria divulgado pelo Planalto na segunda-feira (7).

Após vídeo mostrando reunião do “gabinete paralelo”, CPI quer ouvir Osmar Terra

Vídeo divulgado na sexta-feira pode gerar novo capítulo na CPI

O vídeo de uma suposta reunião do chamado “gabinete paralelo” no Governo Federal, para debater as medidas no enfrentamento a covid-19, pode gerar um novo capítulo na CPI da Pandemia. Vice-presidente da Comissão, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) apresentou pedidos de convocação ao deputado federal Osmar Terra (MDB-RS) e ao médico Paolo Zanotto.

Eles participaram da reunião do gabinete, orientando o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) para fazer uso da hidroxicloroquina no combate ao vírus, mas o medicamento até hoje não tem comprovação científica contra a covid. No vídeo, Terra é chamado de “assessor” por Bolsonaro.

LEIA MAIS

Governo confirma Copa América no Brasil e anuncia sedes

Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha (Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

O ministro-chefe da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, anunciou nesta terça-feira (1º) que o Brasil vai sediar os jogos da Copa América de seleções, que começa no próximo dia 13 de junho. Ele informou que o torneio será sediado nos estados de Mato Grosso, Rio de Janeiro, Goiás e no Distrito Federal.  

“Confirmada a Copa América no Brasil. Venceu a coerência! O Brasil que sedia jogos da Libertadores, Sul-Americana, sem falar nos campeonatos estaduais e brasileiro, não poderia virar as costas para um campeonato tradicional como este. As partidas serão em MT, RJ, DF e GO, sem público”, publicou em sua conta oficial no Twitter. Ontem (31), Ramos havia dito que o governo ainda negociava os termos da realização do campeonato no país.

LEIA MAIS

Covid: Bolsonaro volta a acionar STF para tentar barrar decretos estaduais

Pernambuco é um dos estados citados (Foto: Peu Ricardo/DP)

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) acionou o Supremo Tribunal Federal (STF), na quinta-feira (27), questionando medidas de isolamento social tomadas por gestores estaduais e municipais, para frear o contágio da Covid-19.

A ação é elaborada pela Advocacia-Geral da União e pede a suspensão de decretos em Pernambuco, Paraná e Rio Grande do Norte. A AGU informa que o presidente da República reconheceu o direito dos gestores estaduais, porém, que tais medidas “não se compatibilizam com preceitos constitucionais inafastáveis”.

Pernambuco

Nesta semana o Governo de Pernambuco impôs novas medidas restritivas no Agreste por conta do agravamento da pandemia. A suspeita do Estado é que há uma variante, pois as infecções pela covid-19 têm aumentado desproporcionalmente na região.

Paulo Câmara se manifesta

Governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB) se manifestou publicamente, ainda na noite de ontem, sobre o pedido de Bolsonaro ao STF. “Mais de um ano, desde o início da pandemia no Brasil, o quadro se agravou, frente a indícios de uma nova onda, e a postura do presidente também só piora. Resolveu dedicar seu tempo a processar governadores que trabalham para salvar vidas”, afirmou o governador.

Confira a íntegra do pedido a seguir:

LEIA MAIS

Bolsonaro afirma que motos estão isentas de pedágios

(Foto: Alan Santos/PR)

O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), afirmou que motocicletas serão isentas do pagamento de pedágios, mas nos novos contratos de concessão das rodovias estaduais. A informação foi divulgada por Bolsonaro na terça-feira (25).

“[O ministro da Infraestrutura] Tarcísio [de Freitas] decidiu que não vai ter mais, nos futuros contratos, pedágios para motociclistas“, disse em conversa com apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada.

Novas concessões

“Este ano tem contrato novo com a [Nova] Dutra, então não vai ter mais, e tem contrato novo também [em] quase todo o Paraná. Vai ser o primeiro estado totalmente sem pedágio [para moto]. Agora têm rodovias estaduais que os governadores vão continuar cobrando, tá pessoal? Não cobrem de mim“, afirmou.

Repasse a outros motoristas

A medida já era esperada e é um aceno do presidente aos setores que o apoiam. Visando a reeleição em 2022, Bolsonaro já agradou militares, policiais e caminhoneiros que, recentemente, ganharam um pacote de benesses. E para agradar esse grupo, com a isenção das motos, motoristas de veículos e caminhões vão arcar com o “afago”.

Bolsonaro veta projeto que prorrogava prazo da declaração do IRPF

A Secretaria-Geral da Presidência informou, na quarta-feira (5), que o presidente Jair Bolsonaro vetou o projeto aprovado pelo Congresso, que prorrogava até 31 de julho o prazo de entrega da declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física 2021 (IRPF).

A matéria foi aprovada em 13 de abril e seguiu para sanção. Porém, com a negativa do presidente, os contribuintes têm até 31 de maio para acertar as contas com o Leão. Há duas possibilidades: o Congresso Nacional pode derrubar ou manter vetos presidenciais.

Para isso, precisa ser convocada uma sessão conjunta, formada por deputados e senadores. A justificativa do Governo Federal para a decisão veio do Ministério da Economia pois haveria “desequilíbrio do fluxo de recursos”.

Vereador Gilmar Santos insinua que evangélicos eleitores de Bolsonaro, não são coerentes com o evangelho

(Foto: arquivo Blog Waldiney Passos)

A fala do vereador petista Gilmar Santos, ao justificar seu voto contrário ao projeto de lei que classifica as igrejas e templos religiosos como serviço essencial no município, provocou uma forte reação dos demais pares na sessão remota desta terça-feira (27), na Câmara Municipal de Petrolina.

“Quando nós transformamos igrejas em atividade essencial, ou serviço essencial, me parece que nós diminuímos, empobrecemos o potencial, a riqueza, a dimensão extraordinária que é a fé, a espiritualidade, a mística, a religião”, disse o edil.

O que deixou os vereadores chateados na verdade, foi, entre outras afirmações, a insinuação do vereador que os evangélicos que teriam votado no presidente Jair Bolsonaro, são incoerentes com o evangelho. “Então, quando os senhores defendem esse tipo de projeto em meio, repito, a uma situação tão trágica do nosso país, comandado por um presidente, que por sinal foi eleito por uma boa parte de evangélicos, não por todos evangélicos, porque tem evangélico coerente com o próprio evangelho”, afirmou.

Gilmar disse ainda que o voto dos vereadores que foram a favor do projeto “só encontrava amparo em uma política eleitoreira com medo de perder votos ou no fanatismo religioso e genocida, por sinal patrocinado por falsos pastores”.

O edil foi o único a votar contra a matéria, os demais vereadores, inclusive da oposição, foram a favor da proposição que foi aprovada por 17×1.