Com a pretensão de consolidar sua candidatura ao cargo político mais alto do estado, o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho continua seu ciclo de conversas com lideranças pernambucanas.
Na manhã desta terça-feira (27), ele se encontrou em Recife com o deputado estadual Tony Gel, de Caruaru, que esta estava acompanhado do filho Tonynho Rodrigues, possível candidato a deputado federal nas próximas eleições.
Durante a entrevista concedida a Rádio Jornal Petrolina nesta semana, o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) também falou sobre política. Para ele, apesar de haver uma clara renovação no cenário estadual, os debates sobre 2022 devem ser feitos apenas no próximo ano.
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“O calendário deve ser obedecido. 2022 só em 2022. Estamos enfrentando uma pandemia. A gente não pode abrir a guarda para poder estar tratando de outros assuntos. No momento correto nós vamos nos posicionar“, disse no programa Super Manhã com Waldiney Passos.
Sobre Miguel Coelho (MDB) estar cotado, o senador elogiou o prefeito de Petrolina. Mas novamente evitou antecipar as discussões. “O prefeito Miguel, pelo trabalho que desenvolve em Petrolina, por ser um jovem no quadro da política pernambucano, pela política pernambucana estar passando por um processo de renovação [está credenciado]. Acho que deveremos ter um quadro formado para 2022 com essas novas referências da política de Pernambuco, mas a gente discute isso em 2022“, destacou.
A informação foi revelada pela coluna Painel, da Folha de São Paulo. Segundo a reportagem, com o ex-presidente Lula (PT) livre para candidatar-se em 2022, em decisão revalidada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nesta semana, as movimentações para a composição da chapa liderada pelo petista começam a ganhar força.
Uma das principais especulações é a do governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), compor a chapa presidencial ao lado do líder do PT.
Eleições de 2022. Este foi o tema da reunião entre Miguel Coelho (MDB) o deputado federal Raul Henry (MDB). Ex-vice-governador de Pernambuco, Henry é presidente o partido no estado e discutiu com o prefeito de Petrolina a candidatura do gestor no próximo ano.
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“Ele teve a gentileza de nos procurar para informar que gostaria de liderar um projeto em Pernambuco, de ser candidato a governador pelo MDB. E eu acho totalmente natural e legítima”, disse Henry ao programa Super Manhã com Waldiney Passos nesta sexta-feira (9).
Armando Monteiro Neto (PSDB) e Mendonça Filho (DEM) já elogiaram o nome de Miguel Coelho (MDB) para as eleições de 2022. E nos bastidores, o prefeito de Petrolina tem “corrido trecho” em busca de alianças para o pleito estadual. Nesta semana ele se reuniu com gestores municipais de Pernambuco para debater a recuperação da economia, mas as alianças também podem ser formadas de agora.
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Miguel esteve na capital Recife na terça-feira (6). Lá, se reuniu com Armando e o ex-prefeito de Garanhuns, Izaías Régis. Depois o gestor de Petrolina esteve em Olinda e conversou com o prefeito Professor Lupércio. A agenda também incluiu um encontro com o deputado federal Ricardo Teobaldo, além do prefeito de Paudalho, Marcelo Gouveia.
Postulantes
Além de Miguel, nomes como Raquel Lyra (prefeita de Caruaru) e Anderson Ferreira (gestor de Jaboatão dos Guararapes) também estão colocados no “xadrez político” para 2022. Todos são prefeitos e foram reeleitos com amplo apoio das populações.
Deputado federal elogia prefeito de Petrolina, mas não antecipa debate sobre 2022 (Foto: Internet)
“É tempo de mudar”. Esse é o pensamento do ex-ministro da Educação no governo de Michel Temer (MDB), o pernambucano Mendonça Filho (DEM). Ele foi entrevistado no programa Super Manhã com Waldiney Passos, na Rádio Jornal Petrolina, nesta segunda-feira (5) e defende um novo projeto a Pernambuco em 2022.
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“Eles dominam e comandam Pernambuco, é uma hegemonia absoluta do PSB. Eu acho que é tempo de mudar, de experimentar um caminho diferente. E têm três nomes que são colocados até aqui, como postulantes, de pessoas que pode encabeçar uma chapa a governador“, disse.
De volta ao PSDB, Armando elogiou nome de Miguel Coelho para 2022
Apesar de não ocupar nenhum cargo eletivo no momento, Armando Monteiro Neto (PSDB) segue com voz ativa na política pernambucana e avaliou o nome do prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (MDB), que pode ser colocado como candidato a governador no pleito de 2022.
“Sem nenhuma dúvida é um nome que se credencia, pelo desempenho que foi revelado no seu 1º mandato. Desempenho esse que foi de forma consagradora reconhecida nas ruas, quando ele se reelegeu de forma expressiva. De igual modo a prefeita Raquel Lyra, que foi também reeleita de forma expressiva“, afirmou.
Renovação política
Na opinião de Monteiro, o grupo da oposição precisa se aproveitar dessa renovação política. “São quadros novos da política de Pernambuco e que despontam com muita força. Eu acho que as oposições nesse momento, têm que saudar essa renovação que está acontecendo. Mas a renovação que não se dá apenas pela mudança de idade, sobretudo pelo reconhecimento de que há uma nova geração competente e já demonstra seu valor”, pontuou.
Lucinha rebateu críticas sobre sua entrada na política
Lucinha Mota teve votos suficientes para ter sido eleita vereadora de Petrolina no pleito de 2020. Entretanto, seu partido – PSOL – não obteve o coeficiente partidário suficiente. E ela não vai desistir. A mãe de Beatriz Angélica Mota reafirmou ser pré-candidata em 2022, só falta definir o cargo.
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Ainda no ano passado alguns eleitores questionaram a escolha da candidata pelo PSOL. “Eu não posso entrar num partido que tem dono. Eu não consegui, até então, me identificar com outro partido que me desse essa liberdade. Eu não entrei para a política por emprego, por dinheiro. Eu sempre me sustentei desde os 15 anos de idade. Eu escolhi o PSOL, que é pequeno sim, mas me dá direito de escolha. A gente discute e decide as coisas democraticamente“, justificou.
(Foto: Ascom)
Enquanto o Partido dos Trabalhadores (PT) articula a expulsão de Marília Arraes da sigla, a deputada federal pernambucana já tem um caminho traçado, caso realmente tenha que deixar o PT. De acordo com o jornalista Jamildo Melo, a petista deve ir ao PDT.
A sigla é a casa de Ciro Gomes, candidato a presidente em 2018. Marília inclusive teria se reunido com Carlos Lupi, presidente Nacional do PDT, em Brasília. A chegada da deputada ao novo partido faria com que Ciro ganhasse um importante “palanque” em Pernambuco.
Ciro apoiou João, que virou as costas para o PDT
Entretanto, na eleição municipal de 2020, Ciro trabalhou pela candidatura de João Campos (PSB). Após o pleito, os socialistas “viraram as costas” ao PDT e não querem embarcar no projeto do possível candidato a presidente no próximo ano.
“É nessa esperança (que a aliança se desfaça) que ela está conversando. Seria candidata a governadora pelo PDT. Ela foi procurar Lupi para essa conversa. Já deveria saber que iria sofrer na comissão de ética. Tá se mexendo pra sair”, afirma uma fonte da política.
MDB pode voltar a base aliada do PSB?
MDB e PSB já foram aliados em Pernambuco. Mas hoje, os emedebistas estão no grupo da Oposição a Paulo Câmara (PSB). E segundo o jornalista Edmar Lyra, as siglas podem se reaproximar em 2022. Ele afirma que o partido hoje vive uma divisão.
Estão na sigla os senadores Jarbas Vasconcelos e Fernando Bezerra Coelho, além do deputado federal Raul Henry e o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho. Há quem opte por manter o MDB na Frente Popular, com Câmara e outros são favoráveis ao projeto liderado por Miguel em 2022.
(Foto: Reprodução)
Três nomes despontam em Pernambuco no grupo da Oposição ao atual governo do Estado: Anderson Ferreira (PL), Miguel Coelho (MDB) e Raquel Lyra (PSDB). Todos são prefeitos reeleitos em seus municípios e surgem como possíveis candidatos para 2022.
Atualmente na Oposição, o trio já esteve como aliado do PSB, que governa Pernambuco com Paulo Câmara. Mas diante da pandemia, os gestores alegam não terem recebido o apoio necessário do Estado no enfrentamento da doença.
Prefeito comentou sobre possível candidatura a 2022 (Foto: Blog Waldiney Passos)
Após a apresentação das metas para a gestão 2021-2024, o prefeito Miguel Coelho (MDB) também falou com a imprensa sobre habitação, briga jurídica com a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) e comentou sobre seu futuro político.
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Reeleito em 2020 com votação histórica, o prefeito foi questionado sobre uma possível disputa a governador de Pernambuco em 2022. “O Governo do Estado hoje é extremamente omisso, a gente percebe que Pernambuco vem perdendo oportunidades. É um projeto que está cansado e as eleições demonstraram disso, tanto que a oposição das seis maiores cidades venceu em cinco“, disse.
“A gente tem que estar disposto a debater Pernambuco, a debater o futuro. Quem não quer ter os números que Petrolina tem? Toda cidade quer, com toda modéstia que a gente tem. A cidade que mais gera emprego em Pernambuco é Petrolina. Se a gente não quiser compartilhar o que está dando certo é puro egoísmo”, enfatizou.
A notícia foi dada por um site de Salvador nesta quarta-feira (23). O senador Jaques Wagner, do PT, teria confirmado a ideia em conversas de bastidores com aliados e até mesmo com partidos da base do atual prefeito da capital baiana, ACM Neto, do DEM.
Na avaliação dos petistas, Wagner sairia como candidato ao governo do estado e Lula buscaria uma cadeira no Senado, mesmo podendo perder o apoio de partidos como o PP e PSD, que hoje lutam para ter a presidência da Assembleia Legislativa da Bahia.
Jaques Wagner (PT) quer voltar a ser governador da Bahia. A informação foi confirmada pelo atual gestor do Estado, Rui Costa (PT), em entrevista ao Bahia Notícias. Costa admitiu que o companheiro de partido pretende sim se lançar em 2022.
“Eu diria que ele disponibilizou o nome dele, a tendência é que seja ele o candidato”, disse Rui. Com a provável candidatura de Wagner, é provável que a Bahia fique novamente polarizada. De um lado o PT e do outro, o representante da direita, cujo nome forte é ACM Neto.
Por outro lado, enquanto Wagner e Neto se articulam para 2022, Rui Costa mira uma possível eleição a presidente da República. “Quero participar desse processo, o (Jaques) Wagner também. Nós temos um papel fundamental. Os governadores estão conversando para intensificar nosso diálogo, independente de estarmos juntos ou separados no primeiro turno. Quem não participa do atual governo deve conversar sobre saídas para 2022“, pontuou.
(Foto: Reprodução)
Após o primeiro turno de uma eleição que reafirmou a política tradicional em detrimento da antipolítica, assessores do presidente Jair Bolsonaro começam a defender que ele se filie a algum partido para ter estrutura na disputa pela reeleição em 2022.
Atualmente, o presidente está sem legenda. Ele se elegeu em 2018 pelo PSL, mas, após desentendimentos com quadros da sigla, desfiliou-se. Tentou montar um novo partido, o Aliança pelo Brasil, mas não teve êxito. De acordo com blog da Andréia Sadi, no G1. com os olhos em 2022, Bolsonaro pode integrar alguma legenda já existente – e os partidos do Centrão não estão descartados.